Jovem suspeito de ameaçar Felca é acusado de extorsão, em Olinda (PE)

Cayo Lucas foi preso pela Polícia Civil no dia 25 de agosto de 2025, por ameaçar o influenciador digital Felipe Bressanim, mais conhecido como Felca, e a psicóloga Ana Beatriz Chamati. O jovem já estava sendo observado pela Polícia Civil desde o ano passado, sendo identificado como líder de grupo de hackers, onde adquiria dados do governo e depois chantageava suas vítimas.

Entre suas vítimas, havia crianças de 7 e 8 anos, onde o jovem dava ordens de extrema humilhação, onde a polícia definiu como “estupro virtual”.

Como o Cayo Lucas atuava

Cayo Lucas contava com ajuda de um adolescente de 17 anos, onde costumavam a interagir em grupos no Discord e no Telegram com mais 700 suspeitos, compartilhando imagens de abuso sexual infantil. O jovem foi classificado como uma espécie de “mentor intelectual”, vendia informações sigilosas de sites, chegando a lucrar até R$ 30 mil por semana.


Cayo Lucas preso por armazenar material infantil, além de ameaçar o influenciador Felca (Vídeo: reprodução/YouTube/Metrópoles)

No momento da sua prisão, o jovem foi flagrado acessando site da Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco. Mesmo com o flagrante, Cayo nega todas as acusações.

Além dos menores de idades, Felca e a psicóloga também foram vítimas de Cayo, sendo ameaçados por mensagens no WhatsApp e por e-mail. O influenciador virou alvo após ter criado um conteúdo sobre “adultização”, onde denunciava a exploração de menores de idade em redes sociais, muita das vezes sendo sexualizadas, tendo seu conteúdo consumido por pedófilos.

Quem é Felca

Felca é um influenciador digital famoso, que ganhou ainda mais notoriedade, após divulgar um conteúdo no YouTube, no dia 6 de agosto de 2025, denunciando casos de exploração de menores de idade, onde alcançou a marca de quase 50 milhões de visualizações, que acabou se tornando um grande debate público e político.

Seu grande alvo nas denúncias, foi o influenciador Hytalo Santos e seu marido, que foram presos, acusados de tráfico humano, trabalho infantil, além da exploração sexual.

Além do conteúdo, Felca também moveu um processo contra mais de 200 perfis do X, que o acusaram de pedofilia. O influenciador informou que todo valor arrecadado com o processo será doado às instituições de caridade.

TI recebeu R$ 15 mil para facilitar fraude de R$ 541 mi no Pix, segundo a polícia

A Polícia Civil de São Paulo prendeu, na quinta-feira (3), João Nazareno Roque, operador de TI na empresa C&M Software, apontado como peça-chave no maior ataque ao sistema Pix da história. Ele teria recebido R$ 15 mil para entregar suas credenciais e facilitar o acesso dos hackers, que desviaram R$ 541 milhões de contas reservadas gerenciadas pela BMP Instituição de Pagamentos.

Credenciais vendidas por R$ 15 mil

Segundo a investigação, Roque foi abordado por um intermediário em março. Em um primeiro pagamento via motoboy, recebeu R$ 5 mil por suas credenciais corporativas. Duas semanas depois, criou uma conta no Notion e continuou executando comandos em seu computador para os hackers — pelo que recebeu mais R$10 mil. Ao todo, somam R$ 15 mil em dinheiro vivo, pagos em cédulas de R$ 100.

A C&M Software integra sistemas de instituições financeiras ao Banco Central e é responsável pela conexão ao Pix. O acesso indevido permitiu que os hackers usassem a infraestrutura da empresa para gerar transferências automatizadas por meio do sistema, enquanto os criminosos sacaram os valores desviados.

Desvios e reação policial

As transferências fraudulentas somaram R$ 541 milhões, segundo a Polícia Civil . Após o incidente, o Banco Central determinou a suspensão do acesso da C&M aos sistemas Pix, que só foi autorizado novamente após reforço de segurança e auditoria na sexta-feira (4).

Durante as investigações, policiais cumpriram mandados de busca e prisão no bairro City Jaraguá, zona norte de São Paulo, e apreenderam equipamentos usados no ataque. Também bloquearam R$ 270 milhões em contas suspeitas, intermediadas pela quadrilha.


Hacker é preso em São Paulo (Foto: Reprodução/Istagram/@portalg1)

O ataque causou grande turbulência no mercado financeiro e chamou atenção do Banco Central, que discutiu ajustes emergenciais nos protocolos de autorização e monitoramento do Pix. A confiança nas empresas de TI que operam o sistema ficou abalada, intensificando críticas à C&M Software, que, por sua vez, afirmou que não foi a origem do problema .

A Polícia Federal investiga os demais integrantes da quadrilha e busca recuperar os recursos desviados. O caso destaca vulnerabilidades no sistema PIX e reforça a necessidade de implementação acelerada de autenticação mais robusta e redundâncias de segurança em plataformas financeiras.

Maior vazamento da história expõe 16 bilhões de senhas e alerta o mundo tecnológico

Um dos maiores vazamentos de dados já registrados na história revelou 16 bilhões de senhas e credenciais de acesso de plataformas como Apple, Google, Facebook, Telegram, GitHub e até sistemas governamentais. A descoberta, feita por pesquisadores da Cybernews, expôs 30 bancos de dados inéditos, com registros que vão de dezenas de milhões até mais de 3,5 bilhões por conjunto.

Ao contrário do que muitos imaginaram, os dados não são meras reciclagens de vazamentos antigos. Segundo especialistas ouvidos pelo The Independent, as informações foram coletadas recentemente por infostealers e malwares sofisticados dedicados a roubar dados sensíveis em massa.

Riscos reais exigem proteção reforçada

Grande parte dos registros estava organizada em URLs com logins e senhas, facilitando o acesso a praticamente qualquer serviço online. Embora os dados tenham ficado expostos por um curto período, o potencial para ataques de phishing e invasão de contas é enorme e pode gerar efeitos duradouros.

Em resposta, o Google recomendou a troca imediata de senhas, enquanto o FBI alertou para o aumento de links maliciosos via SMS. A recomendação dos especialistas é clara: adote gerenciadores de senhas confiáveis, ative a autenticação em dois fatores e monitore qualquer atividade suspeita em suas contas.


Vazemento de dados foi o maior da história (Foto: reprodução/Jack Guez/AFP/Getty Images Embed)

Não se trata apenas de um vazamento — é um projeto de exploração em massa”, afirmam os pesquisadores da Cybernews. Com credenciais tão vulneráveis, o mundo digital enfrenta um novo capítulo de ameaças, em que a prevenção e a vigilância são essenciais.

Saiba como se proteger

Para proteger a privacidade das contas, especialistas recomendam o uso de gerenciadores de senha, que geram e armazenam senhas complexas com segurança, além de ativar a autenticação em dois fatores sempre que disponível. Fique atento a mensagens suspeitas, evite clicar em links desconhecidos e revise regularmente suas configurações de segurança para minimizar riscos de invasões e garantir maior controle sobre seus dados pessoais.

Economia do Irã perde milhões após ataque de hackers vinculado a Israel

Nesta quarta-feira (18), uma equipe de hacker anti-Irã, que possivelmente tem ligação com Israel, atacou uma das principais corretoras de criptomoedas iranianas, dando um prejuízo em torno de US$ 90 milhões em ativos digitais, segundo a agência de notícias Reuters.

Grupo de Hacker

Segundo a agência, o ato foi reivindicado pelo grupo Gonjeshke Darande, também conhecido pelo nome “Predatory Sparrow” (Pardal Predador, traduzido). Aconteceu um dia depois de o mesmo grupo ter anunciado que seriam os responsáveis pelo ataque contra o banco estatal iraniano Bank Sepah, os dois acontecimentos ocorreram em meio ao conflito direto entre Irã e Israel, que vivem o confronto mais difícil em décadas.


Misseis lançados pelo Irã (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Menahem Kahana)

O alvo escolhido agora é a Nobitex, uma das maiores plataformas de transações de criptomoedas no Irã. A instituição disse que removeu a plataforma do ar para poderem averiguar um “acesso não autorizado” aos sistemas, conforme a Reuters.

Segundo a agência Reuters, o grupo de Hacker tem o histórico de realizar ataques elaborados com o foco em alvos iranianos.

Ataques anteriores

Um ataque foi atribuído ao grupo Gonjeshke Darande, em 2021, que gerou paralisações em postos de gasolina no país. No próximo ano, em 2022, outra investida cibernética ocasionou um incêndio na usina siderúrgica de grande magnitude.

Apesar de todos os ataques, o governo israelense nunca admitiu ter alguma ligação com grupo de Hacker, mas os meios de comunicação do país, como o Jornal Times of Israel, constantemente já classificaram o Gonjeshke Darande como conectado a Israel, a investida nesta quarta-feira iniciou ainda a noite, enquanto os hackers moviam os ativos digitais da Nobitex para carteiras administradas por eles, conforme a companhia de análise blockchain TRM Labs.


Bandeira de Israel (Foto: reprodução/Getty Images Embed/Atlantide Phototravel)

O diretor de inteligência de segurança nacional da empresa Chainalysis, Andrew Fierman, compartilhou o valor com Reuters. Ele também relatou que o motivo poderia ser política, já que a equipe de hackers não permaneceu com o dinheiro.