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Rio de Janeiro: após 15 dias sem chuva, moradores tem sensação térmica de 50 graus

Após 15 dias sem chuva no Rio de Janeiro, moradores tentam encontrar soluções para aplacar o calor, uns andam com garrafas com gelo, e outros levam ventilador para o trabalho

09 Mar 2022 - 16h07 | Atualizado em 09 Mar 2022 - 16h07
Rio de Janeiro: após 15 dias sem chuva, moradores tem sensação térmica de 50 graus Lorena Bueri

Há 15 dias, o Rio de Janeiro, sofre com a falta de chuva. Com máximas que chegam a 38 graus, e sensação térmica de até 50 graus (que é como o nosso corpo reage ao calor). A cidade acumula “títulos” de capital mais quente do país.

A explicação para a temperatura elevada, é a massa de ar quente que está bloqueando a chegada de qualquer frente fria. Mas, há previsão de temperaturas mais amenas para os próximos dias.

Em entrevista para o G1, funcionários da Secretária Municipal de Obras e Conservação, que realizavam um conserto às margens da Avenida Brasil, por volta das 13 horas da última terça-feira, (8), contaram como fazem para se proteger do sol.

Além do uniforme que protege a pele, todos envolviam a cabeça e pescoço com tecidos, para evitar queimaduras do sol. Além disso, usavam óculos escuros e também aumentaram o consumo de água, para manter a hidratação. “A gente trabalha na rua o tempo inteiro, e não tem como fugir do sol. Principalmente na hora do almoço que acontece às 12 horas até 13 horas, que é quando o sol está mais quente do que nunca”, diz um dos trabalhadores.

Enquanto reformava um quiosque em uma das entradas do complexo da Maré, na Zona Norte do Rio, o pedreiro Roberto Mathias, de 50 anos, levou um ventilador de casa para o trabalho, a única solução que encontrou para aplacar o calor.“Está muito quente, e a gente vai se defendendo como pode. Vai ventilador, água, o que der”, disse ele.


Pedreiro Roberto Mathias, levou ventilador de casa para o trabalho (Foto: Reprodução/Marcos Serra Lima/G1)


Chuveirão da Maré

Nelson Carvalho, 50 anos, um “faz-tudo”, se refrescou utilizando o chuveirão da entrada do Parque Ruben Vaz, que ganhou a instalação para aliviar os moradores do calor.


Nelson Carvalho, deu um tempo no trabalho para se refrescar no chuverão da Maré (Foto: Reprodução/Marcos Serra Lima/G1)


“Está muito quente, tem muita gente que trabalha na rua, daí quem quiser jogar uma água na cabeça para se refrescar, pode”, relatou um mototaxista que faz ponto próximo ao local.

O único que estava comemorando o calorão era o vendedor de água Ismael França, 30. Morador de Bangu. Visto que, trabalhando em Madureira, ele disse que chega a vender sete fardos de água nessa época do ano e dobra o seu faturamento. “Uso óculos, chapéu, protetor solar, mas ainda é puxado. É muito quente, ainda tem o peso e a correria para sair na hora que o sinal fecha”, relata.

Manual do carioca para enfrentar o calor

  • Evite sair de casa nos horários mais quentes;
  • Use protetor solar e proteção na cabeça;
  • Leve sempre uma garrafa com gelo;
  • Espere o ônibus na sombra do poste (na falta de um ponto sem cobertura)

Foto destaque: Mulher bebe água para se manter hidratada no calor. Reprodução/Instagram.

 

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