Aqui você fica por dentro de tudo que acontece no Mundo das Celebridades, e do Entretenimento. Somos um site respeitado, completo, informativo sem ser apelativo, e que tem diversidade de assuntos.
Nesta terça-feira (21), diretor, produtor e roteirista James Gunn participou de uma entrevista no canal BobaTalks, onde além de se pronunciar sobre a possível sequência de ”Constantine”, ele também citou o ator Keanu Reeves, após boatos de que Reeves poderia não estar satisfeito com o roteiro do projeto.
Não será tão fácil
Sincero sobre o status do projeto, Gunn tentou desfazer uma confusão que já estava se consolidando na últimas semanas em volta do suposto sinal verde que a produção recebeu. O cineasta negou que o filme tenha sido oficialmente aprovado pela DC, porém confirmou que esteve conversando recentemente com Keanu Reeves sobre o assunto. Ele ainda foi categórico ao confessar que ainda não leu nenhuma versão do roteiro, o que torna prematuro qualquer anúncio de confirmação.
Entrevista do James Gunn ao canal BobaTalks (Vídeo: reprodução/Youtube/BobaTalks)
O caminho da continuação já vem sendo longo e cheio de obstáculos. Desde o lançamento do primeiro longa, os fãs pedem por uma continuação. No entanto porém, a sequência passou por uma série de complicações envolvendo os direitos autorais, mudanças na liderança da DC e até as greves de roteiristas que paralisaram Hollywood em 2023.
Francis Lawrence, diretor do original, chegou até a dizer em entrevistas que o projeto estava ”mais perto do que nunca” de sair do papel. Porém Keanu Reeves revelou, em fevereiro de 2025, que apresentou uma proposta à DC Studios e havia recebido um sinal positivo para desenvolver o roteiro em parceria com Lawrence e do roteirista Akiva Goldsman.
Boatos de que Reeves estaria insatisfeito
O ator Peter Stormare, interprete de Lúcifer no primeiro filme, acabou revelando que por conta das diversas ”trocas de ideias” no roteiro, Reeves não estaria satisfeito: “É muita troca de ideias, porque… Acho que o Keanu (Reeves), que eu conheço muito bem, não está muito satisfeito com os roteiros e, geralmente, com o que sai dos estúdios… Porque o primeiro não fez tanto sucesso no começo, virou um filme cult, e agora é um dos maiores filmes cult de todos os tempos. Mas, para fazer uma sequência, os estúdios querem ter, sabe, carros voando. Eles querem pessoas dando mortais e lutando em cenas de ação”.
O ator seguiu explicando que Keanu gostaria de um projeto que focasse no lado espiritual e não em sequências de ação, além de finalizar contando sobre o cuidado que ele possui com o projeto, desejando que o filme seja tão ”pé-no-chão” quanto o primeiro, sabendo conversar com o novo público e claro, agrade quem assistiu ao original, que demorou para se tornar um filme cult. Vale ressaltar que, até aqui, a insatisfação de Reeves não foi confirmada. O ator não se pronunciou sobre as declarações.
Milly Alcock vem sendo elogiada por James Gunn, novo CEO da DC Studios pela sua atuação como Supergirl. O diretor garantiu não haver motivos para reclamar da atriz, demonstrando estar contente com a sua escalação para a nova obra, inclusive chegando a comentar sobre como anda o processo do filme da heroína, com a estreia agendada para 2026, Gunn ressaltando principalmente sobre o trabalho dela.
Milly Alcock é elogiada
Gunn fez uma declaração no The Howard Stern Show, “Supergirl, o filme, estamos editando agora. Milly Alcock, que vive a Supergirl, pode ser a melhor escolha que já fiz em toda a minha vida. Acho que ela está totalmente fenomenal no filme. ” Disse o diretor, demonstrando estar empolgado com a nova produção.
Inicialmente nomeado como Supergirl: Woman of Tomorrow (Supergirl: A Mulher do Amanhã em tradução livre), a obra que conta a história da heroína é atualmente chamada como somente Supergirl, e será um épico sci-fi com o enredo baseado na prestigiada saga criada por Tom King, enquanto as ilustrações foram feitas pela brasileira Bilquis Evely nas HQs da DC. Mostrando a Supergirl viajando no espaço em vez de estar no planeta Terra, onde ela se aprofunda em sua busca por vingança e justiça ao mesmo tempo, em que participa de festas. É esperado que Krypto, o Supercão, tenha uma participação no projeto. Durante a história, ela formara dupla com a moça Ruthye Marie Knoll para buscarem pelo criminoso que assassinou o pai da menina, Krem.
Elenco e Produção
Milly Alcock, interpretou anteriormente a personagem Rhaenyra da série aclamada (A Casa do Dragão), atuara como Supergirl. Eve Ridley (Problema dos 3 Corpos) como Ruthye e Matthias Schoenaerts (The Old Guard) vivera o assustador Krem. Supergirl e para finalizar o elenco, terá a participação David Krumholtz e Emily Beecham como, Zor-El e Alura In-Ze, pais da personagem principal. E Jason Momoa, que interpretou Aquaman em outro universo da DC, vive atualmente o papel do mercenário Lobo.
CEO da DC James Gunn(Foto:reprodução/Matt Winkelmeyer/Getty Images Embed)
A obra cinematográfica faz parte dos projetos da nova DC Studios comandada por James Gunn, que iniciou com a estreia de Superman em 2025. Enquanto isso, Craig Gillespie (Cruella) será o diretor e o roteiro está sendo criado por Ana Nogueira.
As gravações da sequência de “Superman” (2025), “Superman: Man of Tomorrow”, devem começar por volta de abril de 2026, afirmou o diretor e roteirista James Gunn à Howard Stern. O filme, por sua vez, deve ter estreia nos cinemas apenas em 2027, mas ainda sem data exata.
Roteiro do novo filme
O longa será voltado para a história do Clark Kent (Superman) mais novo, logo após deixar sua cidade Smallville e começar a trabalhar como repórter em Metrópolis, ao mesmo tempo que inicia seus primeiros trabalhos como super-herói.
Pôster de "Superman" (Foto: reprodução/Instagram/@jamesgunn)
Há boatos de que a Supergirl, o Lanterna Verde, a Mulher-Gavião, o Sr. Incrível e o Metamorfo também farão aparições no filme que, embora aborde a juventude de Clark Kent, não é um filme de origem. Portanto, não aparecerá os Kriptons explodindo ou sua transformação como Superman.
Produção de “Superman: Man of Tomorrow”
James Gunn agora é também um dos grandes nomes da DC, portanto é ele quem vai supervisionar todas as adaptações de super-heróis de quadrinhos em filmes. Além do Superman, teremos “Supergirl”, “Batman: The Brave and the Bold” e a série “Lanternas”.
Alguns dos nomes confirmados do elenco são David Corenswet (Superman), Rachel Brosnahan (Lois Lane), Nicholas Hoult (Lex Luthor), Wendell Pierce (Perry White), Skyler Gisondo (Jimmy Olsen), Nathan Fillion (Lanterna Verde), Isabela Merced (Mulher-Gavião), Edi Gathegi (Sr. Incrível) e Anthony Carrigan (Metamorfo).
Elenco de "Superman" em premiere do filme (Foto: reprodução/Maya Dehlin Spach/Getty Images Embed)
O filme de 2025, “Superman”, foi lançado no dia 11 de julho e é o primeiro filme da DCU, o Universo DC, um reboot do Universo Estendido DC (DCEU), ou seja, uma nova versão das obras de ficção. A série da HBO Max “Comando das Criaturas”, no entanto, foi a primeira produção dessa nova franquia.
Em uma recente entrevista ao podcast “New Blerd Order”, o chefe do “DC Studios”, James Gunn, comentou sobre a introdução do Super-Choque ao “DCU”, relatando ser apenas “uma questão de integrar [o Super-Choque] ao Universo DC”.
Ao contrário do personagem que recentemente teve seu filme lançado no cinema – o Superman – que teve os direitos de criação comprados, os direitos autorais de Super-Choque pertencem à “Milestone Comics” e o estúdio de Gunn possui apenas os direitos de distribuidor, licenciando o personagem apenas para papéis em séries animadas.
Ou seja, qualquer longa ou produção envolvendo o personagem precisa da aprovação da “Milestone Comics”, e é justamente nesse ponto que os entraves começam a pesar. As disputas judiciais em torno dos direitos autorais transformaram o futuro de Super-Choque em um impasse.
Problemas com a justiça
Em 2017, Charlotte Fullerton, viúva do criador de Super-Choque, Dwayne McDuffie, processou a “Milestone” alegando ter sido excluída da recriação da empresa, mesmo herdando 50% dos direitos autorais do personagem como parte da herança do marido. A “Milestone” seguiu publicando quadrinhos nos anos seguintes, mas o processo, aberto há oito anos, parece ter colocado uma barreira para o desenvolvimento de projetos maiores.
James comenta sobre Super-Choque (Vídeo: Reprodução/Instagram/@newblerdorder)
“É como [o grupo de heróis] A Autoridade. A Autoridade tem sido um pequeno desafio simplesmente porque integrá-los ao Universo DC tem sido uma tarefa difícil, e o mesmo vale para o Super-Choque”, compartilhou o cineasta ao podcast.
Essa questão pode ser uma explicação do porquê de James Gunn e Peter Safran, copresidente e codiretor executivo da “DC Studios”, não avançarem com o desenvolvimento de produções envolvendo o Super-Choque.
O legado de Super-Choque no brasil
Exibido no Brasil entre 2000 e 2004 pelo “SBT”, Super-Choque marcou a memória dos fãs. A série tinha como protagonista Virgil Hawkins, um adolescente comum apaixonado por ciência e cultura pop que, após ser exposto a um agente químico, ganhou poderes eletromagnéticos e passou a enfrentar vilões.
Abordando temas como racismo, bullying, violência urbana e inclusão, a animação foi um sucesso tão expressivo que integrou outras produções da “DC” como Justiça Jovem.
Tyler Hoechlin, ator que viveu Clark Kent em ”Superman & Lois” da CW, revelou durante sua participação na Fan Expo Canadá, o seu desejo de interpretar Bruce Wayne no DCU após ser perguntado justamente se ele gostaria de ver o Batman de Robert Pattinson no universo compartilhado da DC.
Nas palavras do ator
“Bem, egoisticamente, vou dizer não porque ainda quero interpretar o Batman”, respondeu o ator para o público e concluiu dizendo que “Acho e digo que o Rob fez um trabalho fantástico, fantástico, e [com] o Matt Reeves foi ótimo. Então, estou feliz em deixá-los continuar fazendo o que fazem, e talvez deixar a porta aberta”.
Não é a primeira vez que o ator demonstrou interesse em interpretar o Batman, na Comic-Con de San Diego do ano passado, Tyler também havia afirmado que interpretaria o herói.
Tyler Hoechlin responde qual outro herói interpretaria além do Superman:
Enquanto o Batman do DCU, em teoria, será desenvolvido através do filme ”The Brave and the Bold”, que será adaptação de histórias de Bruce Wayne com seu filho Damian Wayne como o Robin, Matt Reeves segue desenvolvendo sua saga isolada do herói, que faz parte do que James Gunn, CEO do DC Studios, chama de selo Elseworlds, já que as histórias não fazem parte do universo iniciado pelo novo filme do Superman.
O primeiro Batman com Robert Pattinson chegou aos cinemas em 2022, nele, Pattinson interpreta um jovem Bruce Wayne em seus primeiros anos como o Cavaleiro das Trevas.
Sua sequência foi adiada por dois anos devido a uma demora na entrega do roteiro, agora com o texto pronto, o longa está atualmente em pré-produção. As expectativas são de que ”Batman 2” chegue as telonas no dia 1° de outubro de 2027.
Após o lançamento de “Superman” (2025) em junho, James Gunn está sendo um dos nomes mais comentados relacionados ao futuro da DC Studios. Em recente entrevista para a Interview Magazine, o diretor, produtor e roteirista de 59 anos falou sobre o que podemos esperar futuramente vindo desse universo.
Em resposta ao jornalista que o questionou sobre seus futuros projetos, Gunn comenta sobre “Clayface”, um filme de James Watkins que está dirigindo, o qual diz estar esperançoso a respeito. Ele também comenta que, pouco antes de conceder a entrevista, estava trabalhando no roteiro da sequência de Superman.
A diferença entre o DCU e o MCU
James Gunn também foi o diretor da trilogia “Guardiões da Galáxia” (2024-2023), lançada pela Marvel Studios. Tendo passado por ambos os universos, ele comenta sobre a diferença entre eles e diz o que as pessoas podem esperar encontrar no DCU.
Entrevista de James Gunn para Interview Magazine (Foto: Reprodução/Instagram/@interviewmag)
Ao ver comparações dizendo que o DCU está seguindo a mesma linha do MCU, ele diz: “Para mim, é muito mais como Game of Thrones ou Star Wars. Estamos construindo um universo e contando histórias individuais nele.”, comenta.
Quando questionado sobre o que difere a DC dos outros universos mencionados. “Não há Nova York ou Los Angeles no DCU. Há Metrópoles, Evergreen e Coast City. É um mapa diferente.”, completou Gunn. Segundo o diretor, outra grande diferença são os “grupos” encontrados no estúdio: os meta-humanos, os governos e as demais corporações.
Escrever x dirigir
Quando questionado sobre como dirige, escreve, produz e administra um estúdio, tudo ao mesmo tempo, Gunn diz: “Não quero dizer que a escrita é o trabalho mais fácil, mas é muito divertida. Dirigir leva muito tempo, é trabalho pesado.”, comentou o diretor para a Interview Magazine.
James Gunn em cena | Reprodução/Instagram/@jamesgunn
O mesmo também foi criador, roteirista e diretor de série “Peacemaker”, estrelada por John Cena. Gunn comentou anteriormente que a produção é uma espécie de continuação do filme e da mitologia do Superman. Ele afirma que não é como um multiverso, mas uma porta dimensional para outras realidades, assunto abordado na série.
Diante da boa performance de “Superman“, e excelente resposta do público, James Gunn, diretor do longa e Ceo da DC Studios, revelou que Clark Kent estará em seu novo projeto. Contudo, James esclareceu que não será uma continuação comum e, muito menos um típico “Superman 2”.
Ao interagir com fãs na rede social, James Gunn explicou que o novo longa trará o herói em um papel relevante em seu novo projeto da “Super-Família”, mas destacou que o filme não deve ser encarado como uma continuação direta.
Primeiros detalhes da nova produção
Animada com os resultados do filme “Superman”, a Warner Bros. Discoery revelou que James Gunn atuará como diretor e roteirista do próximo filme focado na “Super-Família”. A informação foi divulgada pelo CEO do estúdio. David Zaslav, que enalteceu a direção de Gunn e o novo momento.
Em reunião com acionistas nesta quinta-feira (7), Zaslav comemorou a bilheteria de US$560 milhões e informou que “James Gunn já está se preparando para escrever próximo capítulo de Super-Família”. Mesmo sem maiores detalhes sobre o novo projeto, a confirmação já despertou entusiasmo entre os fãs, que aguardam por uma nova trama cheia de ação e grandes aventuras.
Tudo indica que o próximo projeto de James Gunn pode ter uma narrativa onde exploraria a união de heróis que cercam o Superman nos quadrinhos. Um desses nomes é a Supergirl, que será oficialmente introduzida ao universo cinematográfico da DC ano que vem, com o filme protagonizado por Milly Alcock.
Outro exemplo dessa diversidade de estilos é “Clayface” que promete ser um filme de terror completo, reforçando a intenção da DC Studios de investir em diferentes gêneros cinematográficos.
James Gunn em estreia de "Superman" (Foto: reprodução/Stewart Cook/Getty Images Embed)
Confira o elenco de “Superman”
David Corenswet, conhecido por Pearl, assumiu o papel principal do filme como Superman. Ao seu lado Rachel Brosnahan (A Maravilhosa Sra. Maisel) interpreta Lois Lane, enquanto Nicholas Hoult (Nosferatu) dá vida ao icônico vilão Lex Luthor. O elenco também conta com Skyler Gisondo (Licorice Pizza) como Jimmy Olsen e Wendell Pierce (The Wire) no papel de Perry White, o editor-chefe do Planeta Diário.
“Sempre erraram sobre mim! Eu amo, tenho medo. Mas isso é ser humano, e essa é minha maior força” – “Superman” (2025)
Quando criado em meio à Grande Depressão, crise econômica que abalou os Estados Unidos na década de 1930, Superman, tido como o primeiro super-herói das histórias em quadrinho, surgiu para ser um símbolo de esperança e justiça, capaz de iluminar tempos sombrios. Adaptado para os mais diferentes formatos e mídias ao longo dos anos, romantizado, atualizado e até mesmo distorcido, na pele de David Corenswet e sob o comando de James Gunn, o personagem encontra uma versão que, acima de tudo, assume o compromisso primordial de recuperar seu significado motriz. Superman finalmente voltou a ser um de nós.
Trama de “Superman”
Há 3 séculos, os meta-humanos, seres dotados de superpoderes, chegaram ao planeta Terra. Há 30 anos, um bebê kryptoniano (enviado do planeta extinto Krypton) caiu na fazenda do casal Kent. Há três anos, a criança, agora adulta, se apresenta sob a alcunha de Superman. Há três semanas, ele impediu uma guerra entre Borávia e Jarhanpur. Há 3h ele iniciou uma luta com outro meta-humano, e há 3 minutos, esse super-herói foi derrotado pela primeira vez.
Assista ao trailer de "Superman" (Reprodução/YouTube/Warner Bros. Pictures Brasil)
Com suas ações deturpadas e questionadas, enfrentando represálias do governo, endossadas por Lex Luthor, e até mesmo da população, Superman embarca em uma jornada para tentar equilibrar suas heranças kryptonianas e sua criação terrena, em uma das versões cinematográficas mais humanas já vistas do personagem. Nesse caminho, o homem de aço conta com aliados como o Senhor Incrível, Lanterna Verde, Mulher Gavião, Lois Lane, jornalista com quem vive um intenso relacionamento amoroso e profissional, e Krypto, o Supercão.
A humanidade inegociável e impenetrável de Superman
James Gunn sabia exatamente o que queria evocar ao evidenciar o perecível, o lado vulnerável de um personagem cultuado como invencível e impenetrável. O novo CEO da DC – que chega após revolucionar a rival, Marvel, com a brilhante trilogia de “Guardiões da Galáxia” – trata seu protagonista sobretudo como um humano, alguém que está descobrindo suas reais origens e lidando com questionamentos acerca de suas ações e motivações, e não mais uma força bélica imune aos sentimentos e indivíduos.
David Corenswet como Superman (Foto: reprodução/Warner Bros. Pictures)
E embora a ‘dark version’ anterior, criada sob a direção de Zack Snyder, tenha conquistado uma verdadeira legião de fãs, é essa a versão raiz do herói mais famoso da cultura pop. O Superman é o cara que vai erguer prédios para salvar uma única pessoa, que vai impedir um cachorrinho de ser atropelado, e que faz questão de resgatar até um pequeno esquilo. Mesmo com sua moral em voga, encarando olhares de reprovação, sendo posto como ameaça e uma onda de haters na internet, não existe nele um tormento pela própria existência ou uma revolta crescente pela sociedade que o cerca. A dupla James e David entende o cerne do personagem que tinham em mãos: ele é um amigo universal. Uma fonte inesgotável de esperança e integridade. Esses são valores inegociáveis. E eles faziam muita falta.
Realidade bem situada em meio à fantasia
E já que estamos falando sobre origens, Superman é originalmente uma figura política. Seus criadores, Jerry Siegel e Joe Schuster, eram filhos de imigrantes, vindos de famílias judaicas e que fugiam do antissemitismo que começava a crescer na Europa. Recentemente, Gunn declarou que Superman é a história dos Estados Unidos: um imigrante que veio de outro lugar e povoou o país. E por mais óbvio que isso seja, ascendeu uma onda de revolta tola. O que mais seria um indivíduo que veio de outro planeta, senão um imigrante?
Aqui, Superman enfrenta dilemas e é subjugado justamente por sua natureza extraterrena. James não tem medo de mostrar suas mensagens, exibidas de forma clara na trama, tão cristalinas que ouvimos do próprio homem de aço que a imperfeição de um país não dá direitos à outra nação invadi-lo. Sem perder o brilho da ludicidade quase cartunesca que um bom filme do gênero deve inspirar no espectador, o roteiro projeta a realidade em meio à sua fantasia de maneira equilibrada e necessária.
Um cast super perfeito
Grande parte da responsabilidade dessa engrenagem funcionar tão bem são as escalações impecáveis, que parecem ter saído diretamente dos sonhos dos dcnautas, principalmente o trio central, mas não em detrimento dos demais componentes, igualmente eficientes. David Corenswet tem o brilho nos olhos de um ator vivendo o papel de sua carreira, com um carisma encantador e uma habilidade de saber unir e separar Clark Kent de Superman. Ele nos resgata aquela energia pura e solar que fez a versão de Christopher Reeve ser a mais inesquecível do cinema. Um ser entre o divino e o mundano, profundamente apaixonado pela humanidade, como deve ser.
Nicholas Hoult como Lex Luthor em "Superman" (Foto: reprodução/Warner Bros. Pictures)
No outro lado da moeda, temos Nicholas Hoult cravando sua versatilidade com um Lex Luthor sádico, impiedoso e cruel, movido, sem suavizar a ideia, pela mais corrosiva inveja. Um homem sem escrúpulos, que usa de todo o poder que tem para satisfazer suas próprias obsessões. Não é muito distante da realidade, né?
E a vencedora do Emmy completa o trio central com perfeição. Rachel Brosnahan traz uma força especial à Lois Lane, que, como jornalista, me senti lisonjeada. Uma mulher determinada, justa e apaixonante. Ela e Superman nutrem uma dinâmica que explora conflitos ideológicos e a tentativas agridoces de ajustes de um casal em início de relacionamento. Brosnahan e Corenswet têm uma química magnética e extremamente convincente em cena em todos os lados dessa relação.
Rachel Brosnahan como Lois Lane em "Superman" (Foto: reprodução/Waner Bros. Pictures)
Personagens como Lanterna Verde, Mulher Gavião e Senhor Incrível –intitulados a contragosto de Gangue da Justiça por Guy Gardner – ajudam a inaugurar o senso de liga no DC Studios, e são usados estrategicamente durante a trama. O maior destaque fica com Incrível, que se revela um personagem que tem bastante à acrescentar futuramente, chefiando uma das cenas mais com cara de James Gunn da obra.
Krypto, o Supercão em "Superman" (Foto: reprodução/Warner Bros. Pictures)
Mas quem mais chama a atenção é ninguém menos que Krypto, o Supercão, que com certeza vai ganhar uma legião de fãs ao redor do mundo! Nas mãos de um cineasta que é um verdadeiro expert em animais, preenche todas as cenas em que aparece, com momentos de humor leve e até mesmo tensão. Não tem como não se deliciar com a presença de um cachorro tão docemente indisciplinado.
Luz que guia o futuro promissor do DC Studios
Não teria maneira mais prometedora de abrir alas do novo selo da DC nos cinemas. Embora tenha pequenas falhas de montagem, como cortes bruscos nos fade-outs e uma estrutura basicamente episódica, que pode não agradar a todos, “Superman” é o presságio que traz cor e vida ao gênero de super-heróis. É um reencontro do personagem com sua força motriz e uma intensa luz que acende os bons e promissores caminhos do DC Studios.
“Há um homem estelar no céu. Ele gostaria de nos conhecer” – “Starman” (1972)
James Gunn, diretor do novo filme do Superman e chefe criativo do DC Studios, confirmou que o herói estará presente em um projeto misterioso do universo compartilhado, deixando fãs ansiosos e repletos de teorias sobre o futuro do personagem após sua estreia solo em julho de 2025.
O Futuro do Superman e Seus Aliados no DC Studios
Em uma recente entrevista ao Omelete, James Gunn, diretor responsável pelo próximo filme do “Superman”, revelou que o icônico personagem estará presente em um novo projeto dentro do universo do DC Studios, mas preferiu não revelar exatamente qual será essa produção. As declarações do cineasta deram espaço para várias especulações entre os fãs, que já cogitam a possibilidade de ver o Superman integrando algum time ou equipe antes de ganhar uma sequência solo.
Durante a conversa, Gunn comentou sobre um diálogo curioso com David Corenswet, o ator escolhido para interpretar Clark Kent. Corenswet, que está ansioso para saber os próximos passos do universo, perguntou ao diretor em que ele estava trabalhando. Gunn confirmou que o ator sabe que está envolvido em algo relacionado ao personagem, mas ainda não sabe o que exatamente está por vir.
“Ele sabe que faz parte disso, mas não sabe o que é”, afirmou Gunn, acrescentando um toque de mistério que deixou os fãs ainda mais curiosos.
O elenco do novo filme de “Superman” é bastante promissor. Além de David Corenswet no papel principal, Rachel Brosnahan, conhecida por “A Maravilhosa Sra. Maisel”, viverá Lois Lane; Nicholas Hoult, que recentemente apareceu em “Nosferatu”, será o vilão Lex Luthor; Skyler Gisondo interpretará Jimmy Olsen; e Wendell Pierce assumirá o papel de Perry White, o editor-chefe do Planeta Diário.
O filme também trará outros personagens da DC, como o Lanterna Verde Guy Gardner, interpretado por Nathan Fillion; Isabela Merced como Mulher-Gavião; Edi Gathegi no papel do Sr. Incrível; e Anthony Carrigan como Metamorfo. Outro destaque é María Gabriela De Faria, que dará vida à Engenheira, uma personagem que futuramente fará parte do grupo The Authority, que terá seu próprio filme. Além disso, a Supergirl, vivida por Milly Alcock, deverá aparecer em uma participação especial.
Trailer Oficial Dublado de Superman (Vídeo: Reprodução/YouTube/Warner Bros. Pictures Brasil)
James Gunn no Comando do Novo Universo DC
James Gunn, além de dirigir e escrever o roteiro do novo “Superman”, assumiu recentemente a liderança criativa da DC Studios, ficando responsável por supervisionar todas as produções do novo universo compartilhado. Isso inclui a série “Lanternas”, o filme “Supergirl” e o futuro “Batman: The Brave and the Bold”. Vale lembrar que a saga do Batman estrelada por Robert Pattinson e dirigida por Matt Reeves permanece fora desse universo, apesar de Gunn já ter mencionado que houve conversas sobre uma possível integração.
O novo filme de “Superman”, que estreia em 10 de julho de 2025, mostrará uma versão mais jovem de Clark Kent, acompanhando seus primeiros dias como repórter em Metrópolis e os primeiros passos como super-herói. Diferente das histórias tradicionais, a trama não será uma origem, então não veremos eventos como a destruição de Krypton ou a descoberta dos poderes pelo jovem Clark na fazenda dos Kents.
Curiosamente, o pontapé inicial desse novo universo não veio pelo cinema, mas sim pela série animada “Comando das Criaturas”, que já está disponível na HBO Max e ajuda a preparar o terreno para essa nova fase dos heróis da DC.