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Partida paralisada pela Anvisa: prazo para defesas da CBF e da AFA termina e FIFA corre para anunciar decisão

O clássico entre Brasil e Argentina que deveria ter ocorrido em setembro foi interrompido pela Anvisa. Órgão sanitário interrompeu partida por conta de ilegalidades por parte de jogadores da Argentina.

27 Jan 2022 - 16h05 | Atualizado em 27 Jan 2022 - 16h05
Partida paralisada pela Anvisa: prazo para defesas da CBF e da AFA termina e FIFA corre para anunciar decisão Lorena Bueri

Em setembro, durante partida válida pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo de 2022, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) entrou em campo para interromper o jogo. Desde então, as federações de futebol de cada país, AFA e CBF, discutem para resolver como ficará o resultado do jogo.

Nesta quinta-feira (27) terminou o prazo para a defesa das entidades esportivas apresentarem suas colocações finais a respeito do que aconteceu durante todo o episódio, da chegada da delegação argentina até o interromper do jogo. Dessa forma, a FIFA e seu Comitê de Disciplina vão analisar tudo o que foi apresentado e definir sua decisão, que está prevista já para o mês de fevereiro.

Segundo o que especialistas preveem, a decisão pode ser pela realização de uma nova partida ou pela vitória de uma das suas seleções. O empate ou um duplo WO (nenhuma da equipes levando os pontos do jogo) está descartado.


Fabinho em ação contra a Argentina. (Foto: Reprodução/Lucas Figueiredo/CBF)


Relembre como tudo aconteceu:

O jogo, marcado para o dia 05 de setembro de 2021, um domingo, entre Brasil e Argentina foi interrompido cerca de quatro minutos após o início da partida. Acontecia na Arena Corinthians o confronto válido pela 6ª rodada das eliminatórias sul americanas da Copa do Mundo do Catar, quando técnicos da Anvisa apareceram para notificar quatro jogadores argentinos por descumprirem normas sanitárias vigentes no Brasil na época.

Neste período no país era necessário que pessoas vindas da Inglaterra deveriam ser submetidos à quarentena de 14 dias ao entrarem no Brasil. Sendo assim, Emiliano Martínez, Giovanni Lo Celso, Cristian Romero e Emiliano Buendía, ao não fazerem a quarentena requerida, estavam em desacordo com a lei brasileira.

A Anvisa e a CBF alegam que os jogadores omitiram da onde estavam vindo quando chegaram, dois dias antes da data da partida, mentindo inclusive em documentos de autoridades brasileiras. A agência brasileira só se deu conta do fato um dia após a chegada dos jogadores, quando eles já tinham inclusive treinado em solo brasileiro.

Para conseguir resolver a situação então, um alinhamento da agência com o Ministério da Saúde para tratar do ocorrido com a AFA (Associação de Futebol da Argentina). Entretanto, não houve acordo, com a associação argentina alegando que agora já era tarde e pelos jogadores tendo testado negativo e estarem vacinado não havia risco.

Desenrolar pós-paralisação:

Na súmula da partida, o juiz e o delegado da partida afirmaram que a interrupção aconteceu devido a invasão de campo dos agentes da Anvisa e não relataram abandono de campo por parte da seleção argentina.

Por sua vez, a defesa da CBF, alega que cumpriu todos os procedimentos cabíveis de sua parte, inclusive de alertar os argentinos sobre as regras vigentes quanto à entrada de pessoas do exterior e mais precisamente da Inglaterra. Já a AFA, diz que o mandante do jogo é o responsável por garantir a perfeita realização dos jogos e, portanto, são os responsáveis também por pedirem a exceção do cumprimento de quarentena por parte dos jogadores argentinos.

Desde então, o caso segue em avaliação pelo órgão responsável da FIFA e deve ter sua conclusão nas próximas semanas. A verdade é que, pela situação confortável das duas seleções na competição, permitiu as autoridades uma maior calma para definir logo o que acontecerá. Além disso, como ambas já estão classificadas para a Copa, qualquer decisão será menos polêmica e causará menos revolta de qualquer uma das partes.

 

Foto destaque: Delegação do Brasil chegando na Venezuela. Reprodução/Lucas Figueiredo/CBF

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