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Pré candidatos pontuam seus planejamentos para garantir o crescimento do PIB

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro teve crescimento de 1% no primeiro trimestre deste ano, setor de serviços é o principal destaque

03 Jun 2022 - 21h39 | Atualizado em 03 Jun 2022 - 21h39
Pré candidatos pontuam seus planejamentos para garantir o crescimento do PIB Lorena Bueri

O PIB (Produto Interno Bruto) é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou cidade normalmente em um ano, todos os países calculam o seu PIB nas suas moedas, em 2021 o PIB do Brasil foi de R$ 8,7 trilhões. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas, o IBGE, divulgados nesta quinta-feira (2), mostram que o PIB do Brasil cresceu 1% no primeiro trimestre de 2022, em comparação aos três meses anteriores. 

O resultado representa uma melhora impulsionada pelo setor de serviços, que foi o mais atingido pela pandemia e, que ainda tem buscado encontrar espaço para recuperar o nível de atividade pré-pandemia, apesar dos impactos da inflação e dos juros altos, além do setor de serviços, os da indústria, exportações e consumo de famílias são destaques do PIB neste trimestre. 


Variação do PIB (Foto: Reprodução/ G1)


Em ano eleitoral, os pré- candidatos à Presidência da República, em entrevista à CNN Brasil disseram o que planejam fazer para um crescimento constante e consistente do PIB nos próximos anos.  

A pré-campanha de Luís Inácio Lula da Silva (PT) está trabalhando na elaboração de um plano de governo para a retomada de um crescimento sustentável, com inclusão social e geração de empregos, que será entregue ao TSE dentro do prazo previsto. 

Para Felipe d’Avila (Novo), o Brasil enfrenta décadas de estagnação econômica porque continua adiando a agenda de reformas que é capaz de impulsionar o crescimento. “É preciso abrir a economia, para integrar o país nas cadeias globais de valor e aumentar nossa produtividade. O ambiente de negócios precisa de mudanças profundas, a começar por uma ampla reforma tributária, precisamos reduzir o peso do Estado nas costas do brasileiro, aprovando uma reforma administrativa que diminua as disparidades entre o setor público e o setor privado.Por fim, é necessário aliar a agenda econômica à pauta ambiental, transformando o Brasil numa potência capaz de atrair os trilhões de dólares disponíveis no mercado para investimentos ESG. Com isso, o país pode voltar a crescer e gerar oportunidades, emprego e renda para as pessoas.” - disse o pré- candidato. 

Pablo Marçal (Pros) diz que apesar do crescimento de 1% ser positivo, a economia já dá sinais de desaceleração e deve caminhar para um crescimento em 2022 inferior a 1,5%. “Precisamos de mudanças profundas no Brasil, começando pela mentalidade do povo. Isso implica em fazer o brasileiro acreditar no seu potencial para produzir, crescer e sustentar sua família. Essa mentalidade está ligada à falta de esperança e de fé em um futuro melhor. Previsões mais otimistas apontam que ela, sozinha, é capaz de elevar o crescimento do PIB para 7% ao ano nos próximos oito anos.” - apontou. 

Vera Lúcia (PSTU), aponta que o Brasil é rico, mas que toda a riqueza produzida fica concentrada nas mãos de poucos, enquanto a classe trabalhadora, vive à margem dela, “O Brasil passa por um processo de desindustrialização, que nas últimas décadas vem precarizando o nosso parque produtivo e transformando o país em um grande produtor de grãos para o mercado externo. Vamos movimentar a economia agrária com uma reforma agrária, sob controle dos trabalhadores do campo e adotando uma política de revitalização de florestas, além do respeito aos territórios indígenas e quilombolas. Nossa política econômica visa garantir qualidade de vida aos que hoje são desfavorecidos. Não vamos nos preocupar apenas com métricas numéricas de crescimento da economia sem levar em consideração a métrica social. Um país rico e desenvolvido é aquele que busca resolver o problema da fome, do desemprego, da desindustrialização, da concentração de terras e riquezas nas mãos de poucos.” - finaliza.  

 Sofia Manzano (PCB), diz qye para fazer que o PIB cresça é preciso ter mais empregos de qualidade e, diz que não adianta só ter o crescimento do PIB, se ele fica concentrado na mão de poucas pessoas. “Defendemos o fim do teto de gastos, o fim da responsabilidade fiscal e o fim desse pensamento único sobre ajuste fiscal e superávit primário. Num outro sentido, nós defendemos a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais sem redução salarial. Esta proposta e essa luta vão fazer com que não só o PIB se eleve porque nós teremos mais gente trabalhando e mais gente produzindo mais riqueza e que essa própria riqueza não seja concentrada na mão dos empresários e na dos grandes empresário. O grande agronegócio supostamente coopera para a riqueza do Brasil, mas isso é porque a riqueza do Brasil tem diminuído ou tem sido muito pequena nos últimos anos. Na verdade, uma reforma agrária vai permitir que mais gente trabalhe no campo e que as pessoas produzam no campo alimentos para a população brasileira.” 

O atual presidente Jair Bolsonaro (PL), Ciro Gomes (PDT), André Janones (Avante), Simone Tebet (MBD), Luciano Bivar (União Brasil), José Maria Eymael (DC) e Leonardo Péricles (UP) não responderam à CNN até o momento da publicação. 

 

Foto destaque: O PIB é um dos principais indicadores de desempenho dos países. Reprodução/Finanças & Empreendedorismo

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