Viúva de Charlie Kirk quebra o silêncio após assassinato e revela planos políticos do marido

A viúva do ativista conservador Charlie Kirk, Erika Kirk, falou pela primeira vez nesta sexta-feira (12) após o assassinato do marido, morto durante um evento universitário nos Estados Unidos. Em um discurso marcado pela emoção, ela agradeceu o apoio recebido, enviou um recado direto aos autores do crime e ainda revelou que Charlie havia cogitado entrar para a política.

Erika fala sobre apoio e legado de Charlie Kirk

Em sua declaração, Erika destacou o trabalho das autoridades na captura do suspeito e agradeceu ao presidente Donald Trump, ao vice-presidente J.D. Vance, além de aliados próximos do Turning Point USA,  organização fundada por Charlie. Ela também fez questão de reconhecer a força das mensagens de apoio vindas de diferentes partes do país.


Erika Kirk se pronuncia pela primeira vez após assassinagto do marido Charlie Kirk (Video: Reprodução/Canal Brasil Paralelo/Youtube)

Segundo Erika, o marido deve ser lembrado por três pilares que definiram sua trajetória: fé, coragem e patriotismo. Essas, segundo ela, eram as bandeiras que Charlie defendia em cada palestra, programa ou projeto que liderava.

O pronunciamento foi feito ao lado da cadeira vazia onde o ativista costumava gravar seu podcast. O gesto simbolizou a ausência do marido e, ao mesmo tempo, marcou o compromisso dela em manter vivo o legado que ele deixou.

Mensagem aos autores do crime e planos políticos

Ao se dirigir aos responsáveis pelo assassinato, Erika afirmou que eles “não têm ideia do que fizeram” e reforçou que a morte de Charlie não apagará sua mensagem. Pelo contrário: para ela, a missão do marido agora ganha ainda mais força.

Erika também compartilhou algo que até então era desconhecido do público: Charlie chegou a cogitar disputar eleições nos Estados Unidos. Embora não tivesse definido cargo nem momento, sua intenção, segundo a esposa, era clara, reviver a família americana por meio da política.

O discurso de Erika foi transmitido pelas redes sociais e acompanhou uma enorme audiência online. Apenas no YouTube, mais de 500 mil pessoas assistiram ao vivo. Além disso, ela confirmou que os programas conduzidos pelo marido, como o podcast e o programa de rádio, seguirão no ar.

Encerrando sua fala, Erika fez uma promessa: “Charlie, eu prometo que nunca vou deixar seu legado morrer. Eu te amo.”

Caso Charlie Kirk: Polícia prende Tyler Robinson, suspeito do assassinato

Nesta sexta-feira (12), a polícia de Utah, EUA, prendeu um homem suspeito pelo assassinato de Charlie Kirk, influenciador e ativista americano. A informação foi divulgada pelo próprio governador do Utah, Spencer Cox. O suspeito se chama Tyler Robinson, de 22 anos e a sua captura ocorreu no terceiro dia de busca. Ele estava sendo procurado pela polícia local e pelo FBI, durando 33 horas de procura.

Indícios do suspeito

Kash Patel, diretor-geral do FBI, disse que os policiais estavam fazendo interrogatórios e investigações com o suspeito para ter a confirmação de ser o assassino de Charlie Kirk, também foi dito que eles encontraram provas físicas que comprovam que Tyler Robinson é o autor do crime e pode ser indiciado ainda hoje, além disso, foram encontrados inscrições no fuzil e cartuchos usados na cena do crime, tendo frases com termo fascista, frase de despedida em italiano e uma “trollagem”. Tyler havia sido entregado pela própria família e amigos, segundo Spencer Cox, que agradeceu a eles pela atitude.


Tyler Robinson, suspeito do assassinato de Charlie Kirk (Foto: reprodução/PATRICK T. FALLON/Getty Images Embed)

Tyler Robinson e sua possível punição

O rapaz sabia que o ativista, Charlie Kirk, iria conceder uma palestra para os jovens universitários, dias antes do ato e ele não gostava do influenciador, essa informação foi dada de acordo com os próprios amigos de Tyler, que havia confessado o crime a eles que eram pessoas próximas ao suspeito. Foi confirmado também pelo governador, que Robinson não era um aluno da universidade, onde ocorreu a tragédia. Ele foi para palestra com seu carro e após o ato, mudou de roupa e fugiu a pé. O tiro que atingiu Charlie Kirk foi cerca de 400 km de sua posição até o local onde estava posicionado o apoiador de Donald Trump.

Sua punição ainda é incerta, mas o atual presidente dos Estados Unidos afirmou que defende a punição de morte ao suspeito, assim como o governador de Utah, mas independente da punição, o futuro de Tyler Robinson está em um caminho sem volta.

Repercussão política e social

A notícia da morte e da prisão gerou reação em diversos setores: líderes políticos pediram calma e responsabilização, enquanto organizações civis reforçaram o apelo pela redução da polarização. O episódio reacendeu debates sobre segurança em eventos públicos e o papel das redes na radicalização de atos violentos.

Erik Menendez é internado e diagnosticado com condição grave

Erik Menedez, um dos irmãos Menendez, condenados por assassinar seus pais em 20 de agosto de 1989, foi hospitalizado na última sexta-feira (18) e apresenta “condições razoáveis”, segundo o Departamento de Correções e Reabilitação da Califórnia. O ocorrido foi confirmado pelo advogado dos irmãos nesta quarta-feira (23), que preferiu não dar mais informações sobre o estado de saúde de Menendez, mas afirmou que Erik descobriu uma “condição médica grave”.

Mesmo não confirmando a causa da internação, segundo o tabloide americano TMZ, Erik foi diagnosticado com pedra nos rins e está em tratamento. O site ainda diz que o governo da Califórnia analisa a possibilidade da dar uma licença prisional ao detento no período de recuperação.

Redução da pena

Em maio deste ano, a justiça reduziu a pena dos irmãos Menendez, condenados à prisão perpétua em 1996, para pelo menos 50 anos. Agora, os irmãos poderão pedir liberdade condicional, já que na Califórnia, jovens de até 26 anos que cometeram crimes são favorecidos pela lei.


Registro recente de Lyle, à esquerda, e Erik, à direita (Foto: reprodução/Departamento Prisional da Califórnia)

Os depoimentos de familiares, que afirmaram terem perdoado a Erik e Lyle, e o bom comportamento dos irmãos na prisão foram decisivos para decisão do juiz. Outra audiência marcada para o final de agosto irá decidir se os Menendez terão direito a liberdade condicional.

Sobre o crime

Erik e Lyle Menendez assassinaram seus pais, José Menendez e Kiity Menendez, a tiros em sua casa em Beverly Hills, Los Angeles, em 1989. Após investigações e depoimentos, os irmãos foram pegos após a confissão de Erik. Como justificativa para o crime, os irmãos afirmaram que eram abusados pelo pai, e que sua mãe era conivente com a situação.


Erik, à esquerda, e Lyle, à direita, em seu pré-julgamento em 1992, antes da confissão de Erik  (Foto: reprodução/Vince Bucci/Getty Images Embed)

No julgamento, a equipe de defesa de Erik e Lyle, que tinham 21 e 18 anos, respectivamente, alegou que o crime cometido pelos irmãos foi em legítima defesa por estarem correndo risco de vida. A acusação contra os pais não foi comprovada e os irmãos foram condenados a prisão perpétua em 1996, quase dez anos após o crime.