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ONU aprova resolução que culpa Rússia pela crise humanitária na Ucrânia

Foram 140 votos a favor, 5 contra e 38 abstenções. O Brasil votou a favor da resolução. Os países-membros também são convocados a financiar integralmente o programa de ajuda humanitária à Ucrânia

24 Mar 2022 - 15h55 | Atualizado em 24 Mar 2022 - 15h55
ONU aprova resolução que culpa Rússia pela crise humanitária na Ucrânia Lorena Bueri

A Assembleia-Geral da ONU aprovou a resolução que responsabiliza a Rússia pela crise humanitária na Ucrânia (o texto prevê o envio de ajuda humanitária ao país). Foram 140 votos a favor, 5 contra e 38 abstenções. O Brasil foi um dos quais votou a favor da resolução.

O texto aprovado pelos países-membros exige a cessação imediata das hostilidades por parte da Rússia contra a Ucrânia, principalmente os ataques contra civis e instalações civis. Nele também é exigido que o pessoal de ajuda humanitária, jornalistas e pessoas em situação de vulnerabilidade, como mulheres e crianças, sejam plenamente protegidos pelos dois países.

Os cercos à cidades na Ucrânia também terão que ter fim, em particular Mariupol, pois essa estratégia agrava a situação da população e esforços de evacuação.

Os países-membros também são convocados a financiar integralmente o programa de ajuda humanitária à Ucrânia bem como o plano regional de resposta aos refugiados da Ucrânia para seus países vizinhos.


Matéria da CNN, mostra como foi a resolução na Assembleia Geral da ONU (Reprodução/Youtube).


Resoluções antagônicas

Proposta da África do Sul, que livraria a Rússia da crise, não chegou a ser votada após ser rechaçada por 67 países na Assembleia, seguindo pedido da Ucrânia. O segundo rascunho da África, que não fazia menção à Rússia, foi derrubado antes de ir à votação.

A resolução da África do Sul, era como uma proposta apresentada pela Rússia sobre o conflito na Ucrânia que não foi aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU na quarta-feira 23.

Somente o embaixador russo e o chinês votaram a favor do texto russo; todos os outros 13 membros se abstiveram, incluindo o Brasil.

O texto falava sobre o acesso à ajuda e proteção civil na Ucrânia, mas não mencionava o papel de Moscou na crise. Para que a resolução fosse aprovada, nove membros precisavam apoiar a decisão.

Zhang Jun, embaixador da China nas Nações Unidas, disse aos países membros da Assembleia Geral da ONU que a situação humanitária na Ucrânia está se tornando cada vez mais séria, mas que os países não devem forçar os outros a “escolher um lado” no conflito entre a Rússia e Ucrânia. A China vem sendo pressionada pelo ocidente a condenar a agressão russa.

 

 

Foto destaque: Assembleia Geral da ONU. Reprodução/CNN

 

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