Saúde

Tratamento de HIV é garantido na Ucrânia por um ano

Uma ação conjunta, que reúne a OMS, Estados Unidos, outras autoridades e parceiros ucranianos, visa garantir o tratamento ao HIV por pelo menos um ano

08 Abr 2022 - 15h00 | Atualizado em 08 Abr 2022 - 15h00
Tratamento de HIV é garantido na Ucrânia por um ano Lorena Bueri

Com o início da guerra entre Rússia e Ucrânia, muitos relatos de uma interrupção brusca no tratamento ao HIV começaram a surgir, colocando a saúde de milhares que moram na Ucrânia em risco. Este plano de ajuda humanitária, junta a Organização Mundial da Saúde, o Plano de Emergência do Presidente dos Estados Unidos para Alívio da AIDS (PEPFAR), autoridades e parceiros ucranianos. 

Esta guerra tem o potencial de minar o progresso conquistado com muito esforço nos últimos anos em várias questões de saúde, incluindo o HIV. Não podíamos deixar que isso acontecesse quando a Ucrânia começou a melhorar a situação em relação ao HIV. Não podíamos deixar que isso acontecesse quando a Ucrânia começou a melhorar a situação em relação ao HIV, com base em rápido crescimento a medicamentos antirretrovirais, bem como diagnóstico e tratamentos aprimorados”, declarou Hans Henri P. Kluge, diretor regional da OMS, em comunicado. 

Segundo a OMS, o primeiro lote de medicamentos já cruzou a fronteira polonesa para a Ucrânia e logo deve seguir para as instalações de cuidados de HIV em todo o país.


Medicamentos (Reprodução/Unsplash)


 Antes do início da guerra, estimava-se que 260 mil pessoas viviam com HIV em território ucraniano. E aproximadamente 150 mil pessoas estavam em tratamento antirretroviral, sendo 2.700 crianças.

Esta falta de acesso aos medicamentos tem colocado a vida dessas pessoas em risco e esta ação vai ser essencial para o controle do vírus no organismo, diminuindo as chances de agravamentos e possíveis infecções. 

Jarno Habicht, representante da OMS na Ucrânia, falou sobre o assunto: “O que tornou isso possível em questão de semanas - mais rápido do que nunca - é o fato de que todos estavam cientes do que estava em jogo: a ameaça iminente de tratamentos interrompidos. Todos os atores envolvidos fizeram o possível para evitar tratamentos interrompidos ou pessoas forçadas a mudar de medicação, algo que pode levar à perda de vidas”.

Foto destaque: Médica. Reprodução/Unsplash

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