J Balvin, Doja Cat e Tems farão show no intervalo do Mundial de Clubes

Artista se apresentarão na partida final do novo torneio de clubes promovido pela FIFA que acontecerá no próximo dia 13 de julho no MetLife Stadium, nos EUA

09 jun, 2025
J Balvin, Doja Cats e Tems serão as atrações do intervalo da final do Mundial de Clubes deste ano
(Foto: reprodução/@Instagram/@jbalvin/@dojacats/@tems)

A exemplo do que acontece em outros eventos esportivos, como o intervalo do SuperBowl, a final campeonato de futebol americano dos EUA e nas aberturas dos campeonatos futebolísticos, como a final da Liga dos Campeões da Europa e da Libertadores da América, a FIFA decidiu também implementar uma atração musical no intervalo do Mundial de Clubes. Na primeira edição do torneio com o novo formato, J Balvin, Doja Cat e Tems terão a responsabilidade de agitar os espectadores.

Novo desafio

A competição se inicia no próximo sábado (14) e se estende até o dia 13 de julho, data da final do campeonato. Durante o intervalo da partida que finda o certame, os três artistas estarão em cena para levantar o público presente no MetLife Stadium, em Nova Jersey, nos EUA, e em casa, acompanhando a decisão pela TV. A apresentação terá a produção da Global Citizen, com curadoria de Chris Martin, vocalista da banda britânica “Coldplay”.

Além da responsabilidade de engradecer o espetáculo e promover maior visibilidade ao confronto derradeiro do Mundial de Clubes, J Balvin, Doja Cat e Tems terão também a missão de ajudar a arrecadar US$ 100 milhões para o Fundo Educacional Cidadão Global da Fifa, entidade organizadora do campeonato.


Presidente da FIFA, Gianni Infantino, ao lado da taça do Mundial de Clubes (Foto: reprodução/Brennan Asplen/GettyImagesEmbed)

Queridinho dos brasileiros

A edição deste ano do Mundial de Clubes marcará uma mudança significativa no torneio. A FIFA planeja renomeá-lo oficialmente como “Copa do Mundo de Clubes”, em alusão ao tradicional Mundial de seleções realizado a cada quatro anos.

Além da nova nomenclatura, a competição adotará o mesmo formato utilizado na Copa do Mundo até 2022: 32 equipes divididas em oito grupos com quatro clubes cada. Os dois melhores de cada grupo avançam para a fase eliminatória, totalizando 16 classificados que disputarão partidas de mata-mata até a final.

Desde 1960, clubes de diferentes continentes se enfrentam anualmente com o intuito de decidir qual deles é o melhor time do mundo do futebol. Diferente da edição que se inicia no próximo sábado (14), o campeonato intercontinental disputado há 65 anos possuía regras diferentes. Naquela ocasião, apenas times de dois continentes, a Europa e a América do Sul, considerada as duas regiões mais fortes no esporte, disputaram o título. Por vencerem o principal campeonato de seus respectivos continentes, o Real Madrid, campeão da Copa dos Campeões da Europa, e o Peñarol, campeão da Libertadores da América daquele ano, disputaram o mundial daquele ano. O clube espanhol derrotou os uruguaios, tornando-se, assim, o primeiro campeão intercontinental, segundo a Fifa.

O torneio variou entre uma final disputada apenas entre um jogo, em campo neutro, e dois, no estádio de cada participante até 2004. Antes disso, houve uma edição especial em 2000. Nesse ano, a FIFA decidiu organizar um torneio que contasse com os representantes de todos os continentes, além de um representante do país anfitrião da competição que acontecerá no Brasil. Melhor para o Corinthians, “dono da casa”, que derrotou o Vasco, que representava a América do Sul, na decisão.

O formato usado em 2000, com times de todos os continentes, só voltou a ser usado em 2005, ano em que o São Paulo derrotou o Liverpool, da Inglaterra, sagrando-se tri campeão mundial, e durou até os dias atuais, pois mesmo com o novo formato quadrienal, a FIFA deseja manter uma edição anual, dos mesmos moldes que fizeram torcedores de Corinthians, São Paulo, e Internacional, esse em 2006, sorrirem.

Diferente do que ocorre com torcedores de times de outros continentes, os adeptos brasileiros valorizam a competição intercontinental. É ela que é motivo de orgulho, ou decepção, na história de suas agremiações.

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