Após se aventurar como modelo, cantora, DJ e empresária, a socialite agora tem o seu próprio metaverso, o “Paris World”, como mais um dos investimentos. Paris Hilton se tornou uma celebridade em 2003, depois da estreia do reality show “The Simple Life”, em que ela e Nicole Richie tentam se adaptar a uma “vida simples”.
Há 4 anos, Paris já pensava na possibilidade da criação de um mundo virtual: “Eu estive pensando sobre o metaverso e planejando isso por um longo tempo; antes mesmo de haver uma palavra para isso. Em 2018, quando eu estava filmando meu documentário, ‘American Meme’, criei todo esse lugar onde as pessoas podiam vir me ver sendo DJ e serem seus próprios avatares. Eu estava me mapeando e construindo esse mundo inteiro, mas a tecnologia ainda não estava lá.”
Paris World foi lançado dentro da plataforma de jogos Roblox. “Eu posso fazer coisas incríveis, mas nem todo mundo pode ir ao Neon Carnival ou à New York Fashion Week. Então, eu trago tudo o que estou fazendo, na vida real, para o metaverso.”
O Neon Carnival no Paris World recebeu 400 mil pessoas, e, segundo a socialite, o evento real teve em torno de 10 mil pessoas. “Espero que um dia, quando eu tiver uma filha, ela só queira ir a festas no metaverso: segura e em casa”, diz. “Eu amo que eu era a ‘rainha dos clubes’ e agora sou ‘rainha do metaverso.'”
Paris World é o metaverso da socialite. Foto: Reprodução.
Recentemente, Paris lançou, também, sua própria empresa de mídia: a 11:11 Media. “É uma empresa de mídia integrada e moderna. Fazemos tudo, desde digital, televisão, áudio, produtos, licenciamento, NFTs, metaverso”, conta.
“Depois de estar na indústria nas últimas duas décadas, aprendendo tudo e entendendo a economia criativa, eu só queria que as pessoas tivessem um lugar onde pudessem lançar seus próprios negócios, produtos e conteúdos.”
Em 2016, Hilton entrou no mundo das criptomoedas depois de almoçar com o fundador da ethereum. Ela começou a comprar a moeda, além de bitcoin e, apesar de não ter revelado quanto dinheiro investiu, teria ganhado uma quantia considerável de dinheiro se tivesse mantido o estoque. Na época, um bitcoin valia cerca de US$ 1 mil (R$ 4,7 mil), enquanto o ethereum valia cerca de US$ 10 (R$ 47,20). Atualmente, o bitcoin está sendo negociado a US$ 32 mil (R$ 151 mil), e o ethereum a US$ 1,9 mil (R$ 8,9 mil).
Foto destaque: Rainha do metaverso. Reprodução/Instagram.