A empresa do bilionário Elon Musk, SpaceX, está prestes a se tornar a startup mais valiosa dos Estados Unidos. De acordo com fontes familiarizadas com o assunto, sua avaliação subiu para mais de 125 bilhões de dólares em uma venda de ações em andamento no mercado secundário.
As ações, que são comercializadas a cerca de US$ 72, subiram na avaliação desde outubro passado, quando as ações da SpaceX foram vendidas a US$ 56 cada após uma divisão de 10-1 e avaliaram a empresa de foguetes em US$ 100 bilhões.
Não foram emitidas novas ações na oferta secundária, mas a empresa indicou aos investidores que poderá fazê-lo ainda este ano.
A venda de ações pode valorizar a SpaceX em mais de US$ 125 bilhões, superando a gigante das fintechs Stripe, que foi avaliada em US$ 115 bilhões em uma venda secundária.
Não foi possível saber quantas ações foram disponibilizadas para venda pela empresa. É comum que empresas privadas de alto valor ofereçam ações no mercado secundário para introduzir liquidez para os primeiros investidores e funcionários.
A Space Exploration Technologies Corp., ou SpaceX, foi fundada em 2002. Foto: SpaceX/Reprodução
A SpaceX surgiu com a missão de revolucionar a tecnologia espacial e foi fundada nos Estados Unidos em 2002. A empresa de Elon Musk projeta, fábrica e lança foguetes que, atualmente, entregam cargas na órbita terrestre. Apesar disso, o foco principal da companhia é permitir que as pessoas possam habitar outros planetas.
Para alcançar seu principal objetivo, a empresa tem trabalhado para que o turismo espacial se torne realidade em breve, através da construção de foguetes reutilizáveis.
A SpaceX ganhou destaque internacional depois de ter sido responsável pelo primeiro foguete de combustível líquido a chegar à órbita da Terra com financiamento privado, ser a primeira empresa privada a transportar mantimentos para a Estação Espacial Internacional e a primeira empresa a conseguir fazer a reutilização de um foguete orbital.
Foto destaque: Homem mais rico do mundo é o CEO da startup que pode se tornar a mais valiosa dos EUA. Reprodução:The New York Times/Todd Anderson