Doja Cat negocia retorno ao Brasil com turnê “Vie” em 2026

Doja Cat, a rapper e cantora, pode retornar ao Brasil em 2026 com sua nova turnê do álbum Vie. De acordo com o jornalista Eduardo Reis, do portal LeoDias, as negociações para a vinda da artista estão em um estágio bem avançado, restando apenas a assinatura do contrato.

As apresentações aconteceriam em abril do ano que vem, com shows previstos no Allianz Parque, em São Paulo, e na Farmasi Arena, no Rio de Janeiro. As datas oficiais e os preços dos ingressos ainda não foram divulgados, mas o plano é realizar os dois shows com a estrutura completa da turnê mundial — incluindo painéis visuais, corpo de dança e repertório inédito.

Primeira turnê solo no país deve atrair multidões

Essa será a primeira vez que a artista faz uma turnê solo no Brasil, e isso está gerando uma expectativa enorme entre os fãs e os produtores. A última vez que a Doja esteve por aqui foi ainda em 2022, quando ela se apresentou no Lollapalooza Brasil. Embora ela tenha participado apenas de algumas ações paralelas e também de apenas um show no festival, sua presença atraiu multidões e deixou claro o impacto que a artista tem sobre o seu público brasileiro.


Doja se apresentando no Lollapalooza Brasil (Vídeo: Reprodução/Twitter/@tracklist)

Desde aquele momento, a base de fãs se expandiu bastante nas redes sociais. As campanhas pedindo seu retorno têm se tornado cada vez mais comuns, especialmente depois do lançamento de “Scarlet”, um álbum que colocou faixas como “Paint the Town Red” nas paradas de sucesso. Optar por uma turnê solo é um passo importante para a artista no mercado latino-americano e pode sinalizar o começo de uma nova fase em sua conexão com o público local.

Turnê internacional acompanha lançamento de Vie

Doja Cat está se preparando para lançar seu novo álbum de estúdio, chamado “Vie”, e deve começar uma turnê mundial para promovê-lo. O conceito desse seu novo disco é explorar um lado mais leve, dançante e pop, se afastando assim da estética sombria e marcada do álbum anterior. A artista já tem compartilhado algumas dicas sobre a sonoridade nas redes sociais e em entrevistas recentes.


Último álbum de Doja "Scarlet" (Áudio: Reprodução/Spotify/Doja Cat)

Além das novas faixas, os shows vão incluir os grandes hits da carreira da cantora, como “Say So”, “Woman” e “Kiss Me More”. A parte visual promete ser um show à parte, com figurinos dramáticos, coreografias incríveis e painéis de LED que vão montar um cenário futurista para essa nova etapa. O objetivo da turnê é reposicionar a artista no cenário global e se conectar com diferentes públicos, especialmente na Europa e na América Latina.

Shows devem acontecer entre março e abril na América Latina

A possível vinda ao Brasil faz parte da etapa latino-americana da turnê “Vie”, que está prevista para acontecer entre março e abril de 2026. A informação foi divulgada por um insider ligado à produção internacional da cantora, reforçando o planejamento da equipe em alinhar a logística dos shows no continente antes do verão no hemisfério norte.

Além de São Paulo e Rio de Janeiro, outros países como Argentina, Chile, Peru e México também devem receber datas. A agenda internacional da artista inclui, ainda, compromissos de grande visibilidade, como o show de intervalo da final da Copa do Mundo de 2026, que acontece em julho no MetLife Stadium, nos Estados Unidos. Doja subirá ao palco ao lado de Tems e J Balvin em um show que promete ter um impacto mundial.

Essa movimentação destaca Doja como uma das figuras mais importantes da música pop contemporânea. Com um repertório incrível, uma presença de palco que chama a atenção e uma conexão intensa com seus fãs online, a turnê promete ser um dos maiores eventos pop de 2026.

J Balvin, Doja Cat e Tems farão show no intervalo do Mundial de Clubes

A exemplo do que acontece em outros eventos esportivos, como o intervalo do SuperBowl, a final campeonato de futebol americano dos EUA e nas aberturas dos campeonatos futebolísticos, como a final da Liga dos Campeões da Europa e da Libertadores da América, a FIFA decidiu também implementar uma atração musical no intervalo do Mundial de Clubes. Na primeira edição do torneio com o novo formato, J Balvin, Doja Cat e Tems terão a responsabilidade de agitar os espectadores.

Novo desafio

A competição se inicia no próximo sábado (14) e se estende até o dia 13 de julho, data da final do campeonato. Durante o intervalo da partida que finda o certame, os três artistas estarão em cena para levantar o público presente no MetLife Stadium, em Nova Jersey, nos EUA, e em casa, acompanhando a decisão pela TV. A apresentação terá a produção da Global Citizen, com curadoria de Chris Martin, vocalista da banda britânica “Coldplay”.

Além da responsabilidade de engradecer o espetáculo e promover maior visibilidade ao confronto derradeiro do Mundial de Clubes, J Balvin, Doja Cat e Tems terão também a missão de ajudar a arrecadar US$ 100 milhões para o Fundo Educacional Cidadão Global da Fifa, entidade organizadora do campeonato.


Presidente da FIFA, Gianni Infantino, ao lado da taça do Mundial de Clubes (Foto: reprodução/Brennan Asplen/GettyImagesEmbed)

Queridinho dos brasileiros

A edição deste ano do Mundial de Clubes marcará uma mudança significativa no torneio. A FIFA planeja renomeá-lo oficialmente como “Copa do Mundo de Clubes”, em alusão ao tradicional Mundial de seleções realizado a cada quatro anos.

Além da nova nomenclatura, a competição adotará o mesmo formato utilizado na Copa do Mundo até 2022: 32 equipes divididas em oito grupos com quatro clubes cada. Os dois melhores de cada grupo avançam para a fase eliminatória, totalizando 16 classificados que disputarão partidas de mata-mata até a final.

Desde 1960, clubes de diferentes continentes se enfrentam anualmente com o intuito de decidir qual deles é o melhor time do mundo do futebol. Diferente da edição que se inicia no próximo sábado (14), o campeonato intercontinental disputado há 65 anos possuía regras diferentes. Naquela ocasião, apenas times de dois continentes, a Europa e a América do Sul, considerada as duas regiões mais fortes no esporte, disputaram o título. Por vencerem o principal campeonato de seus respectivos continentes, o Real Madrid, campeão da Copa dos Campeões da Europa, e o Peñarol, campeão da Libertadores da América daquele ano, disputaram o mundial daquele ano. O clube espanhol derrotou os uruguaios, tornando-se, assim, o primeiro campeão intercontinental, segundo a Fifa.

O torneio variou entre uma final disputada apenas entre um jogo, em campo neutro, e dois, no estádio de cada participante até 2004. Antes disso, houve uma edição especial em 2000. Nesse ano, a FIFA decidiu organizar um torneio que contasse com os representantes de todos os continentes, além de um representante do país anfitrião da competição que acontecerá no Brasil. Melhor para o Corinthians, “dono da casa”, que derrotou o Vasco, que representava a América do Sul, na decisão.

O formato usado em 2000, com times de todos os continentes, só voltou a ser usado em 2005, ano em que o São Paulo derrotou o Liverpool, da Inglaterra, sagrando-se tri campeão mundial, e durou até os dias atuais, pois mesmo com o novo formato quadrienal, a FIFA deseja manter uma edição anual, dos mesmos moldes que fizeram torcedores de Corinthians, São Paulo, e Internacional, esse em 2006, sorrirem.

Diferente do que ocorre com torcedores de times de outros continentes, os adeptos brasileiros valorizam a competição intercontinental. É ela que é motivo de orgulho, ou decepção, na história de suas agremiações.