Arda Güler relembra fase difícil com Ancelotti: “Quando eu não jogava, era difícil”

A nova geração do Real Madrid tem em Arda Güler um dos nomes mais promissores do futebol europeu. Aos 19 anos, o meia turco vem chamando atenção não apenas pelo talento com a bola nos pés, mas também pela maturidade com que encara os desafios da carreira. Em entrevista ao jornal francês L’Équipe, o jogador abriu o jogo sobre sua passagem inicial sob o comando de Carlo Ancelotti, revelando que o período foi mais difícil do que muitos imaginam.

Com poucas oportunidades para atuar, Güler enfrentou momentos de frustração e dúvida, mas transformou a experiência em combustível para evoluir. Agora, consolidado no elenco merengue, o atleta reflete sobre o apoio do treinador e o papel fundamental da paciência em seu processo de amadurecimento.

Reflexões sobre um período conturbado no Bernabéu

Arda Güler reconheceu que a adaptação ao futebol espanhol não foi simples. Sob o comando de Ancelotti, o meia teve poucos minutos em campo, o que exigiu equilíbrio emocional e persistência.
Carlo é um dos melhores treinadores da história. Quando eu não jogava, era difícil, mas isso alimentou minha ambição. Eu esperava o meu momento”, afirmou. O jovem também destacou a influência de Davide Ancelotti, filho e auxiliar do técnico, que o ajudou a manter foco e disciplina durante os momentos de incerteza.


Arda Güler relembra fase difícil com Ancelotti (Foto: reprodução/ X/@MADRlDISTAS)

Mesmo sem atuar com frequência, o turco garante que aprendeu muito com o ambiente competitivo do Real Madrid e com o padrão de excelência imposto por um elenco repleto de estrelas.

Do anonimato à projeção no presente

Hoje, Güler vive uma nova fase. Mais confiante e adaptado, o meia conquistou espaço no time e forma uma das duplas mais promissoras da temporada ao lado de Kylian Mbappé. “Às vezes conversamos antes do jogo… Outras vezes, um olhar é suficiente”, contou o jovem, destacando a sintonia com o astro francês.

Apesar da boa fase, ele admite que ainda busca um título que realmente sinta como seu. “Não sinto que a Champions League de 2023/24 era minha. Eu não joguei muito na campanha. Então eu nunca ganhei. Não foi minha”, confessou.

Com ambição e talento, Arda Güler mostra que o futuro do Real Madrid está em boas mãos, e que as lições aprendidas nos dias mais difíceis foram fundamentais para o reconhecimento que começa a alcançar agora.

 

Ancelotti sinaliza mudanças na escalação para amistoso contra Japão

Depois da goleada aplicada sobre a Coreia do Sul, o técnico Carlo Ancelotti prepara mudanças na escalação da Seleção Brasileira para o amistoso contra o Japão. Durante o único treino em Tóquio, Ancelotti confirmou Hugo Souza no gol, mas deixou claro que em outros setores poderá promover ajustes buscando equilíbrio e para observar novos nomes em campo.

Mudanças já confirmadas e possibilidades para o setor defensivo

A principal alteração é no gol: Hugo Souza ocupará a vaga de Bento, numa decisão que pretende observar seu desempenho sob pressão. Na defesa, Ancelotti admitiu estudar rearranjos, especialmente diante de partidas internacionais em sequência. O treinador afirmou que aproveitará o confronto para testar diferentes esquemas táticos e jogadores pouco utilizados, sem descartar mexidas na linha defensiva.

Estêvão fora?

Além disso, o atacante Estêvão está sendo reavaliado após diagnóstico de gripe e pode ceder lugar caso não esteja em plenas condições. As opções ofensivas também permitem variações, com Lucas Paquetá e outros atacantes como alternativas que podem compor um ataque mais leve ou agressivo, conforme o andamento da partida.


Seleção Brasileira (Foto: reprodução/ Instagram/ rafaelribeirorio)

O amistoso com o Japão representa o 14º confronto entre as seleções principais até hoje, o Brasil nunca perdeu para os japoneses em partidas oficiais ou amistosas. São 13 jogos, com 11 vitórias brasileiras e dois empates. Ancelotti quer manter essa invencibilidade e aproveita o jogo para dar ritmo a atletas que ainda precisam mostrar serviço no palco da Seleção.

Além da importância simbólica de manter o retrospecto positivo, o duelo também serve como um novo teste para consolidar o estilo de jogo que o treinador vem implementando desde que assumiu o comando da equipe. A partida será uma oportunidade para observar a consistência tática, o entrosamento entre os jovens convocados e a capacidade de adaptação em diferentes contextos.

Com uma sequência intensa de compromissos à frente, Ancelotti busca transformar esses amistosos em base sólida para as futuras competições, reforçando a ideia de uma Seleção mais versátil, competitiva e focada em recuperar o protagonismo no cenário mundial.

Narrador analisa Endrick e Estêvão e Ancelotti fala sobre testes na Seleção

As joias reveladas pelo Palmeiras, Endrick e Estêvão, vivem momentos distintos no futebol europeu. Enquanto o jovem atacante do Real Madrid ainda não estreou na temporada, o meia do Chelsea começa a conquistar espaço e elogios na Inglaterra. O narrador Victor Lopes, da TNT Sports, analisou a situação dos dois e suas chances de presença na Copa do Mundo de 2026 com a Seleção Brasileira.

Situações opostas

Para Victor Lopes, o desempenho inicial de Estêvão no Chelsea já o coloca entre os nomes praticamente certos para o Mundial. O narrador destacou a rápida adaptação do garoto e o impacto positivo nas primeiras atuações com a camisa azul.

O Estêvão, para mim, já está na Copa do Mundo. Normalmente os brasileiros têm um começo complicado na Premier League, mas ele está muito bem e tem correspondido também na Seleção. É um cara que vai ser importante para essa Copa”, afirmou.


Estêvão fala em qual posição prefere jogar (Vídeo: reprodução/Instagram/@ge.globo)

Já sobre Endrick, Lopes ponderou que o momento é mais delicado. O atacante ainda busca espaço no Real Madrid, onde a concorrência é intensa, principalmente com a chegada de Mbappé.

O caso do Endrick é complicado. O Real não tem pressa para colocá-lo em campo. Como você vai barrar o Mbappé? Não é demérito do Endrick, é mérito do Mbappé”, completou.

Desempenho e convocações

Sob o comando de Xabi Alonso, Endrick ainda não entrou em campo pelo Real nesta temporada. Estêvão, por outro lado, já soma nove partidas, com um gol e uma assistência pelo Chelsea. O meia foi novamente convocado por Carlo Ancelotti para os amistosos da Seleção contra Coreia do Sul e Japão, enquanto o ex-Palmeiras não é chamado desde março.

Ancelotti mantém foco

Questionado sobre a possibilidade de fazer testes nas próximas partidas, Ancelotti foi direto: os amistosos não servirão para experiências. O italiano ressaltou que o foco está em vencer e fortalecer o grupo que disputará a Copa do Mundo.

Os jogos da Seleção não são para fazer testes. São jogos para atuar bem e ganhar, dar esperanças ao torcedor”, declarou o técnico, que também afirmou não querer “inventar” no esquema tático.

Com a Copa de 2026 se aproximando, Estêvão parece cada vez mais consolidado entre os convocados, enquanto Endrick ainda busca espaço para reconquistar sua vaga. Ancelotti, por sua vez, mantém o discurso de estabilidade e resultados, priorizando desempenho imediato da Seleção em vez de experimentações.

Ancelotti realiza treino com o grupo quase completo

Carlo Ancelotti não contou com a presença de Joelinton, jogador do Newcastle, da Inglaterra, que não conseguiu chegar a tempo para o treino desta quarta-feira (8), devido a um problema no voo que levaria ele e o companheiro de equipe Bruno Guimarães. Os dois jogadores foram colocados em outras aeronaves e apenas Bruno conseguiu chegar a tempo para o treino.

Com a presença de 25 jogadores, Ancelotti pôde definir o time que entrará em campo contra a Coreia do Sul. Mas como de costume, o técnico italiano autorizou a presença da imprensa apenas nos 15 primeiros minutos de treino, quando é realizado o aquecimento, treino de goleiros e algumas atividades com a bola e não deu nenhuma pista da escalação.

As novidades do Brasil

A seleção brasileira terá a volta de jogadores como Vinicius Jr e Rodrygo, ambos do Real Madrid, que ficaram de fora da última convocação, para os jogos da última rodada das Eliminatórias da Copa, contra Chile e Bolívia.

Terá também novidades no gol, que com a ausência de Alisson e Ederson, ambos por lesão, a vaga será disputada entre Bento, John e Hugo Souza. O técnico Carlo Ancelotti já havia dito também que usaria esta Data FIFA para dar oportunidades para os goleiros, alternando nos jogos contra Coreia do Sul e Japão.

Além da novidade no gol, a lateral direita também terá novidades, já que Vanderson e Wesley precisaram ser cortados por lesão, dando a oportunidade para Vitinho, do Botafogo e Paulo Henrique, do Vasco.


Goleiro John, do Nottingham Forest (ING), comentando sobre a primeira convocação para a seleção (Vídeo: reprodução/YouTube/Confederação Brasileira de Futebol)

O retrospecto da seleção brasileira contra a Coreia do Sul

O Brasil encara nesta sexta-feira (10), às 8h (de Brasília), a seleção da Coreia do Norte, no Estádio Sang-am, em Seul e os brasileiros têm um ótimo retrospecto contra os sul-coreanos.

As duas seleções já se enfrentaram por oito vezes, sendo sete vitórias do Brasil e uma da Coreia do Sul. O último confronto sendo a vitória da seleção brasileira por 4×1, em partida válida pelas oitavas de final da Copa do Mundo de 2022, no Catar.

Ancelotti planeja futuro e exalta adaptação ao comando da Seleção Brasileira

Carlo Ancelotti, técnico da Seleção Brasileira, abriu o jogo sobre sua trajetória e planos futuros em entrevista ao jornal francês France Football durante a Data Fifa de setembro. Aos 66 anos, o italiano destacou sua satisfação no Brasil e revelou que, após o ciclo com a Seleção, só consideraria voltar a treinar um clube se fosse o Real Madrid.

Elogios à CBF

“Se eu deixar a Seleção, o único destino em clubes seria o Real Madrid, mas não vejo isso acontecendo. Tenho contrato de um ano, mas posso ficar mais dois ou até quatro, mirando outra Copa. Estou feliz aqui”, afirmou Ancelotti, indicando que sua prioridade é o projeto com o Brasil, onde assinou por um ano visando a Copa de 2026, mas está aberto a estender sua passagem.


Técnico Carlo Ancelotti durante coletiva de imprensa (Foto: reprodução/Rafael Ribeiro/CBF)

Sobre sua adaptação ao país, Ancelotti elogiou a organização da CBF e o ambiente de trabalho. “Me instalei no Rio para entender melhor a cultura brasileira. Encontrei uma federação bem estruturada, com um presidente e um diretor incríveis. O ambiente é profissional, e a equipe da CBF é entusiasmada. Trouxe meus assistentes, mas a estrutura aqui já é excelente”, destacou.

Títulos e futuro

Ancelotti também comentou a pressão por títulos, comparando sua experiência no Real Madrid com a Seleção. “Ninguém é obrigado a vencer, nem o melhor time. No Real, estive seis anos e ganhei três Champions, não seis. O importante é competir bem, porque muitos fatores influenciam o resultado”, ponderou.


Ancelotti em treinamento da seleção brasileira, na Granja Comary (Foto: reprodução/Rafael Ribeiro/CBF)

No comando da Seleção desde junho, Ancelotti soma quatro jogos: um empate sem gols contra o Equador, vitórias contra Chile e Paraguai em casa, e uma derrota por 1 a 0 para a Bolívia, em El Alto, a 4.100 metros de altitude. Com a Copa de 2026 no horizonte, o treinador segue focado em construir um time competitivo.

Ancelotti se inspira na experiência do filho Davide para duelo na altitude

O próximo jogo da seleção brasileira, contra a Bolívia na altitude, representa um desafio inédito para o técnico Carlo Ancelotti. Para se preparar, ele buscou os conselhos de seu filho Davide, atual treinador do Botafogo, que pela Copa Libertadores de 2025 enfrentou dificuldades em um confronto em altitude.

Dificuldades na altitude

A experiência de Davide neste cenário não foi boa. Jogando a 2.850 metros de altitude em Quito, no Equador, o Botafogo foi eliminado pela LDU  pelas oitavas de final da Libertadores de 2025. O time carioca perdeu por 2 a 0, com gols de Gabriel Villamíl e Lisandro Alzugaray. A derrota decretou a eliminação de sua equipe pelo placar agregado de 2 a 1.


Davide Ancelotti, treinador do Botafogo (Foto: reprodução/Vítor Silva/Botafogo)

Em entrevista nesta segunda-feira, na Granja Comary, Ancelotti disse que conversou com seu filho, onde ficou sabendo sobre sua experiência em jogos na altitude. Além disso, o treinador também consultou jogadores e outros treinadores, buscando todas as informações possíveis para evitar erros. Ele destacou a importância de adaptar a estratégia para lidar com os efeitos da altitude.

Ajuda conhecida

A Seleção Brasileira, já classificada para a Copa do Mundo, enfrenta a Bolívia nesta terça-feira (9), às 20h30 (de Brasília), em El Alto, a 4.100 metros acima do nível do mar, pelas Eliminatórias Sul-Americanas. Ancelotti encara o jogo como uma oportunidade especial. O técnico afirmou que nunca esteve na Bolívia e que está empolgado com esta experiência única. O treinador disse que a equipe está motivada para jogar bem e buscar a vitória.


 

Carlo Ancelotti em coletiva de imprensa pela Seleção Brasileira (Foto: reprodução/Mauro Pimentel/AFP)

Com as orientações de Davide e outras fontes, o treinador italiano está confiante em superar as adversidades e liderar o Brasil a um resultado positivo contra a Bolívia, reforçando o objetivo de conquistar os três pontos em um ambiente desafiador.

Brasil domina e vence Chile com show no Maracanã

O Brasil mostrou superioridade e venceu o Chile por 3 a 0, nesta quinta-feira (4), no Maracanã. A seleção, comandada por Carlo Ancelotti, apresentou talvez sua melhor atuação sob o comando do treinador, com destaque para os jovens e para as substituições que mudaram o jogo no segundo tempo.

Pressão desde o início

Logo no primeiro minuto, Martinelli conseguiu escanteio que resultou em cabeceio perigoso de Gabriel Magalhães, salvo pelo goleiro. A pressão inicial deu o tom da partida, com posse de bola de 80% nos dez minutos iniciais e jogadas trabalhadas que envolveram o adversário. O gol de Casemiro, aos 4 minutos, foi anulado por impedimento após longa checagem do VAR.

Aos 37 minutos, a insistência brasileira foi premiada. Raphinha finalizou após jogada bem construída e, no rebote, Estêvão marcou de bicicleta o seu primeiro gol com a camisa da seleção, levantando a torcida no Maracanã. O Brasil foi dominante até o intervalo, com 10 finalizações contra nenhuma dos chilenos.


Estêvão marca seu primeiro gol de bicicleta (Vídeo: reprodução/Instagram/@brasil)

Antes do intervalo, o jogo ainda reservou emoções. Maripán chegou forte em Wesley e foi expulso, mas após revisão no VAR o árbitro trocou o vermelho por amarelo. Já nos acréscimos, o Chile assustou em cobrança de falta, quando Paulo Díaz cabeceou com perigo e obrigou Alisson a grande defesa, se redimindo da falha em saída de bola minutos antes.

Alterações decisivas

Na etapa final, Ancelotti promoveu mudanças que deram ainda mais gás ao time. Luiz Henrique e Paquetá entraram e logo participaram dos gols. Aos 26, o atacante do Zenit fez bela jogada individual e cruzou para Paquetá ampliar. Pouco depois, Bruno Guimarães completou para as redes após jogada com Luiz Henrique e Paquetá, consolidando a vitória por 3 a 0.


Paquetá marca com gol a sua volta por cima (Vídeo: reprodução/Instagram/@brasil)

As substituições foram além dos gols. Raphinha saiu aplaudido pela torcida, e a dupla Luiz Henrique e Paquetá mostrou sintonia imediata, dando ritmo e criatividade ao setor ofensivo. Mesmo substituindo Martinelli e Estêvão, que também tiveram bons momentos, os reservas elevaram ainda mais o nível da equipe.

Apoio da torcida

Mais de 57 mil torcedores estiveram presentes no Maracanã, superando as previsões iniciais de público. O apoio nas arquibancadas mostrou que, apesar das dificuldades da seleção nos últimos anos, o torcedor mantém a confiança no projeto de Ancelotti.

Com a vitória, o Brasil soma não apenas três pontos, mas também confiança. O desempenho físico, técnico e tático foi superior ao visto desde 2023, deixando a sensação de que o trabalho de Ancelotti começa a dar frutos. A atuação diante do Chile pode marcar um ponto de virada para a seleção. Na próxima terça-feira (9), a equipe encara a Bolívia no Estádio Municipal de El Alto, em condições de altitude que exigirão uma estratégia adaptada para manter o ritmo e o desempenho apresentados no Maracanã.

Neymar comenta ausência na convocação de Ancelotti e gera debate

Neymar Jr. falou publicamente sobre sua ausência na lista de convocados da Seleção Brasileira divulgada pelo técnico Carlo Ancelotti para os próximos jogos das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026.

O atacante do Santos, que está recuperado de qualquer lesão, afirmou que sua não participação foi resultado de uma escolha técnica e reforçou que respeita a decisão da comissão: “Foi por opção técnica mesmo. Respeito a decisão. Estou recuperando o físico e espero voltar em breve”, declarou Neymar ao ser questionado sobre a convocação.

A declaração, feita em tom sereno, rapidamente repercutiu nas redes sociais, gerando debates sobre o papel do camisa 10 na equipe nacional. Para muitos torcedores, a ausência do jogador no Maracanã, palco do próximo duelo contra o Chile no dia 4 de setembro, é sentida não apenas em termos técnicos, mas também pelo impacto simbólico que Neymar ainda exerce.

Apoio de Thiago Silva e clima de renovação

Entre os companheiros de Seleção, Thiago Silva foi uma das vozes que reforçaram o peso do atacante. “Ele eleva o nível da equipe. Seria importante tê-lo nesse momento, principalmente diante da torcida. Espero que esteja na próxima convocação”, afirmou o zagueiro do Fluminense.

Carlo Ancelotti, por sua vez, tem dado sinais claros de um processo de renovação no elenco. Com a Copa do Mundo de 2026 no horizonte, o treinador aposta em novos nomes, alternando entre jovens promessas e jogadores em alta no cenário internacional.


Neymar em uma de suas últimas convocações pela seleção brasileira. (foto:reprodução/x/@gingabonitohub)

Expectativa para as próximas listas

Além do confronto com o Chile, o Brasil encara a Bolívia em La Paz no dia 9 de setembro. Neymar segue focado na recuperação física no Santos e já está apto para atuar. A expectativa é de que ele volte a figurar nas próximas convocações, retomando seu papel de liderança na Seleção.

Ancelotti convoca Seleção e faz nove alterações em relação à primeira lista

O técnico italiano Carlo Ancelotti fez, nesta segunda-feira (25), sua segunda convocação oficial da Seleção Brasileira. Nos primeiros jogos do comandante à frente do Brasil, um empate contra o Equador por 0 a 0, em Quito, e uma vitória sobre o Paraguai por 1 a 0, em São Paulo.

Foram nove alterações em relação à última lista, no dia 26 de maio (a primeira convocação de Ancelotti). Dentre as principais novidades, estão Kaio Jorge, atual artilheiro do Brasileirão pelo Cruzeiro, e o retorno de Luiz Henrique (atualmente no Zenit-RUS), craque do último Brasileirão no qual foi campeão pelo Botafogo. Neymar, lesionado, mais uma vez foi ausência.

Antes da convocação, foi anunciado que a compra de ingressos para a partida entre Brasil X Chile, no próximo dia 04/09, no Maracanã, será feita exclusivamente pela plataforma “www.bilheteriadigital.com.br”. As vendas serão iniciadas nesta segunda-feira (25), a partir das 18h.

Convocação

O treinador italiano chamou seus 25 jogadores para a Seleção Brasileira que vão se preparar para enfrentar Chile (04/09) e Bolívia (09/09), pelas últimas rodadas das Eliminatórias. Veja a lista de convocados:

Goleiros: Alisson (Liverpool), Bento (Al-Nassr) e Hugo Souza (Corinthians);

Laterais: Caio Henrique (Mônaco), Douglas Santos (Zenit), Alex Sandro (Flamengo), Vanderson (Mônaco) e Wesley (Roma);

Zagueiros: Alexsandro Ribeiro (Lille), Fabrício Bruno (Cruzeiro), Gabriel Magalhães (Arsenal) e Marquinhos (PSG),

Meias: Andrey Santos (Chelsea), Bruno Guimarães (Newcastle), Casemiro (Manchester United), Joeliton (Newcastle), Paquetá (West Ham);

Atacantes: Estêvão (Chelsea), Gabriel Martinelli (Arsenal), João Pedro (Chelsea), Kaio Jorge (Cruzeiro), Luiz Henrique (Zenit), Matheus Cunha (Manchester United), Raphinha (Barcelona), Richarlison (Tottenham).

Destaques da coletiva

Carlo Ancelotti começou a coletiva respondendo a respeito da ausência de Neymar, que sofreu uma contusão pelo Santos, e se essa lesão afetou a presença dele na lista.

“Temos nove jogadores que estavam na última lista e não estão agora. A ideia é conhecer outros jogadores que possam ajudar a Seleção a fazer as coisas bem. Quero agradecer todos os primeiros convocados. Todos conhecem Neymar e ele não precisa ser testado. Ele tem que chegar a uma boa condição física para ajudar a Seleção novamente” – disse Ancelotti.


Ancelotti responde sobre Neymar na coletiva (Vídeo: Reprodução/Youtube/Jovem Pan Esportes)

O italiano também respondeu sobre a emoção de comandar a Seleção no Maracanã. “Estou muito emocionado de comandar o Brasil e mais ainda no Maracanã”, disse o treinador.

Outro ponto que Carlo Ancelotti dissertou na coletiva, foi a questão das viagens que fez e dos estádios que conheceu pelo Brasil. “Foram ambientes fantásticos em todos os estádios e o povo brasileiro mostra muita paixão pelo seu clube”, declarou o italiano.

Nove alterações na lista

Ancelotti promoveu algumas novidades em relação à sua primeira convocação. Veja abaixo as mudanças:

Novos convocados

Luiz Henrique (Zenit), Kaio Jorge (Cruzeiro), Caio Henrique (Mônaco), Douglas Santos (Zenit), Gabriel Magalhães (Arsenal), Fabrício Bruno (Cruzeiro), Joeliton (Newcastle), Lucas Paquetá (West Ham) e João Pedro (Chelsea).

Presentes na primeira lista e ausentes na segunda

Léo Ortiz (Flamengo), Gerson (Zenit), Vinicius Júnior (Real Madrid), Ederson (Atalanta), Andreas Pereira (Fulham), Beraldo (PSG), Danilo (Flamengo), Antony (Bétis) e Carlos Augusto (Inter de Milão).

Botafogo vence Juventude no Jaconi depois de 29 anos pelo Brasileirão 2025

Na noite deste domingo(24), o Botafogo venceu o Juventude por 3×1 no Alfredo Jaconi pela 21ª  rodada do Brasileirão 2025.

A partida marcou a estreia de Chris Ramos, que marcou dois gols cruciais para o alvinegro quebrar o tabu de 29 anos sem vencer o Papo fora de casa.

O jogo

A partida tinha importância vital para ambas as equipes por motivos bem opostos. Para o Botafogo, uma vitória significava se aproximar do G4 da competição, mesmo com a vitória do Bahia sobre o Santos.

Para o Juventude, a vitória significava abrir uma sequência de duas vitórias seguidas e três jogos sem perder na competição. Com isso, o Ju aproveitou o fator campo e abriu o placar com Batalla de cabeça no contra pé do goleiro Neto, que fazia sua estreia no alvinegro, após cruzamento de Nenê.


Pênalti marcado a favor do Botafogo (Vídeo: Reprodução/X/@DiarioGols)

Apesar do gol, o Juventude recuou e ainda na reta final do primeiro tempo, o VAR viu pênalti para o alvinegro na disputa de bola dentro da área entre Arthur Cabral e Wilker Angel. Alex Telles fez a lei do ex contra o time que o revelou e empatou de pênalti para o Botafogo.

No segundo tempo, o Botafogo tomou as rédeas do jogo e passou a controlar as ações, apesar do Ju chegar no ataque com muito perigo em várias ocasiões, mantendo o equilíbrio entre as equipes na partida.

A situação mudou apenas quando Davide Ancelotti decidiu promover mais uma estreia no Alfredo Jaconi. Chris Ramos entrou no Joaquín Correa que vinha fazendo uma partida ruim.


Chris Ramos virou o jogo e marcou pela primeira vez para o Botafogo (Vídeo: Reprodução/X/@DiarioGols)

O espanhol chegou marcando dois gols e decidindo a partida para o alvinegro. Primeiro em um chute de fora da área no cantinho de Jandrei e o segundo o goleiro até defendeu, mas não foi suficiente para evitar que o artilheiro desse número finais a partida.

Os dois gols de Chris Ramos, além de dar três pontos para o Botafogo, também quebraram um tabu que já durava 29 anos. Desde a vitória alvinegra por 5×3 em novembro de 1996 pelo Brasileirão daquele ano, que o time não vencia o Juventude no Jaconi.

Botafogo se mantém distância para o G4

Com o resultado, o Botafogo termina a rodada na quinta posição com 32 pontos em 19 jogos disputados, estando a quatro pontos do Bahia, atualmente o quarto colocado com 36 pontos com o mesmo número de jogos.

Já para o Juventude, a derrota fez com que o time não saísse da zona do rebaixamento, mas a diferença segue de um ponto com relação ao Vitória em décimo sétimo e o Vasco, primeiro time fora da zona de rebaixamento à Série B.

Brasileirão volta no próximo fim de semana para os times

As equipes só voltam a jogar no Brasileirão no próximo sábado(30).

O Juventude é o primeiro a jogar abrindo a rodada 22 contra o Ceará no Castelão às 16h. O Botafogo joga na sequência às 18h30 contra o Red Bull Bragantino no Nilton Santos.

Antes disso, o alvinegro ainda tem um duelo pela Copa do Brasil, onde enfrenta o Vasco em São Januário na quarta-feira(27) às 21h30.