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Senadores centistas e ex-apoiadores do bolsonarismo mudam de partido

Com o objetivo de compor a base aliada do governo Lula, alguns membros do antigo governo e apoiadores da antiga política,se associaram a partidos governistas.

30 Jan 2023 - 17h00 | Atualizado em 30 Jan 2023 - 17h00
Senadores centistas e ex-apoiadores do bolsonarismo mudam de partido  Lorena Bueri

Na próxima quarta-feira (1° de fevereiro) acontece a posse do novo presidente do senado. A disputa acontece entre Rodrigo Pacheco (PSD - MG), atual chefe da casa e candidato de Lula, e Rogério Marinho ( PL- RN), bolsonarista e que promete criar dificuldades no Legislativo para o atual governo. 

A transição de alguns senadores para siglas aliadas ao Palácio do Planalto se deu por uma articulação que pode ser valiosa para a eleição do senado. A mudança de partido por parte desses senadores, pode demonstrar mais apoio ao candidato aliado ao Planalto. De acordo com os jornalistas, Gabriel Sabóia e Lauriberto Pompeu, ao menos seis senadores já têm tudo acertado para mudar de partido. O PSD e o PSB são os partidos que irão ganhar os novos nomes. 


 

Rodrigo Pacheco no Senado Federal (Reprodução\ Agência Senado) 


Mara Gabrilli (PSDB-SP) e Eliziane Gama (Cidadania- MA) já são consideradas pelo PSD como membros da legenda do governo. Gilberto Kassab, líder do PSD, que indicou três ministros do governo do presidente Luís Inácio Lula da Silva, ainda negocia com outros políticos. Jayme Campos (União Brasil-MT) é um forte nome dessa negociação. 

Essa debandada provoca uma união de forças no senado. O partido aliado ao governo, com 16, em contrapartida, o PL, representante da oposição, com 14 parlamentares. Essa "dança das cadeiras" partidária acontece por parte de alguns políticos desde o governo Bolsonaro. Chico Rodrigues, por exemplo, que estava no partido UNIÃO-RR cogitou mudar para o PL e sua chegada estava quase certa. No entanto, mudou de ideia e decidiu se manter no UNIÃO e reforçar os aliados. 

No ano passado, um bolsonarista decidiu mudar de partido. Margareth Buzzeti,substituta do senador Carlos Fávaro (PSD-MT), deixou o PP para integrar o PSD em dezembro. Ela declarou voto em Jair Messias Bolsonaro. A troca partidária foi uma condição para que Carlos assumisse a pasta da agricultura,dessa forma, uma posição foi aberta para ela no senado. 

O fisiologismo no Brasil, parece mostrar sua cara a cada dia que passa. Essas trocas de cadeira em prol de um determinado partido ou candidato denota a capacidade dos atuais políticos de fazer o que é necessário para se  manter protegidos. Apoiar o lado vencedor não é um posicionamento desconhecido, pelo contrário. Se tratando de política, tudo é possível. 

Membros do governo que têm um posicionamento ideológico no centro do espectro ideológico precisam,muitas vezes, fazer certas escolhas. Na busca por funções e recursos, a habilidade de ficar na órbita dos governos se mostra como uma necessidade.

 

Foto destaque: O senado federal (Reprodução\ SenadoFotos) 

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