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Saul Klein é indiciado por crimes de exploração sexual; polícia pede prisão preventiva

Empresário é suspeito de estupro, tráfico de pessoas e favorecimento à prostituição. Investigação na Polícia Civil de Barueri ocorre desde 2020, a pedido do MP.

29 Abr 2022 - 12h00 | Atualizado em 29 Abr 2022 - 12h00
Saul Klein é indiciado por crimes de exploração sexual; polícia pede prisão preventiva  Lorena Bueri

A Polícia Civil de São Paulo indiciou e pediu a prisão preventiva do empresário Saul Klein, de 68 anos, além de outras nove pessoas envolvidas no caso, por suspeita de crimes sexuais contra 14 mulheres.

Saul Klein, o filho do fundador das Casas Bahias, é indiciado por crimes de organização criminosa, tráfico de pessoas, redução de mulheres à condição análoga à escravidão, estupro, estupro de vulnerável, casa de prostituição, favorecimento à prostituição ou qualquer tipo de exploração sexual de criança, adolescente, ou vulnerável.

O inquérito do pedido de prisão preventiva do empresário e de mais nove pessoas contém cerca de 90 páginas. Os responsáveis pelas investigações são a delegada-titular de Defesa da Mulher de Barueri, Priscila Camargo Campos Gonçalves, e o delegado-assistente Leonardo Rocha Vieira.

Segundo a delegada responsável pelo caso, o inquérito tramita há mais de 15 meses e há mais pessoas a serem indiciadas.

O caso só foi revelado em 2020, com o início das investigações oficiais a pedido do Ministério Público (MP), mas os crimes estariam sendo cometidos desde 2008, em eventos na casa do empresário em Alphaville, São Paulo. Algumas das vítimas ainda menores de idade na época.


Saul Klein dançando com uma mulher em uma festa em seu imóvel. (Foto: Reprodução/CNN)


Algumas mulheres afirmaram à polícia que eram contratadas por Klein para atuarem como modelos, realizarem presença vip nas festas, entre outras funções que não envolviam o que supostamente acontecia nos eventos. Segundo relatos da polícia, as vítimas eram isoladas em imóveis do empresário e submetidas a terem relações sexuais com ele.

Na época, o advogado de defesa de Klein, André Boiani e Azevedo, afirmou que o cliente era "sugar daddy", indicando que ele tinha um relacionamento com as mulheres que era sustentado financeiramente em troca de sexo.

A defesa de Saul Klein afirma a inocência de seu cliente e alega que ele não cometeu nenhum crime. A defesa afirma ainda que o posicionamento da Polícia Civil é respeitado e entendem que a análise atenta aos elementos na investigação provará a inocência de Klein.

A ViaVarejo, atual proprietária das Casas Bahia, que assumiu a gestão em 2010, afirma que Saul Klein vendeu sua parte societária da empresa em 2009 e não tem mais qualquer vínculo ou envolvimento com a Companhia.

 

 

Foto Destaque: Saul Klein rodeado de mulheres em festa. Reprodução/Terra

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