Saúde

Saúde mental: especialistas pedem ação para acabar com discriminação

A pandemia de Covid-19 deixou aparente a necessidade urgente sobre a saúde mental em todo o mundo. No ano de 2020, houve um aumento por volta de 25% na predominância de depressão e ansiedade

10 Out 2022 - 10h00 | Atualizado em 10 Out 2022 - 10h00
Saúde mental: especialistas pedem ação para acabar com discriminação Lorena Bueri

Pesquisas recentes insinuam que aproximadamente uma em cada oito pessoas, sendo quase um bilhão de indivíduos em todo o mundo, vive com uma condição de saúde mental, o número aumenta de um a cada sete na faixa etária de 10 a 19 anos. 

Além dos impactos a saúde sendo pela própria condição, as pessoas que vivem com alguma condição mental também estão afetadas pelas consequências sociais prejudiciais do estigma e da discriminação.

A pandemia de Covid-19 deixou aparente a necessidade urgente sobre a saúde mental em todo o mundo. No ano de 2020, houve um aumento por volta de 25% na predominância de depressão e ansiedade no mundo.

Mas, por mais que seja alta a ocorrência de problemas de saúde mental, o estigma e a discriminação ainda são muito presentes, levando o afastamanto desses indivíduos da sociedade e a recusa dos direitos humanos básicos, como por exemplo perspectiva de emprego e educação e acesso aos cuidados de saúde, incluindo aqueles voltados à saúde mental.

Pesquisaram indicam que, com uma ação extrema, é possível terminar com o estigma e a discriminação que pessoas com saúde mental afetada em todo o mundo. Para isso, um grupo de especialistas que constituem a Comissão da Lancet sobre o tema estabeleceu uma lista de recomendações.

O que pede a comissão da Lancet

A Comissão Lancet sendo uma comissão nova é o resultado do trabalho de mais de 50 especialistas de todo o mundo, incluindo médicos com experiência de uma condição de saúde mental.

Contendo depoimentos e alegações de pacientes, a comissão pesquisa as evidências sobre interferências eficientes para diminuir o estigma e apela à ação imediata de governos, organizações internacionais, empregadores, prestadores de cuidados de saúde e organizações de comunicação social, juntamente com colaborações ativas de especialistas da área.

“Muitas pacientes com experiência vivida com problemas de saúde mental descrevem o estigma como ‘mais inconveniente que a própria condição’. Agora há sinais objetivos de que sabemos como diminuir efetivamente e, em última análise, zerar o estigma e a discriminação. A comissão faz oito observações extremas, práticas e apoiada em sinais para ação para deixar livre milhões de pessoas em todo o mundo do isolamento social, discriminação e violações dos direitos humanos causadas pela descriminação”, diz um dos presidentes da comissão, Graham Thornicroft, de Londres,na declaração.


Pessoa com ansiedade. (Foto: Reprodução/Pexels)


Uma autora do estudo Charlene Sunkel, fundadora e CEO da Global Mental Health Peer Network, da África do Sul, e uma pessoa com experiência de esquizofrenia, diz que a pandemia da Covid-19 resultou em um crescimento de pessoas com problemas de saúde mental e ações imediatas são necessárias para garantir que esses indivíduos também não experimentem as consequências potencialmente graves do estigma e da discriminação. Devemos preparar e oferecer apoio às pessoas com experiência em condições de saúde mental para desempenhar papéis ativos nos esforços de redução do estigma.

Plano de ação

Para acabar com discriminação e exclusão ligadas a saúde mental, a comissão apela aos governos, organizações internacionais, escolas, empregadores, cuidados de saúde, sociedade civil e meios de comunicação social para que tomem medidas urgentes e faz observações específicas para cada grupo.

Para governos e organizações internacionais, a comissão indica incluir políticas exclusivas para emitir orientações que visem diminuir e, eventualmente, zerar o a discriminação e a exclusão das pessoas.

Exclusivamente, é indicado que todos os países tomem medidas para descriminalizar o suicídio, reduzindo assim o preconceito em torno do suicídio e levando a menor número.

Aos empregadores, a Lancet recomenda a tomada de decisão baseada em ações para proporcionar o acesso total a chances educacionais, participação no trabalho e programas de retorno ao trabalho para pessoas com problemas de saúde mental.

Para especialistas na área de saúde e assistência social, é recomendado cursos em todo o país de treinamento, que devem possuir sessões de treinamento obrigatórias sobre as necessidades e direitos das pessoas com problemas de saúde mental.

Agora para crianças e adolescentes, a comissão da Lancet destaca que nas escolas devem se incluir sessões para os alunos sobre intervenções baseadas em ações para aprimorar a compreensão das condições de saúde mental.

 

Foto destaque: Ansiedade. Reprodução pexels.

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