A cidade de Rikaze, localizada na região autônoma do Tibete, na China, foi atingida por um terremoto de magnitude 5,6 nesta segunda-feira (12). O tremor foi registrado a uma profundidade de 10 quilômetros, segundo dados do Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS). Até o momento, não há relatos de mortos ou feridos. O governo chinês acionou imediatamente seus serviços de emergência para avaliar os impactos do abalo, dando início a uma série de procedimentos preventivos e operacionais na área afetada.
Medidas após tremor
Equipes de resposta foram enviadas à região para inspecionar possíveis danos. As autoridades também determinaram que a Administração de Terremotos intensifique o monitoramento sísmico local. A recomendação é que a população fique atenta a eventuais tremores secundários. Em cidades próximas, como Lhasa, protocolos de verificação foram acionados para garantir a segurança de estruturas públicas e residenciais, com atenção especial a prédios antigos e áreas vulneráveis.
Moradores reagem ao tremor em Rikaze (Vídeo: reprodução/YouTube/SBT News)
Região propensa a terremotos
O Tibete é conhecido por sua instabilidade geológica. A região está situada em um ponto de encontro entre placas tectônicas, o que a torna altamente vulnerável a terremotos. Por isso, tremores de magnitude moderada ou alta são relativamente frequentes e exigem constante vigilância por parte das autoridades e da população local.
Reflexos do passado
O abalo mais recente reacende a preocupação da população, especialmente após o forte terremoto de janeiro que atingiu o condado de Tingri. Com magnitude de 6,8, aquele tremor causou a morte de 120 pessoas e feriu centenas. Até hoje, muitos moradores ainda vivem em tendas improvisadas, enquanto edifícios danificados seguem sendo demolidos ou interditados para evitar riscos.
Mesmo sem vítimas, o terremoto desta segunda reforça a necessidade de preparo constante. A região segue em alerta, e novas atualizações devem ser divulgadas pelas autoridades nas próximas horas, conforme o monitoramento sísmico avança.
Foto Destaque: Paisagem do Tibete, região atingida por terremoto (Reprodução/Unsplash/Raimond Klavins)