Homenagem a Charlie Kirk tem presença de Trump com discurso forte

Neste domingo (21), aconteceu o memorial em homenagem a Charlie Kirk no estádio de Glendale, Arizona. Milhares de pessoas (por volta de 100 mil) compareceram ao evento, que começou por volta das 15h (horário de Brasília). O local ficou cheio, com público impressionante vestindo as cores símbolo do patriotismo americano e exibindo imagens do ativista. A cerimônia obteve uma segurança máxima, de acordo com o funcionário do Departamento de Segurança Interna. O evento teve presenças de figuras importantes como: Donald Trump, membros do governo, esposa e viúva de Charlie Kirk e Elon Musk. Todos esses usaram o momento para prestar homenagem pública, lembrando Kirk como uma figura que inspirava os jovens e defendia valores conservadores. Charlie Kirk havia sido assassinado no dia 10 de setembro.

Discurso de Trump

O presidente aproveitou para falar sobre Charlie Kirk, em que segundo ele, o ativista acabou se tornando um “mártir” pela liberdade e disse que o país perdeu uma pessoa brilhante que amava os EUA, ele completou que com a quantidade enorme de pessoas vestindo as cores do país, deu para ver claramente que eles também o amavam. Além dos discursos de liberdade, houveram falas de patriotismo, crítica à divisão ideológica e a necessidade de retomar princípios judaico-cristãos. Também houve momentos de oração e músicas religiosas, criando uma atmosfera de culto espiritual misturado com ato político. Trump por fim, prometeu continuar a luta de Charlie Kirk e insinua responsabilidade da esquerda pelo assassinato do antigo influenciador.

Perdoando mesmo na dor

Erika Kirk, viúva de Charlie, emocionou a plateia ao declarar perdão ao jovem acusado do assassinato. O gesto foi recebido com aplausos e lágrimas, marcado por reconhecimento do legado de Charlie e apelo à união, mesmo em meio ao sofrimento.


Trump consolando a esposa de Charlie Kirk (Foto: reprodução/Instagram/@conexaopoliticabrasil)

Símbolo de um movimento

Durante os discursos, Charlie foi descrito como mártir e exemplo de coragem. Sua trajetória foi exaltada como referência política jovem, agente de mobilização em universidades e defensor de causas conservadoras. Os participantes expressaram que sua morte não será em vão, devendo reforçar o comprometimento com os valores que ele defendia.

Papa Leão pede diálogo político após ataque que matou Charlie Kirk

O papa Leão XIV expressou sua preocupação crescente com o avanço da violência política e da polarização ideológica em diferentes países. Durante uma reunião com o embaixador dos Estados Unidos no Vaticano, Brian Burch, o pontífice destacou a necessidade de reduzir a retórica agressiva e buscar mais diálogo. A fala ocorre dias após a morte do ativista conservador Charlie Kirk, baleado em um evento universitário em Utah.

Segundo a Santa Sé, o Papa ressaltou que “diferenças políticas não podem se transformar em justificativas para a violência.”. O encontro foi marcado por um tom de condolência e reflexão, reforçando a posição da Igreja sobre a importância de preservar a dignidade humana em meio às disputas públicas.

Ao lado do embaixador norte-americano, Leão XIV deixou claro que a escalada de discursos hostis contribui para ambientes sociais mais tensos, tornando provável a ocorrência de episódios trágicos. Para ele, somente um esforço coletivo poderá conter esse ciclo de radicalização.

Reações após a morte de Charlie Kirk

Charlie Kirk, fundador do movimento conservador Turning Point USA, morreu na última semana após ser baleado em um evento na Universidade de Utah Valley. O suspeito do crime declarou às autoridades que agiu motivado por discordar do ativista, a quem acusava de disseminar ódio. A confissão reacendeu o debate sobre os limites da liberdade de expressão e os riscos da intolerância.

O caso teve ampla repercussão internacional, especialmente nos Estados Unidos, onde Kirk era uma figura influente entre setores da direita. Diversos líderes políticos manifestaram repúdio ao assassinato e pediram por investigações rigorosas. Para analistas, o episódio é mais um sinal de como o clima de hostilidade política pode se transformar em tragédia.

A embaixada dos Estados Unidos na Santa Sé também se pronunciou nas redes sociais, reforçando as palavras do pontífice. Em mensagem publicada no X, destacou que “as diferenças políticas jamais poderão ser resolvidas com violência.”, ecoando a preocupação do Vaticano.


Erika Kirk fala a primeira vez após o falecimento do marido (Vídeo: reprodução/Instagram/@metropoles)

Vaticano reforça apelo por diálogo

O encontro entre o papa e o embaixador Brian Burch aconteceu no último sábado (13), quando o diplomata apresentou suas credenciais oficialmente ao Vaticano. Desde então, as declarações de Leão XIV ganharam repercussão internacional, colocando o tema da violência política em destaque.

O pontífice afirmou estar rezando por Kirk, sua esposa e seus filhos, em um gesto de solidariedade que vai além da política e se concentra na dimensão humana da tragédia. A Igreja Católica, sob sua liderança, tem reforçado o chamado para que líderes de diferentes países promovam iniciativas de reconciliação e respeito mútuo.

Especialistas em diplomacia vaticana apontam que a fala de Papa Leão pode ser entendida como um alerta preventivo, sobretudo em um cenário mundial marcado por tensões eleitorais, campanhas polarizadas e discursos de ódio. O papa sinaliza que a paz social depende de escolhas políticas orientadas pelo diálogo, e não pela imposição ou pela violência.

Suspeito de assassinar Charlie Kirk confessa crime a colega

O principal suspeito de ter atirado no ativista conservador Charlie Kirk, na última quarta-feira (10) é Tyler Robinson. Segundo os documentos da investigação, ele teria trocado mensagens com um colega de quarto, nas quais ele demonstra muita preocupação em devolver um rifle, usado por ele no crime, ao seu avô.

Na troca de mensagens, ele confessa que assassinou Charlie Kirk, e quando questionado por seu colega o porquê de fazer isso, ele respondeu que estava cansado do ódio espalhado pelo influenciador, e que ódio não se resolve negociando. Tyler se encontra preso, desde a última sexta-feira (12).

Charlie Kirk e seu elo com o conservadorismo

Charlie Kirk era conhecido por ser um ativista, político e influenciador-conservador e bastante ativo no mundo político. Ele apoiava o governo de Donald Trump, atual presidente americano. O vice-presidente dos Estados Unidos, James David Vance, se manifestou pelo X, e fez questão de agradecer ao influenciador pela vitória nas eleições:

“Grande parte do sucesso que tivemos nesta administração se deve diretamente à capacidade de Charlie, de organizar e mobilizar. Ele não apenas nos ajudou a vencer em 2024, mas também contribuiu para a nomeação de funcionários em todo o governo”.


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Charlie Kirk discursa em um comício de Donald Trump realizado em Glendale, no Arizona (Foto: reprodução/Rebecca Noble/Getty Images Embed)

Charlie Kirk era dono da Turning Point USA (TPUSA), uma organização sem fins lucrativos que atuava em faculdades, universidades e escolas do ensino médio americanas. Essa ONG de Charlie Kirk ajudou a arrecadar muitos milhões de dólares para a campanha de Donald Trump, além de ter ajudado a converter o voto de muitos jovens, adolescentes e adultos descontentes com o atual cenário político americano daquela época, mostrando a força dos discursos do influenciador nas redes sociais na época das eleições.

Charlie Kirk, segundo sua viúva, Erika Kirk, disse em entrevista que o marido pretendia disputar as eleições.

Bolsonaro já participou de palestra com Charlie Kirk

O influenciador Charlie Kirk era um dos principais aliados de Bolsonaro nos Estados Unidos. Em fevereiro de 2023, o ex-presidente participou de um evento organizado pelo influenciador. Kirk era uma das principais vozes da direita americana.

Em uma entrevista feita por Charlie em seu podcast, Bolsonaro respondeu sobre temas como porte de armas, atentados do 8 de janeiro de 2023 a Praça dos três poderes, críticas ao STF, e ainda sobre a possibilidade do Brasil “virar uma Venezuela”, na gestão de Lula.


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Bolsonaro participou de evento com Charlie Kirk (Foto: reprodução/Joe Raedle/Getty Images Embed)

Tyler Robinson foi acusado formalmente por matar Charlie Kirk nesta terça-feira (16). As acusações envolvendo o jovem são de:

  • homicídio qualificado
  • duas acusações de obstrução da justiça e disparo de arma de fogo com lesão corporal grave
  • duas acusações de adulteração de testemunhas e prática de crime violento na presença de uma criança

Jeff Gray, procurador do caso, disse que Tyler poderá sofrer pena de morte, mas mesmo que assim quer seguir com um julgamento justo e normal ao jovem, os crimes cometidos pelo jovem, de 22 anos, são inafiançáveis.

Viúva de Charlie Kirk quebra o silêncio após assassinato e revela planos políticos do marido

A viúva do ativista conservador Charlie Kirk, Erika Kirk, falou pela primeira vez nesta sexta-feira (12) após o assassinato do marido, morto durante um evento universitário nos Estados Unidos. Em um discurso marcado pela emoção, ela agradeceu o apoio recebido, enviou um recado direto aos autores do crime e ainda revelou que Charlie havia cogitado entrar para a política.

Erika fala sobre apoio e legado de Charlie Kirk

Em sua declaração, Erika destacou o trabalho das autoridades na captura do suspeito e agradeceu ao presidente Donald Trump, ao vice-presidente J.D. Vance, além de aliados próximos do Turning Point USA,  organização fundada por Charlie. Ela também fez questão de reconhecer a força das mensagens de apoio vindas de diferentes partes do país.


Erika Kirk se pronuncia pela primeira vez após assassinagto do marido Charlie Kirk (Video: Reprodução/Canal Brasil Paralelo/Youtube)

Segundo Erika, o marido deve ser lembrado por três pilares que definiram sua trajetória: fé, coragem e patriotismo. Essas, segundo ela, eram as bandeiras que Charlie defendia em cada palestra, programa ou projeto que liderava.

O pronunciamento foi feito ao lado da cadeira vazia onde o ativista costumava gravar seu podcast. O gesto simbolizou a ausência do marido e, ao mesmo tempo, marcou o compromisso dela em manter vivo o legado que ele deixou.

Mensagem aos autores do crime e planos políticos

Ao se dirigir aos responsáveis pelo assassinato, Erika afirmou que eles “não têm ideia do que fizeram” e reforçou que a morte de Charlie não apagará sua mensagem. Pelo contrário: para ela, a missão do marido agora ganha ainda mais força.

Erika também compartilhou algo que até então era desconhecido do público: Charlie chegou a cogitar disputar eleições nos Estados Unidos. Embora não tivesse definido cargo nem momento, sua intenção, segundo a esposa, era clara, reviver a família americana por meio da política.

O discurso de Erika foi transmitido pelas redes sociais e acompanhou uma enorme audiência online. Apenas no YouTube, mais de 500 mil pessoas assistiram ao vivo. Além disso, ela confirmou que os programas conduzidos pelo marido, como o podcast e o programa de rádio, seguirão no ar.

Encerrando sua fala, Erika fez uma promessa: “Charlie, eu prometo que nunca vou deixar seu legado morrer. Eu te amo.”

Caso Charlie Kirk: Polícia prende Tyler Robinson, suspeito do assassinato

Nesta sexta-feira (12), a polícia de Utah, EUA, prendeu um homem suspeito pelo assassinato de Charlie Kirk, influenciador e ativista americano. A informação foi divulgada pelo próprio governador do Utah, Spencer Cox. O suspeito se chama Tyler Robinson, de 22 anos e a sua captura ocorreu no terceiro dia de busca. Ele estava sendo procurado pela polícia local e pelo FBI, durando 33 horas de procura.

Indícios do suspeito

Kash Patel, diretor-geral do FBI, disse que os policiais estavam fazendo interrogatórios e investigações com o suspeito para ter a confirmação de ser o assassino de Charlie Kirk, também foi dito que eles encontraram provas físicas que comprovam que Tyler Robinson é o autor do crime e pode ser indiciado ainda hoje, além disso, foram encontrados inscrições no fuzil e cartuchos usados na cena do crime, tendo frases com termo fascista, frase de despedida em italiano e uma “trollagem”. Tyler havia sido entregado pela própria família e amigos, segundo Spencer Cox, que agradeceu a eles pela atitude.


Tyler Robinson, suspeito do assassinato de Charlie Kirk (Foto: reprodução/PATRICK T. FALLON/Getty Images Embed)

Tyler Robinson e sua possível punição

O rapaz sabia que o ativista, Charlie Kirk, iria conceder uma palestra para os jovens universitários, dias antes do ato e ele não gostava do influenciador, essa informação foi dada de acordo com os próprios amigos de Tyler, que havia confessado o crime a eles que eram pessoas próximas ao suspeito. Foi confirmado também pelo governador, que Robinson não era um aluno da universidade, onde ocorreu a tragédia. Ele foi para palestra com seu carro e após o ato, mudou de roupa e fugiu a pé. O tiro que atingiu Charlie Kirk foi cerca de 400 km de sua posição até o local onde estava posicionado o apoiador de Donald Trump.

Sua punição ainda é incerta, mas o atual presidente dos Estados Unidos afirmou que defende a punição de morte ao suspeito, assim como o governador de Utah, mas independente da punição, o futuro de Tyler Robinson está em um caminho sem volta.

Repercussão política e social

A notícia da morte e da prisão gerou reação em diversos setores: líderes políticos pediram calma e responsabilização, enquanto organizações civis reforçaram o apelo pela redução da polarização. O episódio reacendeu debates sobre segurança em eventos públicos e o papel das redes na radicalização de atos violentos.

Trump aponta esquerda como culpada por violência política nos Estados Unidos

Na noite de quarta-feira(10), o presidente dos Estados Unidos Donald Trump se pronunciou em suas redes sociais sobre o assassinato do ativista conservador e trumpista Charlie Kirk na Universidade Utah Valley.
Em pronunciamento, Trump afirma que os EUA vivem tempos sombrios e que os estadunidenses estão tomados de terror e choque após o atentado.

Trump acusa esquerda de incitar violência política

No post nas redes sociais, Trump afirma que a esquerda radical é a principal responsável pela violência política por demonizar a discordância entre as pessoas sobre diversos assuntos.

Para Trump, estadunidenses ao qual chamou de maravilhosos foram comparados a nazistas e criminosos da pior espécie, sendo diretamente responsáveis pela violência no país a qual chamou de odiosa e desprezível e ainda completou que a mesma precisa parar imediatamente para não gerar mais estragos.


Pronunciamento de Trump sobre o atentado (Foto: Reprodução/Instagram/@whitehouse)

Além disso, comparou o atentado que culminou na morte de Charlie Kirk com o atentado que sofreu na Pensilvânia durante a campanha eleitoral de 2024 e prometeu encontrar os culpados pelo assassinato de seu aliado.

Ainda no pronunciamento, Trump elogiou Kirk afirmando que é um mártir por lutar pela liberdade, democracia e pelo povo estadunidense, sendo uma pessoa que respeitava a juventude.

Charlie Kirk fundou organização conservadora

Charlie Kirk é conhecido nos Estados Unidos por ser conservador e aliado do presidente Donald Trump. Ele fundou a fundação Turning Point USA, cujo objetivo era levar o conservadorismo para as universidades estadunidenses.


Momento do atentado contra Charlie Kirk (Vídeo: Reprodução/X/@g1)

Para defender presencialmente seu posicionamento, Kirk montou 15 eventos com plateia chamado “Me prove que estou errado” onde respondia perguntas e afirmações do público sobre os mais diversos assuntos. A presença do ativista dividiu opiniões e chegou a ter uma petição para cancelar o evento em Utah com mais de mil assinaturas, mas a universidade manteve o evento citando a primeira emenda da constituição estadunidense.

O evento em Utah era o primeiro deles e no vídeo do momento do assassinato postado nas redes sociais, ele havia sido perguntado sobre a violência armada nos Estados Unidos antes de ser baleado no pescoço e cair no chão sem vida.

Atentado em universidade ainda não tem culpado conhecido

Duas pessoas chegaram a ser presas suspeitas do crime, mas foram liberadas em seguida por falta de provas de ambos no envolvimento do crime.

O FBI até anunciou a prisão de um dos suspeitos, que foi liberado logo em seguida. O órgão investiga o caso como atentado terrorista e assassinato.

Os Estados Unidos vivem uma onda de eventos violentos mais duradouros que já vem desde a década de 1970, com mais de 300 casos computados pela agência de notícias Reuters a partir do ataque ao Capitólio feito por partidários de Donald Trump em janeiro de 2021.