Polícia identifica 115 corpos dos suspeitos mortos em megaoperação

A Polícia Civil do Rio identificou os 115 dos 117 dos suspeitos mortos no confronto entre a polícia e traficantes dos Complexos da Penha e do Alemão. Segundo a corporação, 95% tinham ligação direta com o Comando Vermelho e mais da metade era de fora do Rio. Os outros dois corpos seguem com a identificação inconclusiva.

O governo do Rio informou que, dos 115 mortos identificados, 59 tinham mandados de prisão, 97 já possuíam um histórico criminal e, dos 17 que não possuíam registros, 12 tinham indícios de participação com o tráfico nas redes sociais.

Sobre os suspeitos mortos

Segundo a Polícia Civil, 62 dos mortos são de outros estados, principalmente do Pará, Bahia, Amazonas e Goiás. O relatório mostra que o Rio de Janeiro abriga chefes de organizações criminosas de 11 estados, da maioria das regiões do país.


Lista dos 115 suspeitos mortos na megaoperação no Rio (Foto: reprodução/Instagram/@policiacivil_rj)


O delegado Felipe Curi, secretário da Polícia Civil, afirmou que o trabalho de investigação não foi encerrado e que todos os resultados estão sendo documentados para garantir a transparência e que os relatórios estão sendo preparados e enviados para órgãos competentes.

O secretário afirmou também que os mortos que não possuíam anotações criminais ou imagens demonstrando qualquer vínculo com a facção criminosa não “significa nada”. Segundo Curi, eles teriam sido presos em flagrante por porte de armas, tentativa de homicídio contra os policiais e também por organização criminosa e associação ao tráfico de drogas.

A megaoperação no Rio

Na última terça-feira (28), 113 pessoas foram presas, uma operação nos complexos da Penha e do Alemão, considerado o ponto principal da maior facção criminosa do Rio de Janeiro, o Comando Vermelho. Além das prisões, outras 121 pessoas, incluindo quatro policiais, foram mortos no confronto entre a polícia e traficantes, em uma área de mata entre os dois complexos.

Além disso, 118 armas (entre fuzis, pistolas e revólver), explosivos e mais de uma tonelada de drogas foram apreendidas na operação, que se tornou a mais letal da história do Brasil.

Perfis que acusaram Felca de pedofilia vão ser identificados por ordem da justiça

Recentemente, a Justiça de São Paulo ordenou que fosse feita a quebra do sigilo de perfis nas redes sociais que acusaram o influenciador Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, de pedofilia em publicações compartilhadas. Os insultos e acusações direcionados a ele foram realizados no momento em que ele desenvolvia o seu vídeo com o conteúdo sobre a “Adultização”, compartilhado no YouTube em seu canal oficial, o assunto polemico esta movimentando a internet nesses últimos dias, sobre o acesso fornecido a crianças e adolescentes as redes sociais e como isso pode ser prejudicial.

Sob segredo de justiça

O Tribunal de Justiça de São Paulo comunicou à CNN que a nova ordem foi favorável ao pedido do solicitado pelo Felca, mas foi esclarecido que o processo continuará sendo mantido em sigilo, não sendo possível informar mais detalhes ao público, o vídeo ultrapassou 37 milhões de visualizações, trazendo apoio de alguns deputados como Érika Hilton e Nikolas Ferreira que fazem parte de partidos opostos.



Influencer Felca (Foto: Reprodução/Pinterest/Thiago Freitas)

Enquanto o vídeo era produzido, Felca começou a seguir alguns perfis de menores de idade. A situação acabou criando uma polêmica questionável, gerando tanto comentários negativos quanto positivos. Apesar do assunto controverso, o influenciador veio a público garantir que a ação era motivada por um caráter investigativo e afirmou não ser sobre relacionamento, o conteúdo ganhou relevância movimentando novamente a pauta sobre regulamentação das redes sociais tanto para menores de idade quanto para Fake News.

Processo por difamação

Recentemente o influenciador, comunicou que pretende iniciar um processo direcionado a mais de 200 perfis no aplicativo X (antigo Twitter) pelo crime de difamação, apesar disso, Felca solicitou um acordo que um dos principais requisitos para os autores, seria fazer uma doação no valor de R$ 250,00, a quantia doada seria para instituições de combate à exploração infantil e, após os responsáveis realizarem o pagamento da doação, ele assegurou que vai remover as ações contra.


Influencer Hytalo do Santos (Foto: Reprodução/Pinterest/Rafalima)

O youtuber, conhecido como Felca, compartilhou um vídeo nesta última quarta-feira (6) visando alertar os pais e fazer denúncias referente a casos de exploração de menores. A média que será arrecada caso os acordos finalizem com sucesso é em torno de R$ 50 mil. Durante o vídeo uma das principais denúncia seria contra Hytalo Santos influenciador brasileiro, que está sendo investigado por exploração de menores de idade, com toda a polêmica a sua conta no Instagram foi desativada na última sexta-feira (8), e muitas críticas foram voltadas aos pais e responsáveis sobre como garantir a segurança de crianças na internet.