Flamengo no Mundial 2025: tudo que você precisa saber

O Flamengo voltou ao palco mundial. Com sede nos Estados Unidos e um formato inédito, o Mundial de Clubes 2025 promete emoções intensas e o Rubro-Negro, campeão da Libertadores da América em 2022, vai em busca do topo do planeta. Mais do que uma disputa por taça, é uma oportunidade de colocar o nome do clube em definitivo entre os grandes do futebol mundial.

Uma nova era para o Mundial e o Flamengo no meio dela

Diferente das edições anteriores, o novo Mundial de Clubes traz 32 equipes, divididas em oito grupos, em um modelo mais próximo da Copa do Mundo da FIFA. O Flamengo caiu no Grupo D, com adversários fortes e um roteiro cheio de desafios:

  • Espérance de Tunis (Tunísia) – vice-campeão africano (classificado via ranking);

  • Chelsea (Inglaterra) – campeão da UEFA Champions League 2021;

  • Los Angeles FC (EUA) – representante da América do Norte (classificado após vencer duelo direto contra o América-MEX).

A estreia será contra os tunisianos, no dia 16 de junho, na Filadélfia. Depois, o grande duelo contra o Chelsea, dia 20, no mesmo palco. A fase de grupos fecha contra o LAFC, em Orlando, no dia 24.

Agenda de Jogos

Primeira rodada: Flamengo x Espérance | 16/06/2025 | às 22 horas (de Brasília)

Segunda rodada: Flamengo x Chelsea | 20/06/2025 | às 15 horas (de Brasília)

Terceira rodada: Flamengo x Los Angeles FC | 24/06/2025 | às 22 horas (de Brasília)

A cara do Flamengo: sangue novo e alma antiga

O Flamengo chega ao torneio sob o comando de um velho conhecido: Filipe Luís, agora técnico. Um símbolo da geração vencedora de 2019 que tenta escrever seu primeiro capítulo vitorioso à beira do campo. O grupo mescla juventude e experiência, com nomes como Arrascaeta, Pedro e Bruno Henrique (que mesmo com as acusações do caso das bets, será peça essencial para esse mundial), além da aposta da diretoria: o volante Jorginho, ex-Chelsea e Seleção Italiana.

Entre os destaques, o lateral-direito Wesley vem chamando atenção internacional e pode ser um trunfo no duelo contra os Blues. A diretoria do clube carioca espera vender o jogador por um alto valor, para sua posição.


Flamengo apresente relacionados ao Mundial (Foto: Reprodução/Instagram/@flamengo)

Os números em 2025

A temporada rubro-negra até aqui impressiona, veja os números:

  • 68 gols marcados

  • Saldo de +51

  • Apenas 4 derrotas no ano

  • 23 vitórias em 36 jogos

Com esse desempenho, o Flamengo é o time sul-americano com o maior número de gols em 2025, e o quinto no ranking geral dos participantes do Mundial, atrás apenas de gigantes como PSG, Real Madrid e Benfica.

Um pedaço do Rio nos Estados Unidos

A preparação do clube mostra o quanto esse torneio está sendo levado a sério. O Flamengo montou base em Atlantic City, onde treina nas instalações da Universidade de Stockton. Para evitar dores de cabeça fiscais com a premiação da FIFA, o clube até tentou criar uma empresa temporária nos EUA, mas optou por não seguir adiante, pois teriam muitos pontos para resolver.

E a torcida Rubro-Negra está em peso. Restaurantes brasileiros, como o The Taste of Brazil, em Filadélfia, já se transformaram em embaixadas flamenguistas. Camisas, bandeiras e promessas de caravanas para os jogos reforçam o sentimento de que, onde o Flamengo estiver, haverá torcida. Além disso, uma chamada “casa Flamengo” será montada até, pelo menos, o final da fase de grupos para suportar a torcida rubro-negra em terras americanas.

Após cinco dias de protestos, prefeita de Los Angeles decreta toque de recolher

Na terça-feira (10), Karen Bass, prefeita de Los Angeles, decretou estado de emergência e estabeleceu um toque de recolher nas áreas centrais da cidade. A decisão, foi motivada após a permanência de protestos — iniciados na última sexta (6) e intensificados após ações do ICE (Serviço de Imigração dos EUA) — e tem como objetivo conter os episódios de vandalismo, saques e confrontos envolvendo manifestantes e agentes de segurança.

O toque de recolher iniciou-se às 20h, com permanência até as 6h do dia seguinte, abrangendo cerca de 2,5 km² no centro da cidade, delimitado pelas principais rodovias (5, 110 e 10). A estratégia visa evitar a escalada de tumultos, mas inclui algumas exceções para moradores, pessoas em situação de rua, profissionais de imprensa credenciados, equipes de emergência e trabalhadores essenciais.

Origem das manifestações

Desde o dia 6 de junho, a cidade de Los Angeles tem sido palco de intensas manifestações em reação a operações de detenção promovidas pelo ICE (Serviço de Imigração e Controle de Aduanas). As ações estão acontecendo em diversos bairros, incluindo o Fashion District, com uso de gás lacrimogêneo, balas de borracha e detenção de dezenas de pessoas. Muitos manifestantes direcionaram os atos para outros locais como o Westlake e até interditaram trechos da rodovia 101 em protesto.


Protestos causam alvoroço em Los Angeles e cidades vizinha (Vídeo: reprodução/YouTube/G1)

À medida que os protestos continuam, já totalizando cinco dias, relatos de vandalismo, saques e tiroteios isolados começaram a aumentar. Pensando na segurança pública, a prefeita Karen Bass declarou estado de emergência para grande parte do centro da cidade e implementou um toque de recolher, garantindo que a população não sofra nenhum dano físico enquanto medidas não são tomadas para a resolução do problema.

Repercussão nacional

Apesar de grande parte dos protestos ser pacífica, houve episódios de violência que chamaram atenção nacional. A polícia e manifestantes trocaram balas de borracha e gás lacrimogêneo. Em meio aos confrontos, diversos jornalistas que realizavam a cobertura das manifestações acabaram sendo baleados. Segundo informações, aproximadamente 250 pessoas já foram detidas na cidade de Los Angeles, com 197 delas presas apenas na noite de 10 de junho. Seis pessoas ficaram feridas, incluindo uma repórter australiana.

Nova York, Chicago, Austin e Dallas são alguns dos nomes que totalizam uma lista de 20 cidades que também decidiram fazer parte dos protestos em defesa dos direitos dos imigrantes. No âmbito político, figuras democratas como Bernie Sanders e Gavin Newsom acusam a Presidência de usar a crise como distração e plano estratégico, aumentando o debate sobre autoritarismo e uso da força.

Trump manterá Starlink na Casa Branca apesar das desavenças com Elon Musk

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (09) que não há planos para remover os serviços de internet via satélite Starlink na Casa Branca, mesmo após o recente rompimento com o bilionário Elon Musk. “Talvez eu mude um pouco o Tesla de lugar, mas acho que não faremos isso com o Starlink. É um bom serviço”, afirmou Trump para jornalistas, referindo-se à empresa que fornece acesso à banda larga de alta velocidade e é uma unidade da SpaceX de Musk.

Começo das tensões

O relacionamento entre Trump e Musk complicou-se publicamente após o empresário criticar duramente um projeto de lei sobre impostos e gastos do presidente. Musk classificou o projeto como uma “abominação repugnante”, o que levou Trump a expressar sua decepção e sugerir o fim dos subsídios e contratos governamentais das empresas de Musk.

Apesar das tensões, Trump indicou que não há intenção de desfazer a parceria com a Starlink. “Tivemos um bom relacionamento, e eu apenas desejo o melhor para ele”, disse Trump, acrescentando que não teria problemas se Musk telefonasse.

Sistema é visto como ativo de segurança e comunicação

Desde a sua implementação, a Starlink tem sido utilizada por diversas agências governamentais dos EUA para garantir conexão de alta velocidade em regiões isoladas ou de difícil acesso. A rede ganhou destaque especialmente após ser usada em áreas de conflito, como na Ucrânia, e durante desastres naturais.


Elon Musk apresentando a Starlink (Foto: reprodução/NurPhoto/Getty Images Embed)

Assessores próximos à campanha de Trump ressaltam que, apesar da distância com Musk, a prioridade é garantir o acesso a tecnologias confiáveis. “O presidente Trump está comprometido com a segurança e a conectividade do país. Ele não tomará decisões com base em disputas pessoais, mas sim no que for melhor para os americanos”, afirmou um porta-voz.

A decisão de manter o serviço de internet via satélite na Casa Branca destaca a importância estratégica da Starlink para o governo dos EUA, especialmente em áreas remotas e em situações de emergência. A continuidade do serviço reflete a prioridade dada à conectividade e à segurança nacional, independentemente das disputas pessoais entre os líderes empresariais.

Khaby Lame, TikToker mais seguido do mundo, é detido pela imigração dos EUA

O influenciador digital Khaby Lame, de 25 anos, foi detido na última sexta-feira (06) por agentes do controle de migração dos Estados Unidos por exceder o seu limite de visto. O TikToker foi liberado no mesmo dia após liberarem a sua “saída voluntária” e já teria saído dos EUA logo após o ocorrido.

A detenção

Autoridades norte-americanas informaram neste sábado (07) que o criador de conteúdo digital italiano-senegalês Khaby Lame foi detido por agentes de imigração dos Estados Unidos.


Khaby Lame em uma partida de basquete (foto: reprodução/Instagram/@khaby00)

Khaby foi detido no Aeroporto Internacional Harry Reid, em Las Vegas, no Estado de Nevada, pelo Serviço de imigração e alfândega dos Estados Unidos que estava atuando no aeroporto. Segundo informações do Agente France-Presse, as autoridades norte-americanas responsáveis pela detenção não deram muito detalhes e se limitaram a dizer que o Tiktoker violou a imigração ao exceder os termos de seu visto.

O influenciador foi liberado no mesmo dia de sua prisão, após uma “saída voluntária” e já teria deixado os Estados Unidos logo após o ocorrido e até o momento não se pronunciou em suas redes sociais sobre o assunto.

Quem é Khaby Lame

Khabane Lame, mais conhecido como Khaby Lame, é um influenciador digital senegalês naturalizado Italiano de 25 anos, que ganhou fama após os seus vídeos no TikTok, onde ele fica em silêncio e zomba de outros vídeos que ensinam coisas simples e rotineiras, chamarem atenção mundial.


Khaby Lame, influenciador digital (Foto:reprodução/Instagram/@khaby00)

Khaby acumula mais de 162 milhões de seguidores no TikTok, sendo o criador de conteúdo mais seguido da plataforma, e mais de 80 milhões no Instagram. Além de seu trabalho na internet, Lame também ganhou destaque ao se tornar Embaixador da boa vontade, na Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), uma das agências mais importantes da ONU.

Votos indiretos e colégios eleitorais: entenda como funciona a eleição nos EUA

As eleições nos EUA, que acontecem a cada quatro anos, sempre atrai a atenção mundial, não só pela importância da economia global, mas também pela diferença do processo. Neste ano de 2024, a eleição está prevista para acontecer no dia 5 de novembro.

Escolha dos candidatos pelos partidos: primárias ou caucus

A eleição presidencial nos EUA é um processo complexo e longo, que começa quase dois anos antes da votação. Durante esse período, comitês são formados para dialogar com eleitores e possíveis financiadores de campanhas em todo o país, avaliando quais candidatos têm potencial para vencer.

Diferentemente do processo eleitoral brasileiro, os candidatos à presidência dos EUA não são escolhidos internamente pelos partidos. Nos EUA, os eleitores têm essa responsabilidade, seja através das primárias (ou prévias) ou dos caucus.


Embed from Getty Images

Os candidatos Donald Trump e Joe Biden no debate da CNN (Foto: reprodução/Andrew Harnik/Getty Images Embed)

Nas primárias, os eleitores vão aos locais de votação e escolhem seus candidatos de forma secreta, depositando uma cédula na urna. No caucus, os eleitores se reúnem em assembleias, onde o voto geralmente é público. É importante destacar que, geralmente, os eleitores precisam ser filiados aos partidos para participarem das votações.

Colégio Eleitoral e Delegados por estado

Diferente de outras repúblicas presidencialistas, os americanos utilizam um sistema chamado de colégio eleitoral, no qual cada estado ganha um peso, e um número de delegados eleitorais, conforme o tamanho de sua população.

Ao todo, o Colégio Eleitoral norte-americano possui 538 delegados, e, para que um presidente seja eleito, ele precisa conquistar votos de 271 delegados (50% mais um do total).

Considerando que cada estado ganha um delegado por distrito e mais dois (um para cada senador que possui no Congresso), fica evidente que estados mais populosos possuem maior influência política.


Donald Trump é o representante Republicano do pleito de 2024 (Foto: reprodução/Alex Wong/Getty Images Embed)

A Califórnia, por exemplo, estado mais populoso do país, com quase 40 milhões de habitantes, está dividida em 53 distritos eleitorais. Já o Kansas, um estado pequeno, com menos de 3 milhões de pessoas, tem apenas quatro distritos eleitorais. Com isso, a Califórnia tem no total 55 delegados e o Kansas seis.

Mas como funciona na prática? No dia da eleição, a população vai às urnas de maneira voluntária – diferente do Brasil, onde o voto é obrigatório – e escolhe seu candidato, cada um em seu distrito. De maneira indireta, pois quem vota são os delegados eleitorais. Ou seja, se no distrito três do Kansas, determinado candidato receber mais votos que o outro, o voto do delegado deste distrito será no candidato mais votado pela população.

Política “O vencedor leva tudo”

Para ajudar, quase todos os estados – com exceção apenas de Maine e Nebraska – adotam um sistema chamado winner-take-all (ganhador leva tudo), no qual o candidato que conseguir o maior número de delegados fica com todos. Ou seja, se alguém conquistar 28 dos delegados da Califórnia, leva os 55. Essa forma de eleição abre a possibilidade de que um candidato vença o pleito mesmo sem conquistar a maioria absoluta dos votos. Como aconteceu em 2016. Naquele ano, a democrata Hillary Clinton teve quase três milhões de votos diretos a mais do que o republicano Donald Trump. No entanto, ela conquistou somente 227 delegados, contra 304 de Trump.

Republicanos e Democratas, qual a diferença dos conceitos e o peso que exercem na eleição

Em geral, existem estados que são tradicionalmente republicanos e outros que são democratas, com isso, a briga por votos costuma ficar mais intensa nos chamados “swing states”, estados onde não há tanta fidelidade e os resultados variam de acordo com cada eleição.

Uma das diferenças fundamentais entre os ideais dos partidos Democrata e Republicano é em torno do papel do governo.


O atual presidente Joe Biden é o líder democrata (Foto: reprodução/Allison Joyce/Getty Images Embed)

Os democratas defendem um papel mais ativo do governo na sociedade. Acreditam que tal envolvimento pode melhorar a qualidade de vida das pessoas, além de ajudá-las a alcançar maiores oportunidades de forma igualitária. São popularmente conhecidos como liberais.

Já os republicanos tendem a defender um governo pequeno, tanto em termos do número de pessoas empregadas pelo governo quanto em termos dos papéis e responsabilidades deste na sociedade. Eles veem um “grande governo” como um desperdício e um obstáculo para fazer as coisas. Sua abordagem compreende que as leis do mercado e a livre concorrência são capazes de trazer uma regulação social independente do Estado. E são conhecidos como conservadores.