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Pan Produtos Alimentícios pede falência à Justiça

A empresa que ficou conhecida por seus chocolates em forma de moedas, cigarros e lápis, permaneceu em recuperação judicial por um ano e meio antes de declarar falência, na última segunda-feira (13).

14 Fev 2023 - 14h11 | Atualizado em 14 Fev 2023 - 14h11
Pan Produtos Alimentícios pede falência à Justiça  Lorena Bueri

Após um ano e meio de recuperação judicial, a empresa Pan Produtos Alimentícios pediu falência à Justiça na última segunda-feira (12). Segundo a companhia, não foi possível realizar o pagamento das dívidas que totalizavam R$ 260 milhões e atualmente, somente 52 funcionários atuam na empresa.

O grupo pediu extensão de mais 90 dias para quitar as dívidas, no entanto, o requerimento não foi aceito. De acordo com a empresa, seu faturamento nos últimos anos sofreu fortes quedas devido a um plano de reestruturação e as restrições impostas pela pandemia de COVID-19. 

A Pan afirmou que “a pandemia instalada no país provocou a implementação de diversas restrições e o fechamento temporário do comércio, reduzindo o público consumidor dos produtos fabricados pela companhia, diante da mudança significativa do habitual padrão de consumo do mercado, que se voltou para os produtos essenciais da cesta básica”.

Segundo o documento de autofalência, a maior parte das dívidas advém de 2001, ou seja, há mais de 20 anos, e o primeiro pedido de recuperação judicial foi protocolado em março de 2021, quando eles declararam no pedido a “insuficiência de caixa e a impossibilidade de regularização do passivo, fato que compromete, irremediavelmente, seu soerguimento”.



A Pan Produtos Alimentícios surgiu em 1935 em São Caetano do Sul, no Estado de São Paulo, pelos engenheiros Aldo Aliberti e Oswaldo Falchero. A empresa da família ficou conhecida, principalmente, devido aos chocolates em formatos diferentes, como lápis, cigarros e moedas. Inclusive, o chocolate em formato de cigarro foi alvo do Ministério da Saúde nos anos 90, por fazer alusão ao fumo justamente no período em que se começou a discutir sobre os malefícios do cigarro.

Em outubro de 2016, a Pan deixou de ser uma empresa familiar, após 81 anos. A companhia foi adquirida pelo Grupo Brasil Participações, que tinha como objetivo transformar a Pan em uma das cinco maiores fabricantes do ramo no Brasil e abrir 300 lojas franqueadas, no entanto, o plano foi frustrado e as dívidas se acumularam.

Foto Destaque: Logo da Pan. Reprodução/Revista Distribuição

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