Com fraca recepção comercial, iPhone Air não conquista consumidores

Informações divulgadas pela Nikkei Asia, um jornal diário econômico famoso no Japão, o novo projeto da Apple, o iPhone Air, obrigou a empresa a reduzir drasticamente a produção do aparelho com a demanda caindo cada vez mais, chegando a níveis “comparáveis ao fim de um ciclo de vida de um produto”, afirmou a publicação.

O modelo lançado recentemente tinha apostas da Apple para ser um marco em termos de design com sua carcaça tendo apenas 5,6 mm de espessura, mas para a surpresa da companhia multimilionária, o apelo estético não é mais suficiente para subir as vendas de um produto que não garante melhorias substanciais.

Além dos problemas com o iPhone Air, logo após o lançamento oficial do iOS 26, a empresa precisou correr para a produção de uma atualização emergencial ao encontrarem vulnerabilidades no sistema, podendo comprometer a segurança de seus usuários.

Inovação baixa, valor alto

Mesmo com o design ultrafino, sem avanços em desempenho, câmera ou bateria, o iPhone Air acabou taxado apenas como uma variação estética e sequer foi visto como uma inovação tecnológica. Outros lançamentos como o iPhone 17, com melhor desempenho de tela e armazenamento, chamaram mais atenção ao custo-benefício de acordo com suas especificações.


Introdução ao iPhone Air (Vídeo: reprodução/YouTube/Apple)

Planejado para um nicho premium focado na parte visual de um produto, com o design e a leveza do aparelho, o novo smartphone acabou misturado em outros celulares da própria Apple que já cumpriam o mesmo papel. Quem busca melhores performances migraram para os modelos Pro enquanto os mais baratos ganharam consumidores que viabilizam os preços acima de tudo, fazendo com que o iPhone Air ficasse sem um público específico, prejudicando ainda mais com o desinteresse nas vendas.

Demanda regional

Junto as falhas de estratégia comercial, a demanda regional trouxe limitações para o produto logo de cara. A China até mostrou um pouco de entusiasmo pelo smartphone finíssimo, mas não o suficiente para cobrir as vendas escassas nos Estados Unidos ou em qualquer outro mercado estratégico para a marca.

Enquanto falhas ocorrem no esperado sucesso do iPhone Air, a Apple ainda ganha e se atualiza com o lançamento da linha 17, atraindo consumidores pelo equilíbrio entre preço e inovação. Assim, é garantido os esforços diminuindo para a produção do ultrafino.

A famosa maçã tecnológica não é a única empresa de computadores e dispositivos móveis que vem enfrentando dilemas no mercado. Ultimamente, com os preços subindo, estética, peso e cores não alavancam vendas de smartphones ou qualquer outro aparelho para o dia-a-dia. Agora, a Apple e outras marcas precisam se redescobrir encontrando um consenso entre funcionalidades inovadoras, valor e estética.

Apple prepara lançamento-relâmpago do iOS 26.0.2

A Apple parece estar prestes a apertar o botão “enviar” em uma atualização surpresa: o iOS 26.0.2. Embora a empresa ainda não tenha confirmado oficialmente a data, indícios fortes apontam que o update pode ser liberado a qualquer momento, e deve chegar antes da versão maior, o iOS 26.1.

Segundo fontes ligadas a desenvolvedores, o novo pacote já está em fase avançada de testes internos, o que costuma significar que o lançamento é questão de dias. A estratégia é típica da Apple: liberar uma atualização menor, mas essencial, para corrigir falhas detectadas logo após a chegada de uma grande versão do sistema.

Pequena no nome, grande na importância

O sufixo “.0.2” indica uma atualização de emergência, algo que não traz novidades visuais ou recursos inéditos, mas resolve problemas urgentes de desempenho e segurança. Nas últimas semanas, usuários relataram bugs pontuais no iOS 26 e no iOS 26.0.1, como instabilidade no Face ID, lentidão no app de Mensagens e falhas na sincronização do iCloud.


Imagem de como ficara o hub do iPhone com a atualização (foto:reprodução/x/@minimalnerd1)

É provável que o novo update venha justamente para corrigir esses erros antes do lançamento do iOS 26.1, que trará melhorias maiores e novos recursos ainda sob sigilo.

Um lançamento fora do cronograma

O movimento pega muitos de surpresa porque a Apple normalmente concentra seus updates em datas alinhadas a lançamentos de hardware, e essa janela coincide com a chegada de novos produtos, como o iPad Pro M4, o MacBook Pro atualizado e o Vision Pro em novos mercados.

Com isso, há quem aposte que o iOS 26.0.2 será liberado discretamente, talvez entre 22 e 25 de outubro, para evitar sobreposição com outros anúncios.

O que esperar

Ainda sem um changelog oficial, a atualização deve incluir:

Correções de segurança de alto risco identificadas por pesquisadores independentes; Ajustes no desempenho de bateria em iPhones mais antigos; Soluções para bugs de conexão Bluetooth e Wi-Fi; Melhorias na estabilidade do sistema de câmeras, especialmente nos modelos iPhone 17 Pro.

Não há indícios de que o update trará novos ícones, animações ou recursos de interface, mas a promessa é entregar um sistema mais fluido e confiável.

Por que você deveria atualizar

Mesmo que pareça “mais do mesmo”, essas pequenas atualizações costumam ser cruciais. É nelas que a Apple corrige vulnerabilidades que hackers tentam explorar antes que a falha se torne pública.

Além disso, quem ficou receoso de instalar o iOS 26 logo após o lançamento, temendo bugs iniciais, agora encontra um ponto seguro para atualizar. O 26.0.2 deve servir como um “ponto de estabilidade”, aquele momento em que a Apple ajusta o sistema para o uso diário.

A pressa tem motivo

A rapidez no lançamento reforça um padrão recente: a Apple tem acelerado o ritmo de atualizações menores, mostrando uma postura mais proativa diante de falhas. Em vez de esperar a próxima grande versão, a empresa prefere resolver o problema imediatamente.

É uma estratégia que agrada desenvolvedores e usuários, especialmente após críticas de que o iOS 26 trouxe instabilidades para apps de terceiros e sistemas de automação.

O que fazer agora

Fique de olho em Ajustes, Geral, Atualização de Software. Quando o iOS 26.0.2 aparecer, é recomendável:

Fazer backup completo no iCloud ou no computador. Manter o iPhone com pelo menos 50% de bateria (ou conectado ao carregador). Instalar a atualização assim que possível.

Pode não ser uma revolução, mas é o tipo de update que garante que o iPhone continue rodando como se fosse novo, silenciosamente, sem alarde.

CEO da Apple decide ampliar seu investimento em território chinês

O CEO da Apple, Tim Cook, se reuniu com o Ministro de Tecnologia chinês, Li Lecheng, na última quarta-feira (15). Na ocasião, declarou que a companhia ampliará seu investimento no país. Além disso, o ministro declarou que o governo pretende promover um ambiente de negócios favorável para empresas estrangeiras.

O principal motivo da postura de Cook seria a sobrecarga de tarifas impostas à China pelo presidente americano Donald Trump. A companhia contribui significativamente para a geração de emprego por meio de seus fornecedores e produz a maioria de seus iPhones no país.

Visita proveitosa

Tim Cook se encontrou com Li Lecheng em uma visita proveitosa e que resultará em grandes investimentos. Em um comunicado emitido pela pasta, ambas as partes “trocaram opiniões sobre o desenvolvimento dos negócios da Apple na China e o fortalecimento da cooperação na área de informação eletrônica”.

O ministro solicitou reiteradamente que a Apple trabalhe em estreita colaboração com fornecedores locais, enquanto o CEO da Apple disse que a empresa aumentará a cooperação com o país asiático. A China é o maior mercado da Apple fora dos Estados Unidos.


Li Lecheng, Ministro da Tecnologia, se reúne com o CEO da Apple, Tim Cook, em Pequim (Foto: reprodução/X/@globaltimesnews

Investimentos diversificados

Embora tenha diversificado sua cadeia de fornecimento fora da China nos últimos anos, incluindo o aumento das operações de celulares na Índia, a Apple ainda fabrica a maioria dos iPhones no país com a ajuda do Foxconn Technology Group e da Luxshare Precision Industry Co. Contudo, para diminuir sua dependência chinesa, a companhia também está ampliando investimentos em outros países asiáticos, como o Vietnã.

Mesmo com a guerra tarifária entre Estados Unidos e China, a Apple anunciou recentemente o investimento de cerca de US$ 600 bilhões no mercado americano pelos próximos quatro anos. Em agosto, Cook presenteou Trump com uma placa personalizada, fabricada nos Estados Unidos, montada em um suporte de ouro 24 quilates, em comemoração ao “Programa de Manufatura Americana” da Apple, após anunciar que a empresa investiria mais US$ 100 bilhões na fabricação nacional.

Apple lança atualização emergencial do iOS 26 para corrigir falhas de segurança

Poucos dias após o lançamento oficial do iOS 26, a Apple precisou agir rapidamente e liberar uma atualização emergencial, identificada como iOS 26.0.1. O motivo foi a descoberta de vulnerabilidades que poderiam comprometer a segurança de milhões de usuários de iPhone e outros aparelhos apple ao redor do mundo, essa atualização vai corrigir tais vulnerabilidades.

Segurança em primeiro plano

Segundo informações da própria empresa, as brechas poderiam permitir desde o acesso não autorizado a dados pessoais até a execução de códigos maliciosos dentro do sistema. Para evitar exploração antes da hora, a Apple não revelou detalhes técnicos completos das falhas, mas confirmou que a atualização é essencial para garantir a proteção dos dispositivos. Esse tipo de postura é comum na indústria da tecnologia: quanto menos informação os invasores têm sobre a falha, menores as chances de exploração em larga escala antes da correção.


Imagem mostrando todas as definições da nova atualização do IOS (foto:reprodução/x/@vinnitec)

A atualização não se limita às vulnerabilidades. Usuários que já haviam migrado para o iOS 26 relataram instabilidades que também foram endereçadas. Entre elas, problemas no VoiceOver, ferramenta fundamental para acessibilidade, que deixava de funcionar em determinadas situações. Outros pontos corrigidos incluem ícones em branco após personalizações de tela, falhas em conexões Wi-Fi e Bluetooth e ajustes na câmera, que apresentava inconsistências em condições específicas de iluminação.

Como atualizar

A recomendação da Apple é clara: todos os usuários devem instalar a versão 26.0.1 o quanto antes. O processo é simples: basta acessar Ajustes > Geral > Atualização de Software e iniciar o download. Para evitar problemas, é indicado que o dispositivo esteja conectado ao Wi-Fi e à tomada durante a instalação.

Essa atualização diferente das outras que existem no iPhone, elas não irão piorar seu celular, existe um grande trauma em usuários de iphones em atualizar os celulares e infelizmente ver uma piora no celular.

O episódio evidencia o desafio da Apple em equilibrar inovação e confiabilidade. O iOS 26 chegou com grandes expectativas, principalmente pela integração de novos recursos de inteligência artificial, mas o surgimento precoce de falhas mostrou como a pressa em lançar novidades pode trazer riscos. Por outro lado, a resposta ágil da empresa reforça sua estratégia de transparência e cuidado, elementos fundamentais para manter a confiança de usuários em um mercado cada vez mais competitivo.

Apple prevê lançamento de primeiro aparelho dobrável para 2026

A Apple lançou nas últimas semanas o seu mais novo modelo, o iPhone 17, com um grande sucesso de vendas. Contudo, os usuários estão ansiosos para que a marca lance o primeiro aparelho dobrável da companhia.

Segundo Mark Gurman, analista veterano da Apple na revista Bloomberg, a Apple deve lançar seu primeiro modelo dobrável em 2026: “O iPhone dobrável será a estrela da linha de produtos da Apple em 2026”, explicou ele em sua coluna do portal, chamada Power On.

Como será

Conforme publicado em sua coluna, Gurman explica que o primeiro aparelho dobrável da Apple será “superfino e uma conquista de design”, combinando o formato mais fino do iPhone da Apple com a tecnologia de dobra de ponta. O modelo mais fino foi lançado recentemente, o iPjhone 17 Air, com apenas 5,7 mm de espessura e 165g. Porém, para unir alta tecnologia e design de ponta, o colunista estima que o valor do produto final não deve sair por menos de US$ 2 mil.

Segundo Gurman, a fabricação do iPhone dobrável envolverá a Foxconn na China, apesar das recentes especulações sobre a possível produção na Índia. O novo modelo, previsto para 2026, deve ser apresentado ao público próximo à janela de lançamento tradicional da Apple no outono, “mais ou menos”, afirma o colunista da Bloomberg.

Ming-Chi Kuo, analista da TF International Securities, um grupo de serviços financeiros na região da Ásia-Pacífico, já havia delineado as especificações do iPhone dobrável, incluindo uma tela interna de 7,8 polegadas e uma tela externa de 5,5 polegadas, com preços que variam entre US$ 2.000 e US$ 2.500. Segundo ele, a companhia planeja abdicar do Face ID em favor do Touch ID integrado ao botão lateral para otimizar o espaço interno.


Possível modelo dobrável de iPhone (Foto: reprodução/Instagram/@futuretech)

Nenhuma novidade

O colunista Mark Gurman destacou que, ao contrário dos outros produtos lançados pela empresa, o modelo dobrável não será uma novidade no mercado: “ O primeiro dobrável da Apple não quebrará nenhuma barreira tecnológica nem redefinirá a categoria. A Samsung já cuidou de grande parte do trabalho pesado”.

Contudo, ele também destacou que os consumidores da marca são fiéis e que há muito tempo desejavam um dispositivo dobrável, mas não estavam dispostos a migrar para o Android para obtê-lo. A Apple pretende, com isso, suprir esta necessidade.

Além disso, a companhia possui uma capacidade incomparável de comercializar hardware premium para os consumidores, como fez com o modelo iPhone 17. E isso pode tornar a empresa dominante no mercado de aparelhos dobráveis ​​poucos meses após seu lançamento.

Apple lança duas atualizações para iPhones fabricados a partir de 2019

A Apple lançou na última segunda-feira (15) duas atualizações para modelos de iPhone cuja fabricação data a partir de 2019. A empresa garante que os aparelhos continuarão funcionando normalmente caso não sejam atualizados, mas não apresentarão recursos e serviços de segurança mais recentes.

O software iOS 26 apresenta um novo design moderno chamado Liquid Glass e muitos recursos novos, contudo não funciona em todos os aparelhos. Já o iOS 18.7 é a opção para quem não pode utilizar o iSO 26.

iPhones compatíveis

Os modelos lançados em 2018 (iPhone XS, iPhone XS Max e iPhone XR) não suportam a versão iOS 26, mas podem utilizar a versão iOS 18.7. Modelos fabricados a partir de 2019 até setembro de 2026 são compatíveis com o software iOS 26.

Alguns usuários têm reclamado, no entanto, do tamanho do aquivo (14 GB para o iOS 16) e da demora em baixá-lo.


 Tim Cook, CEO da Apple, no lançamento do iPhone 17 em setembro de 2025 (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)

Transtornos no download

Após o lançamento do sotfware, usuários reclamaram que a versão está levando a um consumo mais rápido da bateria dos smartphones. A companhia afirmou que o impacto de uma grande atualização na duração da bateria é normal e será temporário.

A empresa explicou que o consumo se deve ao fato do novo sistema operacional indexar dados e arquivos para busca, baixar novos recursos e atualizar aplicativos em segundo plano.

Usuários utilizaram a rede social Reddit para compartilhar os transtornos durante e após a atualização. Alguns disseram sofrer problemas com conectividade e internet, outros alegaram que o Safari (sistema de buscas da Apple) não funcionaria corretamente.

Outra reclamação seria com o teclado, que estaria desalinhado e fazendo com que o preenchimento à direita basicamente desapareça. Outro ponto seria a personalização das cores dos aplicativos que, com a atualização para o iOS 26, estariam acinzentados.


Anúncio da tecnologia Liquid Glass em evento realizado pela Apple em junho de 2025 (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)

Liquid Glass

O visual do novo design da Apple foi feito utilizando de um material denominado Liquid Glass, que combina as qualidades ópticas do vidro com fluidez. O material é translúcido, possui efeitos de profundidade e sua cor se adapta ao conteúdo ao redor e muda de forma inteligente entre ambientes claros e escuros.

Com o recurso, a fluidez da tela também acontece na tela de bloqueio, com o chamado “fluxo de tempo”. Ao escolher uma imagem, os componentes também se integram aos demais elementos, como o relógio e as notificações do aparelho.

iPhone 17 no Brasil: aparelho de luxo global possui preço quase inacessível

O lançamento do iPhone 17 confirmou uma realidade já conhecida pelos brasileiros: por aqui, o smartphone da Apple custa mais do que em quase qualquer outro lugar do mundo. De acordo com comparativos internacionais, o Brasil aparece em segundo lugar no ranking dos preços mais altos, atrás apenas da Turquia.

Preço que pesa no bolso

No mercado brasileiro, o modelo mais básico do iPhone 17 chega às lojas por R$ 7.999, o que equivale a cerca de US$ 1.494 na cotação atual. Em solo turco, o mesmo aparelho ultrapassa o equivalente a US$ 1.880, consolidando o país como o mais caro do ranking global. Em contraste, consumidores de mercados como os Estados Unidos ou Japão desembolsam bem menos, o que reforça a sensação de injustiça para quem sonha em ter o aparelho no Brasil.

O preço elevado não é apenas fruto da estratégia da Apple. Ele é resultado de uma combinação de fatores que pressionam o bolso do consumidor brasileiro, como tributação em cascata, em cada imposto incidente sobre produtos eletrônicos aumenta o valor final, desde a importação até a venda no varejo. O dólar instável também faz com que a oscilação cambial encareça ainda mais o produto, já que grande parte dos custos é atrelada à moeda americana. Margens de mercado: logística, transporte e margens de revendedores também pesam na equação.


Informações dos novos iPhones 17  (Foto: reprodução/x/@theapplehub)

Reflexo no consumo

O impacto é direto: muitos brasileiros acabam adiando a compra, buscam alternativas como parcelamentos longos, ou recorrem a importações paralelas feitas por viajantes e revendedores independentes. O alto custo também reforça o mercado cinza, onde aparelhos chegam sem nota fiscal ou garantia oficial.

Para grande parte da população, o iPhone deixa de ser apenas um objeto de desejo e se transforma em símbolo de desigualdade, um artigo de luxo inacessível.

O futuro do preço no país

Especialistas em economia apontam que mudanças estruturais seriam necessárias para reduzir essa distância entre o Brasil e outros mercados. Menor carga tributária, produção nacional mais robusta e estabilidade cambial são algumas das medidas que poderiam tornar os próximos lançamentos menos dolorosos para o bolso do consumidor.

Enquanto isso, o iPhone 17 no Brasil permanece um exemplo claro de como tecnologia de ponta e altos impostos se encontram em um mesmo aparelho, desejado por muitos, mas adquirido por poucos.

Pré-venda do iPhone 17 inicia nesta terça-feira (16) com modelos chegando às lojas na sexta (19)

A Apple inicia nesta terça-feira (16) a pré-venda da nova geração de iPhones no Brasil. Os modelos iPhone 17, iPhone 17 Pro, iPhone 17 Pro Max e o inédito iPhone Air estarão disponíveis oficialmente nas lojas físicas e virtuais a partir de sexta-feira (19). A expectativa é de alta procura, principalmente pelos consumidores mais fiéis à marca, já que a Apple tem tradição de registrar filas e estoques limitados nos primeiros dias após cada lançamento.

Novidades no portfólio

A grande aposta da Apple neste ano é o modelo que estreia como o modelo mais fino já produzido pela companhia. Com somente 5,6 mm de espessura, contra 7,8 mm da geração anterior, ele chega para atrair quem busca design mais leve e portátil. Apesar de contar com somente uma câmera traseira e uma frontal, o Air promete resistência até quatro vezes maior em relação aos modelos passados, além de desempenho garantido pelo chip A19 Pro, o mais recente da empresa.

Já as versões tradicionais, como o iPhone 17, 17 Pro e 17 Pro Max, trazem avanços importantes em tela, processamento e durabilidade. Os aparelhos contam com escudo de cerâmica, que oferece maior proteção contra quedas e arranhões, além de revestimento antirreflexo de sete camadas, que melhora a visibilidade em ambientes de forte iluminação. A Apple também destaca o ganho em autonomia da bateria e o carregamento mais rápido, respondendo a uma das principais críticas de usuários em gerações anteriores.


Apresentação do iPhone 17 (Reprodução/YouTube/Apple Brasil)

As cores variam conforme o modelo: o iPhone 17 em preto, branco, verde, lavanda e azul-claro; Pro e Pro Max em azul-escuro, prata e laranja. Já a câmera principal agora entrega 48 megapixels, segundo a Apple, com resolução padrão de 24 MP para uso diário.

Preços no Brasil

No mercado brasileiro, os valores seguem a tradição da Apple de posicionar seus produtos na faixa premium. O iPhone 17 com 256 GB será vendido a partir de R$ 7.999, enquanto a versão mais cara, o iPhone 17 Pro Max, pode chegar a R$ 12.499, dependendo da configuração de memória. Entre esses extremos, aparecem o iPhone Air, com valor intermediário, e o iPhone 17 Pro, que também deve atrair consumidores dispostos a investir em recursos avançados sem alcançar o topo da tabela de preços.

Como comprar e expectativa de mercado

A pré-venda será feita pelo site oficial da Apple, com possibilidade de parcelamento e planos de troca para quem deseja entregar um modelo antigo. A partir de sexta-feira (19), os novos smartphones também estarão disponíveis nas lojas físicas da Apple e em revendedores autorizados em todo o país.

Especialistas do setor de tecnologia apontam que o lançamento chega em um momento estratégico, com o real desvalorizado, os preços continuam altos, mas a Apple aposta no design inovador do Air e nas melhorias de desempenho das versões Pro para justificar o investimento. Além disso, o Brasil é um dos principais mercados da companhia na América Latina, explicando a rapidez na chegada dos modelos após o lançamento internacional.

Com isso, a Apple reforça sua posição no mercado premium e amplia a diversidade de opções para consumidores brasileiros, equilibrando design, desempenho e exclusividade em mais uma geração de smartphones.

Público brasileiro reage negativamente aos preços do iPhone 17

A Apple lançou na última terça-feira (09) o seu mais novo smartphone, o modelo iPhone 17. Contudo, o público brasileiro demonstrou insatisfação com os preços do aparelho, mesmo com os avanços tecnológicos apresentados.

Enquanto o modelo Padrão custa em torno de R$ 7.999, a versão de 2TB do modelo Pro Max pode chegar a R$ 18.499. Além disso, a empresa continua com a política de não vender o carregador acompanhado do aparelho. O modelo Air, o mais fino da história, ficará na faixa de preço entre R$ 10.499 e R$ 13.499. Uma série de fatores faz com que o novo lançamento da Apple tenham um valor tão exacerbado.

Explicação dos valores altos

Nos Estados Unidos, os valores do novo modelo já estão incluindo a nova tributação, resultado da disputa tarifária entre a América e a China, já que 80% dos aparelhos são fabricados em solo oriental. Somente no segundo trimestre de 2025, as novas taxas representaram impacto de US$ 900 milhões para a fabricante do iPhone.

A cotação do dólar também impacta diretamente no preço. Via de regra, o preço de smartphones da Apple encarecem 40% no Brasil se comparado aos valores comercializados nos Estados Unidos.

Contudo, o que realmente pesa no bolso do brasileiro são as tributações nacionais. Fora o imposto de importação, existem outras cobranças nas esferas estadual e federal, somadas às despesas de logística.

Por conta da guera tarifária entre Estados Unidos e China, a tributação chegou a 145% para produtos oriundos do gigante asiático. Porém, os países anunciaram a suspensão das tarifas por 90 dias, e Washington baixou as tarifas de 145% para 30%. O gesto contribuiu para que o valor do aparelho não chegasse a um valor exorbitante.


Tim Cook, CEO da Apple, apresentando o iPhone 17 (Foto: reprodução/Justin Sullivan/Getty Images Embed)

Modelo com desconto

Com o lançamento do iPhone 17, a versão anterior teve seus preços reduzidos pela empresa. A Apple agora disponibiliza o iPhone 16 somente na versão de 128 GB, e o 16 Plus, de 256 GB. Os preços variam conforme a capacidade de armazenamento.

O modelo 16, de 128 GB, teve redução de 12,8% e passa a custar R$ 6.799. O modelo 16e, também de 128 GB, não sofreu alteração de preço. Já o modelo 16 Plus, de 256 GB, sofreu queda de 9,7% e agora custa R$ 9.299.

iOS 26 chega em setembro com novo visual e inteligência artificial integrada

A contagem regressiva começou: no dia 15 de setembro, a Apple libera oficialmente o iOS 26, a mais nova versão do sistema operacional do iPhone. A atualização promete não ser apenas uma sequência numérica, mas um marco de transição tecnológica, com visual renovado e recursos de inteligência artificial embarcados diretamente no sistema.

Inteligência artificial no dia a dia

O destaque, porém, está no campo da IA generativa. O iOS 26 inaugura a fase do Apple Intelligence, que atua em várias frentes:

Tradução em tempo real em chamadas de voz e videochamadas, resumos automáticos de e-mails e notificações (organizando o que é mais urgente), planos de viagem e lembretes inteligentes a partir do histórico do usuário e personalização visual com fundos de tela e chats criados por IA.

Outra novidade é o Apple Games, aplicativo nativo que centraliza títulos e oferece integração mais fluida com controles externos e serviços de nuvem.

Aparelhos que receberão atualização

A lista de compatibilidade começa no iPhone 11 e se estende a todos os modelos seguintes. Contudo, nem todos terão acesso à experiência completa de IA. Para utilizar o Apple Intelligence em sua versão avançada, será necessário ter um chip mais recente, como o A17 Pro, presente nos iPhone 15 Pro/Pro Max, além dos recém-anunciados iPhone 16, 17 e iPhone Air.

Modelos como iPhone XR, XS e XS Max, equipados com processadores mais antigos, ficam de fora da atualização.

Novo iPhone com cara de futuro

Batizado de Liquid Glass, o novo design do iPhone aposta em elementos translúcidos e camadas que criam sensação de profundidade, lembrando superfícies de vidro líquido. É uma mudança estética que aproxima o iOS da linguagem visual já presente em outros produtos da Apple, mas agora aplicada de forma mais ousada na interface.

Além disso, a empresa unifica a nomenclatura de seus softwares: iOS, iPadOS, macOS, watchOS, tvOS e até o visionOS passam a carregar o número 26, reforçando a ideia de ecossistema integrado.


Imagem da nova linha de iPhones 17 (Foto: reprodução/x/@theapplehub)

O que esperar do lançamento

Apresentado oficialmente na WWDC 2025, em junho, o iOS 26 passou pelos testes de beta público ao longo do segundo semestre. Usuários já relataram melhorias em apps como Mapas, Música, Wallet e Safari, além de ajustes na tela inicial e no CarPlay.

Com isso, a Apple entrega um pacote que une evolução visual, integração de IA e refinamento de usabilidade. O dia 15 de setembro deve marcar, assim, o início de uma fase em que o iPhone deixa de ser apenas um smartphone poderoso para se tornar, cada vez mais, um assistente inteligente de bolso.