A Venezuela irá cortar seis zeros da moeda nacional, bolívar, com o objetivo de reduzir a inflação galopante. Esta reforma representa a terceira reconversão monetária em 15 anos e ocorrerá a partir de outubro deste ano conforme anunciado pelo Banco Central da Venezuela (BCV) com o intuito de evitar uma hiperinflação. Este plano contará também com a implementação do bolívar digital, sem versão física, emitida pelo Banco Central do País. Além disso essa versão digital dificulta a lavagem de dinheiro pelo fato de não poder ser trocada livremente entre duas pessoas fazendo com que o saldo esteja sempre dentro do banco.
Diante dos números apresentados em 2020 a medida já era esperada pelos especialistas, o país apresentou uma inflação acumulada de 2.959,8% no final do ano. Neste ano ficou acima de 250% entre janeiro e maio. A Venezuela viu seu P.I.B cair 80% desde 2013 e 65% das famílias vivem na pobreza tornando a situação econômica preocupante. Atualmente no país o bolívar foi substituido pelo dólar visando evitar a inflação.
(Foto destaque: Bandeira da Venezuela. Reprodução/Pixabay).
Em 2007 houve a primeira reconversão no governo de Hugo Chávez, que retirou três zeros das moedas, e a segunda onze anos depois em 2018 quando Nicolás Maduro excluiu cerca de seis zeros a mais da moeda.
O Banco Central afirmou que “todos os valores monetários e tudo expresso em moeda nacional serão divididos por um milhão”. As futuras notas serão impressas nos valores de 5,10, 20, 50 e 100 bolívares, as mesmas terão o rosto do revolucionário Simon Bolívar.
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"Essa mudança de escala monetária, que se baseia no aprofundamento e desenvolvimento da economia digital, é um fato histórico, pois o país inicia uma recuperação econômica após uma crise provocada pelo brutal ataque à nossa economia, à nossa moeda e o bloqueio econômico-financeiro e criminoso", Comunica o Banco Central da Venezuela.
(Foto Destaque: Título da matéria. Créditos)