Bortoleto busca recuperação e aposta em bom desempenho no México

Após um fim de semana abaixo das expectativas no Grande Prêmio dos Estados Unidos, Gabriel Bortoleto quer mostrar evolução na próxima etapa da Fórmula 1. O piloto brasileiro da Sauber terminou apenas em 18º na corrida principal e em 11º na sprint, resultados que frustraram sua equipe e o próprio Bortoleto, que admitiu não ter alcançado o nível esperado.

Durante o fim de semana em Austin, o brasileiro destacou que enfrentou dificuldades com o equilíbrio do carro e na adaptação ao formato sprint, que oferece apenas uma sessão de treino livre antes das classificações. Apesar disso, ele afirmou que o foco agora é total em buscar consistência e aproveitar as oportunidades no GP do México, marcado para o próximo domingo.

Comparação com Hulkenberg motiva reação

O desempenho do companheiro de equipe, Nico Hulkenberg, também serviu como um ponto de reflexão para o brasileiro. Enquanto Bortoleto ficou fora da zona de pontos, o alemão conseguiu um bom resultado e demonstrou o potencial do carro da Sauber em circuitos de média velocidade.

Após um fim de semana difícil em Austin, quero deixar tudo para trás e me concentrar em progredir constantemente. Nico chegou na zona de pontos e mostrou o que podemos entregar com o nosso carro, e estou ansioso para voltar a esse nível também”, afirmou o piloto.

A equipe reconheceu que o ajuste do carro foi um dos fatores que comprometeram o rendimento de Bortoleto nos Estados Unidos, especialmente nas curvas de alta velocidade do Circuito das Américas. A expectativa é que o traçado do Autódromo Hermanos Rodríguez, mais técnico e com longas retas, favoreça uma configuração diferente e permita um melhor desempenho.


Bortoleto pós Baku (Foto: reprodução/Instagram/@gabrielbortoleto_)

Treinos livres aumentam confiança

Uma das principais esperanças de Bortoleto para o GP do México está na volta das três sessões completas de treinos livres. No formato sprint, utilizado em Austin, os pilotos têm pouco tempo para testar o carro e encontrar o acerto ideal. Agora, com mais espaço para ajustes, o brasileiro acredita que pode evoluir gradualmente ao longo do fim de semana.

Com três sessões de treinos livres neste fim de semana, temos a chance de aprender e melhorar sessão após sessão, e estou determinado a aproveitar ao máximo meu tempo de pista, visando um desempenho sólido”, declarou o piloto.

Entusiasmo com o retorno à América Latina

O GP do México também marca a primeira corrida do ano na América Latina, o que tem um significado especial para o brasileiro. Bortoleto afirmou estar empolgado com o ambiente vibrante que espera encontrar no país e com a oportunidade de competir em um circuito histórico da Fórmula 1.

Red Bull tenta interferir em marcação da McLaren e é multada pela FIA

A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) puniu a Red Bull em 50 mil euros (cerca de R$ 313 mil) após um funcionário da equipe austríaca tentar remover uma marcação da McLaren no grid de largada do Grande Prêmio dos Estados Unidos de Fórmula 1. O episódio, revelado pela “BBC”, ocorreu durante a volta de formação, antes da corrida principal, e envolveu uma tentativa de interferência que poderia afetar o posicionamento de Lando Norris.

De acordo com o relato, o funcionário da Red Bull tentou acessar a pista para retirar a fita adesiva colocada pela McLaren como referência para Norris estacionar corretamente o carro no grid. O método é permitido e havia sido previamente aprovado pela FIA, que autoriza o uso dessas marcações como forma de evitar punições por erros de posicionamento.

FIA suspende parte da multa

Mesmo que a ação em si, retirar a fita, não seja proibida pelo regulamento, o problema foi a invasão do circuito sem autorização, já que os portões de acesso estavam sendo fechados no momento. Por esse motivo, a FIA aplicou a multa à Red Bull. A entidade, porém, suspendeu metade do valor, sob condição de que a equipe não repita o comportamento até o fim da temporada.

O relatório oficial da Fórmula 1 confirmou que o funcionário entrou na pista pelo portão 1, localizado próximo à segunda posição do grid, lugar onde Norris largou no GP dos Estados Unidos. O caso chamou atenção nos bastidores, já que Max Verstappen havia vencido tanto a corrida sprint quanto a prova principal no mesmo fim de semana, contrastando com o constrangimento causado pela penalidade.


Lando Norris pós GP dos Estados Unidos (Foto: reprodução/Instagram/@lando)

McLaren segue na briga

A McLaren, que já garantiu o título de Construtores após o GP de Singapura, segue com seus dois pilotos na briga direta pelo campeonato individual. Oscar Piastri lidera o Mundial de Pilotos com 346 pontos, seguido de perto por Lando Norris, que soma 332. Max Verstappen aparece em terceiro, com 306.
Apesar do incidente, a equipe britânica mantém a confiança e reafirma o profissionalismo nas relações com as rivais dentro e fora das pistas.

Max Verstappen renasce na disputa e sonha com virada histórica na Fórmula 1 2025

Max Verstappen reacendeu a luta pelo título mundial de 2025 ao reduzir uma desvantagem de mais de 100 pontos para apenas 40. O piloto da Red Bull, tricampeão entre 2021 e 2023, mostrou força e consistência nas últimas etapas e voltou a ser uma ameaça real a Oscar Piastri, atual líder do campeonato. Restando apenas cinco corridas no calendário, o cenário da temporada ganhou novo fôlego — e a promessa é de fortes emoções até a bandeirada final em Abu Dhabi.

Recuperação nas pistas e pressão sobre o líder

Após um início irregular e marcado por falhas estratégicas, Verstappen retomou o alto nível que o consagrou nos últimos anos. As vitórias recentes devolveram confiança à equipe austríaca e colocaram pressão sobre Piastri, que agora precisa lidar não apenas com a responsabilidade de liderar, mas também com o peso da perseguição de um dos maiores pilotos da era moderna. Cada volta se tornou decisiva, e o equilíbrio entre as equipes reforça que o desfecho do campeonato está completamente aberto.

Ainda restam 141 pontos em disputa nas corridas do México, São Paulo, Las Vegas, Catar e Abu Dhabi. Para conquistar o pentacampeonato, Verstappen precisa tirar em média oito pontos por etapa de Piastri — uma tarefa desafiadora, mas não impossível. Mesmo que os dois terminem empatados, o australiano ainda leva vantagem no número de vitórias, com sete contra cinco do holandês. Esse detalhe pode ser determinante no título mais disputado desde 2021.


Tabela de classificação dos pilotos 2025 (Foto: reprodução/@f1/Instagram)

Red Bull retoma competitividade e alimenta esperança

A Red Bull também demonstrou recuperação após atualizações técnicas que devolveram equilíbrio e velocidade ao carro. Sob a direção de Laurent Mekies, o time ajustou o desempenho aerodinâmico e otimizou o ritmo de corrida, aproximando-se novamente da McLaren. A evolução reacendeu o otimismo em Milton Keynes e fortaleceu a confiança de Verstappen, que segue determinado a transformar o impossível em mais um título histórico.

Reta final promete drama e emoção

Com as etapas decisivas se aproximando, a tensão aumenta no paddock. Um erro estratégico, uma parada lenta ou até uma mudança inesperada no clima podem definir o rumo do campeonato. Piastri tenta manter a calma e segurar a liderança, enquanto Verstappen aposta na experiência e na frieza que o tornaram um dos maiores nomes da Fórmula 1.

Os dois chegam à reta final em um duelo psicológico intenso, onde cada detalhe — desde a escolha dos pneus até a comunicação via rádio — pode ser determinante. A McLaren busca consolidar uma nova era de sucesso, enquanto a Red Bull luta para provar que ainda é a potência dominante da categoria. Com o equilíbrio técnico entre as equipes e o talento dos pilotos, a temporada de 2025 se encaminha para um desfecho que promete entrar para a história como um dos mais emocionantes e imprevisíveis da Fórmula 1 moderna.

F1: Lewis Hamilton se destaca com novo feito histórico, apesar da má fase

Mesmo sem subir ao pódio nesta temporada, Lewis Hamilton voltou a escrever seu nome na história da Fórmula 1. A tão aguardada parceria com a Ferrari ainda não trouxe os resultados esperados, mas o desempenho no GP dos Estados Unidos representou um avanço. Com a boa corrida, o heptacampeão superou a marca dos 5 mil pontos na carreira, tornando-se o primeiro piloto a atingir esse feito.

Hamilton chega aos 5 mil pontos na carreira

Desde o anúncio feito em 2024, a expectativa de ver um dos maiores campeões da história ao lado da equipe mais tradicional da Fórmula 1 empolgou o mundo do automobilismo. A união entre Hamilton e Ferrari reúne um total de 23 títulos na categoria — sete conquistados pelo britânico (empatado com Michael Schumacher) e 16 pela lendária escuderia italiana.

No GP da China, Hamilton conquistou sua primeira, e até agora única, vitória com a Ferrari, celebrada na corrida sprint. Porém, nas provas seguintes, os contratempos se multiplicaram e os bons resultados deixaram de aparecer. Apesar de ter ficado fora da zona de pontuação em apenas duas etapas, o britânico ainda não conseguiu retornar ao pódio nesta temporada.

Com o quarto lugar — seu melhor resultado na temporada 2025, repetido anteriormente na Emília-Romanha, Áustria e Inglaterra —, Hamilton conquistou os pontos que faltavam para alcançar a marca de 5.004,5 na carreira. Max Verstappen aparece em segundo na lista, com 3.329,5 pontos, enquanto Sebastian Vettel completa o “pódio” com 3.098.

Hamilton foi o vencedor da sprint da China na temporada 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Hamilton se recupera; Ferrari encosta na Mercedes

O heptacampeão chegou a disputar o terceiro lugar ao se aproximar de Lando Norris, que por sua vez pressionava Charles Leclerc, mas o pódio acabou não se concretizando. Ainda assim, o britânico encerrou a corrida duas posições acima de sua colocação no grid, subindo de sexto para quarto. O resultado reforça a sensação de que, enfim, o heptacampeão começa a reencontrar o bom caminho na temporada.
“Finalmente estou me sentindo no controle do carro. Acho que ainda temos algumas melhorias a fazer. Podemos definitivamente extrair mais, principalmente da minha parte, porque a classificação não foi tão boa quanto eu esperava e a largada não foi ótima. Sempre há áreas a melhorar, mas é positivo entrar na próxima corrida, então espero que possamos ter um fim de semana ainda melhor”, disse o heptacampeão.
Lewis Hamilton no GP dos Estados Unidos (Foto: reprodução/ Icon Sportswire/ Getty Images Embed)

Outro ponto positivo do GP dos Estados Unidos foi o bom desempenho coletivo da Ferrari, que somou 27 pontos com seus dois pilotos. Na briga pelo vice-campeonato do Mundial de Construtores, a equipe italiana reduziu ainda mais a distância para a Mercedes e agora está a apenas sete pontos de assumir a segunda posição.

Cenário dos construtores da Fórmula 1 para 2026

Estamos no terço final da temporada, e apesar da disputa do campeonato de pilotos ser entre Max Verstappen, Lando Norris e Oscar Piastri, a temporada atual já tem uma construtora vencedora, a McLaren pela segunda vez consecutiva vence o campeonato de construtores e consagra como a melhor dupla de pilotos do ano mais uma vez.

Mas em 2026 a quantidade de equipes aumentará pela primeira vez e chegaremos em 22 pilotos novamente depois de 11 anos, em 2014, visto que a Cadillac será a 11° equipe a partir do próximo ano, onde desde então foram somente 10 equipes no grid, sendo assim, segue abaixo a situação de cada equipe do grid da F1 2026:

Equipes que estão sem duplas confirmadas

Racing Bulls

A equipe subsidiária da RedBull Racing segue com duas incógnitas para 2026, tanto Isack Hadjar e Liam Lawson tem contrato até o fim da temporada, mas há a probabilidade de renovação para ambos os casos, enquanto Arvid Lindblad segue sendo cotado para subir para fórmula 1 pela Racing Bulls.

Equipes com apenas 1 piloto confirmado

Alpine

A dupla da alpine tem apenas uma certeza: Pierre Gasly, o francês recentemente assinou um novo contrato até 2028 e será a certeza, enquanto Franco Colapinto ainda não sabe se continuará na equipe em 2026, pois assinou um contrato provisório para entrada no lugar de Jack Doohan, que foi substituído em maio.

Red Bull Racing

A equipe do (até o momento) atual campeão de pilotos, Max Verstappen, segue sem uma dupla concreta para o ano que vem, apesar de Yuki Tsunoda lidar com a pressão de uma forma melhor que Liam Lawson no início do ano, a tendência é que o japonês retorne a Racing Bulls e que Isack Hadjar assuma o segundo posto, mas ainda não há nenhuma confirmação de tal mudança até o momento

Equipes com duplas confirmadas

Aston Martin

a dupla da equipe britânica segue sendo a mesma: Fernando Alonso e Lance Stroll, enquanto Fernando possui um contrato até o final de 2026, Stroll tem um contrato ‘Plurianual’ segundo a própria Aston Martin, em sua última renovação em 2024.

Sauber (futura AUDI)

A equipe que mudará de nome, não mudará os pilotos. Nico Hülkenberg, com contrato multi anual e Gabriel Bortoleto, com contrato até 2026, vem agradando a futura dona da equipe e não realizará mudanças em seu ano de estreia da Fórmula 1.


O Brasileiro Gabriel Bortoleto já tem vaga garantida para 2026 (Foto: reprodução/Instagram/@F1)

Ferrari

Sem mudanças na ‘Scuderia’ italiana, a dupla de Charles Leclerc e Lewis Hamilton seguirá intacta para 2026.

Mclaren

a Mclaren, atual bi-campeã do campeonato de construtores, não mudará a ‘receita’, com Lando e Piastri com contratos multi anuais, a tendência é que a equipe seguirá com a dupla por alguns anos.


O carro vencedor da equipe de construtores: MCL39 (Foto: reprodução/Instagram/@f1)

Mercedes

A equipe britânica não terá mudanças, mesmo após um ano de estreia conturbado de Kimi Antonelli, o normal será do seguimento do seu trabalho com George Russell, que apesar de alguns rumores no início do ano, seguirá na Mercedes.

Cadillac

A temporada de estreia da construtora Norte-Americana será com uma dupla veterana, sendo Sergio Pérez e Valteri Bottas, ambos sem assentos em 2025.

HAAS

Outra equipe que manterá a dupla atual, após uma boa temporada de resultados, Oliver Bearman e Esteban Ocon seguirão na equipe em 2026.

Williams

A equipe britânica seguirá com a dupla já consolidada da F1, após bons resultados (inclusive um pódio em Baku até o momento), a Williams manterá sua dupla com bons olhos para o regulamento de 2026.

Bortoleto escolhe Senna como favorito da Fórmula 1

Gabriel Bortoleto, piloto brasileiro da Fórmula 1 (F1), escolheu o seu piloto favorito da categoria. Em entrevista à Gazzetta dello Sport, o piloto da Sauber escolheu Ayrton Senna no ”esse ou aquele” e não votou em outros brasileiros da lista, como Rubens Barrichello e Felipe Massa.

As escolhas de Bortoleto

Confira as escolhas de Gabriel Bortoleto na escolha de seu piloto predileto da Fórmula 1:

  • Kimi Haikksonen ou Rubens Barrichello;
  • Kimi Haikksonen ou Jenson Button;
  • Kimi Haikksonen ou Michael Schumacher;
  • Michael Schumacher ou Felipe Massa;
  • Michael Schumacher ou Lewis Hamilton;
  • Michael Schumacher ou Fangio;
  • Michael Schumacher  ou Ayrton Senna;
  • Ayrton Senna ou Niki Lauda;
  • Ayrton Senna ouAlain Prost;
  • Ayrton Senna ou Fernando Alonso.

Gabriel Bortoleto para Gazzetta dello Sport (Vídeo: reprodução/Instagram/@gazettadellosport))

Estreante na categoria

Em 2026, a equipe Sauber se transformará em Audi e o projeto conta com Gabriel Bortoleto. O objetivo é fazer com que a equipe deixe de ser de fim de grid e dispute títulos da F1. Para isso, a montadora alemã aposta na experiência de Nico Hulkenberg com a ascensão de Gabriel Bortoleto.

2027 em vista

Segundo o jornalista suíço Roger Benoit, do jornal Blick, Gabriel Bortoleto pode estar na mira da Ferrari para a temporada de 2027. De acordo com a publicação, a equipe de Maranello busca uma reformulação profunda em sua dupla de pilotos. Com este objetivo, a Ferrari acompanha de perto o desempenho do jovem piloto.

A informação aparece em um momento conturbado da equipe italiana que, após mais uma semana sem resultados expressivos na temporada de 2025, observa o clima interno se tornar cada vez mais tenso.

Confirmado ou não, Bortoleto vem crescendo dentro do campeonato e fazendo uma boa campanha na F1, pontuando em quatro corridas da temporada, disputada com uma equipe pouco estável. Ele é 18º no campeonato de pilotos.

Fórmula 1 apoia Hamilton após morte de Roscoe

Em meio às rivalidades que marcam a Fórmula 1, o paddock se uniu para consolar Lewis Hamilton após a morte de Roscoe, seu inseparável buldogue inglês. Companheiro de mais de 10 anos do heptacampeão, o cão se tornou figura querida nos bastidores da categoria e conquistou fãs em todo o mundo.

Desde o falecimento, Hamilton tem sido discreto nas redes sociais, mas abriu o coração durante o GP de Singapura, exaltando o apoio que recebeu:

Tem sido incrível ver o carinho de tantas pessoas ao redor do mundo e como Roscoe tocou tantas vidas. As mensagens que recebi me animaram muito, e sou imensamente grato”, disse o britânico.

A despedida de Roscoe

Após dias de apreensão, Hamilton anunciou no dia 29 de setembro a morte do cachorro, que estava em coma devido a complicações de uma pneumonia que evoluiu para parada cardíaca. Aos 12 anos, Roscoe não resistiu, e o piloto revelou ter tomado a difícil decisão de desligar os aparelhos após quatro dias de suporte de vida.

Depois de quatro dias em suporte de vida, lutando com toda a força que tinha, precisei tomar a decisão mais difícil da minha vida e dizer adeus ao Roscoe.”, escreveu em suas redes sociais.


 Confira acima o post de despedida que o piloto da Ferrari fez ao companheiro (Foto: Reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Apoio mundial

A morte do buldogue gerou comoção no esporte. Dirigentes, pilotos e fãs enviaram mensagens de solidariedade, enquanto torcedores produziram homenagens que se espalharam pelas arquibancadas de Marina Bay.

Durante a apresentação dos pilotos no circuito, Hamilton agradeceu:

Obrigado a todos pelo apoio nesta última semana. Vi várias fotos do Roscoe entre o público, e isso significa muito para mim.

Em entrevista, ele admitiu ter ficado impressionado com a dimensão da repercussão:

Recebi milhares de mensagens. Foi emocionante ver quantas pessoas Roscoe tocou. Ele era a coisa mais importante da minha vida. É uma dor difícil, mas sei que muitos entendem o que é perder um animal que dá tanto amor.


Hamilton agradeceu o apoio que recebeu dos Fãs em Singapura (Vídeo: Reprodução/X/@LH44news)

Retorno às pistas

Mesmo em luto, Hamilton buscou forças para se concentrar novamente no que ama: correr. Ele voltou ao cockpit da Ferrari nos treinos livres de sexta-feira (3) em Singapura, mostrando confiança no trabalho da equipe.

O inglês terminou em 4º no TL1, atrás de Alonso, Leclerc e Verstappen, mas caiu para 10º no TL2, marcado por incidentes e bandeiras vermelhas. Ainda assim, destacou avanços e projetou um fim de semana competitivo diante da McLaren.

Senti que demos passos para frente hoje, então provavelmente não mudaremos muito de um dia para o outro. Mas, claro, vamos tentar refinar o acerto e ver se conseguimos extrair um pouco mais para ficar o mais perto possível da McLaren”, completou.

A 18ª etapa da temporada acontece entre os dias 3 e 5 de outubro, em Marina Bay, e promete ser mais um capítulo importante tanto para Hamilton quanto para a Ferrari nesta temporada.

Bortoleto estreia em Singapura e destaca desafios do circuito urbano

O fim de semana em Singapura promete fortes emoções para Gabriel Bortoleto. O piloto da Sauber disputa neste domingo (5) sua primeira corrida no circuito urbano de Marina Bay, conhecido por ser um dos mais exigentes da Fórmula 1. Além do traçado técnico com 19 curvas, o brasileiro terá de lidar com a prova noturna, as altas temperaturas e a umidade intensa da região.

Estou muito animado para Singapura. A pista é totalmente nova para mim – embora eu tenha me preparado no simulador – então estou ansioso para ver o que ela nos reserva. A corrida noturna, os muros, o calor e a umidade… vai ser um grande desafio, mas é isso que a torna emocionante”, disse o piloto, em entrevista à imprensa internacional antes do embarque para a Ásia.

Desafio físico e mental em Marina Bay

O Grande Prêmio de Singapura é considerado um dos mais duros da temporada. Mesmo disputada à noite, a corrida acontece em condições extremas, com temperaturas próximas a 30 °C e umidade elevada, o que exige condicionamento físico diferenciado. Muitos pilotos relatam perda significativa de peso durante a prova e até episódios de mal-estar dentro do carro.

Para Bortoleto, que vive sua primeira temporada completa na Fórmula 1, a etapa representa um novo degrau na curva de aprendizado. O brasileiro tem utilizado o simulador da Sauber para se adaptar às curvas estreitas e de baixa velocidade do traçado. Ainda assim, admite que a experiência real será muito mais exigente.

Meu objetivo é me familiarizar com o traçado o mais rápido possível, encontrar o ritmo e aproveitar ao máximo todas as chances que tivermos neste fim de semana”, comentou o novato, ciente de que a pista urbana pune severamente erros de pilotagem e não oferece muitas áreas de escape.

Limitações do carro e estratégia da Sauber

Além das condições climáticas e da novidade do circuito, Bortoleto terá de lidar com outra limitação: o desempenho do carro da Sauber em pistas sinuosas. O modelo C45 foi projetado para render melhor em traçados com longas retas e velocidade média elevada, cenário bem diferente de Marina Bay.

Essa característica coloca o time em posição de cautela, mas também abre espaço para estratégias alternativas. Provas em circuitos urbanos costumam ter grande influência do safety car e das escolhas de pneus, o que pode embaralhar o grid e criar oportunidades para equipes do pelotão intermediário.

Em Singapura, sabemos que a corrida é muito exigente para todos, não apenas para os pilotos, mas também para a equipe. Da precisão necessária para guiar no circuito urbano até o calor e a umidade, é um verdadeiro teste de resistência. Nas últimas corridas, como em Baku, mostramos competitividade dentro do pelotão intermediário. Seguiremos atentos para aproveitar qualquer chance que surgir”, afirmou Jonathan Wheatley, chefe da Sauber.


C45, carro da Sauber para a temporada de 2025 (Foto: reprodução/Instagram/@stakef1team)

O dirigente destacou ainda que a motivação dentro da equipe segue em alta. Apesar das dificuldades, o time acredita que pode terminar a temporada de forma positiva, apostando na evolução dos jovens talentos e em resultados consistentes nas etapas finais.

Momento na temporada

A estreia em Singapura acontece em um bom momento para Gabriel Bortoleto. O piloto brasileiro vem de uma sequência de quatro provas com pontuação em sete corridas, desempenho que reforça sua adaptação gradual à categoria. Na etapa mais recente, no Azerbaijão, ele terminou em 11º, ficando muito próximo da zona de pontos.

O resultado o deixou atrás de nomes como Carlos Sainz, terceiro colocado na corrida de Baku, e Liam Lawson, que cruzou em quinto. Atualmente, Bortoleto ocupa a 18ª posição no Mundial de Pilotos, com 18 pontos conquistados até aqui. Para um novato em uma equipe do meio do grid, o saldo é considerado positivo.

A expectativa agora é manter a consistência e buscar novos pontos nas corridas finais. Para o brasileiro, cada etapa é uma oportunidade de aprendizado e de afirmação em meio ao cenário competitivo da Fórmula 1.

A temporada tem sido de muito crescimento para mim. Cada pista nova traz uma lição diferente, e eu tento absorver o máximo possível em cada fim de semana. Ainda temos sete corridas pela frente e quero continuar mostrando evolução”, destacou Bortoleto, reforçando sua postura determinada e paciente.

Um teste de resistência

O GP de Singapura costuma ser marcado por incidentes, disputas intensas e grande desgaste físico. Para Bortoleto, será não apenas um teste de velocidade, mas também de resistência mental. A capacidade de se manter concentrado durante quase duas horas em um traçado estreito e desafiador pode definir o resultado.

Sei que será uma corrida dura, mas é exatamente isso que me motiva. Quero sair de lá com a sensação de que entreguei tudo o que podia. Singapura é uma prova especial no calendário, e estou feliz por ter a chance de viver essa experiência logo no meu primeiro ano”, concluiu.

Com foco no aprendizado e no aproveitamento de oportunidades, Bortoleto encara Singapura como mais um passo importante em sua trajetória na Fórmula 1. A corrida, marcada para domingo à noite no horário local, promete ser um dos grandes desafios de sua temporada de estreia.

Mclaren se valoriza após venda de ações

A McLaren vive um momento de transformação em sua estrutura societária e financeira. Após anunciar um novo patrocínio da Mastercard, a equipe confirmou uma mudança significativa em seu quadro de acionistas: os 30% que pertenciam à MSP Sports Capital foram comprados pelo fundo soberano do Bahrein, Mumtalakat, e pelo grupo de investimentos CYVN Holdings.

Com a negociação, a McLaren Racing passou a ter 100% de suas ações controladas exclusivamente pelos dois grupos, elevando o valor da escuderia para US$ 4 bilhões (cerca de R$ 22 bilhões), segundo estimativa oficial da própria equipe. Zak Brown, CEO da McLaren, confirmou em entrevista à Bloomberg que a venda foi concluída.

Sim, está feito”, disse Brown, antes de destacar os efeitos positivos do atual cenário da Fórmula 1.

O esporte está em alta em todos os indicadores. Desde que a Liberty Media assumiu a F1 e implementou o teto orçamentário, houve mais estabilidade financeira e competitividade nas pistas.


Zak Brown foi um dos responsáveis por fazer a Mclaren retornar ao topo (Foto: Reprodução/Bradley Collyer/Getty Images Embed)

Valorização da McLaren e da Fórmula 1

A Bloomberg apontou que o valor de mercado da McLaren ultrapassou os US$ 4 bilhões impulsionado não apenas pelo desempenho recente, mas também pelo crescimento global da Fórmula 1. Em 2024, a equipe inglesa conquistou novamente o Mundial de Construtores após um jejum de 26 anos, o que reforçou sua valorização.

Brown também ressaltou o papel da popularização da categoria:
“Tem sido algo extraordinário. Os fãs estão acompanhando em centenas de milhões, e patrocinadores surgem como nunca antes. O esporte está em alta, e que continue assim por muito tempo.”

Além dos resultados dentro das pistas, a McLaren se beneficia do aumento de interesse midiático e comercial da F1, que segue atraindo marcas de peso e expandindo seu calendário.


 Mclaren é uma das equipes mais populares do atual grid da Fórmula 1 (Foto: Reprodução/Clive Rose/Getty Images Embed)

Futuro promissor e disputa pelo título

Para Zak Brown, ainda há muito espaço para crescimento financeiro e esportivo dentro da Fórmula 1. O dirigente acredita que a competição equilibrada entre as equipes fortalece ainda mais o produto:

Nos últimos cinco anos todas as equipes cresceram, e acredito que ainda há muito a conquistar. Há demanda para até 30 corridas no calendário, e o interesse do público é enorme. Nosso carro reúne as melhores marcas do mundo, e a competição é incrível: quatro equipes e sete pilotos diferentes venceram corridas na última temporada. Em 30 anos, nunca vi algo parecido.

Na temporada atual, a McLaren lidera com folga o Mundial de Construtores, somando 623 pontos — mais de 300 de vantagem sobre a Mercedes, segunda colocada. Entre os pilotos, Oscar Piastri é o líder com 324 pontos, seguido pelo companheiro Lando Norris (299). O holandês Max Verstappen, tetracampeão da Red Bull, aparece em terceiro com 255 pontos.

 

Lewis Hamilton anuncia morte de Roscoe: “Um anjo e verdadeiro amigo”

Lewis Hamilton, heptacampeão da Fórmula 1, anunciou que seu buldogue inglês Roscoe faleceu no domingo (28 de setembro de 2025). Roscoe, que tinha 12 anos, foi adotado por Hamilton em 2013 e se tornou figura querida nos bastidores da categoria. Seu falecimento ocorreu nos braços do piloto após quatro dias em suporte de vida, segundo o comunicado.

Doença, coma e decisão difícil

Roscoe foi internado após desenvolver pneumonia, que evoluiu para um estado grave. Hamilton relatou que o cachorro teve uma parada cardíaca durante exames veterinários, foi recuperado, mas permaneceu em coma. Companheiro inseparável de Hamilton, Roscoe se tornou conhecido do público por acompanhar o britânico em corridas, viagens e até aparecer em sessões de fotos e comerciais ao lado do dono.


Lewis Hamilton se despede de Roscoe (Foto: Reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Após quatro dias de luta intensa e ligado a aparelhos de suporte de vida, Roscoe acabou falecendo, e Hamilton descreveu o momento como “a decisão mais difícil da minha vida” ao se despedir do inseparável companheiro.

Impacto e homenagens

Roscoe não era apenas um animal de estimação, mas uma presença constante nos eventos da Fórmula 1 e nas redes sociais, onde acumulava mais de um milhão de seguidores. Ele acompanhava Hamilton em corridas, era levado ao paddock e se tornou uma figura reconhecida por fãs e por membros do automobilismo.

Com Roscoe ao seu lado, Hamilton viveu momentos marcantes dentro e fora das pistas. “Sempre vou valorizar as memórias que criamos juntos”, escreveu o piloto, mostrando como o companheiro conquistou espaço no coração dos fãs e da Fórmula 1.



Homenagem à Roscoe (Vídeo: Reprodução/Instagram/@lewishamilton)

Hamilton também comentou que, embora já tenha perdido outro cachorro, Coco, em 2020, nunca havia enfrentado a experiência de “colocar um cão para dormir” até este momento. Ele ressaltou como foi doloroso, mas também falou sobre a beleza de ter amado tanto e de ter sido amado em troca. Para ele, mais do que um animal de estimação, Roscoe foi parte da família e um símbolo de amor incondicional.