Tesla aposta em versão “popular” do Model Y para reacender o interesse global por seus elétricos

A Tesla prepara o lançamento de uma versão mais acessível do Model Y, seu SUV elétrico mais vendido, em uma jogada estratégica para reconquistar o público e enfrentar a desaceleração nas vendas globais.

Nos últimos trimestres, a empresa viu seus números perderem o brilho diante da avalanche de novos concorrentes, especialmente marcas chinesas como BYD e XPeng, que dominam o segmento de elétricos de entrada. Agora, Musk tenta transformar o que antes era luxo em desejo acessível: um Tesla mais “pé no chão”, mas ainda com o DNA futurista que construiu o mito da marca.

Da promessa ao reposicionamento

A ideia de um Tesla popular não é nova. Desde 2020, Musk flerta com o conceito de um modelo abaixo dos US$ 30 mil, mas o projeto parecia ter sido engavetado diante dos altos custos de produção e da pressão dos acionistas por margens robustas.

Desta vez, o plano é diferente: reaproveitar a base do Model Y, reduzir componentes, otimizar baterias e simplificar o design, tudo sem comprometer a segurança ou o desempenho que tornaram o carro um ícone global. Se der certo, a Tesla poderá preencher um espaço ainda pouco explorado entre os modelos premium e os elétricos compactos de entrada, aproximando-se de um público que sempre admirou a marca à distância.

Um mercado mais competitivo do que nunca

O desafio é grande. Montadoras tradicionais como Volkswagen, GM e Hyundai já oferecem SUVs elétricos com preços agressivos, enquanto startups asiáticas ganham escala e dominam o custo das baterias.


Imagem de informações de preço do Tesla (Foto: reprodução/x/@niccruzpatane)

Para competir, a Tesla aposta no que sabe fazer melhor: software, eficiência e experiência de usuário. O ecossistema de recarga Supercharger, a integração com o aplicativo e o piloto automático seguem como trunfos de fidelização.

Mas o segredo estará no equilíbrio entre preço e percepção de valor. Um Tesla “barato” pode atrair novos consumidores, ou diluir o prestígio que sustenta seu posicionamento premium.

O impacto além das garagens

Se o plano funcionar, o mercado automotivo pode entrar em uma nova fase. Preços mais baixos podem democratizar o acesso à mobilidade elétrica e pressionar governos a ampliar infraestrutura e incentivos. A longo prazo, a jogada de Musk é mais do que comercial: é simbólica. Trata-se de redefinir o que significa “inovação acessível” em uma era em que sustentabilidade e tecnologia deixaram de ser luxo e passaram a ser expectativa.

Com o novo Model Y “popular”, a Tesla não quer apenas vender mais, quer voltar a liderar a conversa sobre o futuro dos automóveis elétricos. Resta saber se o público verá esse novo capítulo como o início de uma revolução democrática ou como o primeiro sinal de que até os gigantes da inovação precisam aprender a ser humildes diante da concorrência.

Como escolher a melhor ferramenta de e-mail marketing para o seu negócio

Com o aumento da concorrência digital e o foco das empresas na criação de relacionamentos duradouros com os clientes, o e-mail marketing segue como uma das estratégias mais eficientes — e previsíveis — de comunicação. Muito além de um simples canal de mensagens, ele se tornou uma ferramenta estratégica para nutrir leads, gerar vendas e fortalecer o posicionamento de marca.

Para 2025, a tendência é clara: personalização, automação e inteligência artificial estarão cada vez mais presentes nas plataformas que facilitam o envio de e-mails em escala. Isso faz com que a escolha da ferramenta adequada seja mais do que uma questão técnica — ela deve estar alinhada ao momento e aos objetivos do negócio.

Hoje em dia, existem dezenas de plataformas de marketing digital projetadas para atender diferentes níveis de complexidade empresarial. Entre elas, as RD Station alternativas oferecem uma combinação interessante de funcionalidades similares, integrações robustas e preços que muitas vezes são mais acessíveis para pequenas e médias empresas.

Por que o e-mail marketing continua sendo indispensável?

Mesmo com o crescimento das redes sociais, mensageiros instantâneos e publicidade programática, o e-mail continua sendo uma das poucas ferramentas verdadeiramente controladas pela empresa. Isso significa, entrega direta no canal mais pessoal do usuário (a caixa de entrada); segmentação precisa, com base em comportamento e dados do lead; ROI previsível, sendo uma das estratégias mais rentáveis do marketing digital e automação escalável, permitindo acompanhar o cliente durante toda a jornada.

Contudo, o sucesso de tudo isso depende diretamente da plataforma de e-mail marketing escolhida que atenda de forma efetivas as demandas atuais que o mercado exige. E é aí que entra a necessidade de avaliar bem as opções disponíveis no mercado.

O que considerar ao escolher a melhor plataforma para o seu negócio?

A seguir, reunimos os principais critérios para escolher a ferramenta ideal — seja para quem está começando ou para quem já possui campanhas em andamento e busca uma ferramenta com mais eficiência ou melhor preço.

Usabilidade e suporte técnico

É essencial que a plataforma tenha uma interface intuitiva, com menus bem organizados, modelos prontos e facilidade para importar contatos, criar fluxos de automação e analisar métricas. O suporte técnico — preferencialmente em português — também deve ser eficiente, com tutoriais, central de ajuda e atendimento rápido.

Recursos de automação

Uma boa plataforma precisa ir além do envio de campanhas pontuais. Ela deve permitir criar sequências automatizadas baseadas em ações do usuário: e-mails de boas-vindas, carrinho abandonado, reengajamento, aniversários, entre outros. Isso aumenta a conversão e reduz a necessidade de ações manuais.

Segmentação avançada de listas

Segmentar a base de contatos com base em critérios como comportamento, histórico de compras, engajamento e preferências é fundamental. Quanto mais segmentada for sua base, maior a relevância das mensagens enviadas — e, consequentemente, os resultados da campanha.

Entrega e reputação de envio

Não adianta criar campanhas incríveis se os e-mails não chegam à caixa de entrada. A ferramenta deve contar com boas práticas de envio, como uso de IPs com reputação confiável, autenticação SPF/DKIM, e monitoramento de bounces e spam.

Integrações com outras ferramentas

A integração com CRM, plataformas de e-commerce, analytics e ferramentas de automação de marketing facilita a criação de jornadas completas e automatizadas. Isso é especialmente importante para equipes que trabalham com múltiplos canais.

Análises e relatórios detalhados

Uma boa plataforma oferece painéis visuais e dados fáceis de interpretar: taxas de abertura, cliques, conversões, segmentações mais eficazes, entre outros. Assim, você consegue otimizar suas campanhas com base em dados reais, e não em suposições.

Planos escaláveis e freemium

Se você está começando, vale considerar ferramentas com planos gratuitos ou freemium, que permitam testar os recursos antes de investir. Algumas dessas soluções oferecem limites generosos e upgrades acessíveis conforme o crescimento do negócio.

O mercado brasileiro conta com diversas ferramentas de automação eficientes e acessíveis, muitas oferecem recursos robustos para envio de campanhas, construção de jornadas automatizadas e monitoramento de performance — com vantagens diferentes conforme o tamanho e a necessidade da sua empresa.

Optar pela ferramenta de e-mail marketing ideal não é apenas uma questão de orçamento — é uma decisão estratégica que impacta diretamente os seus resultados. Felizmente, há hoje diversas plataformas de marketing que atendem às necessidades de negócios de todos os tamanhos e setores.

Voos de carros aéreos devem começar até o final de 2027

A Revo firmou um negócio gigante com a Eve, parte da Embraer que faz os eVTOLs. Segundo um dos chefes da Revo, o teste de verdade deve acontecer para o final de 2027 ou no começo de 2028.

O acordo, que representa um investimento de aproximadamente R$ 1,4 bilhão, prevê a aquisição de 50 aeronaves elétricas pela Revo. O contrato, firmado também com a Omni Helicopters International (OHI), controladora da Revo, posiciona a empresa como uma das pioneiras no Brasil a operar esse tipo de tecnologia. A Eve, por sua vez, avança para uma nova etapa, saindo da fase de desenvolvimento para o início da execução comercial de sua frota.

Testes iniciais antes da operação comercial

Welsh mencionou que a expectativa é receber a primeira aeronave no último trimestre de 2027. A empresa planeja efetuar diversos testes práticos antes de começar os voos regulares, visando avaliar como a nova tecnologia se comporta e suas particularidades no dia a dia da cidade.

“Os primeiros voos serão dedicados ao aprendizado interno sobre a aeronave. Não queremos acelerar o processo sem garantir total segurança e eficiência”, afirmou o CEO durante uma coletiva de imprensa. A expectativa é que, uma vez finalizada essa fase de ajustes e validações, a operação comercial possa começar, oferecendo voos a preços mais acessíveis que os praticados atualmente pelo serviço tradicional de helicópteros.


Lançamento de projeto de taxi voador Foto: (Reprodução/Bloomberg/Getty Images Embed)

Desafios logísticos e tecnológicos no horizonte

A Revo está bem empolgada com a ideia dos carros voadores, mas sabe que ainda tem um longo caminho pela frente. Existem algumas barreiras importantes que precisam ser derrubadas para que essa tecnologia realmente pegue. Uma delas é treinar uma galera especializada para pilotar esses veículos, além de criar toda uma estrutura em terra com lugares para guardar e carregar os carros. E, claro, ter energia suficiente para dar conta de tudo isso.

O Welsh também chamou a atenção para a bagunça que pode virar o céu das grandes cidades, tipo São Paulo, que já sofre com o tanto de helicóptero que voa por lá. Para resolver isso, a Revo e a Eve estão pensando juntas em como organizar o espaço aéreo para que tudo funcione ao mesmo tempo, sem virar um caos e, principalmente, com segurança.

Além disso, um estudo global divulgado pela Eve projeta uma demanda de até 30 mil unidades de eVTOLs até 2045, reforçando o potencial de crescimento da mobilidade aérea urbana no Brasil e no mundo.