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Paraguaios são encontrados no RJ em condição análoga à escravidão

A Polícia Civil do RJ está averiguando o caso. Os paraguaios encontrados em condição de trabalho análoga a escravidão retornaram as suas respectivas casas.

10 Jul 2022 - 10h30 | Atualizado em 10 Jul 2022 - 10h30
Paraguaios são encontrados no RJ em condição análoga à escravidão  Lorena Bueri

Foram encontrados pela Polícia Civil do Rio na última sexta-feira (dia 8), 24 trabalhadores - 23 paraguaios e 1 brasileiro - que estavam submetidos a condições de trabalho análoga a escravidão.

Conforme dito ao Ministério Público do Trabalho, eles tiveram os seus respectivos celulares confiscados na viagem feita de São Paulo até Duque de Caxias, Baixada Fluminense e fizeram o trajeto com os olhos vendados. 

Os homens estavam trabalhando em uma fábrica de cigarros em Duque de Caxias quando foram encontrados. O salário pago era de $500, valor consideravelmente menor ao que foi prometido $3.500. Todos já prestaram depoimento.


Polícia Civil (Foto: Reprodução/ PCERJ)


Posteriormente, as máquinas da fábrica clandestina de cigarro começaram a ser retiradas. Havia também um gerador de luz no local para que a produção não parasse, em caso de falta de luz. A Polícia segue a investigação para descobrir quem são os donos da empresa clandestina. 

Os paraguaios contaram que a venda só foi retirada dos olhos quando chegaram ao galpão da fábrica. Logo depois, a porta do local foi fechada e a ordem é que não poderiam mais sair, pois estariam sendo monitorados.

Em depoimento, um dos trabalhadores encontrados disse que iniciava o trabalho às 19h e encerrava às 7h. Além do salário, ele contou receber também comida e ressaltou que no galpão fazia bastante calor. 

Dentre os paraguaios que estavam trabalhando em condições análogas a escravidão, a polícia descobriu que um deles tinha um mandado de prisão em aberto. Osvaldo Aguero Gimezes estava foragido pelos crimes de associação para o tráfico de drogas e crimes de tráfico. Ele foi preso pela Polícia Federal.

Os trabalhadores retornaram a fábrica clandestina na manhã de sábado (dia 9) para recolher os objetos pessoais. O Consulado do Paraguai irá custear as passagens de retorno dos paraguaios.

O Ministério Público do Trabalho irá exigir o pagamento referente aos direitos trabalhistas e danos morais devido a situação enfrentada pelos trabalhadores.

 

Foto destaque: Interior da fábrica clandestina. Reprodução / Correio 24 horas.

 

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