O refluxo, também conhecido como Doença do Refluxo Gastroesofágico (DRGE), atinge mais de 20% da população adulta do Brasil, e ocorre quando o conteúdo do estômago volta, passando pelo esôfago, até a boca. Essa movimentação anti-natural pode gerar dor e inflamação nas paredes do esôfago.
Ele ocorre devido à flacidez de um músculo (Esfíncter esofágico interior), que impede que o ácido estomacal não volte para o esôfago, no entanto, quando está flácido não consegue vedar totalmente a passagem. Quando ocorre esporadicamente, é considerada natural, no entanto, quando ocorre pelo menos uma vez na semana e afeta a qualidade de vida, é considerada uma doença.
De acordo com especialistas, alguns alimentos têm maior relação com o refluxo, pois podem gerar um maior relaxamento da musculatura e facilitar que o ácido estomacal retorne, os mais comuns são: Bebidas alcoólicas, frituras, café, chocolate e refrigerantes, por levarem mais tempo para serem digeridos e, as bebidas gaseificadas, por exemplo, aumentam a pressão estomacal, contribuindo para uma piora no quadro.
Demonstração de como ocorre o refluxo. (Foto: Reprodução/Medicina - Mitos e Verdades)
Mudanças alimentares podem contribuir bastante para a melhora da doença. A realização de refeições sempre nos mesmos horários e em intervalos a cada três horas, evitar a ingestão dos alimentos já citados e de refeições pesadas, que levam muito tempo para serem digeridas, ou pratos muito calóricos antes de dormir, auxilia a reduzir os desconfortos.
Especialistas também recomendam evitar alimentos ácidos ou ricos em cafeína e gordura, elevar a cabeceira da cama pode evitar que o refluxo ocorra à noite e gere engasgos.
Aliado aos cuidados já citados, deve-se sempre realizar acompanhamentos médico e uso de medicação específica sob prescrição, alguns antiácidos ajudam no fluxo do estômago, o tratamento dura em média, seis meses, mas caso decorrido esse tempo o problema ainda persista, mais exames devem ser realizados.
Fotro Destaque: Mulher com desconfortos decorrentes do refluxo (Foto: Reprodução/Pró-Saúde)