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Policia Civil do Paraná conclui inquérito sobre o assassinato de petista em Foz do Iguaçu

A corporação finalizou o inquérito que investigava o assassinato de Marcelo Arruda, tesoureiro do PT e guarda municipal. O acusado, José Rocha, está internado em estado grave e deve responder por homicídio por motivo fútil.

15 Jul 2022 - 11h28 | Atualizado em 15 Jul 2022 - 11h28
Policia Civil do Paraná conclui inquérito sobre o assassinato de petista em Foz do Iguaçu  Lorena Bueri

A Polícia Civil do Paraná concluiu o inquérito  que investiga o assassinato do dirigente petista e guarda municipal, Marcelo Arruda, por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro, em Foz do Iguaçu.

Essa investigação foi finalizada nesta quinta-feira, dia 14, e divulgada pela própria corporação. Os investigadores concluíram que a discussão inicial entre os envolvidos foi de cunho político, porém a motivação para o crime foi o desentendimento que aconteceu na sequência .

O crime ocorreu durante a festa de aniversário do tesoureiro do PT, quando José da Rocha Garanho, um policial penal federal, invadiu a comemoração e atirou contra o aniversariante. Marcelo foi baleado e reagiu atirando no policial, que está internado em estado grave e teve a prisão preventiva decretada.

A maior probabilidade é de que José Rocha seja indiciado por perigo comum e homicídio qualificado por motivo fútil. 


Marcelo Arruda em seu aniversário, pouco temo antes de ser morto. (Foto: Reprodução/ Instagram)


Segundo a Polícia Civil, 17 pessoas foram ouvidas na investigação, entre testemunhas que estavam no local e familiares de ambos os envolvidos. Também foram analisadas as imagens das câmeras de segurança  e foram feitas as diligências complementares, por parte da corporação.

Em entrevista para a CNN, alguns criminalistas comentaram o caso e avaliaram que o ideal seria se ele fosse qualificado como homicídio por motivo torpe.

O advogado Thiago Anastacio explicou para a CNN que, “motivo fútil” se trata  de uma motivação desproporcional, onde a vítima participa de alguma forma com uma ação normal da vida cotidiana. Já um “motivo torpe”, demonstra uma mentalidade perversa, torta, de caráter vil por parte do agressor, independente da ação da vítima.

Para o  também advogado, Bruno Salles, a acusação de homicídio por motivo fútil é, estrategicamente, vantajosa para a defesa do acusado, pois um advogado razoável teria argumentos para bater de frente.

Os detalhes do caso e das investigações devem ser divulgados nesta sexta-feira, dia 15, durante uma coletiva de imprensa convocada pela própria Polícia Civil da cidade.

Foto destaque: Marcelo Arruda, a esquerda, e José da Rocha, a direita. Reprodução/Redes Sociais

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