A empresa de comunicações TIM, prevê ganhos de até 16 a 19 bilhões de reais em valor global com as sinergias comerciais e de infraestrutura sobre a aquisição e incorporação de ativos da sua antiga concorrente OI Móvel, segundo a controladora Telecom Itália. Com as resoluções jurídicas, a OI que está atualmente em recuperação judicial, fez a TIM pegar a maior parte da porcentagem da antiga operadora.
Essa decisão de venda da operadora OI não foi tomada meramente por gosto dos acionistas, na verdade, desde 2016, a companhia enfrenta um dos processos mais complexos registrados no país. Por conta de uma saúde financeira desastrosa, acabaram acumulando uma dívida que chega perto dos 65 bilhões de reais. Desse modo, enquanto as suas concorrentes tinham capital suficiente para investir em novas tecnologias, a OI ficava para trás, se sustentando com o seu império construído até então.
Loja Tim (Foto: Reprodução/ Twitter)
Com essa venda, o Brasil terá o rumo mercadológico que acontece na maior parte das grandes economias do mundo, ou seja, três grandes empresas de telecomunicação, entretanto, os agentes reguladores já manifestaram que três é o número mínimo para atuação no país, para evitar qualquer tipo de monopólio.
A previsão é que as sinergias sejam capturadas paulatinamente, e se estima que 45% devem estar até 2030. Esse aporte foi realizado em um leilão para a venda da OI móvel no final de 2020, e a oferta foi de 16,5 bilhões de reais em um lance conjunto entre a TIM e suas rivais, Telefônica Móvel e Claro, pertencente à mexicana América Móvil.
A empresa manifestou em uma apresentação de mercado que esse aporte deve aumentar a receita e o desempenho operacional deles. Está previsto de imediato um crescimento de 1,8 bilhão de reais de receita, e o crescimento de 1,1 bilhão de lucros antes dos impostos, juros, depreciações e amortizações.
Foto Destaque: Logo Tim. Reprodução/ Twitter.
