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Pfizer diz que pílula contra Covid-19 reduz hospitalização e morte em 89%

Pílula experimental da Pfizer para tratar Covid-19 reduz em 89% o risco de hospitalização ou morte em adultos vulneráveis, segundo dados de ensaios clínicos.

05 Nov 2021 - 14h18 | Atualizado em 05 Nov 2021 - 14h18
Pfizer diz que pílula contra Covid-19 reduz hospitalização e morte em 89% Lorena Bueri
Os estudos avançados em relação a Covid-19 não param e a farmacêutica americana Pfizer anunciou nesta sexta-feira (05) que sua pílula contra a doença chamada Paxlovid reduziu hospitalizações e mortes em pacientes adultos de alto risco em 89%, o que demonstra a efetividade do medicamento. Os dados são preliminares das fases 2 e 3 dos testes clínicos da droga. Experiências com o medicamento parecem superar a efetividade de outro semelhante, recém-aprovado no Reino Unido, e que reduziria pela metade risco de óbito.
 
De acordo com a Pfizer durante um estudo com 389 pacientes infectados apenas três foram hospitalizados em até 28 dias após iniciarem o uso do remédio e nenhuma morte foi registrada. Já outras 385 pessoas que não receberam o comprimido, 27 foram internadas e sete faleceram.

 
Remédios em testes. (Foto: Reprodução/ Ministério da Saúde)

Resultados semelhantes foram identificados quando o medicamento foi administrado dentro de cinco dias do início dos sintomas com 607 pacientes. Nesse caso, seis foram hospitalizados, e nenhum morreu. Outros 612 infectados não receberam o medicamento, e desses, 41 foram internados e dez morreram.

"As notícias de hoje são uma verdadeira virada de jogo nos esforços globais para deter a devastação desta pandemia", afirmou o CEO da Pfizer, Albert Boula. "Esses dados sugerem que nosso candidato a antiviral oral, se aprovado ou autorizado pelas autoridades regulatórias, tem o potencial de salvar vidas de pacientes, reduzir a gravidade de infecções de covid-19 e eliminar até nove em cada dez hospitalizações", acrescentou.

 

A Pfizer disse que planeja enviar resultados de testes provisórios para o Paxlovid, que é administrado em combinação com um antiviral mais antigo chamado ritonavir, à Food and Drug Administration dos Estados Unidos como parte do pedido de uso de emergência que abriu em outubro. O tratamento combinado, que terá o nome comercial de Paxlovid, consiste em três comprimidos administrados duas vezes ao dia, por três dias.
 
 
Foto destaque: Pílula em teste. Reprodução/ InfoMoney
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