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A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) puniu a Red Bull em 50 mil euros (cerca de R$ 313 mil) após um funcionário da equipe austríaca tentar remover uma marcação da McLaren no grid de largada do Grande Prêmio dos Estados Unidos de Fórmula 1. O episódio, revelado pela “BBC”, ocorreu durante a volta de formação, antes da corrida principal, e envolveu uma tentativa de interferência que poderia afetar o posicionamento de Lando Norris.
De acordo com o relato, o funcionário da Red Bull tentou acessar a pista para retirar a fita adesiva colocada pela McLaren como referência para Norris estacionar corretamente o carro no grid. O método é permitido e havia sido previamente aprovado pela FIA, que autoriza o uso dessas marcações como forma de evitar punições por erros de posicionamento.
FIA suspende parte da multa
Mesmo que a ação em si, retirar a fita, não seja proibida pelo regulamento, o problema foi a invasão do circuito sem autorização, já que os portões de acesso estavam sendo fechados no momento. Por esse motivo, a FIA aplicou a multa à Red Bull. A entidade, porém, suspendeu metade do valor, sob condição de que a equipe não repita o comportamento até o fim da temporada.
O relatório oficial da Fórmula 1 confirmou que o funcionário entrou na pista pelo portão 1, localizado próximo à segunda posição do grid, lugar onde Norris largou no GP dos Estados Unidos. O caso chamou atenção nos bastidores, já que Max Verstappen havia vencido tanto a corrida sprint quanto a prova principal no mesmo fim de semana, contrastando com o constrangimento causado pela penalidade.
Lando Norris pós GP dos Estados Unidos (Foto: reprodução/Instagram/@lando)
McLaren segue na briga
A McLaren, que já garantiu o título de Construtores após o GP de Singapura, segue com seus dois pilotos na briga direta pelo campeonato individual. Oscar Piastri lidera o Mundial de Pilotos com 346 pontos, seguido de perto por Lando Norris, que soma 332. Max Verstappen aparece em terceiro, com 306.
Apesar do incidente, a equipe britânica mantém a confiança e reafirma o profissionalismo nas relações com as rivais dentro e fora das pistas.
Em pouco mais de seis semanas, Max Verstappen voltou a disputar o título da F1 2025. Desde sua vitória no GP da Itália, em 7 de setembro, o piloto da RBR reduziu a diferença para o líder Oscar Piastri de 104 para 40 pontos, descontando 64 pontos no total. O cenário antes incerto agora mostra que a briga pelo campeonato segue aberta.
A declaração de Verstappen, após o GP dos EUA
“A chance está aí. Nós só temos que tentar conseguir esse tipo de fim de semana até o fim. Vamos tentar com tudo que pudermos. É empolgante, e eu estou muito empolgado até o fim”, disse o tetracampeão.
As palavras de Verstappen refletem confiança e determinação. Com a diferença de pontos agora mais próxima, a possibilidade de título na F1 2025 está mais concreta do que nunca, e cada corrida pode ser decisiva para o holandês da RBR. A temporada ainda reserva surpresas, e o piloto está pronto para aproveitar cada oportunidade rumo à virada.
Saiba o que Verstappen precisa para ser campeão
Cada vitória na corrida principal rende 25 pontos; com cinco etapas restantes, o total máximo possível nos domingos é de 125 pontos.
Além disso, o GP de São Paulo e o GP do Catar terão corridas sprint aos sábados, que distribuem 8 pontos para o vencedor de cada prova. Se um piloto vencer todas as etapas, incluindo as sprints, ele poderá somar até 141 pontos até o fim do campeonato.
No momento, Oscar Piastri lidera com 346 pontos, seguido por Lando Norris com 332 e Max Verstappen com 306. Entretanto, o holandês vem mostrando recuperação impressionante: nas cinco corridas desde a pausa de meio de temporada, Verstappen marcou 119 pontos, enquanto Piastri e Norris somaram apenas 62 e 57, respectivamente.
Para conquistar o pentacampeonato, Verstappen não precisa apenas vencer, mas também reduzir a diferença para Piastri e, se possível, se beneficiar de resultados menos favoráveis do australiano e de Norris. Na média, ele precisa descontar pelo menos oito pontos por GP para chegar ao empate com Piastri na pontuação final. Nesse cenário, o critério de desempate seria o número de vitórias — Piastri tem sete, Verstappen cinco. Qualquer, média acima de oito pontos por corrida garante o título ao piloto da RBR.
A vantagem de Verstappen é que a RBR se mostrou mais competitiva após a pausa, com a chegada do chefe de equipe Laurent Mekies, enquanto a McLaren, já campeã de construtores, desacelerou o desenvolvimento do carro diante das mudanças de regulamento previstas para 2026.
Verstappen foi o vencedor do GP dos EUA (Foto: reprodução/Instagram/@verstappencom)
Nas últimas cinco corridas, o #1 venceu três (Itália, Azerbaijão e EUA) e terminou em segundo nas outras duas (Holanda e Singapura), aproveitando os deslizes de Piastri, como o abandono no GP do Azerbaijão e na sprint dos EUA. O holandês recuperou, em média, 11,4 pontos por corrida sobre Piastri e 12,4 sobre Norris, superando a média necessária para brigar pelo título. Mantendo esse ritmo, o tetracampeão da F1 segue firme na luta pelo quinto campeonato consecutivo.
Cada corrida será decisiva
Apesar de ter muitos pontos em disputa e da média de desempenho recente a seu favor, Verstappen não garante o título mesmo vencendo todas as provas restantes, incluindo as corridas sprint.
Se o holandês somar a pontuação máxima, chegaria a 447 pontos, mas ainda poderia ser superado por Piastri caso o australiano termine em segundo em todas as etapas. Nesse cenário, Piastri somaria 104 pontos, alcançando 450 e ficando três à frente de Verstappen.
Ou seja, para conquistar o penta, Max precisará ser implacável até o fim e torcer por ao menos mais uma corrida ruim de Piastri. Mesmo assim, o tetracampeão nunca esteve tão confiante na possibilidade de virar o campeonato.
A busca de Max Verstappen pelo título da temporada 2025 ganhou força neste domingo (19). O holandês aproveitou a pole position e conquistou com facilidade a vitória no GP dos Estados Unidos, enquanto o líder do Mundial, Oscar Piastri, terminou apenas em quinto, reduzindo a vantagem para 40 pontos.
Os pneus Pirelli voltaram a ser destaque, mas pelo motivo contrário ao esperado: a fabricante havia alertado no sábado (18), que completar a corrida com uma parada usando médios e macios “não seria uma estratégia realista”. Ainda assim, essa foi justamente a tática escolhida pela maioria dos pilotos.
Saiba como foi a corrida em Austin
A largada
Max Verstappen assumiu a liderança com determinação, mirando mais uma vitória e aproveitando que Piastri, líder do campeonato, largou apenas em sexto. Ao seu lado, Lando Norris estava pronto para aproveitar a oportunidade e frustrar os planos do neerlandês.
Na largada, Verstappen manteve-se firme à frente, enquanto Leclerc usou os pneus macios para atacar Norris e assumir o segundo posto na curva seguinte. Russell perdeu posições para Hamilton e Piastri, caindo para sexto.
Largada em Austin (Vídeo: reprodução/Instagram/@f1)
Disputa entre Norris e Leclerc
A vantagem obtida na largada não durou muito. Na volta 3, Norris tentou ultrapassar Leclerc no setor intermediário, mas o monegasco defendeu com firmeza, enquanto Verstappen já abria 2s5 na ponta. Nos giros seguintes, a disputa entre Norris e Leclerc se repetiu, com o ferrarista mantendo a posição. Hamilton se aproximou para brigar com Lando, enquanto Piastri seguia em quinto, a mais de um segundo de distância do #44 da Ferrari.
Na volta 7, Antonelli se envolveu em um incidente na curva 15 após tentar ultrapassar Sainz, que acabou abandonando. O novato da Haas se queixou pelo rádio: “Que idiota”, enquanto Sainz pediu desculpas ao time, afirmando que Antonelli “virou o carro”. O safety car virtual foi acionado, e Bortoleto, então em 15º, ganhou duas posições, subindo para 13º.
Com a pista liberada na volta 9, Leclerc conseguiu abrir 2 segundos para Norris. Piastri questionava o desgaste do pneu esquerdo, enquanto Norris ouvia do engenheiro que a estratégia parecia se encaminhar para o plano B, diferente da parada única sugerida pela Pirelli.
Na volta 13, Norris se aproximou para 1 segundo, preparando-se para o overcut após a parada de Leclerc. No entanto, Verstappen à frente já tinha 4s2 de vantagem, tornando a disputa pela vitória mais difícil. Mesmo com a asa móvel, o inglês não conseguiu ultrapassar Leclerc, que defendeu com inteligência. A pressão e tentativas de Norris resultaram em advertência por exceder os limites de pista.
A defesa heroica de Leclerc durou até a volta 21, quando Norris finalmente conseguiu ultrapassá-lo na reta para a Curva 12, abrindo distância sem necessidade de um xis. Hamilton, em pneus médios, quase se envolveu em um toque com Leclerc no giro seguinte. A Ferrari aproveitou o momento para fazer a parada de Charles, que retornou à pista à frente de Alonso, na nona posição.
Charles Leclerc e Lando Norris (Foto: reprodução/ Clive Mason/ Getty Images Embed)
Trocas de pneus movimentam corrida
Na volta 24, Norris acumulava quase 11 segundos de déficit para Verstappen após 21 voltas preso atrás de Leclerc. O holandês alertou sobre o desgaste dos pneus médios: “Está ficando complicado”. Gianpiero Lambiase sugeriu tentar estender o stint para possivelmente usar a estratégia alternativa com os macios no fim.
Com pneus novos, Leclerc avançava sobre Hükenberg, Bearman e Tsunoda, fechando a volta 30 na sexta posição. A Red Bull chamou Tsunoda para colocar macios, enquanto Piastri entrou nos boxes para evitar o undercut de Russell. Hamilton, na volta 32, também trocou para macios, seguido por Antonelli.
A performance de Leclerc mostrou que os macios poderiam durar mais do que o esperado, e Norris também optou por esse composto. Porém, seu pit-stop de 3s8 fez com que retornasse atrás do monegasco. Verstappen parou na volta 34, colocou macios e voltou ainda na liderança. Com as posições restabelecidas, o top-10 era: Verstappen, Leclerc, Norris, Hamilton, Piastri, Russell, Tsunoda, Bearman, Hülkenberg e Albon. Tsunoda tentou ultrapassar Bearman, mas rodou ao colocar a roda na grama, caindo para nono e acusando o japonês de se mover durante a frenagem.
Mais uma disputa acirrada entre Ferrari e McLaren
Na volta 38, a batalha entre Norris e Leclerc recomeçou, agora com Lando nos macios e o ferrarista nos médios. A primeira tentativa na Curva 1 foi defendida por Leclerc, e na Curva 12 Norris não conseguiu se aproximar, ficando 0s6 atrás ao final do setor 3. Na Curva 1 seguinte, Norris manteve a asa aberta, mas Leclerc não permitiu a aproximação suficiente. O inglês começou a reclamar do desgaste dos pneus: “Já tinham acabado”.
Disputa entre Norris e Leclerc (Vídeo: reprodução/Instagram/@f1)
Vitória tranquila de Verstappen
A Red Bull instruiu Verstappen a controlar o ritmo para preservar os compostos. Norris decidiu poupar pneus, permitindo que Leclerc abrisse quase 2 segundos de vantagem, mantendo-se satisfeito com o terceiro lugar.
Na volta 43 de 56, Verstappen também reclamou da aderência: “Estou escorregando muito”, mas mantinha 6s9 de frente para Leclerc. Nos momentos finais, Norris guardou pneus e, com cinco voltas para o fim, conseguiu a ultrapassagem sobre Leclerc, garantindo o segundo lugar. O ferrarista ficou com o terceiro lugar, mas sua combatividade rendeu um pódio mais que merecido.
Vencedor do GP dos EUA, Max Verstappen (Vídeo: reprodução/Instagram/@f1)
Classificação
Saiba como ficou o grid, após a 19ª etapa da temporada.
Grid de classificação do GP dos EUA (Foto: reprodução/Instagram/@f1)
Próxima etapa da temporada
A Fórmula 1 retorna às pistas entre os dias 24 e 26 de outubro para a 20ª etapa da temporada, o GP do México, no Autódromo Hermanos Rodríguez.
A sessão de classificação para o GP dos Estados Unidos de Fórmula 1 neste sábado (18), foi intensa, marcada por uma bandeira vermelha, ultrapassagens de limite de pista e pouca visibilidade de Oscar Piastri durante os treinos. O australiano e líder do campeonato, largará na sexta posição. Max Verstappen garantiu a pole position, seguido por Lando Norris, enquanto Charles Leclerc completou o top 3.
Saiba como foi a classificação em Austin
Q1
A classificação para o GP dos Estados Unidos começou tumultuada, com Isack Hadjar batendo na Curva 6 e provocando a primeira bandeira vermelha, interrompendo a sessão antes que qualquer piloto conseguisse marcar tempo.
Quando a pista reabriu, Nico Hülkenberg e Gabriel Bortoleto foram os primeiros a registrar voltas na casa de 1min34s, enquanto Fernando Alonso se destacou com 1min33s741.
Lando Norris teve sua primeira volta cancelada por escapar da pista, mas conseguiu uma segunda tentativa usando o mesmo conjunto de pneus. Oscar Piastri, por sua vez, registrou apenas o sexto melhor tempo.
Apesar de boas voltas, Bortoleto não avançou ao Q2, terminando apenas na 16ª posição. Lance Stroll e Alexander Albon também tiveram voltas apagadas por excederem os limites da pista.
Eliminados do Q1: Hadjar, Albon, Stroll, Ocon e Bortoleto.
Q2
Andrea Kimi Antonelli chamou atenção ao liderar momentaneamente a classificação com 1min33s044, seguido por Carlos Sainz e Fernando Alonso. Lando Norris, entretanto, baixou 0s100 no primeiro setor de Antonelli e assumiu rapidamente a ponta com 1min32s876, antes de Max Verstappen registrar 1min32s701 e tomar a liderança.
Oscar Piastri cruzou a linha em quinto, mas caiu para sétimo com as novas voltas de Sainz e Alonso, que marcaram segundo e quarto tempos. Nico Hülkenberg teve uma volta apagada no final da sessão, sem impacto relevante, já que ocupava a 11ª posição.
Eliminados do Q2: Colapinto, Gasly, Tsunoda, Lawson e Hulkenberg.
Q3
Com Oliver Bearman lutando para chegar ao Q3, o britânico não tinha mais pneus macios novos e precisou arriscar tudo com um jogo já usado, enquanto Verstappen e Norris conseguiram aproveitar seus pneus em condições ideais.
Oscar Piastri passou despercebido no Q3; sua primeira volta ficou pouco mais de meio segundo atrás de George Russell (1min32s959), terminando atrás de Bearman, Sainz e Antonelli.
Norris liderou por alguns instantes, até que Verstappen cruzou a linha com 0s394 de vantagem sobre ele. Charles Leclerc estava em boa volta quando rodou na última curva, faltando pouco menos de quatro minutos para o fim da sessão.
Na segunda tentativa, Leclerc garantiu a segunda posição, Hamilton subiu para quarto, Russell para terceiro, Norris recuperou a segunda posição e Piastri terminou em sexto.
Max Verstappen é o pole position do GP dos EUA (Vídeo: reprodução/Instagram/@f1)
Classificação
Saiba como ficou o grid classificatório para a 19ª etapa da temporada.
Grid classificatório GP dos EUA (Foto: reprodução/Instagram/@f1)
Verstappen elogia RB21 após classificação
O fim de semana no Circuito das Américas tem sido excelente para Max Verstappen. O atual campeão mundial liderou o treino classificatório da sprint na sexta-feira, venceu a corrida de sprint no sábado — enquanto Lando Norris e Oscar Piastri, da McLaren, ficaram sem pontos — e ainda garantiu a pole position para a corrida principal.
Max Verstappen (Foto: reprodução/Instagram/@f1)
No Q3, Verstappen registrou 1min32s510 em sua primeira e única volta, tempo que permaneceu imbatível até o fim da sessão.
“O carro estava forte em todos os trechos, mas ainda é difícil fazer uma boa volta aqui por causa do calor e do vento forte. Especialmente no primeiro setor, onde há vento e é muito desafiador”, disse Verstappen após a classificação em conversa com o ex-piloto da Red Bull David Coulthard.
“Minha primeira volta rápida no Q3 foi boa. Consegui melhorar um pouco o meu tempo no Q2”, ele se referiu ao seu 1.32.701 do segundo segmento de qualificação. “Infelizmente, não consegui fazer uma última volta rápida depois disso porque o outlap estava um pouco confuso, mas felizmente não precisamos dele para a pole. Este é um resultado muito forte”, afirmou Verstappen.
“Hoje [o vento] estava soprando mais forte do que ontem e o vento também tinha mudado um pouco”, disse o holandês. “Tivemos muito vento de cauda nos S, o que significa que você perde downforce e o carro se move muito mais. Em outras curvas, você ganha algum tempo, mas faz as curvas no primeiro setor com menos confiança do que o normal. Isso tornou as coisas um pouco mais difíceis do que na sexta-feira”, concluiu o tetracampeão.
Verstappen cravou 1min32s510 em sua primeira e única volta no Q3, estabelecendo o melhor tempo da sessão que ninguém conseguiu superar.
A corrida sprint do GP dos Estados Unidos, com 19 voltas, foi marcada por muita ação neste sábado (18). Max Verstappen largou da pole e venceu de ponta a ponta, mas precisou lidar com uma batida na largada que eliminou Lando Norris e Oscar Piastri da disputa, além de segurar George Russell em uma intensa batalha. Carlos Sainz, aproveitando a confusão na primeira volta, terminou em terceiro. Gabriel Bortoleto finalizou em 11º lugar.
Saiba como foi a corrida sprint
A largada
Verstappen largou bem e rapidamente se colocou na liderança, evitando o acidente que acabou eliminando três carros da corrida. Na subida da curva 1, as duas McLarens quase se tocaram, com Norris mantendo-se à frente na parte externa. Piastri perdeu algumas posições e acabou atingido pela roda dianteira direita de Hulkenberg, que vinha em quarto.
O choque também atingiu o líder do campeonato, que colidiu com Norris; o inglês perdeu uma das rodas e abandonou a pista. Alonso, largando em sexto, foi pressionado por Hulkenberg durante a rodada do alemão e também precisou abandonar a prova, assim como os pilotos da McLaren, levando à entrada do safety car.
Largada da corrida sprint em Austin (Vídeo: reprodução/Instagram/@f1)
Pilotos ganham posições após batida
Quem se aproveitou da confusão foi Yuki Tsunoda: largando em 18º, o japonês encontrou oportunidades na pista e conseguiu avançar até o top 10. Ele chegou a passar por cima da asa dianteira de Hulkenberg, garantindo a sétima posição ao final da prova.
As Ferraris também tiveram momentos de tensão: Leclerc, na parte externa da curva 1, tocou em Hamilton e precisou reduzir a velocidade. Pouco depois, desviou de uma Red Bull que vinha atrás e da roda solta de Norris. Apesar dos percalços, o monegasco subiu do décimo para o quarto lugar, enquanto Hamilton avançou da oitava para a quinta posição.
Manobra ousada de Russell em Verstappen
Com a dupla “Papaya” fora da prova, Russell e Sainz passaram a ocupar o segundo e terceiro lugares. O safety car retornou aos boxes na volta 5, dando sinal verde para o inglês da Mercedes pressionar Verstappen. Mantendo-se a menos de um segundo do líder, George tentou a ultrapassagem no oitavo giro. Ambos saíram da pista no confronto, mas, apesar das reclamações, Max manteve a liderança.
Disputa entre as Ferraris
A disputa na pista continuou eletrizante: na décima volta, Hamilton não hesitou e colocou o carro lado a lado com Leclerc para conquistar o quarto lugar. O heptacampeão aproveitou com precisão o erro recente de seu colega de equipe, que havia saído da pista, mostrando experiência e frieza em uma manobra que levantou a torcida.
Safety car na pista e vitória de Verstappen
Faltando três voltas para o fim, o safety car voltou à pista após Lance Stroll atingir Esteban Ocon na curva 1. No restante da prova, Lewis Hamilton, Charles Leclerc, Alexander Albon, Yuki Tsunoda e Oliver Bearman completaram a zona de pontos. Gabriel Bortoleto, que largou na última posição, conseguiu se manter fora das confusões e terminou em 12º lugar.
Max Verstappen, George Russell e Carlos Sainz (Foto: reprodução/Instagram/@f1)
Após a bandeirada, Bortoleto terminou na 11ª posição, beneficiado pela punição de 10 segundos aplicada a Oliver Bearman, que havia se aproveitado de uma escapada da pista em duelo com Andrea Kimi Antonelli.
Lando Norris liderou o único treino livre desta sexta-feira (17), mas a pole da corrida sprint do GP dos Estados Unidos ficou com o fenômeno holandês, Max Verstappen. O piloto da Red Bull superou o inglês por apenas 0s071, registrando 1m32s143 e assumindo a ponta logo após a bandeirada. Oscar Piastri terminou em terceiro, enquanto Gabriel Bortoleto, atrapalhado pelo tráfego na pista, larga na 20ª posição.
Saiba como foi a classificação da sprint
SQ1
Na primeira parte da sessão, todos os pilotos utilizaram pneus médios, e Lando Norris marcou o melhor tempo, 0s139 à frente dos demais, seguido por Oscar Piastri e Lewis Hamilton.
No final, foram eliminados Oliver Bearman, Franco Colapinto, Yuki Tsunoda, Esteban Ocon e Gabriel Bortoleto. O brasileiro teve sua primeira volta cancelada e, ao tentar uma nova passagem, não conseguiu completar a reta de largada antes da bandeirada.
SQ2
Na segunda fase da sessão, a disputa pela ponta manteve o mesmo trio de sempre: Norris, Verstappen e Piastri. Quando faltavam três minutos para o fim, os pilotos voltaram à pista para a tentativa final.
Com a vaga na briga pela pole garantida, Norris e Verstappen permaneceram nos boxes até o encerramento. Foram eliminados Kimi Antonelli, Isack Hadjar, Pierre Gasly, Lance Stroll e Liam Lawson. Lewis Hamilton passou aperto, conseguindo avançar apenas na décima posição.
SQ3
A briga pela pole envolveu George Russell, Alex Albon, Carlos Sainz, Lando Norris, Max Verstappen, Oscar Piastri, Nico Hulkenberg, Charles Leclerc, Fernando Alonso e Lewis Hamilton.
Na primeira parte da sessão, apenas Albon, Russell e Sainz fizeram voltas, enquanto os demais pilotos tentaram apenas uma vez a volta perfeita. A pole foi definida na última tentativa, com Max Verstappen superando os dois pilotos da McLaren.
Bortoleto corre mesmo sem tempo registrado
Gabriel Bortoleto terminou a sessão em 20º lugar, sem registrar nenhum tempo. Sua primeira volta foi deletada por exceder os limites de pista e, nos minutos finais do SQ1, ele foi prejudicado pelo tráfego, não conseguindo completar o giro — situação semelhante à de Yuki Tsunoda, eliminado com a Red Bull, e de Lewis Hamilton, da Ferrari, já classificado para o SQ2.
Bortoleto no Circuito de Austin (Foto: reprodução/Clive Mason/ Getty Images Embed)
Sem tempo registrado, Bortoleto inicialmente se enquadrou na regra dos 107%, que exige que o piloto faça uma volta dentro de 107% do melhor tempo do SQ1 ou Q1 para poder largar. A Sauber, porém, apresentou um pedido de exceção aos comissários, que permitiram a participação do brasileiro na corrida, considerando seus tempos satisfatórios nos treinos livres.
Classificação da sprint
Veja como ficou o grid para a corrida sprint deste sábado (18) em Austin.
Grid da sprint em Austin (Foto: reprodução/Instagram/@f1)
Max Verstappen, que conquistou 12 das 21 corridas sprint realizadas desde 2021, chega a dez poles nesse formato. Ele já largou na posição de honra três vezes mais que o segundo colocado no ranking, Lando Norris, que tem três poles.
Confirmando o bom desempenho da McLaren para o GP dos Estados Unidos, Lando Norris liderou o único treino livre da etapa nesta sexta-feira (17). O inglês marcou 1m33s294 na sua melhor volta, ficando à frente de Nico Hülkenberg, da Sauber, e do companheiro Oscar Piastri. O brasileiro Gabriel Bortoleto terminou em décimo na sessão que antecede a classificação sprint.
Saiba como foi a única sessão de treino livre em Austin
Durante boa parte do treino, os pilotos utilizaram pneus duros, se preparando para o calor intenso previsto em Austin, que deve chegar a 33ºC ou 34ºC no domingo da corrida. O protocolo de risco por altas temperaturas também está em vigor nesta etapa. Com os compostos duros, Lewis Hamilton registrou o melhor tempo. Somente nos minutos finais, os pneus médios e macios entraram em ação.
Gabriel Bortoleto não teve desempenho competitivo com os pneus duros, iniciando o treino na última posição e subindo apenas três lugares na tabela de tempos. Com os compostos macios, porém, o novato da Sauber reagiu e marcou a décima melhor volta, ficando a 1s1 do líder. Ele recebeu a bandeirada final em 12º lugar.
Nos minutos iniciais, Hamilton, Verstappen e Sainz dominaram o treino até que Norris registrou a melhor volta provisória — enquanto Leclerc, último a fechar uma volta rápida, aparecia em oitavo. Pouco depois, Verstappen reassumiu a ponta, abrindo 0s3 para Tsunoda. Russell ainda se aproximou, ficando a 0s1 do holandês.
Hamilton voltou à liderança com meio segundo de vantagem, mas o treino foi interrompido por bandeira vermelha após detritos da Aston Martin de Stroll na curva 19. A sessão foi retomada oito minutos depois, com Sainz abandonando por falha na caixa de câmbio e Ocon parando na brita, relatando problemas nos freios da Haas.
Nos instantes finais, com o uso dos pneus macios e médios, Norris tomou a liderança de forma definitiva a quatro minutos da bandeirada. Antes disso, já havia subido ao segundo lugar, ficando a meio segundo de Hamilton. Na reta final, Russell superou o heptacampeão, enquanto Hulkenberg e Piastri tiraram Alonso e Verstappen das três primeiras posições.
Classificação da única sessão de treino livre em Austin (Foto: reprodução/Instagram/@f1)
GP dos EUA
O Grande Prêmio dos Estados Unidos, disputado no Circuito das Américas, em Austin, é uma das etapas mais marcantes do calendário da Fórmula 1. Inaugurado em 2012, o traçado texano combina trechos de alta velocidade com curvas técnicas inspiradas em pistas icônicas como Silverstone e Suzuka, proporcionando disputas intensas e grandes oportunidades de ultrapassagem.
Após a realização da sprint do GP dos Estados Unidos, os pilotos entram novamente em ação neste sábado (18) para o treino classificatório, que definirá o grid de largada da corrida de domingo (19), em Austin, no Texas.
A previsão aponta para um fim de semana de calor intenso dentro e fora da pista, com temperaturas que podem alcançar os 32 °C nos Estados Unidos. O desgaste dos pneus durante as voltas rápidas deve ser um desafio importante no Circuito das Américas (COTA), tornando a busca por uma boa posição de largada essencial para Piastri, Norris e Verstappen, que seguem na disputa pelo título desta temporada.
GP dos EUA: poles e destaque de Leclerc
Presente no calendário da Fórmula 1 desde 2012, o circuito americano já teve oito pilotos diferentes conquistando a pole position. Lewis Hamilton é o maior destaque, com três, seguido por Sebastian Vettel e Nico Rosberg, ambos com duas. Entre os competidores atuais, Verstappen, Sainz, Norris e Leclerc também já largaram na frente em Austin.
Na edição mais recente, Lando Norris foi o pole position, mas acabou cruzando a linha de chegada apenas em quarto lugar. O destaque da prova foi Charles Leclerc, que assumiu a liderança após realizar três ultrapassagens logo na largada.
Charles Leclerc foi o vencedor do GP dos EUA 2024 (Foto: reprodução/ NurPhoto/ Getty Images Embed)
Programação GP dos EUA
Sexta-feira, 17 de outubro
Treino Livre 1 – 14h30 (horário de Brasília) | BandSports e F1TV
Classificação sprint – 18h30 (horário de Brasília) | BandSports e F1TV
Sábado, 18 de outubro
Corrida sprint – 14h (horário de Brasília) | BandSports e F1TV
Treino classificatório – 18h (horário de Brasília) | Band, BandSports e F1TV
Domingo, 19 de outubro
Corrida principal – 16h (horário de Brasília)| Band e F1TV (horário de Brasília)
Lewis Hamilton é o piloto mais vitorioso no Circuito das Américas, somando cinco conquistas. Logo atrás vem Max Verstappen, com três vitórias. Já o líder do campeonato, Oscar Piastri, ainda não conseguiu subir ao pódio no Grande Prêmio dos Estados Unidos.
George Russell, da Mercedes, conquistou com folga a vitória no Grande Prêmio de Singapura de Fórmula 1. O piloto inglês largou na pole e confirmou o bom desempenho do último sábado (4), chegando a abrir oito segundos de vantagem sobre o segundo colocado. Max Verstappen, da Red Bull, e Lando Norris, da McLaren, completaram o pódio. Com o resultado, a McLaren garantiu o 10º título de construtores, faltando seis etapas para o fim da temporada.
Gabriel Bortoleto, da Sauber, largou em 14º e finalizou a corrida na 17ª colocação, à frente do companheiro de equipe Nico Hülkenberg, que fechou na última posição.
Saiba como foi a corrida em Singapura
Largada
Russell manteve-se à frente de Verstappen, enquanto as McLarens se envolveram em um toque na curva 3. Piastri tentou se aproximar de Verstappen, e Norris, ao disputar com o colega, ganhou posições, subindo do quinto ao terceiro, mas depois caiu para quarto e danificou sua asa dianteira; Lando teve dano menor. Antonelli, largando na segunda fila atrás de Verstappen, caiu para sexto, atrás de Leclerc, que subiu do sétimo ao quinto. Hamilton também perdeu uma posição, e Bortoleto caiu da 14ª para 15ª após contato com Stroll na largada.
Largada no Circuito de Marina Bay, em Singapura (Foto: reprodução/Mark Thompson/ Getty Images Embed)
Disputa entre as Mclaren
A McLaren informou a Piastri que a colisão ocorreu porque Norris tentou evitar bater em Verstappen, mas o piloto questionou a lógica de arriscar seu próprio companheiro. Com Norris à frente, ele se tornou o foco da equipe na busca pelo segundo lugar de Verstappen. Na volta 18, a McLaren tentou um blefe com diferença de apenas 1s, mas quem parou primeiro foi Verstappen na volta 20, trocando os pneus macios pelos duros e voltando em sétimo.
Disputa entre Norris e Piastri (Foto: reprodução/ Sam Bloxham/ Getty Images Embed)
Na volta 26, o engenheiro Will Joseph perguntou a Norris se deixaria Piastri entrar nos boxes primeiro com a diferença de 4s4; inicialmente aceitou, mas depois mudou de ideia. No giro seguinte, Norris parou e voltou em terceiro, ainda atrás de Verstappen. Piastri parou na volta 28, mas seu pit stop demorou 5s2, retornando em quarto, 5s atrás do companheiro, que perseguia o tetracampeão da RBR. Na segunda metade da corrida, Verstappen quase bateu no muro e reclamou da dirigibilidade; na volta 39, continuava sob pressão de Norris, 1s5 atrás. Apesar de Lando se aproximar nas últimas 12 voltas, não conseguiu superar o rival.
Vitória tranquila de Russell
O segundo lugar de Verstappen passou a ser a única disputa na frente, já que Russell mantinha ritmo seguro. Entre a sexta e a 12ª volta, o inglês ampliou a vantagem de 3s para 6s, enquanto Max enfrentava problemas na redução de marcha da RBR. Na volta 26, a Mercedes chamou Antonelli e Russell juntos, sem intercorrências. Dois giros depois, George reassumiu a liderança. Com pneus duros novos, Verstappen reduziu a diferença para 2s8 na volta 35, que voltou a 4s após os pit stops no 29º giro, mas Russell aumentou novamente o ritmo.
A Mercedes quebrou um jejum de oito corridas sem vitórias, repetindo o feito de Russell no GP do Canadá, e o piloto chegou ao quinto triunfo da carreira.
Desempenho de Bortoleto
Bortoleto caiu de 13º para 14º na largada após contato com Lance Stroll e foi o primeiro a parar, na volta 14. A troca do bico da Sauber o deixou em último, e ele recuperou posições com as paradas dos rivais. Porém, acabou ultrapassado por Sainz no 53º giro e terminou em 17º.
McLaren campeã de Construtores
Com dez títulos de construtores, a equipe de Lando Norris e Oscar Piastri ultrapassou a Williams e se tornou a segunda maior campeã da F1, atrás apenas das 16 da Ferrari. A conquista sucede o título de 2024, encerrando um jejum de 26 anos para o time de Woking.
McLaren campeã de Construtores (Foto: reprodução/Instagram/@f1)
Próxima corrida
Após a vitória de George Russell em Singapura e o título de construtores da McLaren, a F1 terá uma pausa e retorna entre 17 e 19 de outubro para o GP dos Estados Unidos, que contará corrida sprint.
A McLaren voltou a dominar o ritmo da Fórmula 1 nesta sexta-feira (3), ao liderar o segundo treino livre do GP de Singapura. Oscar Piastri registrou o melhor tempo, com 1m30s174, superando Isack Hadjar e Max Verstappen. A atividade, no entanto, foi marcada por diversos incidentes, entre eles uma colisão curiosa entre Charles Leclerc e Lando Norris nos boxes. Gabriel Bortoleto terminou na 15ª colocação.
Saiba como foi o TL2 em Singapura
Com dificuldades para manter o carro no traçado, Gabriel Bortoleto iniciou o treino marcando o oitavo tempo com pneus médios, mas acabou perdendo posições conforme os rivais melhoravam seus tempos. Após as batidas de Russell e Lawson, caiu para 16º e depois para 19º. Já perto da bandeirada, conseguiu completar uma volta rápida com pneus macios e subiu para o 15º lugar, mesmo tendo sido atrapalhado por uma das Alpines.
Com o treino realizado em um horário semelhante ao da corrida (9h, no horário de Brasília), os pilotos iniciaram os testes com pneus médios — e Antonelli foi o mais veloz nesse início. Pouco depois, Norris assumiu a ponta com sua segunda tentativa, enquanto o jovem piloto da Mercedes rodava na curva 14. Em seguida, Piastri superou o tempo do britânico, sendo meio segundo mais rápido e ficando à frente de Hamilton.
Russell perdeu o controle entre as curvas 16 e 17, provocando bandeira vermelha que interrompeu a sessão entre os minutos 18 e 30. Quando o treino foi retomado, a 25 minutos do fim, Ocon foi um dos primeiros a calçar pneus macios e registrou o melhor tempo. Logo depois, Lawson bateu na curva 17, perdeu o pneu dianteiro direito e parou na entrada dos boxes.
Os incidentes continuaram até o fim: restando 12 minutos, Leclerc deixou os boxes em alta velocidade e atingiu Norris, que acertou o muro do pit lane e precisou trocar o bico da McLaren.
Incidente entre Charles Leclerc e Lando Norris (Foto: reprodução/Instagram/@f1)
Já nos instantes finais, Piastri anotou a volta mais rápida, à frente de Verstappen — mas o holandês acabou superado por Hadjar pouco antes da bandeirada.
Classificação do TL2 em Singapura (Foto: reprodução/Instagram/@f1)
Charles Leclerc sob investigação
Leclerc está sendo investigado pelo toque nos boxes. O incidente ocorreu a dez minutos do fim da sessão, quando o monegasco foi liberado pela Ferrari de forma precipitada, em meio ao tráfego, e acabou acertando a traseira da McLaren de Lando Norris. O episódio veio após outras duas batidas na pista, envolvendo George Russell e Liam Lawson, que também contribuíram para a redução do tempo útil de atividade em Singapura.
