Os ataques hackers estão cada vez mais evidentes, o crescimento é notório, visto que em 2021 o aumento foi de cerca de 75% em comparação com o ano de 2020. Dessa vez o alvo foi a Sascar, pertencente ao grupo Michelin, que informou no dia 28 de março de 2022, segunda-feira, um ataque cibernético. Somente neste ano já tivemos grandes empresas vítimas do mesmo tipo de ação, sendo elas: Localiza, Americanas e o Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais.
Esse ataque foi causa de diversos problemas de operação para a empresa e caminhoneiros relataram instabilidades no rastreamento dos pacotes, levando a indisponibilidade de seguir com certas viagens, esses relatos foram enviados por trabalhadores de todo o país através do site “blog do caminhoneiro”. Além disso o site deles ficou fora do ar.
Desse modo, a responsável pela segurança das empresas (Michelin e Sascar), acionou os protocolos de segurança para tentar conter os danos causados e minimizar os ataques que estavam sendo realizados. Como ainda não há uma precisão sobre o quanto foi danificado, eles ainda não tem um posicionamento para quando será a retomada das operações após o ciberataque.
Ciberataque (Foto: Reprodução/WCSConectologia)
Possivelmente isso se trata de um Rasomware, pois é o tipo que mais vem sendo utilizado quando se trata de empresas, ele é um malware, ou seja, um vírus que criptografa arquivos importantes, exigindo um resgate para descriptografar os mesmos. Funciona mais ou menos como um sequestro, porém o que está em jogo é o tempo de operação perdido, sendo assim, parte do lucro. A extorsão digital é crescente e vem sendo muito utilizada em estabelecimentos de grande porte. Esses pagamentos geralmente ocorrem através de moedas digitais não rastreáveis, como por exemplo, o Bitcoin.
Portanto, basta aguardar para que todos os danos sejam reparados e que sua segurança seja novamente reestabelecida, retornando assim as operações de forma adequada e produtiva.
Foto Destaque: Logo da marca. Reprodução/Divulgação/Sascar