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Simone Tebet fala sobre apoio à Lula no segundo turno: "Foi a decisão mais arriscada da minha vida política"

Simone Tebet, do MDB, disse em entrevista ao Fantástico neste domingo (21) sobre o risco da decisão de apoio à Lula, luta feminista e a luta pela democracia.

21 Nov 2022 - 15h20 | Atualizado em 21 Nov 2022 - 15h20
Simone Tebet fala sobre apoio à Lula no segundo turno: 'Foi a decisão mais arriscada da minha vida política' Lorena Bueri

Em reportagem ao Fantástico, revista eletrônica da TV Globo, a repórter Ana Carolina Raimundi acompanhou a senadora por uma semana em seu dia a dia. As eleições deste ano deram um destaque nacional à Tebet, que terminou a corrida presidencial em terceiro lugar e se consolidou como uma liderança feminina de centro.

O apoio de Simone Tebet, do MDB, no segundo turno das eleições que consagrou o petista Luiz Inácio Lula da Silva como presidente, foi decisivo para a vitória. Em entrevista neste domingo (21), a parlamentar declarou sua decisão de participar da campanha ao lado de Lula. Além de falar sobre a luta feminista, a defesa da democracia e sobre os planos para 2026.

“Eu nunca estive do lado do PT, mas sempre estive do lado da democracia”, destacou. E complementou que nasceu durante o período da ditadura militar e que passou sua adolescência “lutando pela democracia”.

Logo após o primeiro turno, em que a senadora ficou em terceiro lugar na disputa com 4.915.423 votos, Tebet declarou voto e apoio em Lula. Durante o segundo turno, ela participou de comícios e fez campanha pedindo votos para Lula, o que foi decisivo para a eleição. “Eu tive que entrar realmente de cabeça na campanha, como fiadora do processo, né? O que está em jogo é a própria democracia. Se eu que sou uma pessoa do centro estou aqui nessa frente democrática, não há problema nenhum de vocês nos acompanharem”, disse.


Simone Tebet, Lula e esposa Janja participando de um comício em Minas Gerais. (Foto:Reprodução/Vídeo Forúm)


Sobre as críticas, Tebet fala: “Depois do segundo turno, eu tive consciência do que é uma rejeição. Foi a decisão mais arriscada de toda a minha vida política, porque eu nunca estive do lado do PT, mas sempre estive do lado da democracia. Todo mundo fala que a gente é fruto do meio. Eu falo que a gente é fruto do meio e do tempo em que a gente nasceu”.  

A parlamentar se consolidou como uma liderança feminina de centro depois das eleições e após liderar a participação feminina nas sessões da CPI da Covid, no ano passado. “Feminista é toda aquela mulher que defende os seus direitos, sejam eles quais forem, até o direito de ser mãe e querer ficar dentro de casa, cuidar dos filhos. É um direito da mulher ser o que ela quiser. Se é esse o conceito de feminista, sim, eu sou feminista. Eu faço política para defender que as mulheres tenham igualdade de salários, estejam nos espaços de poder”, declara Tebet.

Além disso, Simone destacou que antes de declarar o apoio ao presidente eleito Lula, ela apresentou cinco propostas e pediu para que ele acrescentasse em seu plano de governo. “Olha, quando eu apresentei meu manifesto, eu disse que estava apoiando o presidente Lula, não por adesão, mas por um projeto de país”, e acrescentou que um dos projetos apresentados é a igualdade salarial de homens e mulheres, que segundo ela, é uma medida que está parada na Câmara e já foi aprovada pelo Senado.

Foto Destaque: Simone Tebet e Lula em campanhas eleitorais durante as eleições de 2022. (Reprodução/Ricardo Stuckert)

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