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Austrália decide banir produtos da DeepSeek em aparelhos ligados ao governo

Até o momento, a empresa não divulgou qualquer informação satisfatória sobre os questionamentos levantados

05 Fev 2025 - 14h43 | Atualizado em 05 Fev 2025 - 14h43
Austrália decide banir produtos da DeepSeek em aparelhos ligados ao governo Lorena Bueri

Tony Burke, Ministro de Assuntos Internos da Austrália, emitiu uma nota nesta terça-feira (04) informando que todos os produtos da DeepSeek, empresa  de origem chinesa, devem ser desinstalados dos aparelhos eletrônicos ligados ao governo como prevenção de segurança.

Medida visa garantir a segurança nacional

Segundo o comunicado, todos os aparelhos eletrônicos em instalações governamentais ou que estejam diretamente ligados ao governo devem desinstalar os produtos da startup chinesa. A utilização de serviços online também foi desencorajada.

De acordo com Tony Burke e os veículos de comunicação do país, as novas regras visam garantir a segurança e os interesses nacionais do governo australiano, que julgou alto o risco de continuar trabalhando com a tecnologia da empresa. Produtos da DeepSeek continuam disponíveis para uso particular pela população.

A decisão vai de encontro a preocupações recorrentes do país sobre produtos chineses: há dois anos a rede social TikTok foi proibida no país por motivos semelhantes. 

DeepSeek passa por investigações em todo o mundo

A Austrália não foi o primeiro país a limitar o uso de tecnologias da empresa. Na última sexta-feira (02), Taiwan também decidiu banir a empresa de todas as suas instâncias públicas e ainda aconselhou a população a também suspender o uso, alegando preocupações quanto a vazamentos de dados: “O serviço de IA DeepSeek é um produto chinês. Sua operação envolve transmissão transfronteiriça e levanta preocupações sobre vazamento de informações e segurança digital”, afirmou o Ministério de Assuntos Digitais de Taiwan.

Após questionar a DeepSeek sobre a coleta e uso de dados e receber uma resposta insuficiente, a Itália também decidiu não continuar trabalhando com a ferramentas da empresa, chegando a inclusive retirar o chatbot da startup das lojas virtuais.

Outros países da Europa, como Irlanda e França, seguem investigando a empresa e devem tomar uma decisão em breve. Já no Japão, enquanto as investigações seguem em andamento, o governo também se mantém afastado da tecnologia.


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Investigações buscam esclarecer o uso de dados pelo governo chinês (Foto: reprodução/Anthony Kwan/Getty Images Embed)


A DeepSeek, cujo foco é desenvolver aplicativos e tecnologia de Inteligências Artificiais, vem ganhando cada vez mais espaço no mercado mundial, gerando preocupações quanto a segurança de seus serviços. Tais preocupações são motivadas por suspeitas de que a empresa tenha ligação direta com o governo chinês, colocando em risco a privacidade de informações confidenciais. Além disso, o último lançamento da empresa mostrou uma qualidade inferior de seus componentes, levantando questionamentos sobre onde realmente foi utilizado o grande investimento de alguns países.

Foto destaque: aplicativo da DeepSeek (Reprodução/VCG/Getty Images Embed)

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