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Restos mortais do último lobo-da-Tasmânia estavam em museu

Acreditava-se que o último indivíduo conhecido da espécie fosse um tilacino que morreu no zoológico de Beaumaris em Hobart em 7 de setembro de 1936. Na realidade, o último animal da espécie não era esse.

05 Dez 2022 - 20h03 | Atualizado em 05 Dez 2022 - 20h03
Restos mortais do último lobo-da-Tasmânia estavam em museu Lorena Bueri

Os ossos de lobo-da-Tasmânia ficaram expostos no Museu e Galeria de Arte da Tasmânia sem identificação durante mais de 80 anos. Uma descoberta recente mostra que eles pertencem ao último indivíduo conhecido da espécie.

"Do tamanho de um coiote, o tilacino desapareceu há cerca de 2.000 anos praticamente em todos os lugares, exceto na Tasmânia. Como o único predador marsupial que viveu nos tempos modernos, desempenhou um papel fundamental no ecossistema da ilha, mas também se tornou impopular entre os humanos", explica o texto do repórter Jessie Yeung, da CNN Internacional.

Em 1800, os colonos europeus na Tasmânia culparam os tilacinos pela perda de gado (no entanto, na maioria dos casos, os cães selvagens e a má administração do habitat humano foram os verdadeiros culpados) e caçaram os tímidos e semi-noturnos lobos-da-Tasmânia até a extinção.


Tigre-da-tasmânia e comparação de seu tamanho com o de um ser humano médio. (Foto: Tim Bertelink/Wikimedia Commons)


Até essa descoberta, acreditava-se que o último indivíduo conhecido da espécie fosse um tilacino que morreu no zoológico de Beaumaris em Hobart em 7 de setembro de 1936. Na realidade, o último tilacino foi uma fêmea velha capturada por um caçador e vendida a um zoológico em maio de 1936, como informou um comunicado de imprensa do museu publicado nesta segunda-feira.

Vários meses depois o animal morreu e seu corpo foi transferido para o museu. Porém, "o zoológico não manteve registros sobre a venda porque a armadilha terrestre era ilegal — o que significa que o caçador poderia ter enfrentado uma multa", afirmou o comunicado.

“Durante anos, muitos curadores e pesquisadores de museus procuraram por seus restos mortais sem sucesso, já que nenhum material de tilacino datado de 1936 havia sido registrado na coleção e, portanto, assumiu-se que seu corpo havia sido descartado”, disse Robert Paddle, psicólogo comparado (que estuda as diferenças e semelhanças de comportamento entre os seres vivos de diferentes espécies) da Universidade Católica Australiana, no comunicado à imprensa.

O relatório, datado de 1936-1937, mencionava um tilacino entre os espécimes trabalhados naquele ano — a uma revisão de todas as peles e esqueletos de tilacino no museu, o que permitiu que os ossos do último tilacino fossem finalmente identificados. Os restos mortais estão agora em exibição na galeria de tilacinos do museu para exibição pública.

 

Foto Destaque: Último timo tigre-da-tasmânia, que morreu em 1936. Reprodução/Harry Burrell Wikimedia Commons

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