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Universidades públicas brasileiras perdem investimentos desde 2015

Informações apontam que o orçamento educacional cresceu em relação ao ano passado, mas que mesmo assim as perdas de investimentos nas universidades federais brasileiras podem chegar a R$100 bilhões em 2022.

26 Jul 2022 - 21h52 | Atualizado em 26 Jul 2022 - 21h52
Universidades públicas brasileiras perdem investimentos desde 2015 Lorena Bueri

Pesquisa divulgada pelo Centro de Estudos Sou Ciência, da Unifesp durante o 74º Encontro Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) apontou que as universidades públicas federais brasileiras perderam uma quantidade significativamente de investimentos desde 2015, em 2014 os valores investidos passaram de 3 bilhões de reais e no ano seguinte despencou para menos de R$1 bilhão investido. 

O diretor de Desenvolvimento da Rede Federal da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) do Ministério da Educação, Kedson Lima apontou que mesmo com os cortes, o orçamento educacional cresceu neste ano em relação a 2021, “Em 2022, na LOA 2022, conseguimos um ganho considerável, de mais de 27%. Mesmo com esses bloqueios ocorrendo hoje, em torno de 7,2%, e o cancelamento de 3,2%, ainda temos um crescimento em torno de 21% referente ao orçamento anterior”, ressaltou Lima. Ele afirmou que o MEC se esforçou junto com o governo para aumento do orçamento e promover e garantir a sustentabilidade das instituições de ensino superior.  


Encontro acontece na Universidade de Brasília. Foto Reprodução: Plataforma 9.


De acordo com informações da Agência Câmara de Notícia, as perdas em 2022 podem chegar a R$100 bilhões, é o que diz Alberto Ferreira Júnior, representante do Observatório do Conhecimento, “A redução dos investimentos em educação superior, pesquisa e inovação tecnológica têm consequências nefastas para a nação como um todo.”, apontou. Segundo ele os impactos acontecem nas aéreas econômica, da saúde e cultural e tornam o país dependente de outros países e mais vulnerável.  

Para o deputado Marcelo Calero do PSD-RJ, a situação no setor do conhecimento é de colapso, ele afirmou que a ação do governo é definida contra a pesquisa e o ensino, e falta entendimento sobre a necessidade e importância da educação para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil e para as próximas gerações. O professor e deputado Israel Batista (PSB-DF) pediu para que as universidades federais entrem como amicus curiae  -  expressão do latim  QUE em tradução livre significa amigo da corte ou amigo do Tribunal - que indica um modo de intervenção onde pessoas físicas e jurídicas podem participar de ações onde a matéria e pesquisa seja considerada de boa repercussão e relevante dentro da sociedade.

 

Foto Destaque: Pesquisa divulgada em encontro do SBPC aponta queda de investimento em universidades públicas a partir de 2015. Reprodução: Câmara dos Deputados.

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