Saúde

Varíola dos macacos: Entenda o porque o surto na Europa e nos EUA não preocupa tanto a comunidade cientifica

A varíola dos macacos, é uma doença incomum que tem afetado habitantes do continente africano há décadas, e vem começando a ser identificada em países da Europa e da América do Norte.

20 Mai 2022 - 16h20 | Atualizado em 20 Mai 2022 - 16h20
Varíola dos macacos: Entenda o porque o surto na Europa e nos EUA não preocupa tanto a comunidade cientifica Lorena Bueri

Em um mundo que ainda nem saiu de uma pandemia direito, um outro vírus tem disparado alarmes em diversos países. A varíola dos macacos, é uma doença incomum que tem afetado habitantes do continente africano há décadas, e vem começando a ser identificada em países da Europa e da América do Norte.

Mesmo que os surtos atuais da doença vem sendo controlado, o surgimento de cada vez mais casos em diferentes localidades tem gerado preocupação.

No entanto, embora as autoridades de saúde apontem que ainda não há muitas informações sobre o motivos dos novos surtos e suas possíveis vias de transmissão, elas garantem que atualmente não existe motivo para pânico nem grandes riscos para a sociedade.


Homem com varíola do macaco (Foto: Reprodução/Divulgação)


"É importante enfatizar que a varíola não se espalha facilmente entre e o risco para as pessoas em geral é bastante baixo", disse Nick Phin, vice-diretor do Serviço Nacional de Infecção do departamento de Saúde Pública do Reino Unido.

Michael Head, pesquisador em saúde global da Universidade de Southampton, diz que, mesmo com essas lacunas sobre o que se sabe do surto atual, ele não acha que as pessoas precisem temer níveis de infecção como ocorreu na pandemia de coronavírus.

"Seria muito raro vermos mais do que alguns casos em cada surto. E definitivamente não veremos níveis de transmissão no estilo da Covid-19", disse ele ao Science Media Center.

A principal diferença é que quando os primeiros casos de coronavírus surgiram, nada se sabia sobre a doença, mas a varíola dos macacos é uma doença já conhecida, e que existe vacina e tratamento de surtos anteriores.

É preciso estar ciente que os mecanismos de monitoramento e vigilância epidemiológica são atualmente mais modernos, o que torna mais fácil detectar e identificar vírus, novas variantes e doenças infecciosas.

Autoridades de saúde alertam, que tudo isso não significa que não se deva vigiar ou agir para conter a disseminação dos atuais casos de varíola dos macacos: vírus sofrem mutações frequentemente e não existe nada garantido que um surto seja igual ao outro.

Dados apontam que a varíola mata no máximo 1 a cada 10 pessoas infectadas. A mortalidade é maior entre crianças e adultos jovens, e indivíduos imunocomprometidos que estão particularmente em risco de desenvolver a forma mais grave da doença.

Os sintomas da varíola dos macacos geralmente incluem febre, dores de cabeça, dores musculares, dores nas costas, calafrios, exaustão, linfonodos inchados e lesões na pele, que podem chegar a milhares.

 

Foto destaque: Lesões causadas pela varíola dos macacos no braço e na perna de uma menina na Libéria. Reprodução/Divulgação

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