Edições raras dos Labubus são leiloadas à preços altos no eBay

Nos últimos dias, um leilão no eBay com uma versão rara do brinquedo Labubu vem chegando ao lance de 10 mil dólares, o que daria cerca de 55 mil reais. Não é a primeira vez que uma edição limitada dos Labubus é leiloada por preços altos e sua fama atual pode garantir bons lucros dependendo da coleção comprada.

No mês passado, uma edição em tamanho real do boneco foi vendida por 825 mil reais (150 mil dólares), outros itens leiloados também passaram dos 100 mil reais se convertermos os valores.

Lori Verderame, uma avaliadora especializada, contou à Forbes US que os monstrinhos Labubus não são tendência meramente passageira e que sua estadia no mercado de colecionadores permanecerá pelos próximos anos.

Investimento de cinco dígitos

Nesta segunda-feira chega ao fim de mais um leilão de Labubus, com uma edição em parceria com a marca Vans há dois anos atrás. O Labubu x Vans Old Skool Vinyl Plush Doll já não é mais vendido com a marca e se tornou mais um Labubu valioso.

A versão do monstrinho com a Vans é de pelúcia marrom, com o estilo streetwear clássico da marca: moletom, boné e os tênis cano baixo chamados Sk8-Mid.


Edição Labubu em tamanho real, leiloada em US$ 150 mil (Foto: reprodução/AFP/Adek Berry)

Os Labubus são licenciados da Pop Mart, seu fundador, Wang Ning tem apenas 38 anos e entrou para os dez bilionários mais ricos da China no mês passado. A parceria entre os Labubus e outras marcas milionárias, além de outros produtos da empresa, estimam um aumento de 350% em lucro ao final do primeiro semestre de 2025.

Trilogia Monstruosa

Criado pelo artista Kasing Lung há dez anos, o Labubu não começou como um brinquedo colecionável ou chaveiro de bolsa. Inspirados na mitologia nórdica, esses monstrinhos chegaram à público por um livro ilustrado de Lung, que na tradução literal se chama “A Trilogia Monstruosa” (The Monsters Trilogy).

Quatro anos depois, a coleção de bonecos veio quando Kasing licenciou sua arte em parceria com a Pop Mart, uma empresa chinesa de brinquedos que ganhou fama com suas inúmeras coleções de “blind boxes”, figuras, chaveiros, entre outros que são surpresa até que alguém abra a embalagem de fato.

Os monstrinhos Labubus estouraram principalmente no TikTok ao serem protagonistas de milhares de vídeos categorizados como “unboxings”, além de algumas celebridades aparecerem com os bichinhos, como Lisa, integrante do grupo de k-pop Blackpink.

Além de ser possível encontrá-los com compras internacionais, há uma loja on-line oficial e autorizada de Labubus aqui no Brasil.

Empresa de Trump reduz participação em empreendimento de criptomoedas

A empresa ligada ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, diminuiu sua participação na World Liberty Financial (WLF), um ambicioso empreendimento de criptomoedas lançado em 2024 por Trump e seus filhos. A alteração silenciosa teria ocorrido há cerca de 11 dias, com a fatia reduzida de 60% para 40% do capital total, conforme revela um levantamento publicado pela Forbes Brasil.

Contexto do projeto World Liberty Financial

A WLF foi apresentada por Trump em setembro de 2024, e a plataforma DeFi movimentou mais de US$ 500 milhões com a venda de tokens, a empresa foi lançada em meio à reta final da campanha presidencial de Trump, que fez promessas de uma postura mais favorável às criptomoedas durante seu segundo mandato.

Em janeiro de 2025, documentos indicam que a Trump Organization reativou uma entidade para firmar um acordo que resultou na alienação da participação na WLF para um terceiro, mas os detalhes como valor, identidade do comprador e quantidade exata, ainda não foram revelados.

Motivações e repercussões

A operação, feita sem anúncio público, reforça a percepção de que Trump e seus associados continuam realizando acordos nos bastidores enquanto estão no cargo e com ausência de informações oficiais sobre o processo, levantou questionamentos éticos e políticos, especialmente diante da sobreposição entre interesses privados e posição pública.


Trump no controle do mercado de criptomoedas (Foto: reprodução/IAN MAULE/Getty Images Embed)

O movimento pode sinalizar uma reavaliação da estratégia de exposição no mercado de criptomoedas, com potenciais impactos sobre a governança da WLF.

Com a redução da participação majoritária por Trump pode abrir espaço para outros investidores exercerem maior influência na WLF. Esse episódio é mais um capítulo em uma série de controvérsias envolvendo a família Trump e o setor de criptomoedas, que inclui métricas de lucros, emolumentos e conflitos de interesse.

Impactos importantes

A redução da participação de Donald Trump na World Liberty Financial (WLF) levanta importantes questões sobre conflito de interesses, já que ele concilia sua atuação política com uma exposição significativa ao setor de criptomoedas, gerando debates sobre a adequação ética dessa relação. Além disso, a falta de transparência nos detalhes da operação como valores, compradores e motivações, isso compromete a confiança de investidores, parceiros e reguladores. Além de que a mudança no controle acionário pode reconfigurar o poder dentro da empresa, influenciando decisões estratégicas e o futuro regulatório da WLF.

Por fim, a redução discreta na fatia acionária de Trump na World Liberty Financial sinaliza uma possível mudança de estratégia, seja para diminuir riscos públicos, acomodar interesses de terceiros ou ajustar posições financeiras. De qualquer forma, é evidente a complexa interseção entre negócios privados e capital político em um mercado emergente e sensível como o das criptomoedas.

Rolls-Royce avança com reatores nucleares compactos e dá passo decisivo rumo à transição energética no Reino Unido

A Rolls Royce acaba de conquistar um marco histórico no setor de energia. A empresa britânica recebeu sinal verde do governo do Reino Unido para dar início ao processo regulatório dos seus reatores nucleares modulares, conhecidos como SMRs (Small Modular Reactors). A iniciativa é estratégica para garantir energia, reduzir emissões e impulsionar a economia verde do país.

Energia limpa em escala industrial

Os SMRs representam uma nova geração de usinas nucleares. Diferentemente dos grandes reatores tradicionais, essas unidades compactas podem ser fabricadas em série, transportadas por caminhões e montadas diretamente no local de operação. Cada unidade projetada pela Rolls Royce tem capacidade para abastecer até um milhão de residências, com uma pegada de carbono praticamente nula.

“A transição energética passa pela diversificação das fontes. E os reatores modulares podem preencher uma lacuna crucial entre renováveis intermitentes e a demanda constante por eletricidade”, afirmou um porta-voz da Rolls Royce SMR.


Vídeo falando sobre esse possível investimento da empresa britânica (Vídeo: reprodução/YouTube/Olhardigital)

Investimento Bilionário e potencial exportação

Desde 2024, o projeto já atraiu mais de meio bilhão de dólares em investimentos públicos e privados. O governo britânico vem posicionando os SMRs como uma solução estratégica para substituir gradualmente o gás natural, especialmente após os choques de preço gerados pela guerra na Ucrânia.

Além do impacto ambiental, o projeto tem um claro apelo econômico. Estima-se que a cadeia produtiva associada aos SMRs pode gerar até 40 mil empregos diretos e indiretos no Reino Unido, com potencial de exportação para países da Europa, Ásia e América Latina.

Rumo a uma nova matriz energética

O avanço dos SMRs marca um novo capítulo na política energética do Reino Unido. Em vez de grandes megaprojetos com décadas de construção, os reatores compactos oferecem uma alternativa mais ágil, escalável e segura. Com essa decisão, o Reino Unido se junta a uma corrida global liderada também por países como Canadá, Estados Unidos e França, todos investindo em reatores nucleares de nova geração como parte de suas metas climáticas.

Ainda foi anunciado, que será investido 14,2 bilhões de libras para construir uma usina de uma escala ainda maior, Sizewll C, na parte leste britanica, como parte da “maior implantação nuclear da geração”, como estão chamando.

Resumo em números:

  • US$ 546 milhões já investidos no projeto

  • 1 milhão de residências por reator

  • Até 40 mil empregos projetados

  • 2030: previsão de início das operações