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Theresa May comenta inflação no Reino Unido: “Teremos tempos difíceis à frente”

Ex-primeira-ministra britânica participou de evento no Brasil e destacou que política monetária do país tenta conter nível inflacionário recorde.

04 Ago 2022 - 18h35 | Atualizado em 04 Ago 2022 - 18h35
Theresa May comenta inflação no Reino Unido: “Teremos tempos difíceis à frente” Lorena Bueri

Nesta quinta-feira (4), a ex-primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, em um evento no Brasil, comentou que a economia britânica "deve enfrentar tempos difíceis à frente”.

Participando remotamente do evento Expert XP 2022, Theresa May falou sobre o nível recorde de inflação no Reino Unido, o maior em 40 anos, e as ações do banco central do país, o Banco da Inglaterra, para controlar a alta generalizada de preços.

A política destacou que a autarquia anunciou nesta quinta-feira que espera uma inflação no país atingindo os 13% até o fim do ano. Maior elevação desde 1995, a projeção foi divulgada junto com a alta de 0,5 ponto percentual na taxa de juros do Reino Unido.

“Estão tomando a ação que acreditam ser necessária para controlar a inflação, que está sendo sentida em outros países mundo afora". Segundo Theresa May, é um cenário difícil para se lidar.


Theresa May, primeira-ministra britânica entre os anos de 2016 e 2019. (Foto: Reprodução/Poder360)Theresa May, primeira-ministra britânica entre os anos de 2016 e 2019. (Foto: Reprodução/Poder360)


Theresa May afirmou que, nesse cenário, é importante que o governo atue para garantir um bom ambiente para negócios, gerando mais crescimentos e empregos, em especial em setores fortes do país, como o de serviços financeiros.

“O governo precisa garantir que sejamos um centro financeiro no mundo. Temos a vantagem do setor direto e um ecossistema que o apoia, uma grande vantagem que acredito que poderíamos aumentar, e precisamos olhar para outras partes da economia, desenvolvendo-a mais”, declarou.

Mesmo assim, May avaliou que o país ainda deve passar por dificuldades, com novas altas nos preços de energia e alimentos, puxados pela guerra na Ucrânia, e que não há nada que o governo possa pensar ou fazer para resolver o problema inflacionário num curto período de tempo, mas sim, planejar ações que garantem a recuperação da economia.

Dentre os setores que a política defendeu para investimentos está o da economia verde.

Theresa May destacou que é possível combater as mudanças climáticas e, ao mesmo tempo, gerar um crescimento na economia.

“Existem oportunidades reais para lidar com as mudanças climáticas. Precisamos de um senso de inovação, caminhando para uma economia diferente, diferentemente daquelas do jeito antigo”, afirmou.

A ex-primeira-ministra, ainda falando sobre economia e mudanças climáticas, afirmou que a crise de fornecimento de energia pela Rússia com a guerra reforçou as preocupações com o tema da segurança energética, mas que isso não impede a realização da transição para fontes, de fato, renováveis.
“É necessário questionarmos como podemos agir para reduzirmos emissões de gases e ao mesmo tempo aumentarmos a segurança energética, visando obter energia mais barata. Acho que é possível fazer isso”.

Sobre o papel do Brasil nesse cenário, May disse que, independentemente do resultado das eleições de 2022, o mundo estará com os olhos voltados para a forma como o Brasil lidará com a Amazônia, e que espera que o governo se comprometa em cumprir com as ações firmadas na COP26, cujo objetivo é a preservação das florestas tropicais.

Foto destaque: Theresa May em Bruxelas. Reprodução/Politics Home

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