Na manhã de domingo (01), o Centro de Operações Rio (COR) anunciou que a cidade voltava ao estágio de normalidade, por não ter nenhuma previsão de chuva nas 3h seguintes. Rio estava em estágio de mobilização no sábado (30), com risco de ocorrência de alto impacto devido a redução dos acumulados das últimas chuvas.
De acordo com informações divulgadas pela Defesa Civil do Rio, entre a noite de sexta (29) e a manhã deste domingo (01), foram recebidos 213 chamados com pedidos de vistorias após ocorrências de deslizamento, com 95 solicitações, ameaça de desabamento, com 81 solicitações e por rachaduras ou infiltrações em imóveis 35 solicitações.
Os bairros que mais houveram pedidos foram Campo Grande, Jacarepaguá, Quintino Bocaiúva, Praça Seca e Engenho de Dentro. Também foram acionadas 38 sirenes em 24 comunidades do Sistema de Alerta e Alarme Comunitário para Chuvas Fortes. E foi registrado grandes quantidades de chuvas nas comunidades Joaquim de Queiroz (Complexo do Alemão) 284,2 milímetros, Cotia (Lins) 236,2 mm, Complexo do Alemão 235,2 mm, Ouro Preto (Lins) 233,4 mm e Barão (Praça Seca) 224 mm.
Publicação no Instagram anunciando o Estágio de Normalidade. Reprodução/Instagram
O estágio de Normalidade faz parte dos Estágios Operacionais da Cidade do COR, indicando que não terá alteração significativa no cotidiano do carioca, pois não foram identificados fatores de risco curto. Ele possui pouco ou nenhum impacto no trânsito e nas operações de infraestrutura e logística. É o primeiro em uma escala que vai até o cinco.
Já o estágio de mobilização seria o segundo nível da escala, indicando que existe a possibilidade de riscos de alto impacto na cidade, podendo afetar o cotidiano dos cariocas. Também não possui impacto na rotina do Rio, mas as pessoas devem ficar atentas, acompanhando a previsão do tempo e se informar através dos meios de comunicação e canais oficiais do COR. Os Estágios Operacionais da Cidade podem ser consultado no site http://cor.rio/estagios-operacionais-da-cidade/
Foto de Destaque: Defesa Civil fazendo vistoria. / Reprodução / Twitter da Defesa Civil