Politica

Tarcísio afirma que Bolsonaro deve fazer pronunciamento em breve

O novo governador de São Paulo, aliado ao presidente, acredita que Jair Bolsonaro deve reconhecer derrota nas urnas. Tarcísio ainda comenta sobre novo secretariado e alinhamento com Lula

01 Nov 2022 - 12h55 | Atualizado em 01 Nov 2022 - 12h55
Tarcísio afirma que Bolsonaro deve fazer pronunciamento em breve Lorena Bueri

Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi eleito o mais novo Governador de São Paulo, recebendo uma boa parcela de votos contra seu rival, Fernando Haddad (PT): mais de 55%, ao todo, no maior colégio eleitoral do país, com mais de 44 milhões de habitantes e 34 milhões de eleitores. Com sua primeira entrevista como futuro governador paulista, concedida ao SPTV 1º e 2º edição da TV Globo, Tarcísio comentou sobre o silêncio que Jair Messias Bolsonaro (PL) aderiu após sua derrota ao cargo de Presidência da República para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e que o presidente deve reconhecer a derrota e se pronunciar de maneira oficial esta semana.

Além disso, Tarcísio respondeu sobre o novo secretariado que deve fazer, sem nomes vinculados à atual gestão PSDB e a Bolsonaro; indicou nomes responsáveis pela transição do governo; e seu mandato em relação a Lula, com Tarcísio relatando conversas já feitas com o vice-presidente Geraldo Alckmin e com Fernando Haddad.

Pronunciamento de Bolsonaro deve acontecer em breve. 

Em entrevista ao SPTV 2º Edição, da TV Globo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) comentou sobre como que seu aliado, o presidente Jair Messias Bolsonaro, reagiu à derrota perante Lula da Silva nas eleições para Presidente da República. O governador eleito disse que recebeu o resultado eleitoral com uma profunda tristeza, e que deve reconhecer a sua derrota em um pronunciamento feito à Nação muito em breve, como afirma Tarcísio:

"Falei com o presidente Bolsonaro esta tarde. Ele estava sereno, trabalhando no Palácio do Planalto normalmente. (...) Não sei se ele vai falar hoje ou amanhã. Mas ele vai falar à nação. Ele é a grande liderança da direita que praticamente representa metade da população brasileira, teve 49,1% dos votos. Teve 58 milhões de brasileiros que apostaram no seu projeto (...) Obviamente [ele recebeu a derrota] com a tristeza. A pessoa espera um resultado diferente, trabalha por isso. Então, acho que todos nós ficamos tristes com o resultado, mas é o resultado da democracia. Sem dúvida ele deve aceitar o resultado das urnas. A vontade das urnas é soberana", disse Tarcísio ao SPTV 2º Edição

Apesar das discordâncias políticas, Tarcísio comentou que quer manter uma "relação republicana" com o presidente eleito Lula, e que sua função é governar para todos, sendo crucial a volta da unificação para trazer mais prosperidade aos residentes de São Paulo:

"Essa nossa democracia é vibrante. Ela é forte e agora é trabalhar com o dia seguinte porque, embora você tenha uma população dividida no campo das ideias, todos são irmãos. E a gente tem que fazer esse país crescer, trabalhar junto, unido e prosperar”, afirma Tarcísio, “A ideia é ter uma relação republicana. A gente vai governar para os 46 milhões de paulistas e isso pressupõe um bom entendimento com o governo federal”


Tarcísio de Freitas ao vivo para o SPTV 2º Edição. (Foto: Reprodução/ TV Globo)


Novo secretariado de Tarcísio de Freitas

Novamente ao SPTV 1º Edição, Tarcísio comentou que não pretende aproveitar nomes do governo de Rodrigo Garcia (PSDB), nem dos ministros do governo Bolsonaro. Para seu mandato frente à São Paulo, Tarcísio apostará em novos nomes que ainda vão ser escolhidos a dedos pelo novo governador do estado mais rico do país. Tarcísio ainda confirma que serão priorizados nomes mais técnicos para exercer tal função:

"Em termos de secretariado, a gente deve ter um secretariado todo novo (...) Hoje eu não tenho isso no radar [trazer ministros do Bolsonaro para serem secretários]. Nós vamos, obviamente, discutir ao longo do tempo. O que eu vou procurar são os melhores quadros com conhecimento do estado de SP, com conhecimento dos problemas de SP, para montar um secretariado muito técnico, capaz de dar as respostas que os cidadãos estão precisando", diz Tarcísio de Freitas.

Concluindo, Tarcísio responde que não tem nenhum projeto que tenha pensado em iniciar no começo de seu governo, e que esta decisão será feita a partir de um "estudo de uma série de medidas para os 100 dias iniciais", mas que seu direcionamento atuará intensamente no campo tributário, mais especificamente na diminuição da carga tributária.


Tarcísio de Freitas é entrevistado pelo SPTV 2º Edição. (Foto: Reprodução/ TV Globo)


Responsáveis pela transição

Tanto Rodrigo Garcia quanto Tarcísio de Freitas apontaram os responsáveis definidos pelos governadores para a transição de mandato. Rodrigo escolheu seu secretário de Governo Marcos Penido, e Guilherme Afif Domingos, empresário responsável pelo plano de governo de Tarcísio de Freitas e que já foi assessor especial de Paulo Guedes, ministro da Economia; foi indicado pelo governador eleito. Penido terá que passa minunciosos detalhes sobre o orçamento do Estado, investimentos em andamento e apresentar dados de concessões e projetos atuais, segundo o G1. 

"Primeiramente, a gente vai tirar um tempo para descansar, pensar naquilo que a gente vai fazer, nos primeiros passos. Vou montar a nossa equipe de transição. Basicamente, essa equipe vai ser constituída por pessoas que vinham trabalhando na elaboração do plano de governo.", disse Tarcísio em entrevista a jornalistas.

Foto Destaque: Tarcísio de Freitas é o novo governador de São Paulo. (Foto: Reprodução/ G1)

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