O ronco pode ser considerado “normal” socialmente, mas sua banalização é um perigo, pois o ronco pode significar uma série de doenças sérias e indicar um comprometimento da saúde como um todo ao prejudicar a qualidade do sono, que é essencial para o bom funcionamento do corpo e da mente.
O ronco compromete a qualidade de vida pois pode ser um forte indício de apneia do sono, uma pausa respiratória momentânea que acontece durante o sono e causa sonolência e cansaço durante o dia, uma má oxigenação do cérebro gerada pela apneia maximiza os riscos de AVC (Acidente Vascular Cerebral) e causar perdas de memória e Alzheimer quando dura por muitos anos.
Segundo estimativas, 25% dos homens e 15% das mulheres ronca ou apresenta apneia, a doença tem maior incidência em pessoas obesas e idosas.
Para as pessoas que possuem problemas relacionados ao ronco, esses sintomas também podem ser identificados em quem dorme com o paciente, visto que o ruído gerado pelo ronco prejudica a qualidade do sono no parceiro.
Homem roncando durante o sono (Foto: Reprodução/ Instituto do Sono)
Tratamento
O tratamento para apneia e ronco varia de acordo com as causas identificadas, caso o motivo seja obstrução nasal, geralmente são usados tratamento de rinite ou cirurgias de correção do septo nasal, já para pacientes que possuem amígdalas grandes a extração pode ser a recomendação mais adequada.
Se a razão for flacidez no céu da boca, é utilizado radiofrequência localizada e técnicas de enrijecimento. No entanto, especialistas alertam que dificilmente o ronco é causado por apenas um motivo, por essa razão é necessário um acompanhamento com médico especialista e exames diagnósticos.
Algumas dicas utilizadas juntamente com tratamento médico podem auxiliar a evitar o ronco como, dormir de lado, pode ajudar pois evita que a língua bloqueie parcialmente o fluxo de ar na garganta, parar de fumar, para melhorar a qualidade respiratória e reduzir o peso.
Foto Destaque: Homem roncando ao lado de sua esposa. Reprodução/Clínica de Otorrino e Otoneuro