Moraes determina bloqueio de contas e bens de Eduardo Bolsonaro

Nesta segunda-feira (21), o cenário político brasileiro foi agitado pela notícia do bloqueio de contas bancárias e bens do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O próprio parlamentar confirmou a medida, classificando-a como um “passo natural de ditadura” e “tentativa de asfixia financeira como forma de chantagem“, e reafirmou sua intenção de continuar buscando sanções contra ministros do STF junto ao governo de Donald Trump nos Estados Unidos.

A estratégia de “asfixia financeira”

A decisão judicial de Alexandre de Moraes determinou o bloqueio de todos os bens móveis e imóveis de Eduardo Bolsonaro. A medida também inclui o congelamento de suas contas bancárias e chave Pix, além da retenção de seu salário como deputado federal. Essa decisão, proferida sob sigilo no último sábado (19), faz parte de um inquérito que investiga as atividades do parlamentar nos Estados Unidos.

Segundo o ministro Moraes, Eduardo Bolsonaro teria “intensificado a conduta ilícita” após a operação da Polícia Federal que teve como alvo seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro.

A investigação em curso sugere que Jair Bolsonaro teria transferido R$ 2 milhões para custear a estadia de Eduardo Bolsonaro nos EUA. Os elementos apurados indicam que ambos estariam operando em “parceria” visando incitar o ex-presidente Donald Trump contra o Brasil.

A finalidade dessa suposta articulação seria obstruir o progresso da ação penal referente à tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro, na qual Jair Bolsonaro figura como o réu principal e cujo julgamento se aproxima.


Eduardo Bolsonaro usa suas redes sociais para expor suas opiniões sobre Alexandre de Moraes (Video: reprodução/Instagram/@bolsonarosp)

As sanções buscadas contra autoridades brasileiras

Eduardo Bolsonaro e seus aliados, como o jornalista Paulo Figueiredo Filho, têm atuado em Washington desde o início do ano, buscando a aplicação de sanções contra a Suprema Corte brasileira. A principal ferramenta em foco é a Lei Magnitsky, uma medida do governo dos EUA que permite sanções contra indivíduos estrangeiros implicados em violações de direitos humanos ou práticas corruptas. Essas sanções podem incluir a negação de entrada nos EUA, o congelamento de bens e limitações nas relações comerciais.

Em 18 de julho, foi comunicada a suspensão de vistos de entrada nos EUA para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo o de Alexandre de Moraes. Essa medida foi apresentada como uma resposta direta às ações cautelares impostas a Jair Bolsonaro, entre elas, a determinação do uso de tornozeleira eletrônica. No entanto, apurações indicam que essa ação já estava sendo articulada há semanas por bolsonaristas junto ao governo de Donald Trump.

O objetivo mais amplo dessas sanções é pressionar o Congresso brasileiro a aprovar uma anistia “ampla, geral e irrestrita” para os envolvidos nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Eduardo Bolsonaro afirmou que a suspensão de vistos era “só o início” de novas sanções, que poderiam incluir aumento de tarifas sobre produtos brasileiros, como a tarifa de 50% já imposta a partir de 1º de agosto, e até a exclusão do Brasil do sistema SWIFT (uma rede global que permite a troca segura de mensagens entre instituições financeiras em todo o mundo). Contudo, a efetividade dessas medidas mais drásticas depende de aprovação no Congresso Americano e colaboração internacional.

Em entrevista, Sabrina Sato revela que irá congelar seus óvulos

Em entrevista publicada pela revista Glamour nesta segunda-feira (9), Sabrina Sato revelou que irá congelar seus óvulos após sofrer dois abortos espontâneos. Ela e o marido, Nicolas Prattes, buscavam engravidar, mas não querem mais criar expectativas em cima disso e que pretendem “deixar mais para frente”.

O momento da família

Sabrina diz que a escolha pelo congelamento dos óvulos é um modo de “férias para mim mesma”. Ela não quer mais criar expectativas de dar um irmão para sua filha Zoe de 6 anos, fruto do casamento com Duda Nagle. “Preciso de um tempo”, confessou.
Apesar da mídia ter repercutido apenas uma perda gestacional, Sabrina sofreu dois abortos espontâneos nos últimos meses. Também em entrevista à Glamour no mês de maio, ela falou sobre o momento que passou com os processos de internação: “foi muito pesado”.
Sabrina diz que no momento não quer mais falar sobre o assunto e que seu marido, apesar de ser mais novo que ela, é muito maduro além de ser extremamente cuidadoso e responsável e passaram pelo período de luto “juntos e com muita presença”.


Nicolas Prattes e Sabrina Sato (Foto/Reprodução/Pinterest/noticiasnewsss)

Sabrina Sato e Nicolas Prattes assumiram o namoro em fevereiro de 2024 e após 8 meses de relacionamento o casal anunciou a gravidez do primeiro filho, porém Sabrina perdeu o bebê na décima primeira semana de gestação.
Em janeiro deste ano eles oficializaram a união em uma cerimônia íntima que aconteceu na Fazenda Porto Feliz no interior de São Paulo.

Congelamento de óvulos

Apesar do procedimento de congelamento de óvulos existir há mais de 30 anos, a prática tornou-se mais popular nos últimos 15 anos. Indicado para mulheres que não desejam ou não podem engravidar no momento atual devido a diversos fatores como questões pessoais ou de saúde, o ideal é que seja feito antes dos 35 anos de idade. Apesar de não haver garantia de gravidez, a idade da mulher interfere no sucesso do procedimento podendo cair de 80% de chances positivas antes dos 35 anos para cerca 45% após os 40 anos.
O procedimento consiste em retirar e manter os óvulos em nitrogênio líquido em uma temperatura de 196°C negativos onde eles poderão ficar armazenados por até 15 anos.
O valor pode variar bastante e todo procedimento pode ter o valor estimado entre R$ 15 e R$ 30 mil, mas ainda há taxa de manutenção em torno de mil reais anualmente.
Para pacientes oncológicos é possível obter o procedimento de forma gratuita pelo SUS.