AWS: entenda o apagão cibernético

Na madrugada desta segunda-feira (20), uma grande instabilidade do Amazon Web Services (AWS), plataforma de serviços de computação em nuvem oferecida pela Amazon, acabou derrubando um número significativo de sites e serviços populares da internet, assim, afetando bancos, companhias aéreas, mídia, aplicativos de entrega e muitos outros sites e aplicativos. Alguns dos mais visíveis foram a assistente virtual Alexa, o serviço PicPay e jogos como Fortnite e Roblox.

Segundo o Downdelector, que monitora interrupções na Internet, uma ”lista crescente de sites” apresentou problemas. Para a CNN, o site afirmou que recebeu cerca de 6,5 milhões de relatórios globais relacionados à interrupção.

Ainda não se sabe como ocorreu

Ainda não se está esclarecido o causou a interrupção do DNS (sistema de nomes de domínio), porém durou apenas algumas horas. Às 8h (horário de Brasília), a empresa informou mediante um comunicado que a instabilidade foi resolvida.

A AWS disse que, embora a maioria das operações já esteja restabelecida, algumas regiões ainda podem sofrer com erros elevados. Se for este o caso, o conselho aos clientes é que limpem os caches por meio das configurações de seus navegadores. A empresa provavelmente irá realizar uma autópsia e explicará a origem do erro em seu sistema DNS nos próximos dias.

A Amazon tinha os dados armazenados com segurança, mas ninguém mais conseguiu encontrá-los por várias horas, deixando os aplicativos temporariamente isolados de seus dados”, afirmou Mike Chapple, da Universidade de Notre Dame. ”É como se grandes porções da internet sofressem amnésia temporária.”


Bruno De Blasi, editor de tecnologia do Canaltech, explicando o pane da AWS para CNN
(Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)

Sobre a Amazon Web Services

A AWS (Amazon Web Services) se trata do serviço de nuvem da Amazon na internet, que trabalha conectando empresas a pessoas que utilizam seus aplicativos ou plataformas online. Essas empresas pagam uma taxa de assinatura à Amazon para permitir uma comunicação online confiável nessa relação empresa-cliente.

Segundo um relatório da HG Insights publicado este ano, a AWS possui uma participação de 30% no mercado global de infraestrutura em nuvem, com uma base de clientes de mais de quatro milhões.

Amazon aposta em vigilância por IA junto à polícia

A Amazon estaria lançando uma estratégia agressiva para promover o uso de ferramentas de vigilância baseadas em inteligência artificial (IA) em agências policiais. A proposta levanta debates importantes sobre até que ponto a segurança pública justifica o uso massivo de reconhecimento facial, monitoramento automático e integração de dados pessoais, além de quais barreiras legais, éticas e de privacidade precisam ser respeitadas

Foi oferecida à polícia a sua tecnologia Rekognition, que permite reconhecer, rastrear e identificar pessoas a partir de imagens capturadas por câmeras de segurança, drones, câmeras corporais (body cams).

A Amazon, por meio de sua divisão de computação em nuvem (AWS), também desenvolverá mecanismos para facilitar que agências governamentais acessem essas soluções com menor atrito, por exemplo, oferecendo integrações, demonstrações ou modelos de precificação que reduzem o custo de adoção.

Há relatos de que essas tecnologias têm sido testadas ou usadas em diferentes jurisdições, com capacidade de comparar rostos identificados em tempo real ou quase real com bancos de dados de pessoas procuradas, ou com perfis suspeitos.

Motivações da Amazon

A iniciativa da Amazon é motivada principalmente pela expansão de mercado e pela pressão competitiva. A empresa busca lucrar com o crescente setor de tecnologias de vigilância por IA, reforçando seu papel como fornecedora de infraestrutura para governos. Ao mesmo tempo, quer se manter à frente de concorrentes como Google, Microsoft e Palantir, oferecendo soluções mais acessíveis, integradas e eficientes.


Câmera corporal da polícia (Reprodução/Matthew Horwood/Getty Images Embed)

Além da utilidade pública, frequentemente usado pela empresa para justificar suas ações. A Amazon defende que suas ferramentas podem ajudar a encontrar pessoas desaparecidas, combater crimes com mais rapidez e melhorar a resposta a emergências. Ao destacar esses benefícios sociais, a companhia tenta reforçar a imagem de que suas tecnologias não representam apenas uma oportunidade comercial, mas também um instrumento de apoio à segurança e ao bem-estar coletivo. No entanto, críticos alertam que essa narrativa pode mascarar riscos sérios à privacidade e à liberdade individual, especialmente quando tais sistemas são implementados sem regulação adequada.

Problemas e riscos levantados

A iniciativa da Amazon levanta sérias preocupações sobre privacidade e vieses. O uso massivo de reconhecimento facial envolve coleta de dados biométricos de pessoas que muitas vezes não consentiram ou sequer sabem que estão sendo monitoradas. Além disso, pesquisas mostram que essas tecnologias apresentam mais erros com mulheres, pessoas negras e idosos, o que pode resultar em identificações incorretas, perseguições injustas e até prisões equivocadas.

Outro ponto crítico é a legislação insuficiente e os riscos aos direitos civis. Em muitos países, as leis ainda não definem limites claros para o uso da vigilância por IA, deixando brechas para práticas invasivas. A vigilância generalizada compromete liberdade de ir e vir, anonimato e privacidade, criando um ambiente de controle constante que pode minar valores democráticos.

Exemplos e antecedentes

Amazon já se envolveu no passado com controvérsias sobre seu produto Rekognition e seu uso por agências policiais. Grupos de direitos civis nos EUA (como ACLU) têm criticado esse uso, alertando para os riscos de abuso. Em 2020, a Amazon anunciou uma moratória de um ano para o uso da Rekognition por órgãos policiais, citando preocupações sobre regulamentação e uso responsável.

Também há debates sobre dispositivos mais “domésticos”, como as câmeras da linha Ring, que pertencem à Amazon, que já foram criticadas por facilitar o acesso policial a imagens privadas e potencialmente ampliar a vigilância comunitária.

Implicações políticas, sociais e jurídicas

Governos e órgãos reguladores precisam definir regras claras para o uso de IA e biometria na segurança pública, estabelecendo limites, condições e salvaguardas. Sociedade civil, acadêmicos e instituições de proteção de dados têm papel central em fiscalizar e propor limites, evitando a criação de uma infraestrutura de vigilância padrão sem controle. Transparência sobre contratos, políticas de uso, auditorias e relatórios públicos é fundamental.

A iniciativa da Amazon pode marcar um avanço tecnológico na segurança pública, mas carrega riscos significativos: erosão de direitos civis, discriminação e perda de privacidade. O debate não é proibir a tecnologia, mas garantir que seu uso seja legítimo, proporcional e compatível com valores democráticos, exigindo diálogo contínuo entre empresas, governos, academia e sociedade civil.

Amazon aposta em design e inteligência para transformar o Echo no “coração da casa”

A Amazon apresentou ao mundo a nova geração da família Echo, e o recado foi claro: os alto-falantes inteligentes não são mais apenas caixas de som com assistente de voz, mas peças centrais de estilo e tecnologia para dentro de casa. A empresa buscou unir design sofisticado, áudio de alta qualidade e avanços em inteligência artificial para oferecer uma experiência mais completa, que vai além do “Alexa, toque tal música”.

Tecnologia com propósito

Mais do que números de hardware, a novidade está na forma como os Echo passam a se comportar. Equipados com novos sensores ambientais e chips dedicados à IA embarcada, os dispositivos foram projetados para “sentir” o ambiente e responder de maneira mais natural. Isso significa, por exemplo, ajustar automaticamente o som de acordo com o espaço ou antecipar comandos do usuário.

Na prática, a Amazon quer que o usuário perceba que o Echo não só ouve, mas entende o contexto.

Design como diferencial

Outro ponto central foi o design. A nova linha chega com cores discretas, acabamento elegante e diferentes formatos, de modelos compactos até telas maiores, pensados para se integrar à decoração. A mensagem é clara: tecnologia não precisa ser intrusa; pode ser parte estética da casa.


Imagem da nova linha Echo da Amazon com nova Alexa (Foto: reprodução/X/@canaltech)

Essa escolha mostra que a Amazon está de olho em consumidores que querem tecnologia sem abrir mão de estilo.

Experiência premium

Os lançamentos também focam em quem busca áudio de qualidade. Graves mais encorpados, suporte a Dolby Atmos e som espacial colocam os Echo em outro patamar, disputando espaço com caixas de som premium do mercado.

No Brasil, os preços confirmam essa guinada para o segmento de maior valor agregado, com modelos que variam de R$ 849 a R$ 2.199. A aposta é que o público enxergue os Echo como investimento em conforto, entretenimento e praticidade.

O próximo passo da Alexa

Mais do que anunciar novos aparelhos, a Amazon dá sinais de que prepara uma Alexa repaginada, com maior integração de IA generativa e respostas mais naturais. A assistente, que antes era vista como “uma voz na caixa” agora se posiciona como uma parceira inteligente no dia a dia, conectada a música, automação residencial e informações em tempo real.

”007”: novo intérprete de James Bond será britânico e desconhecido, diz site

Após os nomes dos atores Austin Butler, Jacob Elordi e Aaron Taylor-Johnson serem especulados para o papel de James Bond, o Deadline aponta que a escolha irá seguir um caminho diferente: o protagonista do novo 007 será um ator desconhecido.

Após a terceira parte de ”Duna”

A seleção do novo intérprete para o espião apenas será iniciada após o fim da produção de ”Duna: Parte 3”, filme que Denis Villeneuve dirigirá antes de assumir a franquia Bond. Fontes do Deadline asseguram que o diretor está em busca de um ”rosto novo” e britânico para assumir o papel. Caso se confirme a informação, todos os nomes especulados até o momento estão descartados.


O diretor Denis Villeneuve (foto: reprodução/X/@PopCine_Oficial)


O futuro da franquia

Tendo mais de 20 filmes lançados desde os anos 1960, ”007” é uma das franquias mais longeva do universo cinematográfico. Desde o início, a família Broccoli tem cuidado do personagem e seus filmes. Primeiro com Cubby Broccoli, fundador da Eon, passando para os seus filhos, Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, que neste ano, resolveram vender o controle criativo do personagem para a Amazon pelo preço especulado de US$ 1 bilhão.

A Amazon já havia comprado a MGM, estúdio o qual é a casa do personagem, por US$ 8.5 bilhões, e possui os direitos de distribuição e lançamento dos filmes. A parte criativa, no entanto, continuava com os Broccolis, que se recusavam a tratar ”007” como ”conteúdo”, tendo derivados e coisas do tipo. A Amazon possuía outros planos, e após anos de tensão e nenhuma demonstração de progresso na reconstrução da franquia após o final da era Daniel Craig, a solução foi comprar o controle total. A venda foi recebida com choque, já que os Broccolis eram, historicamente, muito apegados ao personagem de Ian Fleming.

Já dentro da Amazon, Amy Pascal, produtora dos filmes do Homem-Aranha, e David Heyman que produziu as adaptações de Harry Potter, foram os escolhidos como produtores que irão gerir a marca.

Henry Cavill sofre lesão e filmagens de “Highlander” são adiadas

Nesta sexta-feira (19), Henry Cavill comunicou ao público que sofreu uma lesão durante as filmagens do remake de “Highlander”. O ator publicou em seu perfil oficial no Instagram uma foto do pé lesionado, envolto em faixas, durante um momento de descanso. Após o acidente, as gravações foram suspensas, com previsão de retomada apenas em 2026.

Obra de enorme sucesso

A obra original de “Highlander”, lançada em 1986, foi protagonizada por Christopher Lambert e Sean Connery, e narra o confronto entre guerreiros imortais ao longo de momentos marcantes do passado e do presente. O filme fez grande sucesso, gerando várias continuações, incluindo uma série de TV renomada que conquistou um público fiel. Dirigido por Russell Mulcahy, o longa teve produção de Peter S. Davis e William N. Panzer.


Postagem do ator Henry Cavill (Foto: reprodução/Instagram/@henrycavill)

Após anos de rumores sobre um novo reboot de “Highlander”, o projeto finalmente saiu do papel e entrou em produção. O filme será dirigido por Chad Stahelski, conhecido pela bem-sucedida saga “John Wick”, enquanto o papel do vilão ficará a cargo de Dave Bautista (Guardiões da Galáxia).

Elenco e história

Henry Cavill também está envolvido em outro projeto da Amazon MGM Studios: a adaptação do anime “Voltron”, dirigida por Rawson Marshall Thurber. Além disso, o ator tem colaborado na produção da adaptação da franquia “Warhammer 40.000”, realizada em diversos estúdios da Amazon.


Henry Cavill (Foto: reprodução/Instagram/@henrycavill)

Até o momento, não foram divulgados detalhes sobre a nova produção de “Highlander”, entre eles se o filme seguirá parte do enredo original estrelado por Lambert ou se manterá apenas a mitologia, iniciando uma nova história. A única informação confirmada é que os personagens clássicos serão mantidos. O elenco já foi anunciado e inclui Henry Cavill, Russell Crowe, Dave Bautista, Karen Gillan, Marisa Abela, Djimon Hounsou e Max Zhang.

Amazon anuncia novos nomes e inicia filmagens do terceiro spin-off de The Boys

Ambientada nos anos 1950, “Vought Rising” é a nova série do universo “The Boys” e começou a ser gravada neste mês em Toronto, no Canadá. Produzida pela Amazon MGM Studios, a trama se passa décadas antes dos eventos da série original e de “Gen V”, abordando os bastidores da “Vought International” e o nascimento dos primeiros Supers em meio ao auge da Guerra Fria e da propaganda corporativa nos Estados Unidos.

Apesar de ainda não ter uma data oficial de estreia, a produção está se preparando para chegar ao Prime Video e traz um elenco que é, em sua maioria, formado por iniciantes e jovens talentos. Eles prometem trazer uma nova energia ao universo criado por Eric Kripke. Além disso, a série agora traz consigo uma abordagem estética super inovadora ao retratar a era dos Supers, mergulhando em uma atmosfera noir repleta de paranoia, onde o poder e também o controle caminham lado a lado.

Estética de época, vigilância e origem do poder

Ambientada nos anos 50, a série nos leva de volta às raízes da Vought e aos seus primeiros experimentos com o Composto V. Diferente da crítica direta que encontramos em “The Boys” ou da sátira voltada para os jovens em “Gen V”, essa nova produção opta por um tom mais sombrio, inspirado em thrillers políticos e na estética noir.

A série promete levar seu público a um mergulho profundo na tensão política da época, que foi marcada pela Guerra Fria, pela vigilância do Estado e também pela manipulação da mídia. Segundo a equipe criativa, a proposta é mostrar que os Supers não apareceram inicialmente como heróis, mas sim como ferramentas ideológicas, uma visão que se encaixa perfeitamente com o tom ácido que tornou a franquia tão famosa. A fotografia sombria, os figurinos vintage e o uso de cenários fechados ajudam a criar uma atmosfera opressiva e conspiratória na narrativa.

Novos rostos no universo de The Boys

Vought Rising é uma excelente chance para uma nova geração de atores brilhar no mundo da franquia. Entre os nomes já confirmados, estão Abigail Donaghy, Sidney Topol, Michael Bishop (Spin), Joshua D. Keller, Kirigan Kelly, David A. Arnold e Travis Nelson (The Lake). Embora ainda não tenhamos muitos detalhes sobre os personagens em si, a seleção do elenco sugere que teremos um grupo extremamente diversificado e repleto de muito potencial.


Jensen Ackles também retornará como Soldier Boy (Foto: Reprodução/Prime Video)

Já o novo elenco foi divulgado pela Amazon nesta semana e inclui uma geração de atores vindos de produções prestigiadas. Jorden Myrie (Bridgerton), Nicolò Pasetti (Industry), Ricky Staffieri (The Bear) e Brian J. Smith (Sense8) se unem a Will Hochman (Blue Bloods) e Elizabeth Posey (American Horror Stories), compondo a frente jovem do spin-off.



A grande presença de novatos é uma estratégia que muitos criadores estão adotando para se distanciar da fama instantânea. Eles estão apostando em talentos menos conhecidos, que têm o potencial de criar uma nova mitologia no universo Vought. A ideia é de que a série funcione como uma espécie de vitrine para os futuros protagonistas tanto em histórias derivadas quanto também nas produções principais do estúdio.

Sem data, mas com função central no universo da franquia

Mesmo sem uma data de estreia definida por enquanto, Vought Rising já está sendo vista como uma peça extremamente fundamental na expansão do universo de The Boys. A série promete desvendar como os Supers foram criados, como a corporação Vought se estabeleceu e também a origem da propaganda que transformou essas figuras biotecnológicas em verdadeiros ídolos americanos.

Além disso, o seu tom mais sutil e também a ênfase em novos talentos mostram que o Prime Video está se direcionando para uma narrativa agora mais refinada, investindo em histórias mais profundas e também autorais. A série deve se conectar diretamente com os eventos de The Boys e Gen V, enquanto cria um novo ponto de partida para a franquia, desta vez, olhando do passado para o presente.

Henry Cavill lidera reboot de Highlander e promete dedicação total ao papel

Henry Cavill foi confirmado como protagonista no reboot de Highlander, clássico cultuado lançado em 1986. Em conversa com o The Hollywood Reporter, o ator destacou seu envolvimento integral no projeto e ressaltou a parceria com Chad Stahelski, conhecido pela franquia John Wick.

Highlander! Todo o meu foco está nisso. É um projeto com o qual estou muito animado”, afirmou Cavill. O ator se mostrou empolgado com o novo desafio e ressaltou que tem sido uma experiência inspiradora colaborar com Chad Stahelski. Segundo ele, o trabalho com o diretor tem sido muito produtivo, o que aumenta ainda mais sua motivação para dar vida ao personagem. A nova versão ainda não teve detalhes revelados sobre o enredo ou sobre a abordagem que será adotada, se seguirá a história original ou trará uma proposta inédita dentro da mitologia da franquia.

Releitura de um clássico com fãs fiéis

O Highlander original, com Christopher Lambert e Sean Connery, estreou em 1986. O filme conta a história de guerreiros imortais envolvidos em batalhas que atravessam séculos, entrelaçando passado e presente. Com direção de Russell Mulcahy e produção de Peter S. Davis e William N. Panzer, o longa conquistou uma base de fãs duradoura, gerando sequências, uma série de TV e até quadrinhos.


Embed from Getty Images

Sean Connery (Foto: reprodução/Toni Anne Barson/Getty Images Embed)

A nova produção surge em um período de grande interesse por reboots de franquias famosas, e a participação de Cavill como protagonista já eleva a expectativa dos fãs da saga.

Cavill e sua conexão com a Amazon

Além de Highlander, Cavill participa de outros projetos da Amazon MGM Studios. Ele atua como produtor e colaborador em uma adaptação live-action de Warhammer 40,000, além de estar ligado à produção de uma versão para cinema do anime Voltron, desenvolvida por Rawnson Marshall Thurber.

Ainda não há previsão de estreia para o novo Highlander, mas o envolvimento de nomes de peso coloca o longa entre os projetos mais aguardados da próxima temporada.

“Devoradores de Estrelas”: novas imagens e primeiros minutos divulgados na Comic Con

A San Diego Comic Con começou, e neste sábado (26), foi o primeiro dia de painel da história da Amazon MGM Studios, que trouxe mais novidades de “Devoradores de Estrelas” (Project Hail Mary). O filme de ficção-científica tem como protagonista o conhecido Ryan Gosling e acaba de receber novas imagens de conceito no seu painel em San Diego, além dos 5 minutos iniciais do longa.

Abordagem e integrantes da produção

Gosling se juntou ao painel lotado do Hall H junto dos diretores Phil Lord e Chris Miller, do escritor Drew Goddard e o autor Andy Weir, que escreveu o livro de inspiração para a adaptação às telonas.

Trabalhando próximo de Goddard e Weir, Ryan contou que ‘tentou criar diferentes camadas para ele, enquanto ele evolui de um homem das cavernas espaciais para uma pessoa no espaço que precisa fazer coisas realmente importantes.’

Ryan Gosling interpretará Ryland Grace, ‘que acorda numa nave espacial sem memória de si ou de sua missão. Ele aos poucos deduz que é o único sobrevivente de um grupo enviado para o sistema solar Tau Ceti em função de uma pesquisa que visa solucionar um evento catastrófico na Terra. Para resposta de sua pesquisa, Grace deve confiar no seu vasto conhecimento científico, pura engenhosidade e vontade humana, mas ele não pode procurar sozinho.’


Artes conceituais de Devoradores de Estrelas (Fotos: reprodução/Instagram/@projecthailmary)

O filme é uma produção do Amazon MGM Studios e faz parte do novo plano da empresa do Prime Video em lançar seus títulos nos cinemas. Por enquanto, eles cuidam da distribuição apenas nos Estados Unidos. Fora de lá, quem assume esse papel é a Sony Pictures, que vai levar “Devoradores de Estrelas” para as telonas em outros países, incluindo o Brasil.

Primeiros minutos

Nos primeiros atos do evento, o time de produtores apresentou os primeiros 5 minutos do filme sci-fi para a audiência. Ele começa com Gosling acordando de um coma induzido que o colocou em um sono criogênico por um longo tempo. Ele está desorientado pelos efeitos do coma, ostenta uma barba desgrenhada enquanto um braço robótico o tira do saco de dormir e retira o tubo de alimentação de sua boca.

Gosling cai da maca, seu corpo não havia recobrado todas as funções dos músculos no momento, e o robô o arrasta para uma sala acolchoada para continuar fazendo testes nele. Depois de atirar objetos em seu robô-ajudante, Gosling explora sua nave espacial e descobre um companheiro morto. Ele então olha para o espaço sideral e percebe a confusão. Frustrado, ele soca a janela de vidro, e a filmagem termina.

O filme “Devoradores de Estrelas”, que conta com Lionel Boyce, Milana Vayntrub e Ken Leung no elenco, chega aos cinemas em 20 de março de 2026.

Novo trailer de “Gen V” revela participações especiais vindas de “The Boys”

A edição anual da Comic-Con San Diego chegou e trouxe muitas novidades, incluindo novos detalhes sobre a segunda temporada de “Gen V”, spin-off da famosa série da Amazon Prime Video, “The Boys”. Durante o painel da série no evento, um trailer foi divulgado revelando a participação de alguns personagens da série original.

Até então, as participações especiais confirmadas são: Luz-Estrela/Starlight (Erin Moriarty), Profundo/The Deep (Chace Crawford) e Black Noir (Nathan Mitchell), além de novos nomes no elenco como Ethan Slater (Wicked) interpretando o fundador da Universidade Godolkin, um dos cenários principais da série.

No novo trailer, o personagem de Slater, Thomas Godolkin, parece ter comandado um experimento muito perigoso que pode causar danos irreparáveis para os estudantes da faculdade e agora, resta para Marie (Jaz Sinclair) com a ajuda de seus amigos e alguns dos Supers, impedir que tudo vá por água abaixo.


Trailer da 2° Temporada de "Gen V" (Vídeo: reprodução/Youtube/@PrimeVideoBR)

Homenagem à Chance Perdomo

Durante o painel, a showrunner de Gen V, Michele Fazekas falou sobre a morte de Chance Perdomo, ator que faz parte da série interpretando Andre Anderson. A equipe escolheu não mudar o ator do personagem e sim reescrever sua história.

“[…] Fizemos isso [a produção] há tanto tempo e me lembro de estar na sala dos roteiristas falando sobre a importância de homenageá-lo”, contou ela. Fazekas completa dizendo que tem muito orgulho do resultado que se tornou a segunda temporada e como lidaram com a perda de Chance.

Em 30 de março do ano passado, Chance Perdomo faleceu em um acidente de moto e não resistiu. Não houve outros envolvidos.

A Série

Em “Gen V” jovens com superpoderes competem intensamente entre si na Universidade Godolkin à medida que diversos escândalos começam a surgir na instituição, Marie (Jaz Sinclair) e seus novos colegas terão que aprender a lidar não apenas com seres superpoderosos, mas com segredos a cada canto.

A segunda temporada chega em 17 de setembro, enquanto a quinta e última temporada da série original, “The Boys”, chega apenas no próximo ano. Ambas estão disponíveis no Prime Video.

Prime fará série documental sobre Marília Mendonça

A plataforma Prime Video, da Amazon, anunciou nesta segunda-feira (21) a produção de uma nova série documental original sobre Marília Mendonça, cantora sertaneja que faleceu em 2021, aos 26 anos, vítima de um acidente aéreo. A produção será comandada pela diretora Susanna Lira e começa a ser gravada em setembro, em Goiânia, cidade onde a artista construiu sua carreira.

A série promete mergulhar na vida e obra de Marília, desde a infância em Cristianópolis (GO) até a consagração nacional como “Rainha da Sofrência”, e ícone feminino do sertanejo moderno. O projeto será realizado pelas produtoras Kromaki e Chatrone, dirigida por Susanna Lira com roteiro assinado por Valentina Castello Branco, Gabriela Altaf e Fabiana Assis. A obra contará ainda com arquivos pessoais inéditos e depoimentos de amigos e familiares.

Por enquanto, não há data de estreia definida.


Confira a acima um compilado dos shows de Marília feito pelo canal Som Livre (Vídeo: Reprodução/Youtube/Som Livre)

Momento delicado: anúncio vem em meio a disputa familiar

Apesar da expectativa do público, o anúncio da série surge em meio a um momento delicado na vida da família de Marília Mendonça, marcada por embates judiciais envolvendo a guarda de Leo, filho da cantora com o também cantor Murilo Huff.

Inicialmente, a guarda da criança era compartilhada entre Huff e Ruth Moreira, mãe de Marília. No entanto, a Justiça determinou recentemente que a tutela ficasse exclusivamente com o pai, decisão que Ruth contesta publicamente.

A situação ganhou repercussão nas redes após uma cover da cantora revelar que foi processada por Dona Ruth, que estaria pedindo R$ 100 mil de indenização. Paralelamente, a filha do piloto que conduzia o avião no dia do acidente também fez críticas públicas à matriarca da artista, aumentando o desgaste em torno do nome da família.

Cinebiografia também está nos planos da Amazon

A nova série documental faz parte de um pacote maior: em 2023, a Amazon firmou um acordo com a família de Marília Mendonça para desenvolver três projetos envolvendo a trajetória da artista. Entre eles, está uma cinebiografia ainda sem título ou previsão de estreia.


A música “Todo Mundo Menos Você”, parceria de Marília e as irmãs Maiara e Maraisa, lidera o ranking de execuções públicas no país nos últimos quatro anos (Vídeo: Reprodução/Youtube/Marília Mendonça)

A seleção para o elenco do filme começou oficialmente também nesta segunda-feira (21). Segundo comunicado da produção, está sendo buscada uma atriz entre 18 e 30 anos, com aparência física semelhante à de Marília. As candidatas precisam ter habilidades dramáticas e musicais, além de estarem dispostas a passar por preparações vocais e físicas específicas.

As inscrições estão abertas até 3 de agosto pelo site Elenco Digital. Informações sobre o roteiro, demais nomes do elenco ou equipe técnica ainda não foram divulgadas.