Saúde

Uso contínuo de antidepressivos pode aumentar risco de doenças cardíacas

Os resultados mostraram que pacientes que usavam medicamentos do tipo ISRS podem ter até 34% mais chance de possuir doenças cardíacas e são duas vezes mais propensos a morrer por problemas no órgão

30 Set 2022 - 10h30 | Atualizado em 30 Set 2022 - 10h30
Uso contínuo de antidepressivos pode aumentar risco de doenças cardíacas Lorena Bueri

Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Bristol, na Inglaterra, mostrou que o uso prolongado de medicamentos antidepressivos pode estar relacionado a uma maior chance de problemas cardíacos. Foi publicada na revista "British Journal of Psychiatry Open" no dia 13 de setembro deste ano.

Para encontrar informações sobre o impacto do uso de antidepressivos à saúde cardíaca, o grupo de cientistas examinou dados de cerca de 220 mil indivíduos entre 40 e 69 anos com dados cadastrados no banco de saúde do Reino Unido. Durante 10 anos, eles analisaram as condições de saúde de pessoas que tomavam os medicamentos com as dos que não utilizavam antidepressivos.

Os pesquisadores adicionaram oito exemplos de medicamentos no estudo: citalopram, sertralina, fluoxetina, paroxetina, que são da classe dos inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRS), mirtazapina, venlafaxina, duloxetina e trazodona.

Os resultados mostraram que pacientes que usavam medicamentos do tipo ISRS podem ter até 34% mais chance de possuir doenças cardíacas e são duas vezes mais propensos a morrer por problemas no órgão, comparando com os indivíduos que não tomaram nenhum tipo de medicamento antidepressivo.


Medicamentos. (Foto: Reprodução/Pexels)


Os cientistas também descobriram que os pacientes de fármacos têm 73% mais chance de morrer precocemente do que qualquer outro tipo de problema de saúde quando comparados às pessoas que não utilizam medicamentos desse tipo.

“Os medicamentos antidepressivos, podem até ter um resultado de atuação positiva a curto prazo, mas estão relacionados a consequências adversas com o passar do tempo. Isso é importante porque a maior parte do aumento substancial na prescrição nos últimos 20 anos ou mais está na prescrição repetida de longo prazo”, afirmou Narinder Bansal, pesquisadora principal do estudo.

Além dos problemas ligados ao coração, os pesquisadores sugerem uma relação do uso de antidepressivos a curto prazo com a diminuição de até 32% do risco de desenvolver pressão alta ou diabetes.

Foto destaque: Medicamentos antidepressivos. Reprodução pexels.

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