Na última quarta-feira (25), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, condenou o ataque russo contra o sistema energético ucraniano realizado no Natal. Biden afirmou que o objetivo dessa ação foi "cortar o acesso do povo ucraniano ao calor, à eletricidade durante o inverno e comprometer a segurança de sua rede". O presidente mandou uma ordem ao Departamento de Defesa dos EUA que seja intensificada as entregas de armas à Ucrânia, e reforçou o apoio ao país.
Escala do conflito
Essa guerra entre Rússia e Ucrânia, que começou em fevereiro de 2022, vem se intensificando nos últimos meses. Aconteceu por três frentes a invasão russa: Fronteira russa, Crimeia e Belarus, que é uma forte aliada do Kremlin. Mesmo os russos obtendo os avanços iniciais, os ucranianos continuaram mantendo o controle de Kiev. Essa guerra provocou milhares de mortes e o cenário está cada vez mais instável.
Os analistas descreveram o conflito de outubro de 2024 como o momento mais perigoso. Vladimir Putin ordenou o uso de um míssil hipersônico de alcance intermediário que marcou uma nova escalada.
Rússia ataca sistema de energia da Ucrânia com mísseis (Vídeo: reprodução/YouTube/CNN Brasil)
A resposta internacional
A ofensiva russa para o Natal foi uma parte da estratégia que é contra a infraestrutura da Ucrânia e as ações dos militares da direita. Já o Ocidente, vem intensificando o apoio militar em Kiev, recebendo armamento fabricado por Estados Unidos, Reino Unido e França.
Segundo Biden, a Rússia ainda não está pronta para cessar os ataques, e afirmou que os Estados Unidos vai manter seu compromisso com a segurança e a resistência ucraniana. É apontado pela inteligência ocidental que a Rússia está contando com tropas da Coreia do Norte em conflitos, mas Moscou e Pyongyang não confirmaram essas alegações.
Objetivos no campo de batalha
Para Vladimir Putin, deve ser ocupada toda a região de Donbass, incluindo Donetsk e Luhansk, para recuperar o apoio total das áreas estratégicas. Já o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, a resistência frustra os planos russos.
Foto Destaque: Imagem de Joe Biden (reprodução/Portal Internacional)