Muitas pessoas já consideram seus pets como membros legítimos da família, por esse motivo, está sendo cada vez mais comum a presença dos animais de estimação em atividades rotineiras, passeios e até memo em viagens.
E não é diferente para a empresária Anessa Yamamoto, desde que adotou três filhotes da raça Dachshund, a moradora de Itapetininga (SP) já viajou pelo menos vinte vezes ao lado deles.
"Nós viajamos desde que eles tinham um aninho. Sempre que possível, vamos para a praia. Até para Campos do Jordão já fomos", fala a empresária.
A tutora investiu em acessórios que garantem a segurança no transporte dos animais, desde que as viagens ficaram cada vez mais frequentes.
Anessa Yamamoto (Foto: Reprodução/GI)
"Nós temos uma espécie de bolsa cama. Já para viagens mais longas, sempre colocamos cinto de segurança especial para pet, que é preso na guia. Também sempre hidratamos nosso pet, temos a garrafinha de água própria para o carro e levamos sempre um petisco", conta Anessa.
Na verdade o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) não proíbe o transporte de cães ou gatos de estimação nos veículos, desde que essa condução seja feita de maneira segura e em dispositivos que sejam apropriados.
Conforme a norma, animais soltos dentro do veículo ou transportados no colo e pernas do motorista, colocam em risco a segurança dos pets e condutores e, podem gerar multas e pontos na carteira de habilitação.
"O animal não pode estar solto no carro, ao lado ou no colo do condutor, isso pode causar acidentes. Ele tem que estar, preferencialmente, em um caixa de transporte", fala Alexandre Neachic, Coordenador de Operações da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR).
Além das caixas transportadoras, os tutores também podem investir nas cadeirinhas para pet, que ficam presas ao banco do veículo e possibilitam que o animal viaje com mais conforme e liberdade.
Para os pets de grande porte, o acessório mais indicado é mais o cinto de segurança especial e a grade de segurança, que é colocada entre os bancos traseiro e dianteiro, o
Alexandra Neachic também ressalta ainda que é comum que os animais sintam enjoos durante as viagens mais longas. Por isso, os tutores devem sempre evitar alimentá-los pelo menos três horas antes.
Tem casos em que os veterinários até recomendam uma medicação adequada para minimizar os desconfortos para os pequenos viajantes.
Foto Principal: Anessa Yamamoto (Foto: Reprodução/G1)