Velório de Preta Gil acontece no Theatro Municipal do Rio

Preta Gil buscava novas medidas de tratamento nos Estados Unidos desde maio desse ano, quando precisou ser levada no último domingo (20) por uma ambulância após notícia de que seu estado era irreversível, mas acabou falecendo.
Velório da cantora acontece nessa sexta-feira (25), realizando um desejo da artista. A homenagem acontece no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, com cerimônia aberta ao público, e recebe a presença de famosos, familiares e amigos.

Batalha contra o câncer

Preta Gil descobriu o câncer em janeiro de 2023 após exames acusarem um tumor maligno chamado adenocarcinoma no intestino, e em agosto tomou 4 pontos, foi quando a artista começou sua batalha pela vida. Além de tratamentos de quimioterapia e cirurgias como a retirada de órgãos e do câncer em 2023, ela teve que buscar novas medidas de tratamento após a volta do câncer em 2024.
Em busca de uma nova chance e lutando pela vida, Preta foi para os Estados Unidos em maio deste ano, e tinha esperança de que o tratamento seria eficaz, já que no país possuía medidas de tratamento que não se encontravam no Brasil. Ela estava em sua casa nos EUA quando recebeu a notícia de que seu caso era irreversível, e precisou ser levada de ambulância com destino a uma UTI aérea, mas veio a óbito no caminho.


Filho de Preta Gil se despede em velório no Theatro Municipal do Rio (Foto: reprodução/Instagram/@portalpopmais)

O velório de Preta Gil

Realizando uma vontade da cantora, o velório acontece no Theatro Municipal do Rio de Janeiro após translado burocrático do corpo da cantora para o Brasil. Sua maquiadora, Soraya Rocha, amiga próxima e maquiadora, foi a primeira a chegar para a homenagem. Em seguida, outros amigos e famosos chegaram para prestar homenagens, como Tiago Abravanel, Luís Miranda e Taís Araújo.
Velório está sendo aberto ao público, e com transmissões ao vivo. Imagens da cantora num telão de LED são transmitidas para amigos próximos e familiares em um saguão reservado. Embora a cerimônia seja realizada com música e uma despedida alegre, digna da cantora, blocos e outros eventos não estão previstos.
Aconteceu na quinta-feira (24) um cortejo de acolhimento aos fãs no entorno do Theatro Municipal, com apoio e organização da prefeitura e órgãos públicos do Rio.


Preta Gil para seu Bloco da Preta (Foto: reprodução/Instagram/@blocodapreta)

Uma despedida marcante

Preta Gil faleceu no dia do amigo, algo marcante já que a cantora era conhecida por ser referência em amizade. Além disso, o velório está sendo marcado pela data em que se comemora o dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, que coincide com a luta em favor do que ela defendia e carregava até no nome.
O Circuito de carnaval, onde passava o bloco que recebia seu nome “Bloco da Preta”, e arrastava milhões de pessoas, foi nomeado, como homenagem feita pela Prefeitura do Rio, como “Circuito Preta Gil”. Placas de direcionamento espalhadas pelas ruas do circuito têm imagem da cantora estampada.
Corpo de Preta Gil será cortejado por carros do Corpo de Bombeiros e será levado para o cemitério Crematório e Cemitério da Penitência, onde acontecerá uma cerimônia apenas para família e amigos às 15h. Seu corpo será cremado.

Gilberto Gil homenageia Preta Gil com vídeo emocionante após falecimento da cantora

Gilberto Gil emocionou fãs e amigos ao publicar uma homenagem à filha Preta Gil, que faleceu no último domingo (20) aos 50 anos, vítima de um câncer no intestino. O cantor compartilhou em suas redes sociais um vídeo que reúne momentos marcantes ao lado de Preta, incluindo imagens de shows e entrevistas em que ela fala sobre a influência do pai em sua trajetória musical.

Na legenda, Gilberto Gil escreveu: “Sempre tive orgulho de você, filha, e vou ter pra sempre”. A publicação comoveu os seguidores, que deixaram mensagens de apoio e lembranças da artista.


Vídeo em homenagem à Preta, por Gilberto Gil (Vídeo: reprodução/Instagram/@gilbertogil)

Preta Gil enfrentava um tratamento experimental nos Estados Unidos e passava um período em Nova York, quando apresentou complicações de saúde. O corpo da cantora chegou ao Brasil nesta quinta-feira (24) em um voo vindo de Nova York, acompanhado pelo filho Francisco, pela neta Sol de Maria e por Flora Gil, esposa de Gilberto Gil. O velório será realizado nesta sexta-feira (25), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, aberto ao público das 9h às 13h.

Tributo em vídeo

No vídeo publicado por Gil, Preta aparece falando sobre o incentivo do pai para seguir carreira cantando suas próprias músicas. Trechos mostram a cantora recordando que Gil sempre a estimulou a apresentar seu repertório autoral e se orgulhar de sua identidade musical. Entre as imagens há uma performance dos dois cantando juntos “Vá se Benzer”, lançada em 2017. 

Despedida no Theatro Municipal

A chegada do corpo de Preta ao Brasil marcou o início dos preparativos para a despedida aberta ao público. O velório será realizado no Theatro Municipal, local escolhido para receber fãs, amigos e familiares que desejarem prestar as últimas homenagens. A cerimônia acontecerá no Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, data que também relembra a atuação de Preta como voz ativa em defesa de pautas sociais. Após o velório, o sepultamento ocorrerá em cerimônia reservada à família.

Preta Gil será velada no Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha  

A despedida da cantora Preta Gil será realizada na próxima sexta-feira (25), no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, com uma cerimônia que terá início às 9h e vai até às 13h. O local foi escolha da própria artista, que faleceu no último domingo (20), aos 50 anos, vítima de câncer. A data do velório carrega um simbolismo todo especial: é o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, data em que, no Brasil, também se celebra o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Um legado de resistência

Preta Gil ficou conhecida, também, por sua militância na defesa da igualdade racial, dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQIA+. A artista sempre usou a arte e a visibilidade como instrumentos de resistência. No ano de 2024, ela participou do “Especial Mulher Negra”, apresentado pela atriz Zezé Motta. Na oportunidade, Preta destacou a importância da luta das mulheres negras, tendo em vista sua representatividade na sociedade.


 Recorte de programa que destaca o legado de Preta Gil (Vídeo: reprodução/YouTube/@MelhordaTarde)

Um velório que resgata

O velório da cantora nesta data simbólica resgata a memória do primeiro Encontro de Mulheres Negras Latinas e Caribenhas, realizado em 1992, na República Dominicana, evento que inspirou a criação da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-Caribenhas. No Brasil, desde 2014, a data também homenageia Tereza de Benguela, símbolo da resistência negra contra a escravidão. Com isso o dia 25 de julho ganha um reforço de peso naquilo que representa há pelo menos 33 anos.

Preta Gil lutava contra um câncer colorretal desde que foi diagnosticada em 2023. A doença, que retornou com metástase após um período de remissão, estava sendo combatida através de tratamento experimental em Nova York. Filha do cantor Gilberto Gil, ela deixa um filho e uma neta. De acordo com a família, não haverá apresentações musicais nem trio elétrico, desejo revelado pela artista em entrevistas antigas. O corpo será cremado em cerimônia privada.

 

Translado do corpo de Preta Gil passa por processo burocrático

A cantora Preta Gil morreu no último domingo (20), em Nova York, Estados Unidos, enquanto buscava novo tratamento contra um câncer no intestino a qual lutava desde 2023. Até o momento da publicação desta matéria, não se tem uma previsão do translado do corpo para o Brasil. O desejo da cantora era ser velada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. A família, que tem cuidado de todos os trâmites, enfrentam desafios para a repatriação do translado dos EUA para o Brasil.

Buscando outra chance

Após diversos tratamentos e cirurgias, Preta foi em busca de uma nova chance com opções fora do país. Em 2023 ela enfrentou quimioterapia, retirada de órgãos e do tumor, mas em 2024 ela anunciou a volta do câncer e revelou que buscaria tratamentos fora do Brasil que não possuía os estudos e medicamentos necessários.
Em sua rede social, a cantora compartilhava cada etapa da sua batalha contra a doença, desde as menores conquistas até os desafios enfrentados. No dia do falecimento, ela chegou a compartilhar um momento descontraído antes de embarcar numa ambulância que a levaria para uma UTI aérea. A artista tinha acabado de descobrir que seu estado era irreversível, mas terminou indo a óbito no meio do caminho.

Uma das últimas fotos compartilhadas do tratamento de Preta Gil (foto:reprodução/Instagram/@pretagil)

Burocracia com o translado

O processo pode ser demorado, já que há algumas burocracias para transportar um corpo de uma nação a outra. Artistas como Gugu Liberato e Ayrton Senna também enfrentaram esse problema, ambos faleceram também nos Estados Unidos.
Para a abertura do processo, é necessário emitir um atestado de óbito, em seguida é exigido um atestado de médico com a causa do falecido, e na sequência esse segundo atestado é levado ao consulado do Brasil onde acontece a legalização.
Após essas etapas, se inicia o processo de registro consular do óbito e a preparação do corpo para o transporte internacional, o que inclui cuidados sanitários, acondicionamento conforme normas do país de origem e do país de destino, e a emissão da documentação necessária para embarque e desembarque“, revela Regina Célia Alves Diniz, da OSSEL Assistência, empresa especializada nesse processo.

Processo ainda pode ter um custo de R$10 mil

A especialista diz que sem apoio profissional, o translado pode chegar a meses pra acontecer, e que serviço custa geralmente a parir de R$ 10 mil, podendo reduzir ou variar dependendo do país, ou se a família possui um plano funerário. Mas com a ajuda de profissionais, o serviço pode acontecer em 15 dias até que consiga as documentações exigidas.

O legado da cantora

Preta Gil foi homenageada por diversos artistas e amigos, uma artista que sempre desafiou padrões e defendia liberdade e amor, deixa um legado para a cultura brasileira.
Em sua homenagem, prefeitura do Rio de Janeiro cria um circuito em seu nome, a cantora que arrastava multidões no carnaval em seu bloco chamado “Bloco da Preta”. Além disso, a novela Vale Tudo iniciou em sua homenagem, a trilha foi na canção “Brasil” com a voz de Preta Gil. Jornais compartilham a brilhante trajetória dela, que lutou pela vida, e será sempre eternizada na música brasileira.

Bruna Marquezine exalta coragem e legado de Preta Gil após sua morte

A atriz Bruna Marquezine, de 29 anos, emocionou fãs e seguidores ao publicar uma homenagem tocante à cantora Preta Gil, que faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, em decorrência de um câncer. Na publicação compartilhada nas redes sociais, Bruna resgatou memórias ao lado de Preta Gil e usou as redes sociais para expressar sua emoção diante da partida da amiga.

Bruna utilizou as redes sociais  nesta segunda-feira (21), para prestar uma homenagem à cantora Preta Gil. Em sua publicação, destacou a grande amizade entre as duas e relatou a dificuldade de expressar em palavras o tamanho da luz, do amor e do legado deixado pela artista.

Homenagem de Bruna

Bruna refletiu sobre a grandeza da trajetória da amiga. Para ela, é evidente o quanto Preta viveu com intensidade e amor, deixando uma marca profunda em todos que tiveram o privilégio de cruzar seu caminho. A atriz destacou o brilho singular da artista, que tocou muitas vidas com sua luz. Inspirada pela força e legado de Preta, Bruna reafirmou seu desejo de viver com plenitude, autenticidade e presença como Preta sempre fez.


Homenagem de Bruna para Preta Gil (Foto: Reprodução/Instagram/@brunamarquezine)

O impacto de Preta

Preta Gil estava em Nova York, nos Estados Unidos, onde realizava um tratamento experimental contra o câncer. Diagnosticada com câncer colorretal em 2023, a artista chegou a entrar em remissão no fim do mesmo ano. No entanto, a doença retornou de forma agressiva. A cantora enfrentou o processo com coragem e transparência, compartilhando sua jornada com o público.

Preta Gil era filha do cantor Gilberto Gil e Sandra Gadelha e encerra sua jornada deixando um filho, Francisco, de 30 anos, e a neta, Sol de Maria, de 9. Além da carreira como cantora, compositora, atriz e empresária, Preta construiu um legado de luta contra o racismo, pela valorização das mulheres, da comunidade LGBT+ e pela autoaceitação. Sua trajetória foi marcada por autenticidade, afeto e engajamento social.

Preta Gil: câncer colorretal que atingiu a cantora está entre os mais comuns no Brasil

A cantora, apresentadora e empresária Preta Gil morreu neste domingo (20), aos 50 anos, em decorrência de complicações causadas por um câncer no intestino. Ela estava em Nova York, nos Estados Unidos, onde realizava um tratamento experimental contra a doença.

Diagnosticada em janeiro de 2023 com adenocarcinoma, Preta compartilhou com o público cada etapa do processo, as cirurgias, as sessões de quimioterapia e radioterapia, a esperança da remissão e, mais recentemente, a retomada do tratamento fora do Brasil. Em dezembro de 2024, chegou a passar por uma cirurgia que durou mais de 18 horas para remoção de tumores.

Neste ano, a artista embarcou para os Estados Unidos em busca de novas possibilidades terapêuticas. Filha de Gilberto Gil, Preta construiu uma trajetória própria no cenário artístico brasileiro. Com sua voz marcante, carisma e autenticidade, se tornou uma figura querida por diferentes gerações.

“Sei que fiz a escolha certa em dividir com as pessoas as minhas vulnerabilidades e meus sofrimentos. Mas com a cabeça erguida, como sempre foi, desde o começo”, disse Preta em 2024.

Ao compartilhar com generosidade sua jornada contra o câncer, Preta Gil também contribuiu para ampliar a conscientização sobre a doença. Seu caso trouxe visibilidade ao câncer colorretal, um dos tipos mais comuns e que, apesar de silencioso em muitos casos, pode ser detectado precocemente com exames de rastreamento.

Entenda a doença

Com uma incidência crescente a partir dos 50 anos, o tumor colorretal se desenvolve no intestino grosso, também chamado de cólon, ou no reto. Vale lembrar ainda que o principal tipo é o adenocarcinoma e, em cerca de 90% dos casos, ele se origina a partir de pólipos na região que, se não identificados e tratados, podem sofrer alterações ao longo dos anos, tornando-se malignos. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), é estimado que no triênio 2023-2025 haja 45.630 casos da doença em homens e mulheres a cada ano.

“Apesar de a doença muitas vezes ser silenciosa, o paciente deve observar se há alterações do hábito intestinal, tais como constipação, diarréia, afilamento das fezes, ausência da sensação de alívio após a evacuação (como se nem todo conteúdo fecal fosse eliminado), massas palpáveis no abdômen, sangue nas fezes, dores abdominais, perda de peso sem motivo aparente, fraqueza e sensação de fadiga”, explica Artur Ferreira, oncologista da Oncoclínicas. Entre os fatores de risco destacam-se: consumo de dietas ricas em alimentos ultraprocessados e pobres em vegetais, alto consumo de carnes vermelhas, sobrepeso e obesidade, inatividade física, tabagismo e a presença de doenças inflamatórias intestinais como a retocolite ulcerativa. Fatores hereditários também são importantes, mas o especialista ressalta que eles exercem menor influência no surgimento do tumor colorretal do que as causas listadas.

Em boa parte dos casos, felizmente o câncer colorretal é curável. No entanto, é essencial que o diagnóstico aconteça precocemente, aumentando assim o sucesso do tratamento.

Por isso, é importante o rastreamento precoce, quando adequadamente indicado, para que o tumor seja identificado em sua fase inicial. “Diferentemente do câncer de mama, por exemplo, onde a doença é identificada com os exames de rotina geralmente em fase inicial, já instalado, o tumor colorretal pode ser descoberto em sua fase pré-cancerosa com a colonoscopia”, explica.

“Uma vez diagnosticado, a equipe multidisciplinar irá avaliar cada caso individualmente, selecionando as estratégias e opções mais adequadas a cada paciente”, conclui o oncologista da Oncoclínicas.

Sobre a Oncoclínicas&Co

Oncoclínicas&Co é o maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina, com um modelo hiperespecializado e inovador voltado para a jornada oncológica. Com um corpo clínico formado por mais de 2.900 médicos especialistas em oncologia, a companhia está presente em 40 cidades brasileiras, somando mais de 140 unidades. Com foco em pesquisa, tecnologia e inovação, o grupo realizou nos últimos 12 meses cerca de 682 mil tratamentos. A Oncoclínicas segue padrões internacionais de excelência, integrando clínicas ambulatoriais a cancer centers de alta complexidade, potencializando o tratamento com medicina de precisão e genômica. Parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Harvard Medical School, adquiriu a Boston Lighthouse Innovation (EUA) e possui participação na MedSir (Espanha). Integra ainda o índice IDIVERSA da B3, reforçando seu compromisso com a diversidade. Com o objetivo de ampliar sua missão global de vencer o câncer, a Oncoclínicas chegou à Arábia Saudita por meio de uma joint venture com o Grupo Al Faisaliah, levando sua expertise oncológica para um novo continente. Saiba mais em: www.oncoclinicas.com.

Tumor silencioso: por que você deve fazer exame de colonoscopia?

O câncer colorretal é um dos mais comuns e de maior mortalidade do mundo, mas ainda enfrenta barreiras na prevenção devido a tabus e desinformação. No Brasil, ele é o segundo mais frequente entre homens e mulheres, com incidência de 9,2% e 9,7%, respectivamente. Em 2024, foi o tumor do sistema digestivo com maior mortalidade no país, somando 9.942 óbitos, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA).

A doença tem origem no intestino grosso e pode se desenvolver a partir de pólipos (lesões que crescem no interior do intestino) que, se não removidos a tempo, podem evoluir para tumores malignos. Cerca de 90% dos casos ocorrem em pessoas com mais de 45 anos, tornando essencial a realização da colonoscopia como exame preventivo.

“A colonoscopia é essencial para detectar e remover precocemente pólipos com potencial de malignização, por isso, é tão importante realizar o exame. Entre 2023 e 2025, são estimados cerca de 45.630 novos casos no Brasil, com taxa de incidência de 21,1 diagnósticos a cada 100 mil habitantes”, explica Marcelo Amade Camargo, coordenador da endoscopia digestiva e diretor clínico do Hospital e Maternidade São Luiz Campinas.

Fatores como histórico familiar, obesidade, sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool e uma dieta rica em carnes vermelhas e alimentos processados aumentam o risco de desenvolvimento da doença.

“O câncer colorretal pode ser silencioso, ou seja, não apresentar sintomas em sua fase inicial. Daí a importância do rastreamento preventivo mesmo na ausência de sinais aparentes”, afirma Amade.

Colonoscopia: exame que salva vidas

A colonoscopia é um exame fundamental para detectar e remover lesões suspeitas, podendo tratar de forma minimamente invasiva e reduzir a mortalidade da doença.

Estudos indicam que um programa de rastreamento adequado chegou a reduzir em mais de 50% a mortalidade por câncer do intestino. Nos Estados Unidos, onde o rastreamento é mais disseminado, estima-se que entre 60% e 65% da população de meia-idade esteja em dia com seu rastreamento.

No Brasil, a adesão ao exame ainda é baixa, apesar de avanços na conscientização e no acesso ao procedimento. “Muitos ainda evitam a colonoscopia por medo ou falta de informação. Mas, é um exame seguro, geralmente bem tolerado e altamente eficaz. A preparação para o exame é cuidadosa, mas o benefício supera qualquer desconforto”, reforça o especialista.

Deixar de realizar a colonoscopia pode levar ao avanço da doença, exigindo tratamentos mais agressivos e com menor chance de sucesso. “A recomendação geral é iniciar o rastreamento aos 45 anos. Mas para quem tem síndromes genéticas, doenças inflamatórias intestinais ou familiares que tiveram câncer de intestino ou reto, o ideal é começar antes”, alerta o médico.

A prevenção também passa pela adoção de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, rica em frutas e fibras, prática regular de exercícios e redução do consumo de álcool, cigarro e alimentos e bebidas açucaradas.

“Enfrentar o medo e superar os tabus em relação à colonoscopia pode salvar vidas. Quanto mais cedo a doença for detectada, maiores são as chances de tratamento eficaz e cura”, finaliza o médico do São Luiz Campinas.

A unidade da Atlântica D’Or é o maior hospital privado do interior paulista e conta com uma ampla estrutura de 47 mil metros quadrados, oferecendo um atendimento completo em saúde. Possui pronto-socorro adulto e pediátrico, Unidades de Terapia Intensiva (UTI) adulto, pediátrica e neonatal, centro-cirúrgico e setor de endoscopia digestiva com equipamentos de ponta, além de atendimento em diversas especialidades médicas, como gastroenterologia, proctologia e oncologia.

Entenda os trâmites para repatriação do corpo de Preta Gil

A cantora Preta Gil faleceu aos 50 anos em Nova York e sua família já iniciou os procedimentos para trazer seu corpo de volta ao Brasil. O processo de repatriação envolve uma série de exigências legais e sanitárias que devem ser cumpridas tanto nos Estados Unidos quanto no Brasil.

Entenda o processo de repatriação do corpo dos EUA para o Brasil

Após a morte de Preta Gil em Nova York, o traslado do corpo para território brasileiro precisa ser realizado por funerárias credenciadas em ambos os países. O processo segue normas rigorosas, que exigem documentos como a certidão de óbito, o certificado de embalsamamento conforme as regras americanas, e um laudo sanitário atestando que a causa do falecimento não foi uma doença transmissível. Caso houvesse risco de contágio, o corpo deveria ser transportado em urna metálica hermeticamente fechada.

Principais documentos e aprovações para o transporte

Os documentos devem ser validados por uma autoridade local, o Secretary of State, e o translado só pode acontecer depois de obter autorização formal do aeroporto. Se o corpo for cremado, são necessárias permissões específicas, e as cinzas precisam ser levadas em urnas lacradas e à prova d’água. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) regula o transporte de restos mortais por meio da Resolução nº 33/2011, que determina que o corpo seja enviado no compartimento de cargas, devidamente preparado para conservação, e que qualquer ocorrência durante o trajeto seja comunicada às autoridades sanitárias dos aeroportos.


 Último video publicado por Preta Gil em Nova York (Vídeo: reprodução/instagram/@pretagil)

Últimos meses de Preta Gil e o tratamento contra o câncer

Preta Gil foi diagnosticada com câncer no intestino em 2023, dando início a uma batalha intensa contra a doença. Determinada a enfrentar o tratamento com coragem, a artista passou por diversas etapas terapêuticas, incluindo sessões de quimioterapia e acompanhamento médico especializado. No final daquele ano, ela foi submetida a uma cirurgia complexa de 18 horas no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, um dos procedimentos mais delicados de sua trajetória médica.

Apesar da intervenção e dos cuidados recebidos no Brasil, a cantora decidiu ampliar as possibilidades de cura e, em maio de 2025, embarcou para os Estados Unidos em busca de um tratamento experimental. Em entrevista concedida pouco antes da viagem, Preta afirmou que todas as alternativas viáveis já haviam sido exploradas em seu país e que sua esperança estava voltada para terapias mais avançadas disponíveis no exterior.

Durante os meses que passou fora do Brasil, ela permaneceu acompanhada por familiares próximos e demonstrou força diante das adversidades impostas pela doença. Sua morte, ocorrida no último domingo (20), em Nova York, aos 50 anos, causou grande comoção entre fãs, amigos e colegas do meio artístico.

Até o momento, a família não divulgou informações oficiais sobre velório ou sepultamento. Por meio de uma nota pública, os parentes pediram respeito e compreensão, informando que estavam cuidando de todos os procedimentos necessários para a repatriação do corpo ao Brasil.

Preta Gil e Gilberto Gil eternizam despedida em apresentação emocionante

Em abril de 2025, o palco do Allianz Parque, em São Paulo, foi cenário de um dos momentos mais comoventes da música brasileira. Durante a turnê “Tempo Rei”, de despedida de Gilberto Gil dos palcos, sua filha Preta Gil, que estava em tratamento contra um câncer, foi convidada a subir ao palco e cantar com o pai a emblemática canção “Drão”. Gilberto compôs a música em homenagem à mãe de Preta, Sandra Gadelha.

Preta Gil faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, em Nova York, onde realizava um tratamento experimental contra o câncer. A notícia da morte da cantora levou internautas a resgatar o vídeo da apresentação com o pai, interpretando-o como uma despedida antecipada. Em uma postagem nas redes sociais, uma fã disse que aquele momento entre Preta e Gilberto Gil ficará para sempre em sua memória, por parecer uma despedida sentida pelos dois.


Preta Gil canta com o pai Gilberto Gil (Vídeo: reprodução/Instagram/@centraldafama)

Momento emociona fãs

Em um dos momentos mais tocantes da noite, Preta Gil falou diretamente ao pai diante da multidão e destacou a beleza de estarem juntos naquele palco, cantando “Drão”, uma música que carrega memórias profundas de sua família. Nas redes sociais, Preta comentou o quanto foi emocionante dividir aquele instante com o pai, mencionando o orgulho e a felicidade que sentiu.

A comoção em torno da morte de Preta mobilizou artistas, autoridades e fãs, que prestaram homenagens nas redes sociais, ressaltando sua força e carisma.

Adeus precoce

Gilberto Gil, que já havia enfrentado a perda do filho Pedro Gil em 1990, agora lida com a dor de se despedir de mais um filho. Segundo a família, os trâmites para trazer o corpo ao Brasil já estão em andamento, e as informações sobre o velório serão divulgadas nos próximos dias. A expectativa é de que o último adeus reúna admiradores, amigos e personalidades da música.

A canção “Drão”, de 1982, aborda o amor que permanece apesar das mudanças. Reinterpretada por Preta e Gilberto Gil, tornou-se um hino de afeto, memória e adeus. Um momento que ficará eternizado na memória da música brasileira

Preta Gil nos EUA: tratamento experimental e encontros com amigos

A cantora Preta Gil faleceu no último domingo (20), após uma longa batalha contra o câncer de intestino, diagnosticado em janeiro de 2023. Em meio a tratamentos e cirurgias, a filha de Gilberto Gil chegou a entrar em remissão, mas a doença retornou no final de 2024. Nos últimos meses, ela se mudou para os Estados Unidos para participar de um tratamento experimental, já que não havia mais alternativas disponíveis no Brasil.

A artista anunciou a mudança para os EUA no início deste ano, mas só conseguiu embarcar em maio, após algumas internações e exames realizados previamente no Brasil. Lá, foi atendida por médicos especialistas e fez tratamento em duas clínicas renomadas internacionalmente na pesquisa de tumores: a Virginia Cancer Institute, em Washington, e o Memorial Sloan Kettering Cancer Center, em Nova York.

Artista buscou tratamento experimental

Com o esgotamento das opções de tratamento no Brasil, a cantora não desanimou e conversou com médicos sobre os tratamentos experimentais disponíveis nos Estados Unidos. Em fase final de estudo, essas terapias novas trouxeram esperança para Preta Gil nos últimos meses, que se mantinha confiante com o tratamento: “Tenho mil privilégios, eu sei que tenho, isso faz toda a diferença. Então eu não reclamo, não tenho como reclamar: ‘ah, mas você não sofre?’. Sofro, sofro muito”, contou ela em entrevista exclusiva a Maju Coutinho, no Fantástico, antes de embarcar aos EUA.



Cercada por muitos amigos e amor, Preta Gil recebeu várias visitas nos últimos meses enquanto esteve nos EUA. Ivete Sangalo, Claudia Raia, Sabrina Sato e Nicolas Prattes foram alguns dos amigos que estiveram presencialmente ao lado da cantora, enquanto familiares como a irmã Bela Gil e o pai Gilberto Gil também marcaram presença. Na legenda em um carrossel de fotos no Instagram antes do início desse tratamento experimental, Preta compartilhou diversas fotos com familiares e amigos, e escreveu, emocionada: “A vida acontecendo e eu entre Nova York e Washington! […] Vou me fortalecendo fisicamente e espiritualmente, recebendo muito amor. Amo todos vocês […] Vocês me curam”.

Carolina Dieckmmann visitou Preta Gil

Em Washington, a cantora alugou uma casa próxima às clínicas onde realizava o tratamento, em uma área residencial da cidade próxima a diversos estabelecimentos. Com clima leve e afetuoso, ela chegou a mostrar detalhes da casa em seu Instagram Stories, dizendo que era um ótimo lugar para “maratonar” Vale Tudo. Já em Nova York, o imóvel escolhido por Preta foi um apartamento em frente ao Central Park.


Carolina Dieckmmann com Preta Gil, em Nova York (Foto: reprodução/Instagram/@loracarola)

Com compromissos na gravação da novela Vale Tudo, Carolina Dieckmmann conseguiu liberação das filmagens e passou os últimos quatro dias ao lado da melhor amiga. Ela postou stories da janela com vista ao Central Park e compartilhou, na manhã de domingo, uma homenagem emocionante à cantora pelo Dia do Amigo, mencionando que estariam juntas ‘até o além’. Mais tarde, fez outra postagem lamentando sua partida: “Estou sozinha no aeroporto, indo embora sem você“, escreveu.

Segundo informações divulgadas na internet, Preta Gil estava se preparando para voltar ao Brasil após receber a notícia de que o câncer havia se espalhado ainda mais, quando passou mal repentinamente e precisou ser levada ao hospital. Infelizmente, a cantora não resistiu e deixou um legado de resiliência e força ao longo dos seus 50 anos.