Jennifer Lawrence brilha na estreia de Jonathan Anderson na Dior

A atriz Jennifer Lawrence roubou a cena no aguardado desfile da Dior Verão 2026, realizado em Paris, em 1º de outubro. O evento marcou a estreia de Jonathan Anderson como diretor criativo da linha feminina da maison, em uma apresentação que uniu tradição e modernidade. Com sua presença magnética, Jennifer foi uma das convidadas mais comentadas, reforçando a atmosfera de proximidade e naturalidade que o estilista quis transmitir.

A nova fase da Dior

O desfile não foi apenas mais um capítulo da temporada de moda. Ele representou uma virada para a Dior, que agora passa a ter Jonathan Anderson no comando de todas as frentes da marca — do masculino à alta-costura. Conhecido por seu trabalho inovador na Loewe, o estilista trouxe para a passarela francesa uma visão menos fantasiosa e mais conectada ao presente. Nesse contexto, Jennifer Lawrence se destacou como símbolo dessa proposta de renovação, mostrando como a maison quer se aproximar de um público mais diverso e real.

Ao lado de nomes como Anya Taylor-Joy, Charlize Theron e Johnny Depp, Jennifer foi além da condição de convidada de prestígio. Sua presença foi interpretada como uma espécie de declaração: a Dior aposta em ícones contemporâneos para dialogar com as novas gerações.


Jennifer Lawrence no desfile de estreia de Jonathan Anderson para a Dior (foto: reprodução/Pascal Le Segretain/Getty Images Embed)

O brilho além da passarela

Mais do que acompanhar um desfile, Jennifer Lawrence ajudou a dar o tom da noite. Sua postura espontânea e carisma natural conquistaram fotógrafos, colegas de profissão e convidados, tornando-se um dos assuntos mais comentados após o evento. A atriz, que já tem uma trajetória consolidada no cinema, reafirmou também seu espaço no mundo da moda, agora como rosto que traduz a nova energia da Dior.

Sua participação reforça o quanto celebridades podem influenciar a percepção de uma marca. Em Paris, Jennifer mostrou que moda não é apenas sobre roupas, mas sobre presença, atitude e a forma como essas narrativas se entrelaçam com o momento cultural atual.

 

Dior aposta em mini saias anos 2000 para coleção de verão 2026

Nessa quarta feira (1), foi a vez da Dior brilhar nas passarelas do Paris Fashion Week, um dos maiores eventos de moda no mundo. Sob direção criativa de Jonathan Anderson, o primeiro a assumir simultaneamente as linhas masculina e feminina, o lançamento da coleção primavera/verão 2026 da grife já se tornou um dos momentos mais comentados do evento.

Mini saias anos 2000 voltam a moda

As mini saias são, sem dúvidas, o carro chefe da coleção. Apesar de muitas serem no estilo da marca, com cores, formatos e que fogem do padrão, o destaque foi para as que remetem ao estilo anos 2000, sendo funcionais e perfeitas para qualquer ocasião ou look. Saias jeans tradicionais e de couro marrom se reinventam e voltam a moda, mostrando que vieram para ficar.


Desfile da Dior (Foto: reprodução/Instagram/@sooyaaa__)

Outras saias utilizaram de volumes deslocados, com “costas carregadas”. Invés da cintura marcada tradicional da Dior, houve uma suavização no corte. O mesmo também vale para os vestidos, que possuem cortes desiguais, criando um visual instável e contemporâneo, mas mantendo toda a essência da marca.

Estilo e silhuetas

A paleta de cores foi preservada, utilizando de tons suaves, neutros, misturados e com contrastes, como preto, off-white e tons pastéis, mas também apostando nas tonalidades fora do padrão, como o rosa. Tecidos finos, laços, rendas e acessórios como chapéu estilo “buccaner”, visores, bolsas e brincos também foram vistos com frequência, misturando leveza e estrutura.


 Desfile da Dior (Vídeo: reprodução/Instagram/@dior)

Contando com cerca de 74 peças, a expectativa para essa coleção estava nas alturas. Antes do desfile começar, foi exibido para os convidados presentes uma espécie de filme com efeitos visuais, mostrando fragmentos históricos da marca e preparando o público para o que viria a seguir. As primeiras fileiras contaram com nomes como Anya Taylor-Joy, Johnny Depp, Jisoo, Willow Smith e outros. A recepção foi boa tanto pela crítica, quanto pelo público.

Jonathan Anderson inaugura nova era na Dior feminina

Na Paris Fashion Week, Jonathan Anderson revela sua coleção inaugural feminina para a Dior, trazendo uma proposta estética marcante que combina inovação estrutural com sensibilidade poética. Tecidos pesados contrastam com transparências leves, bordados chamativos interagem com recortes angulares, resultando em uma coleção que parece oscilar entre o íntimo e o performático.

Anderson não se limita a redesenhar silhuetas; ele incorpora significados de emoção, contradição, luz e sombra em cada peça, evidenciando que sua perspectiva sobre a feminilidade transcende o que é visível.

Estrutura dramática versus fluidez emocional

O impacto da coleção está no contraste equilibrado entre a arquitetura da vestimenta e a expressão emocional. Jaquetas largas, ombros destacados e volumes esculturais rompem com as expectativas tradicionais, ao passo que vestidos soltos fluem com uma leveza quase líquida.


Coleção verão 26 maison Dior (Foto: reprodução/Instagram/@pottstudiouk)

A tensão visual criada pelas silhuetas geométricas e linhas retas é suavizada por meio de acessórios delicados, tecidos translúcidos e plissados suaves. Esse balanço destaca a intenção de Anderson de apresentar a mulher Dior como uma entidade versátil: determinada, sensível e resiliente.

Texturas, paleta e narrativa de contrastes

Na paleta, o estilista combina tons escuros profundos com brancos brilhantes e metálicos sutis, criando contrastes marcantes que iluminam e escurecem com a mesma intensidade. As texturas acentuam essa dualidade: couro rígido, cetim fluido, organza leve, todas dispostas em composições que sugerem uma tensão dramática.


Desfile da maison Dior durante o Paris Fashion Week verão 26 (Vídeo: reprodução/Instagram/@dior)

Os detalhes decorativos, como bordados tonais ou aplicações discretas, acrescentam valor sem sobrecarregar, preservando a fluidez do conjunto. A narrativa visual composta narra uma história de opostos: poder que se entrega à delicadeza, precisão que se inclina à emoção.

Na estreia feminina da Dior, Jonathan Anderson não oferece apenas roupas, mas também emoções palpáveis. A coleção desafia as expectativas, propõe novas identidades e apresenta uma Dior que transita entre texturas ásperas e delicadas, encarando essa dualidade como sua missão.

Ao inaugurar esta nova fase, Anderson deixa evidente que coloca a emoção e a estrutura no mesmo nível, reinventando a maison com ousadia e reverência ao mesmo tempo.

Mia Goth se torna embaixadora da Dior e representa nova fase da marca

Nesta semana, a Dior revelou sua nova embaixadora: a atriz britânica Mia Goth, reconhecida por suas performances marcantes no cinema independente e nos filmes de terror contemporâneos. A decisão ocorre em um período simbólico para a maison francesa, que está passando por uma etapa de renovação criativa com a entrada de Jonathan Anderson como diretor da linha feminina.

Mia, com sua presença marcante tanto dentro quanto fora das telas, torna-se uma das novas embaixadoras da marca, combinando sua personalidade genuína com o legado de sofisticação da Dior.

Autenticidade e elegância

A nomeação de Mia Goth como embaixadora da Dior reflete não apenas uma decisão estética, mas também uma tática em sintonia com as mudanças da moda atual. Mia construiu uma carreira pautada pela autenticidade e por decisões artísticas audaciosas características cada vez mais apreciadas por marcas de luxo que buscam se conectar com um público mais jovem, engajado e atento às transformações culturais.

Ao vincular sua marca à atriz, a Dior reafirma seu compromisso com a inovação e indica que está alinhada com os novos padrões de estilo e comportamento.


Anuncio da marca através dos storys via instagram (vídeo: reprodução/Instagram/@dior)

Uma aliança visual, a parceria reflete uma identificação de valores. Mia representa a mulher moderna que navega entre a delicadeza e a força, conceito que Jonathan Anderson procura enfatizar em sua direção criativa. A atriz afirmou estar profundamente ligada a essa nova etapa da maison, descrevendo a parceria como um sonho concretizado.

Para a Dior, não se trata apenas de uma campanha, mas de uma parceria fundamentada na criatividade, independência e reinvenção, elementos essenciais para preservar a relevância e a autenticidade em um cenário da moda que está sempre em transformação.

Jonathan Anderson estreia coleção feminina no próximo mês

Jonathan Anderson, encarregado de comandar esta nova etapa da Dior, está se preparando para sua estreia como diretor criativo da coleção feminina da marca. O desfile, agendado para o dia 1º de outubro em Paris, já figura entre os acontecimentos mais aguardados da temporada.

Anderson, conhecido por seu trabalho autoral à frente da Loewe, celebrou publicamente a parceria com Mia Goth, afirmando que a atriz representa com perfeição o espírito da mulher Dior contemporânea: forte, sensível e magnética. A parceria entre os dois promete trazer inovação e elegância à marca.


Matéria publicada pela rede social da Hylentino (Foto: reprodução/Instagram/@hylentino)

A entrada de Mia Goth na Dior representa mais do que apenas uma escolha de embaixadora; é o começo de uma nova história para a maison francesa, que procura se conectar com os tempos modernos sem abrir mão de sua essência. Com a direção criativa de Jonathan Anderson e a presença de uma artista que desafia os padrões tradicionais de Hollywood, a Dior investe em um futuro em que tradição e inovação coexistem. O mundo da moda, atento, espera os próximos desdobramentos dessa mudança.

Dior anuncia Greta Lee como a nova embaixadora da maison

Em um passo que reforça sua posição no mundo da moda internacional, a atriz Greta Lee foi oficialmente designada como nova embaixadora global da maison Dior. A colaboração ocorre após diversas aparições de Lee em red carpets vestindo a marca, solidificando uma conexão que resulta nesta parceria de branding. Com essa nova honraria, a Dior não só valoriza a visibilidade da atriz, como também investe em sua influência cultural e estilo como representações de modernidade e sofisticação.

Estilo autêntico como ponte para o novo Dior

Greta Lee já vinha se destacando nos tapetes vermelhos com escolhas que equilibram sofisticação e modernidade: vestidos que combinam tecidos tradicionais como cetim e organza, silhuetas inspiradas no New Look, mas reinterpretadas com cortes contemporâneos, cores modernas e uma atitude pessoal marcante. Essa mescla de respeito ao legado da maison com uma estética contemporânea e personalizada se alinha perfeitamente ao perfil que Anderson busca para personificar a Dior nesse período de transição criativa.


Greta Lee participa do 82º Festival de Cinema de Veneza (Foto: reprodução/Laurent Hou/Hans Lucas/AFP/ Getty Images Embed)

Embaixadora Greta Lee

A nomeação de Greta Lee faz parte de uma estratégia de branding audaciosa: a criação de um “squad” de embaixadoras que transcende a simples presença em campanhas publicitárias. A Dior já tem outras personalidades selecionadas por Anderson, como Mikey Madison, integrando esse grupo que visa transmitir os valores da marca,  autenticidade, herança e inovação para variados mercados e públicos culturais.

Em um tempo em que as redes sociais, visibilidade e engajamento têm tanto peso quanto o glamour dos desfiles, essas mulheres atuam como intermediárias entre a alta-costura e a rotina de quem consome moda ao redor do mundo.


A nova embaixadora da maison Dior (Vídeo: reprodução/Instagram/@jonathan.anderson)

Ao escolher Greta Lee, a Dior indica que sua nova fase será caracterizada não apenas por coleções e silhuetas, mas por histórias pessoais, culturais e estéticas que se alinham com os tempos contemporâneos. O desfile em Paris promete ser mais do que uma vitrine de peças; será um manifesto do que Jonathan Anderson deseja implementar: tradição reinterpretada, identidade renovada e presença constante no imaginário global. Uma coisa é certa: a atenção estará voltada não apenas ao que será apresentado, mas também a quem irá representar as diversas faces da Dior no futuro.

 

Dior na nova era: como os festivais de cinema revelam a visão de Jonathan Anderson

Às vésperas da aguardada estreia da coleção feminina da Dior, marcada para 1º de outubro em Paris, Jonathan Anderson vem dando sinais claros de sua proposta estética para a maison. O estilista norte-irlandês, responsável por revitalizar a Loewe e por conduzir sua própria marca, JW Anderson, assumiu recentemente a missão histórica de comandar todas as frentes criativas da grife francesa. Com isso, os festivais de cinema de Veneza e Toronto se tornaram a vitrine ideal para seus primeiros movimentos no womenswear da casa.

Os primeiros gestos de Anderson

Em Veneza, nomes como Alba Rohrwacher, Greta Lee, Mia Goth e Monica Barbaro cruzaram o tapete vermelho vestindo criações da Dior sob medida, assinadas pelo novo diretor criativo.

Alba Rohrwacher foi responsável por dois momentos emblemáticos. Pela manhã, surgiu com uma regata plissada amarela adornada por laço de seda, que esbanjava simplicidade e minimalismo. Já à noite, a atriz italiana roubou os flashes com o primeiro vestido de alta-costura feminino da nova era: um azul profundo, inspirado nas silhuetas do século XVIII. O destaque ficou para a releitura moderna do pannier, estrutura que dá volume aos quadris, agora traduzida em linhas arquitetônicas.


Alba Rohrwacher (Foto: reprodução/Stefania D'Alessandro/Getty Images Embed)

Estrelas e interpretações distintas

A atriz Mia Goth, por sua vez, apostou em um vestido marrom de costas abertas, com drapeados e laço dramático. A peça traduz a mistura entre referências históricas e um frescor contemporâneo que parece nortear Anderson. 


Mia Goth (Foto:reprodução/JB Lacroix/Getty Images Embed)

A atriz norte-americana Greta Lee trouxe duas interpretações do clássico tailleur: uma versão minimalista em branco total e outra mais próxima da original de 1947, com casaco de cintura marcada e saia na altura do tornozelo.


Greta Lee (Foto: reprodução/Kate Green/Getty Images Embed)

No Festival de Toronto, a aposta recaiu sobre Anya Taylor-Joy. A atriz brilhou em um vestido de seda azul bebê, sem mangas, com decote alto e saia volumosa adornada por pregas. Com joias Tiffany & Co. e styling de Law Roach, o visual evocou uma estética de “Cinderela moderna”, confirmando a habilidade de Anderson em dialogar com diferentes referências sem perder a atitude.


Anya Taylor-Joy (Foto: reprodução/Matt Winkelmeyer/Getty Images Embed)

O que esperar em Paris

Seja no volume arquitetônico de Rohrwacher, na elegância contida de Greta Lee ou na ousadia quase teatral de Mia Goth, os primeiros gestos de Jonathan Anderson à frente da Dior sugerem um caminho pautado pelo diálogo entre o vintage e o contemporâneo. 

O estilista sinaliza que sua estreia em Paris promete ser um dos desfiles mais comentados do ano e um momento capaz de redefinir a narrativa da maison e consolidar uma nova era para a moda feminina da Dior.

Primeiros looks da linha feminina do Jonathan Anderson para a Dior aparecem no Festival de Veneza

As atrizes Alba Rohrwacher, Greta Lee, Mia Goth e Monica Barbaro apareceram no Festival Internacional de Cinema de Veneza com peças da linha feminina da Dior, desenvolvidas por Jonathan Anderson. As roupas mostram uma prévia de como será a coleção do estilista da Irlanda do Norte, que ainda não foi lançada. 

A nomeação de Anderson como diretor-criativo da marca foi um momento histórico, já que foi a primeira vez que uma única pessoa concentra a moda feminina, masculina e a alta-costura da maison, desde Christian Dior. 

Alba Rohrwacher

Na manhã da quinta-feira (28), a atriz apareceu usando uma regata amarela listrada de seda, com um laço na parte de baixo. Já na noite do mesmo dia, Alba utilizou um vestido azul que traz um pannier, estrutura de silhueta inspirada no século XVIII, que dá volume ao quadril. 

O vestido, fruto de 126 horas de trabalho, foi a primeira produção de alta-costura feita por Anderson, que marca um equilíbrio entre a tradição e a modernidade.


Alba utilizando regata amarela (Foto: reprodução/Daniele Venturelli/Getty Images Embed)

Alba usando vestido azul (Foto: reprodução/Dave Benett/Getty Images Embed)

Greta Lee

A atriz utilizou dois looks da maison, compostos pelo conjunto saia e terno. O primeiro, todo branco, é mais minimalista e com uma saia curta. Já o segundo, tem o terno marcado na cintura e a saia na altura dos tornozelos, referenciando o New Look de 1947. 


Greta Lee usando conjunto branco (Foto: reprodução/Claudio Lavenia/Getty Images Embed)

Greta Lee usando conjunto preto (Foto: reprodução/Aldara Zarraoa/Getty Images Embed)

Mia Goth

A atriz brasileira-britânica marcou presença no Festival vestindo um vestido marrom, com costas abertas, detalhes drapeados e um laço como calda, que arrasta no chão. 


Mia Goth usando vestido marrom (Foto: reprodução/JB Lacroix/Getty Images Embed)

Monica Barbaro

Monica, por sua vez, optou por um vestido preto, com gola invertida e pregas estruturadas, com um laço na cintura. O vestido mistura cortes recentes da casa com a silhueta da cintura caída, de 1920 


Monica usando vestido preto (Foto: reprodução/Daniele Venturelli/Getty Images Embed)

A linha será lançada oficialmente no dia primeiro de outubro deste ano, em Paris. O desfile de apresentação da linha masculina aconteceu em junho e foi um sucesso.

Alba Rohrwacher brilha em Veneza com a primeira peça Couture de Jonathan Anderson

Acaba de sair do forno a primeira peça Couture assinada por Jonathan Anderson sob o selo da Dior.  A atriz italiana, conhecida por sua elegância discreta, escolheu um modelo em crêpe azul profundo, com drapeados e plissados que remetem à moda do século XVIII, mas com aquele toque moderno que só Anderson consegue dar.

Jonathan Anderson: vestido de Alba Rohrwacher proporciona uma viagem no tempo


 Alba Rohrwacher  no Festival de Veneza (Foto: reprodução/Vittorio Zunino Cellotto/Getty Images Embed)

Em um trabalho de 126 horas no ateliê da Maison Dior, a peça apresenta uma silhueta marcada por um pannier moderno, conferindo-lhe volume e estrutura, misturando tradição e modernidade. O resultado? Um vestido que é clássico, mas com um twist fashionista que só a alta-costura atual consegue entregar.

Para fechar o look, Alba apostou em plataformas e joias poderosas da Tiffany & Co., incluindo os brincos Jean Schlumberger e o anel “Bird on a Rock”.


Detalhes da peça criada por Jonathan Anderson (Foto: reprodução/Instagram/@voguebrasil)

O que esperar de Jonathan

A chegada de Jonathan Anderson a Dior gerou uma onda de expectativas entre os fãs de moda. A nomeação do designer irlandês como diretor criativo da Dior é histórica, sendo a primeira vez que uma única pessoa assume o comando das coleções femininas, masculinas e de alta-costura da maison desde o próprio Christian Dior.

Fãs e críticos estavam ansiosos para ver como Anderson, conhecido por sua abordagem contemporânea e ousada na Loewe, incorporaria sua visão à tradição da Dior.

A internet ficou dividida: teve quem achasse a silhueta exagerada, meio “ilusão de ótica”, e teve quem amou a ousadia. Mas, no fim, o consenso foi que Alba entregou referências, não só moda. Ela conseguiu misturar tradição e modernidade, trazendo aquele toque teatral que o tapete vermelho de Veneza sempre pede.

Rihanna e filhos roubam a cena no tapete vermelho da estreia de Smurfs

Rihanna está presente  no elenco da nova animação “Smurfs”, a cantora empresta sua voz à personagem Smurfette e, recentemente, marcou presença na première do filme em Los Angeles acompanhada dos filhos RZA e Riot, em sua primeira aparição oficial no tapete vermelho com os pequenos. Grávida de seu terceiro filho, Rihanna chamou atenção ao desfilar com um vestido elegante que valorizava sua barriguinha.

Filhos chamaram atenção com os looks Dior

Os filhos de Rihanna chamaram atenção dos flashes assim que chegaram ao tapete vermelho, eles usaram roupas criadas especialmente para eles pelo designer Jonathan Anderson, diretor criativo da Dior. Riot Rose vestiu um blazer de tweed combinado com shorts cargo, peça que abriu o desfile da Dior Homme para a primavera 2026. O conjunto mescla o clássico tweed com o estilo casual dos shorts. RZA Mayers usou um conjunto composto por camisa, gravata e calças, também da coleção primavera 2026, adaptado para a idade das crianças, mantendo o padrão de acabamento e o design da linha adulta.


Rihanna com os filhos na premiere do "smurfs" (foto; Reprodução/Amy Sussman/Steve Granitz/Getty Images Embed)

Rihanna usou YSL

Para a ocasião especial, Rihanna escolheu um vestido marrom da coleção Outono/Inverno 2025 da grife Saint Laurent, assinado pelo estilista Anthony Vaccarello. A peça chamou atenção pelo seu volume, cores e textutass. Combinando um top em renda com inspiração em lingerie e uma saia fluida feita em tecido leve, que trouxe movimento e elegância ao visual e, um  laço verde-oliva abaixo da  barriga, que trouxe um toque de cor, e valorizou ainda mais sua barriguinha de grávida. Para completar  a produção, Rihanna completou o look com uma jaqueta de couro marrom.

Antes da première em Los Angeles, Rihanna já havia participado da estreia mundial do filme em Bruxelas, onde escolheu um look Chanel feito sob medida. A cantora usou um conjunto em tom azul bebê com bordados de cristais, plumas e paetês, inspirado na coleção de alta-costura da grife apresentada em 2003.

Dior aposta nas bolsas masculinas sob olhar de Jonathan Anderson

Para coroar sua estreia no comando da linha Dior Homme, o estilista irlandês Jonathan Anderson entregou muito mais do que uma coleção: apresentou um manifesto visual que resgata os códigos da maison para o século XXI, sempre de forma sofisticada e ousada. A coleção masculina primavera-verão 2026, desfilada nos jardins circundantes aos “Les Invalides”, em Paris, caracterizou-se pela formalidade contemporânea, reverência ao legado do fundador e, acima de tudo, pela ascensão das bolsas como um aspecto central campo de montagem.

Com volumes, texturas e funções totalmente novos para os trajes reaproveitados dos arquivos da década de 1940, as bolsas eram sem dúvida as estrelas da produção. Elas não apenas marcavam o ritmo visual da coleção, mas também simbolizavam o anúncio de uma nova era, na qual os acessórios do homem deixam de ser meros acessórios e se tornam os verdadeiros protagonistas. Tiracolos cruzados ao peito, grandes e imponentes totes, sem mencionar as reinvenções chiques da bolsa modelo carteiro, esses acessórios constituíram os princípios fundamentais da linguagem de Anderson na Dior.

A bolsa como protagonista da vez

Funcionais, sofisticadas e adaptáveis a diferentes formas de uso, as bolsas que foram desfiladas na nova coleção de Anderson trazem agora uma abordagem híbrida que flerta com o universo genderless. A passarela foi tomada por modelos usados de maneira estratégica: cruzados sobre o tórax, pendurados nas costas ou apoiados sobre um dos ombros, em gestos que sugerem não apenas estilo, mas também movimento e praticidade.



Assim, a cartela de cores neutras, passando pelos tons de cinza, off-white ou preto, reforçou a versatilidade das peças. Ao mesmo tempo, o design que harmoniza estrutura e maleabilidade garante o impacto sem comprometer a usabilidade. Alças largas, fechos discretos e materiais de alta qualidade garantem, enfim, que as bolsas possam ser vistas como parte de um novo paradigma de luxo, no qual a forma e a função se encontram em proporções precisas.

A releitura literária da Book Tote

Entre os acessórios mais incríveis, entretanto, a nova versão da Dior Book Tote é incidental. Idealizada por Maria Grazia Chiuri em 2018 – um marco de seu design – recebeu uma reinicialização subversiva sob a direção de Anderson. Dessa vez, a peça clássica é revolucionada com as lombadas de clássicos como Drácula, A Sangue Frio, Bonjour Tristesse e Ligações Perigosas.



O efeito visual é imediato: trata-se de um acessório que não apenas carrega objetos, mas também carrega um significado. Robustas, em cores clássicas e proporções oversized, as novas totes sugerem uma pessoa ou um homem que viaja pelo mundo com estilo, repertório e intencionalidade. Ao trazer ícones literários para o universo estético da maison, Anderson insinua uma nova concepção de intelectualidade na moda que reúne desejo, cultura e identidade.

A estética do movimento

Mais do que a funcionalidade, as bolsas projetadas por Anderson revelam uma busca por fluidez. A forma como elas são usadas, com naturalidade, adaptadas aos gestos de cada modelo, aponta para uma moda que respeita o movimento do corpo e também abraça a multiplicidade de comportamentos. A ausência de rigidez reforça a abordagem contemporânea da Dior, agora comandada por um diretor que se mostrou sensível ao cruzamento entre tradição e liberdade.



Enquanto o traje revisitava peças icônicas como a barra, a alfaiataria eduardiana ou o short delft, os acessórios ancoravam o discurso visual, sem mais precisos. A bolsa masculina deixa de ser um tabu ou nicho e torna-se o centro da esfera masculina, manuseada, elegante e universal.

Entre passado e futuro

A escolha por tratar a bolsa como uma peça-chave da coleção também funciona como ponto de partida simbólico da nova fase da Dior. Jonathan Anderson, que já é reconhecido por sua abordagem artesanal e também por ressignificar os códigos clássicos na “Loewe”, traz agora à maison francesa um olhar que alia o savoir-faire tradicional à experimentação conceitual.


Desfile Dior Homme | Spring Summer 2026 (Vídeo: Reprodução/YouTube/FF Chanel)

Assim, ao recriar a Book Tote com títulos de obras literárias, o estilista carimba um ato de memória — trazendo de volta o logotipo tradicional da marca — e projeta um futuro em que a moda dos homens adota cultura, propósito e estilo de vida incorporados mais naturalmente.

Com isso, as bolsas ganham uma narrativa própria dentro da coleção, aproximando-se da arte e da autobiografia, ao mesmo tempo, em que mantêm sua função primordial: carregar o mundo de quem as usa.

Uma nova era na Dior Homme

A estreia de Anderson teve todos os ingredientes de um momento marcante: cenário simbólico, primeira fila estrelada — com nomes como Rihanna, Robert Pattinson e Daniel Craig —, estética apurada e peças com potencial de virar objeto de desejo. Mas, acima de tudo, deixou claro que o estilista norte-irlandês não pretende apenas dar continuidade à herança da Dior: ele quer ressignificá-la.

A Dior Book Tote literária, ao lado dos tiracolos arquitetônicas, não são apenas acessórios. São declarações. Em uma coleção que funde tradição e renovação, as bolsas surgem como emblemas de um tempo que pede leveza, inteligência e expressão — não apenas nos trajes, mas também nos detalhes.