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Queimadas na Amazônia e no Cerrado batem recorde nos primeiros seis meses de 2022

No início do período mais seco do ano, aumento das queimadas nos maiores biomas do país preocupa ambientalistas, que não veem ações concretas do governo para frear a destruição das matas nativas.

02 Ago 2022 - 19h29 | Atualizado em 02 Ago 2022 - 19h29
Queimadas na Amazônia e no Cerrado batem recorde nos primeiros seis meses de 2022 Lorena Bueri

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), registrou 12.906 focos de incêndio na Amazônia, entre os meses de janeiro e julho, na comparação com o ano passado, um aumento de 14%. Somente no mês de julho, foram mapeados 5.373 focos de queimadas na região amazônica. No Cerrado, os números também são alarmantes Foram detectados 17.582 queimadas nos primeiros sete meses do ano, um aumento de 6% em comparação ao recorte do ano passado, e quando comparado com 10 anos atrás, o aumento chega a 24%.

O instituto ainda não consolidou os números do mês passado em relação as áreas desmatadas. Em junho, os incêndios criminosos atingiram 11.701km² de cerrado brasileiro, um aumento de 16% na comparação com junho de 2021. Em seis meses, o bioma perdeu 21.346km² de floresta Já na Amazônia, o desmatamento é o maior desde 2016, foram mais de 4 mil km².


Fogo no bioma Cerrado. (Foto Reprodução: Brasil de Fato).


O primeiro semestre do ano marca o início do verão amazônico e da estação seca no Cerrado, com menos chuvas e umidade mais baixa, combinação propícia para a propagação de incêndios. Essas condições climáticas tendem a se estender até fim de outubro.

Para entidades que atuam na proteção do meio ambiente, as autoridades estão aquém do que seria necessário para combater o desmatamento. De acordo com o diretor de conservação e restauração da WWF Brasil, Edegar de Oliveira, o alto número de queimadas é consequência da "falta de ações eficazes" tanto na Amazônia quanto nos outros biomas.

Em junho, o governo federal publicou um decreto que suspende, até dezembro, as permissões para queimadas em todo o território nacional. Mas o porta-voz do Greenpeace Brasil disse que a medida tida como burocrática não surtiu efeito. Segundo o porta voz do Greenpeace, Rômulo Batista, "Desde junho é ilegal mas nada acontece".

O Greenpeace Brasil, em sobrevoos pela região, constatou, além de muitos focos de incêndio, o início de queimadas em grandes áreas contínuas. Batista, destacou que 90% das áreas desmatadas visão o agronegócio.

Foto Destaque: Incêndio na Floresta Amazônica. Foto Reprodução: Correio Braziliense

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